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FAMA Museu inaugura exposição “Diálogos Possíveis” com obras de Rubens Espírito Santo, Bruno Passos e outros cinco artistas

Itu, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

O FAMA Museu, localizado na cidade de Itu (SP), está com uma nova exposição em cartaz, “Diálogos Possíveis”, uma ótima oportunidade para conhecer um pouco da coleção pessoal de Marcos Amaro, criador do museu e curador da nova atração. Sobretudo obras de grandes artistas brasileiros. Ao todo, sete diferentes artistas protagonizam a exposição “Diálogos Possíveis”: Rubens Espírito Santo, Anna Israel, Eduardo Berliner, Julio Bittencourt, Bruno Passos, Daniel Lannes e José Rufino.

“Queremos aproximar sete artistas brasileiros de lugares diferentes – uns se conhecem, outros nunca se viram – e também incentivar cada vez mais as pessoas para que visitem o FAMA. Os visitantes vão notar algumas obras mais contidas, outras mais expressivas, mas queremos ver o que os sete artistas podem ter em comum”, disse Marcos Amaro, curador da mostra.

Ao todo, são 25.000 m² de dependências. O acervo com foco na arte brasileira inclui obras de artistas fundamentais, do moderno ao contemporâneo, contemplando diversas linguagens artísticas, como escultura, gravura, desenho, instalações, pinturas e fotografia. São mais de oito salas expositivas, com destaque para os jardins e galpões industriais, onde a arquitetura do início do século 20 envolve o visitante em uma experiência única.

No acervo, há obras raras de Aleijadinho, desenhos de Tarsila do Amaral e uma infinidade de outros artistas. Algumas mostras são permanentes e os tours não são guiados; cada um percorre as diversas salas e áreas abertas do museu no seu próprio ritmo, o que torna o programa perfeito para fazer com crianças também.

Cozinha São Pedro

O passeio fica ainda mais completo com o almoço no restaurante Cozinha São Pedro, situado nas dependências da fábrica tombada. Em um ambiente agradável, a casa oferece diversas sugestões de entradas, pratos principais, massas e os especiais da cozinha, com delícias como o bobó de camarão, o picadinho filé mignon, costela bovina, cozida lentamente e servida com polenta cremosa com parmesão. De sexta a domingo tem ainda a sugestão do dia.

Há opções veganas e vegetarianas, como a Moqueca Vegana e o Tortellini de Shitake, e os pratos infantis, massas, bifinhos, acompanhados de arroz, fritas, purê de batatas e mandioquinha. Na hora da sobremesa, muitas delícias, como pudim de leite condensado, sorvetes artesanais produzidos lá mesmo e uma sugestão vegana. A casa tem vasta carta de vinhos e uma enorme lista de coquetéis tradicionais e autorais.

Outras exposições que podem ser visitadas no Museu FAMA:

“Um Presente para Ciccillo”

Desde maio do ano passado é possível ver a mostra “Um Presente para Ciccillo”, que reúne as obras extraídas de um álbum que pertenceu a Ciccillo Matarazzo (Francisco Matarazzo Sobrinho) com quarenta e oito trabalhos dos mais importantes artistas daquele período. Organizado por Pedroso d’Horta, o álbum tem uma capa dura que contém desenhos, aquarelas e gravuras, cada um deles fixado em uma prancha de papel 72,5 x 50,5 cm.

“Desconstruções e Articulações Dinâmicas espaciais – Galáxias”

Nesta mostra, é possível conhecer uma parte do trabalho de Marcos Amaro, que não trabalha apenas com sucata de aviões, mas incorpora inúmeros outros objetos e materiais, quase sempre coisas que foram descartadas pela sociedade e que ganham outro significado na obra do artista.

Sala Tunga – permanente

Um dos destaques é “Vers la Voie Humide 2” (2013) – do francês, algo como “em busca do caminho molhado”. O artista pernambucano Tunga (1952–2016) criou essa espécie de portal com o ímã e o cristal. Contrastando o branco e o preto, o cheio e o vazio, Tunga nos coloca em contato com as polaridades. As pedras pretas, os ímanes, estão soltas e permanecem unidas pela força do magnetismo.

Acervo em Exposição – permanente

Acervo em Exposição está em cartaz no FAMA Museu, na Sala Almeida Júnior, exibe o acervo permanente do museu apresentando o olhar afetivo do colecionador e suas afinidades eletivas.

Serviço:

Endereço – A entrada do FAMA Museu é pela Rua Doutor Graciano Geribello,  8 – Bairro Alto – Itu/SP

Horário de funcionamento: de quarta a domingo, das 11h às 17h

Informações: (11) 4022-4828

contato@famamuseu.org.br

Ingressos – R$10,00 (menores de 10 anos e maiores de 60 anos não pagam) – às quartas-feiras a entrada é franca

Estacionamento: R$ 10,00

O pagamento pode ser feito em cartão de crédito, débito ou PIX.

Pet friendly

Animais de estimação são bem-vindos nos espaços externos e jardins. Não é permitida a entrada de animais dentro das salas expositivas – com exceção de cão-guia.

Restaurante Cozinha São Pedro

Dentro do FAMA Museu, o visitante tem a opção de almoçar ou tomar um café no restaurante Cozinha São Pedro. Com um cardápio exclusivo, o restaurante atende de quarta a domingo, das 12h às 16h. Reservas e informações pelo telefone (11) 98944-4330.

(Fonte: Egom PR Agency)

Ópera “La Fanciulla Del West” (A Garota do Oeste), de Giacomo Puccini, é destaque da programação do Municipal em julho

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Larissa Paz.

Baseado na história “The Girl of the Golden West”, de David Belasco, famoso melodrama que ajudou a moldar o imaginário sobre o Velho Oeste – influenciando até o gênero western hollywoodiano –, “Fanciulla” é um trabalho do compositor italiano Giacomo Puccini com libreto de Guelfo Civinini e Carlo Zangarini. Dividida em três atos, “La Fanciulla” ganhou grande popularidade quando lançada em 1910, na Metropolitan Opera House, em Nova Iorque. A produção terá sete datas: 14/7, 15/7, 16/7, 18/7, 19/7, 21/7 e 22/7. Ingresso de R$12 a R$158 (inteira) e duração de 180 minutos.

“A Garota do Oeste” conta a história de Minnie, proprietária de um saloon no Oeste dos Estados Unidos. Em meio à corrida do ouro, Minnie se torna o ponto central de uma trama que envolve amor, coragem e traição. Em um cenário um campo de mineradores no qual bandidos, trabalhadores oprimidos, um xerife cruel e uma única mulher de caráter fortíssimo vivenciam questões como o amor, a saudade, o assédio, a justiça e, por fim, o perdão. Musicalmente, esta ópera tardia está entre as produções “puccinianas” de maior inspiração do compositor, que faz uso de diversos motivos rítmicos e melódicos que remetem à couleur local do faroeste americano.

A nova montagem conta com Roberto Minczuk na direção musical, enquanto Carla Camurati assume a direção cênica. Renato Theobaldo é responsável pela cenografia, Wagner Pinto cuida do design de luz, e Ronaldo Fraga é responsável pelo figurino, trazendo uma mescla entre estilo da época do Velho Oeste e referências contemporâneas e brasileiras. Ronaldo Zero atua como assistente de direção. No elenco, nos dias 14, 16, 19 e 22, estão Martina Serafin, Minnie; Lício Bruno, Jack Rance; Gustavo Lopez Manzitti, Dick Johnson, e, nos dias 15, 18 e 21, Daniela Tabernig, Minnie; Homero Velho, Jack Rance e Enrique Bravo, Dick Johnson.

“Insurreição” é um show em formato de cortejo, parte de um projeto especial que busca refletir sobre as formas artísticas dominantes e excluídas unindo rituais indígenas e música negra experimental como uma metáfora para a decolonização da escuta, do olhar e da cultura. O evento propõe uma imersão nas possibilidades espaciais, sonoras e visuais do Theatro Municipal. Com concepção e direção artística de Caru Albuquerque, a equipe técnica conta com a direção musical de Rômulo Alexis, que estará acompanhado pelos músicos Noemí Isaete e Stefani Souza. A voz é de Paola Ribeiro. “Insurreição” terá três datas: 7/7, 8/7 e 9/7. Os ingressos estão disponíveis por R$32 (inteira) e R$16 (meia) e a classificação indicativa é livre para todos os públicos. A duração total do evento é de 60 minutos.

Sendo realizado mensalmente, o Samba de Sexta é um evento que acontece na Praça das Artes, no Vão Praça das Artes. Em julho, será realizado no dia 14, sexta-feira, às 19h. O evento contará com a participação dos principais grupos de samba da cidade de São Paulo, O Pagode da 27, formado em 2005 por sambistas do Grajaú, na Rua 27 (R. Manoel Guilherme dos Reis). O projeto atrai amantes do samba e grandes nomes da música, como Waldir 59, Leci Brandão, Osvaldinho da Cuíca, Reinaldo, Cleber Augusto, Criolo, Tito Amorin e Chapinha, entre outros. O evento tem entrada gratuita, é livre para todos os públicos e possui duração total de 90 minutos.

Neste mês, também como atividade externa, o Balé da Cidade de São Paulo apresentará duas obras: “Sixty-Eight em Axys-Atlas” e “Fôlego”. Em “Sixty-Eight em Axys-Atlas”, com concepção e coreografia de Alejandro Ahmed e música de John Cage, os bailarinos executam livremente uma partitura de regras a partir de um metrônomo-fantasma luminoso, resultando em uma coreografia única a cada dia. Após o intervalo, será apresentada a peça “Fôlego”, com concepção e coreografia de Rafaela Sahyoun, produção musical de Joaquim Tomé e trilha sonora de The Field. “Fôlego” pode ser descrito como uma experiência que envolve a radiação dos corpos e a eletricidade emergente das atualizações presentes no espaço. A apresentação será no Teatro SESC Santos, no dia 15/7, às 17h. Duração total 80 minutos, classificação e preço a serem anunciados.

Por fim, para encerrar o período das férias, a Orquestra Experimental de Repertório retorna com o concerto “Pedro e o Lobo” no Theatro Municipal. A Orquestra Experimental de Repertório, sob a direção artística de Muriel Matalon e regência de Guilherme Rocha e de Carlos Moreno, trará a produção realizada pela Híbrida Arte e Cultura. O concerto contará com a narração da jornalista Sandra Annenberg na peça principal: “Pedro e o Lobo”, de Sergei Prokofiev. As apresentações serão nos dias 28/7, 29/7 e 30/7. Os ingressos variam entre R$10 e R$32 (inteira) e a classificação é livre para todos os públicos. A duração total do concerto é de 30 minutos.

Corpos Artísticos do Municipal no 53º Festival de Inverno de Campos do Jordão

O Festival de Inverno de Campos do Jordão chega a sua 53ª edição com a participação dos corpos estáveis do Theatro Municipal. No domingo (2/7), às 11h, a Orquestra Experimental de Repertório, sob a regência de Guilherme Rocha, se apresentará na Praça do Capivari. O repertório conta com clássicos da música erudita como composições de Johann Strauss II, Hector Berlioz, Piotr I. Tchaikovsky e Johannes Brahms. O evento é gratuito.

Ainda dentro da programação do Festival de Inverno, o Coral Paulistano se apresentará na Sala São Paulo, no domingo (23/7), às 11h. Sob a regência de Ricardo Bologna e Maíra Ferreira, com acompanhamento de Renato Figueiredo ao piano e Rosana Civile também ao piano, será apresentada a obra “Les Noces”, de Igor Stravinsky. A classificação é livre para todos os públicos, sem conteúdos potencialmente prejudiciais para qualquer faixa etária. A duração total da apresentação será de 25 minutos.

Já no sábado (29/7), às 16h30, no Auditório Campos do Jordão, a Orquestra Sinfônica Municipal apresentará o Prelúdio do ato I da ópera “Lohengrin” (8′), de Richard de Wagner, “Rapsódia sobre um tema de Paganini” (22′) e “Sinfonia nº 1 em ré menor, op. 13” (40′), ambas de Sergei Rachmaninoff. Valores ainda serão divulgados.

Para mais informações sobre os espetáculos, confira a programação completa abaixo ou acesse o site oficial do Theatro.

Serviço:

Theatro Municipal

Praça Ramos de Azevedo, s/nº, Sé – São Paulo, SP

Capacidade Sala de Espetáculos – 1503 pessoas

Praça das Artes

Avenida São João, 281, Sé – São Paulo, SP

Capacidade Sala do Conservatório – 200 pessoas.

(Fonte: Theatro Municipal de São Paulo)

“Nós Que Habitamos o Mundo Alheio” reúne 14 artistas mulheres em exposição inédita em Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

Com organização e produção de Ligia Testa, uma das mais renomadas curadoras de arte de Campinas, a exposição “NQHOMA – Nós Que Habitamos o Mundo Alheio!” coloca a mulher no centro e traz reflexões multilaterais sobre sua presença (ocultada) no mundo da arte.

“As mulheres precisam estar nuas para entrar no Metropolitan Museum, em Nova York? Na seção de arte moderna, 5% dos artistas são mulheres, mas 85% da nudez nas obras é feminina”.  O contexto é um alerta da Guerrilla Girls, grupo nova-iorquino de artistas feministas anônimas que combate o sexismo e o machismo no mundo da arte.

A reforma do Museum of Modern Art – MOMA, em Nova York, que custou 450 milhões de dólares, começa a soprar sinais de mudança. A reforma foi além da estrutura arquitetônica e da ampliação dos espaços, com a proposta de aumentar a diversidade, contemplando mais obras de artistas femininas e de trabalhos de outras regiões do mundo. Dentro dos novos acervos, especula-se a obra “A Lua”, de Tarsila do Amaral, adquirida por 20 milhões de dólares – fato ainda não confirmado, mas que, se for verdade, traz esperança e dá o devido valor à obra da artista brasileira e seu lugar no mundo.

E mais perto de nós, no Museu de Arte de São Paulo – MASP, o que dizem os números? Apenas 6% dos artistas do acervo em exposição são mulheres e 60% dos nus são femininos. Enfim, os números gritam algo silenciado.

Estamos em pleno século XXI, é verdade, mas a igualdade de gênero no universo das artes está longe da superação. Linda Nochlin, historiadora da arte, no artigo “Why have there been no great women artists?” (“Por que não houve grandes mulheres artistas?”), reivindica um novo paradigma à história da arte mostrando que as barreiras da sociedade impediam (no passado) e ainda impedem (no presente) as mulheres de desenvolver seu lado artístico e de obter reconhecimento como artistas. É o que revelam as histórias das artistas que fazem parte da exposição coletiva inédita “NQHOMA – Nós Que Habitamos o Mundo Alheio!”, que será inaugurada em Campinas no dia 20 de junho com a proposta de percorrer outras galerias e quiçá países.

“A proposta desta exposição é mais uma de muitas iniciativas para provocar conversas, reações, discussões, para adensar a busca pela igualdade de gênero nos acervos mundo afora, e para propiciar que as pessoas contemplem a arte produzida do ponto de vista feminino”, explica a curadora Lígia Testa.

Foram convidadas 14 artistas mulheres e muita diversidade – de histórias, cidades, técnicas, idades, classes sociais e formações acadêmicas – para mostrar a este mundo a que vieram: Cristiane Maschietto, Cristina Sagarra, Di Miranda, Doris Homann, Duda Clementino, Fernanda Carvalho, Flavia Jackson, Gisele Faganello, Josie Mengai, Mariana Gadelha, Nadir Santilli, Nenesurreal, Olívia Niemeyer e Tania Martins.

São elas: brancas, negras, periféricas, mães, donas de casa, arquitetas, engenheiras, jornalistas, fonoaudiólogas, economistas, linguistas, psicólogas, instrumentadoras cirúrgicas – não importa; antes de tudo, são mulheres e minoria nas galerias do mundo. Não importa se jovens ou maduras. Uma delas in memoriam, nascida em 1898, migrante da 2ª guerra mundial, representada por suas obras, Doris Homann foi uma mulher muito à frente de seu tempo.

Vindas de diversas cidades, próximas e distantes, como Hong Kong, Escócia, EUA e Berlim. Solteiras, casadas, divorciadas, viúvas. A exposição reúne uma coletânea de histórias diferentes, mas em comum pesa a consciência de que não é fácil morar no mundo alheio, onde não são convidadas naturalmente a participar.

Entre elas, a descoberta da necessidade de produzir arte veio de maneiras diferentes e em tempos próprios a cada uma, mas hoje é o que fazem para viver, em suas distintas propostas – de pagar as contas do mês a amenizar o caos do mundo atual, mas com um único sentido para todas: superar a luta diária de ainda não ter o próprio mundo para viver. A diferença é que elas, com seus talentos e criatividade, estão construindo este mundo para as futuras gerações habitarem: filhas, netas, bisnetas, para que tantas novas gerações de mulheres ocupem os espaços das artes.

De acordo com a reflexão de Linda Nochlin, ao responder a pergunta título de seu artigo: “não existiram grandes mulheres artistas porque não existiram as condições sociais, políticas, culturais e intelectuais para que elas existissem”, “Criemo-las, pois: mais, sempre e sem descanso”, enfatiza Ligia Testa.

Historicamente o tema tem suas injustiças conhecidas no mundo das artes, com mulheres que tiveram suas obras apropriadas por seus pares, como Camille Claudel, Margaret Keane e outras. Acreditamos que já não falamos mais desse tempo; mesmo assim, não é incomum o relado de artistas mulheres que deixaram para dedicar ao mundo da arte depois que os filhos cresceram, deixadas em segundo plano pela imposição do sistema ou por si mesmas.

Estas histórias entrelaçadas falam de ressignificar, de ocupar espaços e mundos habitados a partir de uma ótica legitimamente feminina, acolhedora, protagonista.

Serviço:

NQHOMA: Nós Que Habitamos O Mundo Alheio

Abertura: 20 de junho, das 17 às 21h (vernissage)

Visitação: até 20 de agosto [com agendamento por WhatsApp (19) 99792-7221]

Local: Galeria Arqtus – Ligia Testa

Endereço: Av. Dr. Heitor Penteado, 1611 – Taquaral, Campinas (SP).

(Fonte: Confraria da Informação)

Panamericana celebra 60 anos com exposição inédita das obras de Enrique Lipszyc

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Elcio Ohnuma.

A Panamericana Escola de Arte e Design comemora 60 anos em 2023 e, para celebrar a uma história de sucesso como referência na valorização e estímulo da profissionalização da criatividade brasileira, a instituição vai realizar a partir de 20 de junho uma exposição inédita das obras de seu fundador, Enrique Lipszyc. Intitulada “O Criador e Sua Obra”, a exposição reúne telas e desenhos produzidos entre 2012 e 2020.

São raros os nomes cujo propósito profissional e de vida se fundem à vocação pessoal; essa mistura é nítida na figura de Enrique Lipszyc (1932–2020). Empresário, artista, professor, visionário e amante das artes e da educação, Lipszyc se identificou com a arte ainda jovem, se envolvendo em círculos de desenhistas e artistas em Buenos Aires, onde nasceu.

Desenhista voraz, pintor cauteloso e professor dedicado, ele nunca expressou vontade de expor suas obras. Mas isso mudou em 2019, quando em uma conversa com seu filho, Alex Lipszyc, atual presidente da Panamericana e curador da exposição junto com Massimo Picchi, mostrou desejo em apresentá-las. “Tivemos esta conversa e foi uma surpresa para mim. Ele sempre explorou seu lado artístico desde muito novo, mas foi impedido de trabalhar nesse universo pelo pai, que o impôs a fazer faculdade de direito, curso que nunca terminou e que foi um embate até o fim da vida do meu avô, que morreu sem fazer as pazes com ele”, explica Alex. “Surgiu a partir daí, um bloqueio em mostrar sua veia artística para o mundo, mas não o bloqueio criativo. Muito pelo contrário: ele continuou criando através das décadas e não parou mais, trabalhando até o último dia de vida”, conta Alex. “De alguma forma, meu pai conseguiu atingir o sucesso por meio da arte criando a Panamericana, deixando seu talento artístico como uma atividade em paralelo”, acrescenta.

Para a exposição, os curadores jogam luz sobre um recorte temático predominante no trabalho de Lipszyc – o mito de Adão e Eva. Sob uma ótica que extrapola os muros erguidos pelo viés da religião, o artista expressou o caráter primordial desses dois personagens e seus comportamentos, que o diferenciavam dos outros animais e que definiram permanentemente a existência humana. As necessidades e demandas antes instintivas – desejo sexual, fome, sede, proteção – cedem lugar para os sentimentos secundários, como amizade, confronto, ciúmes, poder e auto identificação, entre outros. Essa construção da negação da perfeição encontrada no paraíso e da inauguração da humanidade e, consequentemente, a sua ambiguidade e contradições, é nitidamente percebida nos trabalhos de Lipszyc, que teceu cada etapa evolutiva do casal. “Ele contava que é como se visitasse Adão e Eva e acompanhasse o dia a dia deles, como se fizesse parte daquele ambiente. O pintor, neste momento, passa a ser um espectador direto, quase um voyeur das cenas retratadas”, comenta Alex Lipszyc.

A mulher é o agente que se apodera da dinâmica do casal e isso pode ser observado em diversas obras da exposição. “Há uma dinâmica de poder protagonizada por Eva, que se utiliza de várias ferramentas no desenvolvimento dessa relação. A humanidade só foi possível graças ao poder que ela exercia sobre Adão em todos os aspectos – linguagem, sexo e tarefas do dia a dia, entre outros assuntos –, ou seja, a humanidade nasceu do matriarcado”, enfatiza Alex.

A figura humana é o centro desta temática praticada por Enrique Lipszyc em toda a sua trajetória artística. Neste universo do casal primordial, há um objetivo incessante por traduzir uma interpretação mais pura do mito de Adão e Eva. “Nessa procura permanente, meu pai concluiu que, mesmo passados milhares de anos, evoluções tecnológicas e intelectuais, continuamos sendo os mesmos seres de sempre: buscamos nos reconhecer no outro e não somos felizes em nossa individualidade, mas sim no coletivo, sempre estamos em conflito por questões banais e que, sem o diálogo, não solucionamos nossos problemas”.

Por ser um tema recorrente em todo o trabalho de Enrique Lipszyc, os curadores precisaram fazer um recorte temporal para a exposição. “Enrique trabalhou nesse tema por toda a sua vida nas artes e seria impossível expor todas as obras, que chegam a serem centenas”, comenta Massimo Picchi, ex-diretor geral da Panamericana. Ao estudarem todo o acervo, eles observaram que os últimos anos expressam um artista mais consciente de seu ofício e seu estilo. “De 2012 até 2020, há uma consciência palpável, um domínio pleno de sua identidade como artista”, enfatiza Picchi. O desenho, técnica que será a mais vista da exposição, foi a que Enrique Lipszyc mais trabalhou durante a sua vida. “Ele desenhava como se fosse um gesto natural, quase inconsciente. Toda a ideia chegava por meio do papel para ele, que depois evoluía – ou não – para a tela”, conta Alex.

Assim como no desenho, Enrique Lipszyc se expressava de maneira mais visceral; o artista tinha uma criatividade para explorar novos materiais de diferentes formas. Na pintura, elementos como terra, cola e cera, além de telas reaproveitadas, eram empregados em seus trabalhos. “É possível enxergar esses materiais que conversam com a temática proposta; para uma cena mais leve, Enrique utilizava tonalidades mais calmas, traços mais sutis. Já nas cenas de conflito, tons mais vibrantes e texturas mais marcantes são observadas”, explica Alex.

Na jornada de criatividade e liberdade, Enrique Lipszyc não abriu mão de seu esmero e organização. Em todas as suas obras, dedicou tempo para categorizar e catalogar todo o processo de criação. “Ele anotou, na parte posterior de cada obra, tudo que foi empregado – papel, tela e tintas, entre outros materiais, técnicas utilizadas e data, fazendo valer seu trabalho primoroso como professor por mais de cinco décadas”, conta Alex. Nesse contexto, a mostra também apresenta a intimidade do dia a dia de Enrique Lipszyc com uma sala que reproduz o seu ateliê, com as ferramentas, mobiliário original e outros elementos que compunham o seu ambiente de trabalho.

Para Massimo Picchi, a identidade de Enrique Lipszyc está totalmente definida em seu lado como pintor e artista plástico. “A parte artística de Enrique era a mais verdadeira, a mais passional, a mais integrada com a técnica e o conteúdo. Ele tinha uma paixão pelo homem, pela mulher, desenvolvendo esse tema de uma maneira muito pessoal, muito genuína. O seu estilo muito apurado, expressionista, ganhava vida com as técnicas que ele escolhia: a óleo, acrílico e mistas, variando-as nas telas e nos desenhos; estes, sendo muito importantes tanto no campo da expressividade como em projetos para trabalhos maiores”.

Um marco da criatividade em São Paulo

Os 60 anos da Panamericana Escola de Arte e Design se misturam à história da profissionalização do talento criativo no Brasil, tornando-se uma referência nacional em excelência de ensino. Desde sua inauguração, em 1963, a escola mantém o propósito de trazer o aluno mais próximo do mercado de trabalho de forma assertiva e estimulando suas vocações artísticas e seus talentos. “O olhar visionário de Enrique Lipszyc já é visto desde o início, quando criou a Panamericana em Buenos Aires. Profissionalizar os ofícios no campo das artes não era uma realidade 60 anos atrás, então posso dizer que a Panamericana é uma pioneira nesse segmento em São Paulo e um exemplo a ser seguido em diversos lugares do Brasil”, comenta Alex Lipszyc.

A evolução no sistema de ensino da Panamericana foi desenvolvendo-se no decorrer dos anos, sempre atenta ao que o mundo contemporâneo demandava. Mas nada se compara ao salto evolutivo imposto pela pandemia. “Nos vimos numa realidade que exigiu uma adaptação muito acelerada, o que também permitiu que colocássemos em prática algumas ideias que já tínhamos há muito tempo”, conta Alex. A partir desse contexto, a Escola remodelou a sua grade curricular, trazendo cursos EAD, outros de curta duração, além de reavaliar o tempo dedicado de cada aluno ao curso, oferecendo uma trilha educacional mais assertiva para o seu objetivo profissional.

“Estamos em um momento crucial no qual a tecnologia da inteligência artificial nos desafia como profissionais da economia criativa. Então, temos que ter um olhar para o futuro das carreiras que seguirão tendo o seu diferencial, adaptando o dia a dia do aluno dentro da instituição para que ele consiga apreender todo o nosso conteúdo e adaptá-lo à realidade dele. A dinâmica de ensino se transformou muito com o passar do tempo, mas o propósito da Panamericana segue o mesmo: preparar as pessoas para o mercado de trabalho de maneira eficaz e permanente”, completa Alex.

A Panamericana e a memória coletiva

Diversos nomes importantes do design, publicidade, artes plásticas, fotografia e design de interiores têm a Panamericana Escola de Arte e Design como importante instrumento em suas formações, além de terem a instituição como um lugar de memórias afetivas. Ex-diretores, professores e colaboradores também fazem parte dessa construção de décadas de referência em profissionalizar talentos. O artista plástico Claudio Tozzi lembra de sua vivência imersiva na escola e também da sua convivência com Enrique Lipszyc. “Enrique foi um grande amigo.

Reunimos um grupo de amigos que faziam viagens sempre em setembro, quando era o aniversário dele. Ele tinha uma grande intimidade com a arte e isso refletia diretamente na sua dedicação para com a escola. A cada descoberta em nossas viagens, ele queria implementar novidades na Panamericana. Conduzi alguns seminários por lá e neles levava bastante a experiência da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, além das experiências que a gente fazia nos laboratórios de pesquisa da imagem, com intuito de aplicá-los na Panamericana, para ter um curso bastante atualizado e contemporâneo do que se fazia no mundo. Enfim, foi uma experiência maravilhosa”.

Já o desenhista, escritor e empresário Mauricio de Souza reflete a importância da Panamericana e da figura de Enrique Lipszyc em sua trajetória profissional. “Sem dúvida, tive bons momentos na Panamericana, em companhia de amigos ligados à instituição. Visitei suas exposições de arte, convivi com artistas, inclusive internacionais, como o criador do gato Garfield, Jim Davis, que virou um colega e amigo. Outras linhas de amizade emergiram de viagens com Enrique Lipszyc. Com ele, mais Álvaro Moya e Jayme Cortez, percorremos diversas feiras de arte entre as quais o salão de Lucca, na Itália, onde recebi o prêmio máximo – Yellow Kid – pelo lançamento da revista da Turma da Mônica. Enrique passou a acompanhar minha publicação com histórias em quadrinhos no jornal Folha de S. Paulo e, a cada encontro, avaliava a evolução do estilo nas tiras e elogiava meu layout nas produções”.

O publicitário Washington Olivetto acredita que a Panamericana Escola de Arte e Design conseguiu atingir um patamar na educação brasileira inédito, tornando-se um patrimônio da cidade de São Paulo e da comunicação no Brasil. “Desde a década de 70, Enrique e eu convivemos de maneira intensa. Eu, começando a trabalhar na DPZ, ele nos primeiros anos da Panamericana. Tive o privilégio de fazer palestras e exposições da W Brasil dentro da escola, além de ser jurado em diversos concursos entre os alunos. Foi muito bom ter Enrique como companhia e consequentemente seu brilhante trabalho dentro do universo criativo no Brasil”.

Serviço:

Exposição O Criador e Sua Obra, por Enrique Lipszyc – Panamericana 60 Anos

Onde – Panamericana Escola de Arte e Design – Avenida Angélica, 1900 – São Paulo (SP)

Quando – de 20 de junho a 18 de agosto

Horário de visitação – segunda a sexta das 9h às 20h e aos sábados das 9h às 12h (domingos e feriados não abre)

Entrada gratuita

https://www.escola-panamericana.com.br/.

(Fonte: A4&Holofote Comunicação)

Selo SESC lança álbum “Sons do Refúgio”, com canções de diversas partes do mundo

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do álbum “Sons do Refúgio”, com lançamento previsto para 20 de junho, Dia Mundial do Refugiado.

O Selo SESC reuniu canções de músicos em situação de refúgio, migrantes internacionais e apátridas no Brasil no álbum “Sons do Refúgio”, com lançamento previsto para 20 de junho, data em que é celebrado o Dia Mundial do Refugiado. O trabalho teve origem a partir da série documental de mesmo nome lançada pelo SescTV em novembro do ano passado. Em cada um dos dez episódios, são apresentadas as histórias desses personagens que encontraram no Brasil um espaço para divulgação da sua arte.

Assim como na série, o álbum “Sons do Refúgio” reforça a música como uma expressão cultural que ultrapassa fronteiras e aproxima as pessoas, rompendo barreiras, seja de língua, de raça, de classe, de religião ou de nacionalidade. Em dez faixas, é possível conhecer a arte de músicos de diferentes regiões do planeta que carregam em suas histórias, traumas, deslocamentos, preconceitos, acolhimentos e recomeços, tudo o que compõe as suas vivências em solo brasileiro.

O trabalho abre com “Beleza Pura”, composição do congolês radicado no Brasil desde 1993 Zola Star. O artista canta em português e traz influências de ritmos da Angola, já tendo conquistado o seu espaço no meio musical do Brasil. O álbum apresenta também a angolana Ruth Mariana, cantora e atriz com uma trajetória marcada por difíceis deslocamentos em busca de uma vida longe das guerras e crises que atingem seu país. Em “Mulheres”, a artista destaca as lutas femininas.

Já a francesa Anaïs Sylla, com ascendência senegalesa, escolheu o Brasil por seu interesse pela música nacional, buscando espaço para se desenvolver como cantora e compositora. No álbum “Sons do Refúgio”, a artista destaca-se com a canção “Mai”, cantada em francês. O cubano Pedro Bandeira, líder da banda Batanga e Cia, também chegou ao Brasil encantado pela música brasileira. Em “Ijé”, o grupo traz o ritmo batanga, tocado com instrumentos percussivos de Cuba.

Seguindo com a volta ao mundo que o novo lançamento do Selo SESC propõe, a iraniana Mah Mooni apresenta “Pulso do Nascente/Yo M’enamori D’un aire/Simin Bar/Uskudar”. No anseio de liberdade, que era oprimida em seu país de origem, a cantora encontrou no Brasil um lugar para expressar sua arte, ser modelo e velejar. A cantora, compositora e bailarina Fanta Konatê demonstra a percussão africana na música “Matadi”. Fanta é influenciada pelo seu pai, o mestre percussionista Famoudú Konatê, primeiro solista do balé nacional da Guiné Conacri e conhecido internacionalmente como o rei do djembê, o tradicional instrumento africano de percussão.

A canção “Mejor que Nadie” é interpretada pelo grupo boliviano Santa Mala, formado por três irmãs rappers: Abigail Llanque, Jenny Llanque e Pamela Llanque. Cantando sobre o orgulho por sua ancestralidade inca, as irmãs incluem em suas músicas falas de protesto e de empoderamento feminino. Já o grupo Maobe apresenta música, dança e percussão de seu país de origem, o Togo, para os brasileiros na música “Eu Vim de Lá”, em que se repercutem elementos fundamentais através de ritmos ancestrais.

Em “Hal Asmar Ellon”, a cantora Oula Al-Saghir mostra a música tradicional árabe e palestina. Refugiada no Brasil com a família, Oula encontrou na música uma maneira de retornar e compartilhar costumes da Síria, sua terra natal, e da Palestina, terra de seus pais. Encerrando o álbum, Guipson Pierre traz o ritmo regueiro do Haiti na canção “Há Sempre Luz”. Após o terremoto que acometeu o seu país em 2010, Pierre chegou ao Brasil buscando melhores condições de vida.

Todas as canções do álbum “Sons do Refúgio” serão disponibilizadas no SESC Digital e nas principais plataformas de streaming a partir do dia 20 de junho.

Tracklist:

1 – Zola Star – Beleza Pura (03:51)

Voz, guitarra e violão: Zola Star/MPC: Curumin/Baixo e synths: Zé Nigro/Coro: Julia Valiengo, Paula Tesser e Raquel dos Santos

2 – Anaïs Sylla – Mai (03:28)

Voz: Anaïs Sylla/Violão e baixo: Beto Villares/Violoncelo: Yaniel Matos/Percussão: Maurício Badé

3 – Mah Mooni – Pulso do nascente/Yo m’enamori D’un aire/Simin Bari/Uskudar (05:01)

Voz: Mah Mooni/Piano: Daniel Szafran/Flauta: Franciana Araújo/Contrabaixo: Igor Pimenta/Percussão: Kaveh Valipoor

4 – Fanta Konatê – Matadi (06:42)

Voz e dança: Fanta Konatê e Koria Konatê/Djembê e ntama: Luis Kinugawa/Djembê: Bangaly Konatê/Sangban: Manu Neto/Kenkenis: Fábio Serra/Dunumba: Barba Marques

5 – Ruth Mariana – Mulheres (02:45)

Voz: Ruth Mariana/Guitarra, baixo e violão: Zola Star/Percussão Thomas Harres

6 – Santa Mala – Mejor que nadie (03:20)

Vozes: Abigail Llanque, Jenny Llanque e Pamela Llanque/Rhodes e baixo sintetizador: Beto Villares/Teclado e beats: Zé Nigro/MPC: Érico Theobaldo

7 – Grupo Maobé – Eu vim de lá (03:40)

Voz e violão: Tyno Val/Djembê: Edoh Amassize/Voz e xequerê: Namíbia Neves/Doundouns e agogô: Papnez Togovi/Guitarra: Rodrigo Caçapa/Baixo: Zé Nigro/Coro: Julia Valiengo, Paula Tesser e Raquel dos Santos

8 – Oula Al-Saghir – Hal Asmar Ellon (05:54)

Voz: Oula Al-Saghir/Riq: Maurício Mouzakek/ Kanun: Raouf Jemni/Buzuq: Youssef Saif

9 – Batanga & Cia. – Ijé (06:13)

Tumbadoras e tambores batá: Pedro Bandera/Timbales: Alexis Damian de Armas/Sax tenor: Fernando Javier Ferrer/Piano: Hanser Ferrer/Sax alto: Luis de la Hoz/Trompete: Felipe Aires/Baixo: Gustavo Martinez

10 – Guipson Pierre – Há sempre luz (03:46)

Voz e guitarra: Guipson Pierre/Rhodes e sintetizador: André Lima/Clavinet: Beto Villares/Bateria: Bruno Buarque/Baixo, piano, sintetizadores e guitarra: Zé Nigro.

Ficha Técnica:

Direção musical: Beto Villares

Produção musical: Zé Nigro

Gravação e mixagem: Estúdio Navegantes (Guipson Pierre, Batanga & Cia., Santa Mala, Mah Mooni, Anaïs Sylla, Grupo Maobé, Ruth Mariana, Zola Star e Oula Al-Saghir) e Parede-Meia Estúdio (Fanta Konatê),

Assistente de produção: Paula Tesser.

Serviço:

Selo SESC lança o álbum “Sons do Refúgio”, de vários artistas

Local: Nas plataformas de streaming e no SESC Digital.

Culturas em Trânsito | O SESC São Paulo realiza ações de integração para pessoas em situação de refúgio e solicitantes de refúgio desde 1995, fruto de um convênio entre o SESC, Senac e Caritas – Arquidiocesana de São Paulo. Essa iniciativa se expandiu e passou a contar com outras ações de promoção de direitos à migração e da diversidade cultural e com a parceria do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados – Acnur. As atividades socioeducativas e culturais para este público visam desenvolvimento educativo do indivíduo nas mais diversas dimensões e sensibilização dos públicos para a questão do Refúgio e Migração. Conheça as programações do mês de junho aqui.

(Fonte: Agência Lema)