Coquetel de lançamento do livro “A Arte de Viver”, no dia 18 de junho, integra programação


São Paulo
No dia 28 de outubro, a partir das 11h, o Museu de Arte Contemporânea da USP apresenta a exposição “Rastro dos Restos”, individual de Ricardo Ribenboim com cerca de 80 obras de sua produção recente. Parte desse conjunto de obras foi exposto em 2022 no Paço Imperial do Rio de Janeiro tendo Yuri Quevedo como curador. Para a exposição no MAC USP, o artista convidou Rachel Vallego para uma outra leitura curatorial, explorando a oportunidade de mostrar ao público a produção artística de Ricardo Ribenboim, tão significativa quanto sua trajetória como produtor e gestor cultural.
Em “Rastro dos Restos”, Ribenboim evidencia seu procedimento de trabalho a partir da ação do tempo sobre ideias e materiais que recolhe, observa, avalia os significados e então utiliza na construção de suas obras – cacos, gravetos, retalhos, troncos calcinados, raízes do mangue, metais fundidos, chapas enferrujadas ou um giz de cera de seu neto encontram os restos do cotidiano do ateliê ao lado de suas memórias e dos registros de sua trajetória. “Tudo funcionando como peças de um jogo em que o primeiro movimento no tabuleiro é dado por um desses elementos. Cada movimento dessa partida imaginária resulta em obras que, por sua vez, alimentam a próxima jogada”, diz a curadora Rachel Vallego.
“Amazônia” – Lona, folha de ouro e madeira da Amazônia calcinada – 2022 – Coleção do Museu Nacional de Belas Artes.
Todo esse processo de coleta, guarda, construção e reconstrução, pode ser visto em quatro grandes séries Riscos no Espaço, Mirandas, In Memoriam e Rastro dos Restos, que possibilitam diferentes leituras.
A admiração de Ribenboim por artistas brasileiros como José Resende, Frans Krajcberg e Waltércio Caldas pode ser vista nas esculturas em metal e madeira chamadas pelo artista de Riscos no Espaço ou por Mira Schendel e Willys de Castro nos objetos de parede em Miradas.
A série In Memoriam de pinturas sobre lona e folha de ouro que aborda a discussão política e ecológica tomando um corpo poético; e a série que dá nome a exposição Rastro dos Restos, em que o procedimento da colagem com todo tipo de material disponível no ateliê, incluindo obras antigas ou seus fragmentos, são continuamente transformados.
Sobre o artista | Ricardo Ribenboim foi aluno de Evandro Carlos Jardim e da Escola Brasil, sob a orientação de José Resende e Carlos Fajardo. Em 1974, participou da Bienal de São Paulo e trabalhou como designer gráfico até 1990. Nos anos 1980, criou o Museu Brasileiro do Papel, posteriormente incorporado ao MAC USP. Foi diretor do Paço das Artes e do Itaú Cultura, sendo responsável pela criação dos Eixos Curatoriais, das Enciclopédias em meio digital e do Programa Rumos – que considera uma de suas grandes obras.
Serviço:
Rastro dos Restos – Ricardo Ribenboim
Curadoria: Rachel Vallego
Abertura: 28 de outubro, sábado, às 11
Período expositivo: 28 de outubro a 10 de março de 2024
Local: Museu de Arte Contemporânea da USP
Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral, 1301 – Ibirapuera
Horários: terça a domingo, das 10h às 21h
Entrada gratuita
Mais informações: MAC USP – telefone: (11) 2648-0254.
(Fonte: A4&Holofote Comunicação)
É tempo de bordar. Mulheres com mais de 16 anos e em situação de vulnerabilidade social podem adquirir um novo ofício, o de bordadeira. O projeto “A Arte de Bordar” acontece pela primeira vez no estado de São Paulo nas cidades de Campinas e Indaiatuba. O curso profissionalizante de formação de bordado em pedraria será ministrado pela artista Fernanda Nadal, referência nesse segmento no Brasil e exterior. As inscrições serão de 30 outubro a 22 de novembro.
Para Indaiatuba serão disponibilizadas 30 vagas e a trilha formativa ocorre entre os dias 27 de novembro a 2 de dezembro na Casa da Fraternidade, no Jardim Oliveira Camargo. No total, serão 25 horas de curso e haverá uma exposição para a comunidade dos trabalhos produzidos. Para participar, não é necessário ter experiência na área. As integrantes vão receber um kit de bordado composto por tecido, agulha, fio e pedrarias para que possam utilizar tanto durante a realização das atividades, quanto para iniciar a criação das suas primeiras peças após a qualificação.
Além disso, recebem cartilha com o passo a passo da arte de bordar para consulta durante e posteriormente às aulas. Entre as temáticas desenvolvidas nas formações, estão o aprendizado de dezesseis pontos de bordado em pedraria e formas de arremate. As participantes receberão uma bolsa-auxílio no valor de R$300,00, destinada a contribuir com o transporte até o local das atividades ou até mesmo para a aquisição de materiais para sua entrada no mercado de trabalho com bordados.
Entre linhas, agulhas e pedrarias, Fernanda Nadal pretende oferecer a oportunidade de mulheres terem suas vidas transformadas a partir da arte e da geração de economia e renda. A artista atua com grandes marcas do mundo da moda e ministrou cursos e oficinas além do Brasil, como Itália, França, Alemanha. “Estamos muito felizes em trazer este projeto para Indaiatuba. A sustentabilidade é o principal pilar da moda e técnicas de bordado são grandes aliadas nas transformações e na reutilização de muitas peças”, destaca.
O projeto A Arte de Bordar pelo Brasil – edição 1, ProNAC 230655, é realizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei 8.313/91) – Ministério da Cultura, Governo Federal, Brasil: União e Reconstrução, e conta com o patrocínio da empresa John Deere.
Plataforma digital para conexão entre empresas e bordadeiras
O projeto contará com a criação de uma rede online de conexão entre as mulheres beneficiadas pela formação e empresas que buscam a mão de obra em bordado em pedraria – uma plataforma digital onde as participantes poderão estar cadastradas para se conectarem com as empresas que buscam um perfil de mão de obra correspondente ao que essas mulheres foram capacitadas pelo projeto.
A proposta é de que seja mais um recurso para reunir em um mesmo lugar oferta e demanda; ou seja, ter parte do trabalho das mulheres expostos, ao mesmo tempo, em que sirva como um espaço onde empresas possam direcionar suas necessidades e as mulheres se candidatem para a realização do trabalho.
Os cursos também serão documentados em vídeo para, ao fim do processo, compor um documentário em média-metragem que abordará a história do bordado no Brasil, apresentando sua técnica e sua poética sob a ótica da tradição e de suas relações com o que se entende por feminino e contando com imagens e entrevistas das mulheres beneficiadas pelos cursos. O documentário será finalizado com três recursos de acessibilidade diferentes: audiodescrição, legendagem descritiva e janela em Libras.
Quem é Fernanda Nadal | A artista Fernanda Nadal, do Atelier & Escola Fernanda Nadal, irá ministrar os dois cursos. Ela atua desde 2004 criando e ensinando a arte de bordar em pedraria por meio de projetos criativos que envolvem o universo da arte visual.
Já formou alunas em todo o Brasil e em seis países diferentes – Itália, França, Alemanha, Estados Unidos, Paraguai, Inglaterra e Suécia – com wokshops e cursos.
Fernanda é idealizadora e professora do projeto social Bordado com Amor e criadora do Clube de Bordado em Pedraria FN, primeiro clube de assinatura nesta área na América Latina.
Em 2021, foi convidada para participar da Exposição “A Arte da Moda” ao lado de nomes com Dior e Chanel no Farol Santander, em São Paulo. Em 2019, formou mais de 30 mulheres e muitas delas foram inseridas no mercado de trabalho em menos de 60 dias após a formação.
Em 2022, mais de 130 mulheres foram capacitadas por Fernanda via Lei de Incentivo Federal na cidade de Montenegro/RS. Em 2023, mais de 90 mulheres foram alcançadas pelo trabalho da artista em João Monlevade/MG, também via Lei de Incentivo Federal.
Serviço:
A Arte de Bordar pelo Brasil – edição 1
Formação de bordado em pedraria com a artista Fernanda Nadal
Carga horária: 25 horas em 5 dias de curso e Mostra Final dos Trabalhos para a Comunidade
Indaiatuba
Inscrições: 30 de outubro a 22 de novembro
Como se inscrever: pelo link https://forms.gle/S82BMTLZ6jrjJUDG8 ou presencialmente na Casa da Fraternidade, de segunda a quinta-feira, das 14h às 17h
Vagas: 30 vagas que serão preenchidas por ordem de inscrição, para mulheres com 16 anos ou mais
Bolsa-auxílio de R$300,00
Local: Casa da Fraternidade – R. Antônio Vaciloto, 275 – Jardim Oliveira Camargo, Indaiatuba/SP
Data das atividades: 27 de novembro a 2 de dezembro.
(Fonte: Boas Histórias Comunicação)
O Núcleo de Artes Cênicas Sesi Campinas Amoreiras apresenta o espetáculo “Raízes Brasilis: Histórias de Povos e Lugares” no próximo domingo, dia 29 de outubro, no Centro de Estudos do Museu Republicano de Itu, a partir das 16h.
Inspirado no livro “Ideias para adiar o fim do mundo”, de Ailton Krenak, o espetáculo propõe nos aproximar de uma visão mais integrada com a natureza por meio da narrativa de três histórias, com músicas e danças da nossa cultura.
A entrada é gratuita e os 80 ingressos disponíveis serão distribuídos por ordem de chegada. A peça é recomendada para maiores de 10 anos de idade e tem, aproximadamente, 60 minutos de duração.
Museu Republicano
O Museu Republicano “Convenção de Itu” foi inaugurado pelo então presidente do Estado de São Paulo, Washington Luis Pereira de Sousa, a 18 de abril de 1923 e, desde então, subordinou-se administrativamente ao Museu Paulista que, em 1934, tornou-se Instituto complementar da recém-criada Universidade de São Paulo e a ela se integrou em 1963.
É uma instituição científica, cultural e educacional especializada no campo da História e da Cultura Material da sociedade brasileira, com ênfase no período entre a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX e tendo como núcleo central de estudos o período de configuração do regime republicano no Brasil.
Encontra-se instalado em sobrado histórico em Itu, erguido nas décadas iniciais do século XIX, que se tornou residência da família Almeida Prado. Foi nesse local que se realizou, em 18 de abril de 1873, uma reunião de políticos e proprietários de fazendas de café para discutir as circunstâncias do país e que, posteriormente, se transformou na famosa Convenção Republicana de Itu, marco originário da campanha republicana e da fundação do Partido Republicano Paulista.
(Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada)
O chef Paulo Machado terá uma semana agitada em Londres, com os lançamentos da nova edição do projeto Rota Gastronômica Pantaneira, que, em 2024, terá como tema “Águas”.
Definitivamente a comida é uma das melhores formas de conhecer a cultura, a geografia e história de um lugar. Hoje, viajar para comer é uma tendência que veio para ficar. Nesta edição, inicia em Porto Murtinho até Corumbá, uma seleção de pratos típicos e preparos que privilegiam produtos locais especialmente preparados pelos 10 empreendimentos turísticos voltados à pesca esportiva, além de desfrutar do conceito sustentável de pescar, fotografar e soltar, muita comida de dar água da boca, como moqueca, coxinha de jacaré, ceviche, peixe assado na brasa e muito mais – uma rota recheada com essas delícias, de paisagens de cinema e pessoas que guardam a cultura pantaneira como um verdadeiro tesouro.
No dia 4/11, o chef Paulo Machado participa da ação na embaixada do Brasil em Londres, participando de um talk sobre sustentabilidade com o Sebrae. Na sequência, 7 e 8/11, o embaixador da gastronomia pantaneira marca presença na WTM (feira/evento de turismo) com cooking show no estande da Embratur.
“O trabalho de divulgar a Cozinha Pantaneira por meio dos eventos internacionais na Embaixada do Brasil em Londres e no evento de turismo de maior destaque do mundo, a WTM, é importantíssimo para mostrar ao público internacional todas as riquezas que temos em nosso estado e no bioma Pantanal. A edição ‘Águas’ da Rota Gastronômica Pantaneira já é um sucesso”, comenta Paulo Machado.
(Fonte: Acervo Comunicação)
Empresas mineradoras têm o dever legal de realizar um trabalho de recuperação do solo, quando uma área é degradada pela exploração de minérios, como o ferro. Em Carajás, no Pará, uma equipe de cientistas do Instituto Tecnológico do Vale (ITV) e da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) avaliou quais seriam as espécies de plantas nativas persistentes nas áreas em recuperação e concluiu que as nativas conhecidas como jureminha (Mimosa acutistipula) e lacre (Vismia baccifera) são ótimas opções. Os resultados da pesquisa estão publicados em artigo da revista científica “Communication in Soil Science and Plant Analysis”.
Os pesquisadores acompanharam o processo de reabilitação ambiental de uma área com solo estéril de mineração de ferro na Província Mineral de Carajás, no centro-leste do Pará. As propriedades químicas do solo foram avaliadas em três diferentes estágios de recuperação do solo com essas espécies: inicial, de até três anos, intermediário, de três a cinco anos, e avançado, de cinco a oito anos após a revegetação.
Na fase inicial do estudo, as amostras de solo coletadas apresentavam baixos teores de fósforo, potássio, cálcio, magnésio e boro, nutrientes fundamentais para a boa qualidade do solo. Cinco a oito anos após o início da vegetação, o acúmulo de matéria orgânica foi maior, tornando o solo mais fértil. Além disso, os pesquisadores observaram que as espécies lacre e jureminha atuam de diferentes formas para tornar o solo melhor. A jureminha, por exemplo, se destacou por apresentar maior teor de nitrogênio nas folhas, o que indica que ela tem capacidade de fixar esse elemento do ar e contribuir com o ciclo de nutrientes para o solo.
O estudo mostra que as duas espécies cumprem três critérios usados para definir se uma planta é adequada para recuperação de solo: elas crescem de forma rápida, têm tolerância às condições ambientais da região e produzem muitas sementes.
Segundo os especialistas, o processo de fazer cobertura do solo degradado não é tão rápido, mas pode ser favorecido através do uso de espécies de plantas nativas, já que elas crescem bem devido a sua adaptação ao ambiente. “Elas têm ampla ocorrência nas áreas de recuperação, são nativas da região e concentram nutrientes importantes para a recuperação do solo, como o nitrogênio”, avalia Silvio Ramos, do ITV e autor do artigo. Com o uso delas, é possível recuperar as áreas impactadas, tornando-as verdes novamente.
O pesquisador aponta outra vantagem do uso de espécies nativas: o incentivo à economia local. As empresas responsáveis pela recuperação compram sementes destas espécies das cooperativas de catadores da região. “Essas pessoas coletam e processam sementes para serem vendidas para a Vale, que faz o uso na recuperação do solo, então tem essa contribuição social importante”, ressalta Ramos.
Os resultados deste estudo destacam a importância da utilização de espécies nativas adaptadas às condições ambientais locais nos processos de revegetação, principalmente em áreas estéreis, em decorrência da mineração de ferro com baixa fertilidade do solo. Essas informações, somadas ao monitoramento contínuo, podem contribuir para o maior sucesso de programas de reabilitação em áreas degradadas e incentivar projetos com as comunidades locais.
(Fonte: Agência Bori)