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Encontro Musical de Indaiatuba apresenta concertos no Ciaei e Igreja Matriz

Indaiatuba, por Kleber Patricio

A Orquestra Sinfônica de Indaiatuba. Foto: divulgação.

A quarta edição do Encontro Musical de Indaiatuba (EMIn) acontece de 18 a 22 de julho e reúne o melhor da música clássica. A realização é da Amoji (Associação Mantenedora da Orquestra Jovem de Indaiatuba) em parceria com a Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.

Mais que um festival, o EMIn se propõe a ser um verdadeiro encontro musical no qual alunos, professores e a comunidade local se reúnem para partilhar experiências, conhecimento e muita música. As apresentações têm entrada gratuita e acontecem a partir das 20h, na sala Acrísio de Camargo, no Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba (Ciaei). A única exceção é na sexta-feira, dia 21, quando acontece na Igreja Nossa Senhora da Candelária (Matriz).

A Orquestra Sinfônica da Unicamp se apresenta na quinta-feira, dia 20, com regência da maestrina Cinthia Alireti e participação especial do violista da Orquestra Sinfônica da USP (Universidade de São Paulo) Gabriel Marin. Algumas composições selecionadas para a ocasião são “Romanze para Viola”, de Max Bruch (1911), e Sinfonia N° 7, de Antonín Dvořák (1885).

Na sexta-feira, dia 21, o EMIn recebe a Orquestra do Conservatório Carlos Gomes, de Campinas, sob a regência do maestro Felipe Gadioli, que executará o Concerto para Violino de Tchaikovsky (1865) e em D Maior, de Carlos Gomes.

Para finalizar as atividades do EMIn, no sábado, dia 22, os alunos das oficinas promovidas ao longo da semana integrarão as formações orquestrais da iniciativa: Orquestra Acadêmica, com regência de Paulo de Paula; Orquestra de Câmara, regida por Felipe Oliveira; Orquestra Allegro, sob direção de Alfredo Rezende e Jéssica Benedecte, e Orquestra Allegretto, sob direção de David França e Joseane Porfirio.

As apresentações terão participação dos solistas convidados Ana Valéria Poles (contrabaixo) e Fábio Presgrave (violoncelo). Todos os concertos têm entrada gratuita e acontecem na Sala Acrísio de Camargo, no Ciaei.

4º EMIn – Encontro Musical de Indaiatuba

20 de julho – Orquestra Sinfônica da Unicamp, às 20h, no CIAEI

21 de julho – Orquestra do Conservatório Carlos Gomes, às 20h, na Igreja Nossa Senhora da Candelária

22 de julho – Concerto de encerramento dos alunos, às 20h, no Ciaei

Endereços:

Ciaei – Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3665, Jardim Regina

Igreja Nossa Senhora da Candelária – Rua Padre Vicente Rizzo, 694, Centro

Entrada gratuita

Informações: (19) 99937-2410.

(Fonte: Secretaria de Cultura de Indaiatuba)

Genivaldo Amorim realiza última exposição do projeto “Ocupe.Arte: Trajetórias 2” em Piracicaba

Piracicaba, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

O Barracão 13 do Engenho Central, na cidade de Piracicaba, em São Paulo, recebe, entre os dias 5 e 27 de agosto, a quarta e última exposição do projeto “Ocupe.Arte: Trajetórias 2 – Andanças por Terras Estranhas”, do artista plástico Genivaldo Amorim, da cidade de Valinhos.

A exposição, que terá a curadoria da paraense atualmente radicada em Natal RN Heldilene Reale, reúne obras, algumas inéditas, que têm a água e o rio como uma espécie de fio condutor, onde algumas obras fazem alusões poéticas ao tema, como “Bicho d’água”, “Precipitações” e “Rios de doce de leite”, obra baseada em uma memória de infância da curadora, ou na sensação de perigo, evidenciado em uma parte da exposição que reúne as instalações “As caravelas são sempre perigosas”, “Peçonhas” e “Pisada”, um trabalho inédito que remete às consequências de se pisar em um ouriço no mar ou em uma arraia em um rio – esta, uma lembrança de infância do artista sobre as histórias de ferimentos sofridos por pessoas em rios no Paraguai, onde morou por alguns anos.

A exposição faz um atravessamento na pesquisa realizada pela curadora para sua tese de doutorado, “Tessituras de um rio: deslocamentos de paisagens, memórias e ruínas”, baseada numa viagem em um rio amazônico em 2017. O rio se tornou uma presença inescapável conforme a exposição ia sendo planejada.

“O espaço da exposição fica bem ao lado de um rio e a pesquisa da Heldilene, baseada em uma viagem de barco que coincidentemente se iniciou enquanto eu estava em Belém fazendo uma exposição, faz alusão à água em algumas obras minhas, entre outras aproximações que foram surgindo no meio do caminho”, diz Genivaldo.

A exposição marca também o lançamento em Piracicaba do livro “Genivaldo Amorim – Andanças por terras estranhas”, que reúne textos críticos e imagens de obras criadas pelo artista nos últimos 30 anos.

E, assim como as exposições já realizadas em Valinhos, Ribeirão Preto e Araçatuba, as pinturas de murais e encontros que estão sendo realizados em outras nove cidades do estado, também fazem parte de um grande projeto que está sendo realizado através do ProAC (Programa de Ação Cultural da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo), com patrocínio das empresas Cartonifício Valinhos, Brose e Supermercados Caetano.

Exposição Andanças por Terras Estranhas

Barracão 13 – Parque do Engenho Central

Visitação: Até 27/8, de quarta a domingo, das 10h às 17h

Av. Maurice Allain, 454 – Piracicaba SP.

Sobre Genivaldo Amorim

Nascido em Umuarama (PR), em 1973, Genivaldo Amorim é Bacharel em Artes Visuais pelo Centro Universitário Uninter. Reside em Valinhos, SP, desde 1991 e trabalha em São Paulo, capital, onde mantém um ateliê no Edifício Vera. Trabalha com instalações, pintura, fotografia, desenho, escultura, objetos e outras mídias. Premiado em diversos salões, editais e programas de exposições, além do Brasil, onde expôs em museus como MACC (Campinas, SP), Casa das Onze Janelas (Belém, PA), MARCO (Campo Grande, MS) e MuBE (São Paulo, SP), entre outros, realizou exposições individuais e coletivas em países como Alemanha, Camboja, Canadá, Moçambique, Namíbia e Uruguai.

(Fonte: Onix Press)

O impacto da ditadura da beleza na autoestima de adolescentes

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem: divulgação.

A autoestima é um aspecto fundamental da saúde mental de uma pessoa. Ela se refere à avaliação que alguém faz de si mesmo e de sua capacidade de lidar com os desafios da vida. No Brasil, a pesquisa Dove Pela Autoestima, realizada pela empresa em dezembro de 2020, revelou que 35% das 503 meninas entrevistadas já se sentiram “menos bonitas” ao verem fotos de influenciadores e celebridades nas redes sociais. A pesquisa também mostra que 84% das jovens brasileiras com 13 anos já aplicaram filtro ou usaram aplicativo para mudar a imagem em fotos. A especialista em comportamento adolescente Carolina Delboni afirma que os filtros projetam padrões inatingíveis e questiona como se auto perceber e desenvolver uma autocrítica saudável diante de tantas imagens construídas nas redes sociais.

A construção da autoestima pode ser afetada por diversos fatores e, nos adolescentes que fazem parte da Geração Z (nascidos entre 2000 e 2010), grande parte dessa interferência está presente nas redes sociais. Carolina afirma, segundo um estudo das Universidades de Cambridge, Oxford e do Instituto Donders para Cérebro, Cognição e Comportamento, publicado na revista Nature Communications, que jovens são mais vulneráveis aos efeitos negativos das redes sociais. Essas servem como uma vitrine para corpos “perfeitos”, peles impecáveis e uma vida aparentemente glamorosa, o que faz com que esse grupo se compare e se sinta inadequado.

A busca pela perfeição é algo que atinge homens e mulheres de todas as idades; no entanto, as redes sociais acentuaram ainda mais essa pressão, criando uma imagem de como as pessoas devem ser e agir. Crianças e adolescentes fazem uso excessivo das telas e das redes sociais, o que causa dependência e vício, além de agravar e disparar problemas como depressão e ansiedade. A educadora comenta: “Somam-se ao conteúdo as imagens inatingíveis e temos o que se chama de auto distorção digital, que é uma tentativa irreal e constante de atender a padrões de beleza”. Carolina ainda ressalta que na fase da vida em que os jovens buscam pelo reconhecimento da própria identidade e da aceitação em grupos, enfrentar tantos recursos disponíveis nas redes sociais acaba provocando baixa autoestima corporal.

É importante lembrar que a luta contra a ditadura da beleza envolve a promoção da diversidade e da inclusão e a valorização da autoestima e do amor próprio acima de padrões estéticos impostos pela sociedade. Segundo a especialista, conversar com os adolescentes sobre como eles se sentem ao se depararem com o universo infinito de imagens e comentários ainda é a melhor saída para enfrentar o problema. Aprender a usar e se relacionar dentro dos ambientes virtuais é fundamental, pois assim como os pais e educadores ensinam e orientam sobre comportamentos em sala de aula, festas ou eventos, o mesmo deve ser feito às redes sociais.

Sobre Carolina Delboni (carolina_delboni)

Pedagoga e educadora especialista no comportamento adolescente, Carolina Delboni é integrante e pesquisadora do grupo Abordagem Psicanalítica da Adolescência (Instituto Sedes Sapientiae). Atua como consultora educacional e palestrante em escolas e instituições. É pós-graduada em Educação com Foco na Primeira Infância, especializada em Práticas de Leitura Literária e tem como primeira formação o jornalismo, onde atuou por mais de 20 anos, começando por editorias de moda.

Foi redatora-chefe da revista Pais&Filhos por cinco anos. Ali, foi responsável pelas primeiras capas com reportagens sobre racismo e relações de gênero entre meninas e meninos, entre outros temas. Mãe de três meninos adolescentes, resolveu estudar a parentalidade e, posteriormente, a adolescência. Em 2017 foi convidada pelo jornal O Estado de São Paulo a ter um espaço digital em que pudesse ampliar o alcance de seus textos e análises, no qual escreve ainda hoje.

(Fonte: Index Conectada)

Abelhas europeias inibem adaptação de plantas e de abelhas nativas a clima e agricultura

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Dmitry Grigoriev/Unsplash.

Após a chegada da abelha do mel no Brasil, várias espécies de plantas e polinizadores sofreram, indiretamente, uma redução na capacidade de se adaptar a mudanças do clima e da agricultura. É o que apontam pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em estudo publicado na quarta (19) na revista “Nature”.

Desenvolvido em parceria com colaboradores dos Estados Unidos, Espanha e Suíça, o estudo mostra que quanto mais efeitos indiretos uma espécie recebe de outras enquanto evolui dentro de uma rede de interação, mais difícil é para ela se adaptar. Dessa forma, mesmo em uma interação em que deveria se beneficiar, uma espécie pode ser influenciada negativamente por outra, ainda que não interaja com ela diretamente.

De acordo com Mathias Pires, pesquisador envolvido no estudo, um diferencial do trabalho está em olhar para o efeito evolutivo das abelhas. Em geral, explica ele, as pesquisas priorizam os efeitos demográficos – se a população de abelhas nativas aumentou ou diminuiu, por exemplo. “Esse trabalho focou justamente na evolução. Mostramos que a consequência da invasão das abelhas europeias é que possivelmente tenha ficado mais difícil para as abelhas nativas evoluírem em resposta a mudanças no ambiente: clima, agricultura, por exemplo”, afirma.

A pesquisa se destaca ao relacionar os efeitos indiretos entre espécies com a capacidade de sobrevivência e reprodução média de indivíduos de uma espécie. “Nós sabíamos que a estrutura de redes poderia influenciar a dinâmica ecológica e a evolução das características, mas existia esse último passo fundamental: descobrir como a rede influencia a aptidão média das espécies. É a aptidão que vai determinar, por exemplo, se uma população cresce ou diminui e como os indivíduos vão ser selecionados dentro de uma população”, explica Paulo Guimarães Jr., um dos autores da pesquisa. Para tentar preencher esta lacuna, foram utilizados modelos matemáticos já estabelecidos no estudo de evolução de espécies e realizadas simulações com base em dados empíricos coletados por cientistas de todo o mundo, disponíveis em bancos de informação.

Como resposta, os autores mostraram que são os efeitos indiretos que estão governando a variação na aptidão. “A aptidão média da espécie não depende somente de com quem ela interage, mas também responde a outras espécies na rede que não interagem diretamente com ela, criando um conflito de pressões seletivas”, explica Guimarães.

Além disso, os pesquisadores também puderam identificar quais posições nessas redes de interação são favorecidas e quais sofrem mais influências negativas. De acordo com os resultados da pesquisa, as espécies que ficam na periferia da rede – ou seja, que têm poucas interações – são prejudicadas pelos efeitos indiretos que se propagam por essa estrutura. Já as espécies que estão no centro – ou seja, que têm muitas interações – no geral se beneficiam.

Outro aspecto importante levantado pelo trabalho é o fato de que é possível prever algumas condições de evolução de espécies. “Podemos usar os padrões de interação das espécies nessas redes para prever qual é o resultado da coevolução nas características e fazer a tradução disso de volta para a aptidão das espécies”, explica Leandro Cosmo, autor principal do estudo. Assim, é possível conhecer mais sobre como os ecossistemas se organizam na natureza e também sobre como a ação humana pode interferir nos processos naturais, dos quais inclusive somos dependentes, como a própria polinização.

(Fonte: Agência Bori)

Inverno europeu: restaurante de Curitiba aposta na culinária continental em novo menu

Curitiba, por Kleber Patricio

Pot au feu de mariscos. Fotos: Munir Bucair Filho.

Com a ocupação hoteleira quase atingindo os 100% e atendendo à crescente demanda turística no Paraná, o restaurante Trinitas, localizado no NH Curitiba The Five, lançou três novos pratos em homenagem à Europa e às diversas etnias imigrantes. As criações do chef Silvonei Souza são inspiradas na gastronomia dos países do leste e centro europeus e estarão disponíveis até o final da estação, em setembro.

Dentre os destaques do cardápio festivo, destaca-se o goulash de cordeiro com risoto de milho verde, uma reinvenção da tradicional sopa húngara feita com páprica, legumes e carne, agora acompanhada de um risoto ítalo-brasileiro. Outra novidade é o pot au feu de mariscos, prato de origem francesa que consiste em um guisado de carne temperada com ervas aromáticas e legumes. Nesta versão, o hotel substitui a carne bovina pelos frutos do mar.

Goulash de cordeiro com risoto de milho verde.

Para encerrar a refeição, a sobremesa é uma combinação entre Itália e Bélgica: torta cremosa de macaron negro com praliné de chocolate. “Curitiba é o berço da imigração e decidimos homenagear a diversidade étnica com esses novos pratos, que trazem um pouco do mundo para aqueles que desejam aproveitar a capital mais fria do país”, destaca o diretor do NH Curitiba The Five, Antonio Albuquerque.

O cardápio está disponível para jantar de 19h até 22h30, todos os dias e com preços a partir de R$125,00. Reservas podem ser feitas pelo telefone (41) 3434-9400 ou pelo e-mail nhcuritibathefive@nh-hotels.com.

Sobre NH Hotels | NH Hotels é a marca de luxo do NH Hotel Group, destacada por seus hotéis modernos e singulares em localizações perfeitas na Europa e na América Latina, que se conectam facilmente com as cidades e bairros. Cada NH Hotel é cuidadosamente projetado para oferecer uma experiência confiável que sempre atenderá às expectativas dos hóspedes. Seu estilo descontraído, urbano e fresco faz deles um marco para se hospedar, trabalhar e interagir agradavelmente fora de casa.

Serviço:

NH Curitiba The Five Hotel

Rua Nunes Machado, 68 – Batel | Curitiba – PR

E-mail: nhcuritibathefive@nh-hotels.com

Telefone: (41) 3434-9400

Site: www.nh-hoteles.pt/hotel/nh-curitiba-the-five

Instagram: @nhhotelsbrasil.

(Fonte: Central Press)