No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
Martinho da Vila atua há mais de 50 anos no fortalecimento da cultura nacional, abraçando causas e temáticas sociais e fazendo música para todo mundo cantar, dançar e sambar. A honraria Mérito Cultural, que simboliza o reconhecimento da instituição a uma personalidade do meio artístico, será entregue em um show especial realizado em meio às comemorações de 75 anos da PUCRS, no dia 22 de novembro (quarta-feira), às 21h, no Salão de Atos Ir. Norberto Rauch.
Os ingressos já podem ser adquiridos no site e aplicativo Guichê Web ou no Campus da PUCRS (Av. Ipiranga, 6681 – Prédio 15, Saguão do Living 360º, em frente à PUCRS Store), de segunda a sexta-feira, das 9h às 13h e das 14h às 19h.
O concerto “Negra Ópera”, inspirado no álbum que Martinho da Vila lançou em maio deste ano, promove a união de música popular e erudita com referências da cultura afro-brasileira e tratamento orquestral ao repertório. É baseado no livro “Ópera Negra”, escrito pelo artista a partir da obra Pelléas et Mélisande, de Debussy. Em estrutura, o show se assemelha a uma ópera: apresenta abertura instrumental e divisão em três atos. As músicas abordam questões como a negritude, os conflitos da vida na favela, as rodas de capoeira e os pontos de umbanda e candomblé.
A cada ano, o Mérito Cultural PUCRS é atribuído a uma personalidade do meio artístico cuja carreira seja marcada pela defesa da cultura enquanto instrumento de humanização e educação. O Mérito já homenageou Fernanda Montenegro (2018), Maria Bethânia (2019), Lima Duarte (2020), Alcione (2021) e Alceu Valença (2022).
Uma trajetória feita no compasso do samba
Martinho da Vila nasceu em Duas Barras, no Rio de Janeiro, em 12 de fevereiro de 1938. A partir de 1965, passou a se dedicar de corpo e alma à Escola de Samba Unidos de Vila Isabel: compôs grande parte dos sambas-enredo consagrados e colaborou para a criação de temas de inúmeros desfiles. Surgiu para o grande público no III Festival da Record, em 1967, quando apresentou o partido alto “Menina Moça”. No ano seguinte, na quarta edição do mesmo festival, lançou seu primeiro sucesso, o clássico “Casa de Bamba”, seguido de “O Pequeno Burguês”.
Nacionalmente conhecido como sambista, o artista é um legítimo representante da Música Popular Brasileira (MPB), com várias composições gravadas por cantores e cantoras de diversas vertentes musicais. Ao longo de sua trajetória, lançou mais de 20 livros, ultrapassou o marco de 50 álbuns e acumulou inúmeros prêmios e títulos, entre os quais figura agora o Mérito Cultural PUCRS 2023.
Serviço:
Mérito Cultural | Martinho da Vila: Concerto Negra Ópera
Data: 22 de novembro (quarta-feira)
Horário: 21h
Local: Salão de Atos da PUCRS
Ingressos: Site e aplicativo Guichê Web ou no Campus da PUCRS (Av. Ipiranga, 6681 – Prédio 15, Saguão do Living 360º, em frente à PUCRS Store), de segunda a sexta-feira, das 9h às 13h e das 14h às 19h.
(Fonte: PUC RS)
Guto Lacaz – “Santos Dumont n.º 20 Demoiselle”, 2019 – Design Gráfico – 60 x 80 x 10,5 cm. Coleção particular.
Celebrando dez anos de sua primeira edição, o projeto de arte urbana
Caos on Canvas chega em setembro ao Museu da Imagem e do Som – MIS. Com entrada gratuita, a exposição abre ao público na quarta-feira, dia 6 de setembro, e segue em cartaz no Museu até o dia 24 do mesmo mês.
Com edições anteriores ligadas às temáticas do surf e skate, Didu Losso, idealizador do projeto, elegeu desta vez o tema “Meio Ambiente e as Cidades” como fio condutor
para as intervenções sob fotografias. Dezoito artistas, brasileiros e estrangeiros, foram convidados para a empreitada de produzir arte sobre fotografias impressas em telas, captadas pelo renomado fotógrafo Lucas Lenci. As imagens, como um conjunto, passeiam por paisagens que propõem lugares de encontro entre o meio ambiente e as cidades no Brasil e mundo afora. Sobre as fotografias, bordados, acrílico, spray, plástico e muita tinta carregam ainda mais as cenas de sentido e convidam o espectador a refletir sobre os caminhos possíveis de convivência entre os dois meios – natural e inorgânico. Uma camada de realidade aumentada permite ainda que, direcionando a câmera do celular para a obra, o visitante possa ver a fotografia original, antes das intervenções.
A montagem ganha peso extra pelo projeto expográfico, que evolui o conceito da exposição, anteriormente de pintura sobre fotografia para um novo momento, com uma grande instalação, composta por 18 fotografias expostas dentro de esculturas de metal que se assemelham a minicontainers, juntamente com quatro painéis inspirados também em portas de containers. À base de metais, os materiais ajudam a compor a percepção de contraponto entre o orgânico e industrial, ao mesmo tempo em que circundam sem interferir na percepção das obras.
A terceira edição da exposição foi inaugurada em setembro de 2022 na Casa das Rosas (SP), seguiu para o Espaço Expressa em parceria com a Secretaria de Cultura de Jundiaí, passou pelo FAMA Museu em Itu e fechou o ciclo da itinerância pelo interior do Estado de São Paulo, em parceria com a Secretaria de Cultura de Sorocaba. Agora, realiza seu gran finale no MIS (que já havia recebido a segunda edição do projeto no ano de 2016).
Karl Limbeck – “Depois de tudo”, 2019 – Acrílico sobre Tela – 60 x 80 x 10,5 cm. Coleção particular.
“Caos On Canvas traz no cerne as premissas de ser coletivo, instigante e radical. O que antes era por meio dos esportes, agora aprofundamos o diálogo para jogar luz
no tema das cidades e suas interferências no meio ambiente”, explica Didu Losso, idealizador, curador e também um dos artistas do projeto. “Dentro disso, nada mais natural que o time de artistas convidados também seja diverso, de variados suportes e linguagens, de diferentes lugares do globo, incluindo um coletivo de artistas com deficiência visual da Associação Laramara”, detalha. São eles: Guto Lacaz, Gilberto Salvador, California Locos (Coletivo Californiano: John Van Hamersveld, Dave Tourjé e Nano Nobrega), Sandra Lapage, Tommy D Los Angeles, Alessandra Rehder, Anna Guilhermina Baglioni, Fabio Haben, Paulo Pitombo & Ricardo Agapê (Coletivo Laramara), Felipe Innocente, Fernanda Eva, Karl Limbeck, Neno Ramos, Skinny Dog, Regina “Ziza”Elias, Tché Ruggi e William Baglione.
Por fim, o cineasta Antônio Frugiuele se une a Didu Losso para comandar um documentário com imagens e entrevistas sobre o processo de criação, produção, exibição e viagens do projeto. O filme será lançado dia 19 de setembro, no Auditório MIS, também com entrada gratuita.
Sobre o projeto
Inspirado na teoria do caos, Didu Losso criou o Caos on Canvas em 2011, que é muito mais que uma exposição de arte – uma vez que também promove ações sociais, como a criação do “Beco da Fepa”, em Jundiaí em 2019, uma iniciativa de revitalização da entrada da comunidade Fepasa juntamente com o Supermercado Tauste, Prefeitura e SESC da cidade.
Didu Losso – “Nascido na Maternidade Matarazzo”, 2019 – Acrílico e Bordado sobre Tela – 60 x 80 x 10,5 cm. Coleção particular.
A ideia da mostra é provocar artistas a criarem obras em fotografias impressas em canvas, ou seja, com a base de uma tela já iniciada, buscando misturar linguagens – artes plásticas e fotografia – e artistas de diversos estilos, especialmente buscando trazer para as telas a arte não usual a este suporte, como de grafiteiros, estilistas e tatuadores. As duas primeiras edições tiveram a temática de esportes radicais: a primeira em 2012, com o skate, e a segunda em 2016, com o surf. Ambas receberam fotografias dos maiores nomes do esporte retratados, como Gabriel Medina, Bob Burnquist, Christian Hosoi, Adriano de Sousa, Tony Alva, entre outros, além de grandes nomes da arte, como o mestre da pintura japonesa Kaoru Ito, o lendário tatuador Maurício Teodoro, o artista visual e líder da banda Rancid Tim Armstrong, um dos mais conceituados artistas de bordado dos Estados Unidos, Tul Jutargate, e os artistas com deficiência visual da Associação Laramara, entre outros.
A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas
de São Paulo, e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
O MIS tem como mantenedora a empresa B3 e tem o apoio institucional das empresas Kapitalo Investimentos, Vivo, Grupo Travelex Confidence, Grupo Veneza, John
Deere, TozziniFreire Advogados, Siemens e Lenovo. O apoio operacional é da Kaspersky, Pestana Hotel Group e Telium.
Serviço:
CAOS ON CANVAS
Abertura: 6 de setembro, 19h (evento aberto ao público)
Período: 7 a 24 de setembro de 2023
Horário: terças a sextas, 10h às 19h; sábados, 10h às 20h; domingos e feriados, 10h às 18h
Ingresso: gratuito
Classificação: Livre
Local: Foyer Auditório MIS – térreo | Museu da Imagem e do Som: Avenida Europa, 158, São Paulo-SP.
(Fonte: Secretaria da Cultura, Economia Criativa do Estado de São Paulo)
Em 1986, foi realizada a primeira exposição póstuma de Hélio Oiticica (1937–1980), organizada pelo Projeto HO, na época coordenado por Lygia Pape, Luciano Figueiredo e Wally Salomão. Para essa mostra, que se chamava “O q faço é música” e foi realizada na Galeria de Arte São Paulo, o projeto produziu edições únicas das icônicas obras “Relevo Espacial, 1959/1986” e “Parangolé P4 Capa 1, 1964/1986”, para arrecadar fundos para a organização, catalogação e conservação das obras e documentos deixados pelo artista. Desde então, essas obras permaneceram em uma coleção particular e agora voltam a público, depois de 37 anos, sendo o ponto de partida para a exposição “O que há de música em você”, que será inaugurada no dia 12 de setembro, na Galeria Athena, no Rio de Janeiro, com curadoria de Fernanda Lopes.
Icônicas para o desenvolvimento do pensamento de Oiticica, as duas obras são de grande importância – o Parangolé, inclusive, foi vestido por Caetano Veloso na época de sua criação. Partindo delas, e da célebre frase de Hélio Oiticica: “O q faço é música”, a exposição apresentará um diálogo com fotografias, vídeos, objetos e performances de outros 20 artistas, entre modernos e contemporâneos, como Alexander Calder, Aluísio Carvão, Andro de Silva, Atelier Sanitário, Ayla Tavares, Celeida Tostes, Ernesto Neto, Felipe Abdala, Felippe Moraes, Flavio de Carvalho, Frederico Filippi, Gustavo Prado, Hélio Oiticica, Hugo Houayek, Leda Catunda, Manuel Messias, Marcelo Cidade, Rafael Alonso, Raquel Versieux, Sonia Andrade, Tunga e Vanderlei Lopes.
Os diálogos vão se dar de diversas formas, seja por um aspecto mais literal da ideia de música, de movimento, seja pela questão da cor e por discussões levantadas por Oiticica naquele momento que continuam atuais. “A ideia geral é tentar pensar, como pano de fundo, como o Hélio traz questões da passagem para o contemporâneo que continuam sendo debatidas e que estão vivas até hoje de diferentes maneiras”, afirma a curadora Fernanda Lopes.
A relação de Hélio Oiticica com o samba e com a Estação Primeira de Mangueira é bastante conhecida, mas a curadora também quer ampliar essa questão. “Quando Hélio fala de música, ele não está se referindo só ao samba, mas também ao rock, que é o que ele vai encontrar quando chega em Nova York. Para ele, são ideias de música libertárias, pois dança-se sozinho, sem coreografia, são apostas no improviso, no delírio. Acho que a partir disso é possível fazer um paralelo com a discussão de arte, repensando seu lugar, seus limites, suas definições e repensando também a própria ideia e o papel da arte”, afirma a curadora.
OBRAS EM EXPOSIÇÃO
Diversas relações são criadas na exposição. Obras que fazem referência mais direta ao samba, como a pintura “Duas Mulatas” (1966), de Flávio de Carvalho, e a obra de Manuel Messias, estarão na mostra. “São referências mais literais, de artistas que tinham no samba um lugar de ação, não uma ilustração”, conta a curadora.
Ampliando a questão musical, chega-se ao movimento, à movimentação dos corpos, que está sempre associado à música. Na exposição, essas relações são criadas, por exemplo, com os trabalhos de Aloísio Carvão e Celeida Tostes. Composto por uma caixa branca contendo círculos não uniformes, separados por tons diferentes, que vão do amarelo ao vermelho, a obra “Aquário II” (1967), de Aloísio Carvão, dialoga com o trabalho de Oiticica não só por ter a cor como guia, mas também pela ideia de movimento. “Esta obra, de certa forma, também tem algo rítmico ou uma possibilidade de reconhecer isso nessas peças, uma vez que depende do vento ou de outra situação que aconteça no espaço para que as peças se movimentem”, diz Fernanda Lopes. Desta mesma forma, o trabalho de Celeida Tostes, composto por cerca de 60 peças em cerâmica, com formatos circulares vazados no meio, com variações de cores em tons terrosos, sugere um ritmo pela organização modular.
Ainda na ideia de movimento, está o trabalho “Escultura mole”, dos anos 1970, de Alexandre Calder, feito em tecelagem, com uma espécie de rede, que, além de resgatar a história, por ser um elemento característico do Brasil e América Latina, remete à ideia de movimento.
Na exposição, as questões sobre música serão ampliadas, e a curadora quis trazer outros aspectos, como a dimensão social do samba. “Não é só um estilo musical, existe um confronto de alguma maneira, não é só entretenimento, mas também um lugar de disputa”, afirma. Dentro deste pensamento, estará na exposição um tacape (arma indígena), de Tunga.
Além disso, alguns trabalhos apostam ou se valem de um desconforto, que esteve presente na figura do Hélio. Por exemplo, quando ele fez exposição na White Chapel, em Londres, em 1969, muita gente adorou o fato de ele ter colocado areia de praia no chão, mas outras pessoas se incomodaram de terem que tirar o sapato, assim como houve críticas na imprensa. Remetendo a isso, estão os trabalho de Andro de Silva, com palhaços chorando, uma grande pintura de Rafael Alonso, medindo 1,30 x 1,70, que traz uma imagem incômoda para a vista, e três vídeos de “Sem título”, de Sonia Andrade, que causam apreensão – em um deles ela está com a mão aberta em uma superfície com um prego entre cada dedo, tentando não errar a direção do martelo; em outro, ela depila os pelos de partes do corpo, como da sobrancelha, e no terceiro, aperta um fio em parte do rosto.
SOBRE O PROJETO HO
Em 1981, os irmãos de Hélio Oiticica, Cesar e Claudio, diante da urgência do desafio de guardar, preservar, estudar e difundir a sua obra, formularam o Projeto Hélio Oiticica, uma associação sem fins lucrativos com esses objetivos. Contando com a construção inicial de companheiros e amigos de Hélio, com os quais se formaram um conselho e uma coordenação e, com fundos provenientes da venda de obras de terceiros pertencentes ao acervo da família, instalou-se o Projeto HO.
Os membros do Projeto, apesar de trabalhando sem remuneração e durante suas horas de lazer, conseguiram uma série crescente de realizações, entre as quais merecem destaque a publicação do livro de textos “Aspiro ao grande labirinto” e as exposições retrospectivas realizadas em Rotterdam, Paris, Barcelona, Lisboa e Minneapolis com a edição dos respectivos catálogos. Além disso, houve a participação em 16 exposições no Brasil, sendo 10 coletivas e seis individuais e 12 exposições no exterior, sendo 11 coletivas e uma individual.
Em 1996, foi inaugurado o Centro de Arte Hélio Oiticica com a grande retrospectiva que tinha percorrido a Europa e os Estados Unidos. No período que se seguiu, o acervo participou de 39 exposições no Brasil, 11 individuais e 28 coletivas, e de 51 exposições no exterior, sendo 9 individuais e 42 coletivas.
SALA CASA
No mesmo dia também será inaugurada a exposição “Jonas Arrabal – Ensaio sobre uma duna”, com trabalhos inéditos em diversas mídias reunidos em conjunto, como uma grande instalação pensada especialmente para ocupar a Sala Casa da Galeria Athena. Bronze, sal, chumbo, betume e resíduos orgânicos são alguns exemplos de materiais utilizados pelo artista nos últimos anos, traduzidos aqui entre objetos e desenhos. Em sua pesquisa poética há um interesse particular sobre o tempo e a memória, numa aproximação com a ecologia, meio ambiente e a história, propondo uma reflexão sobre a transformação constante das coisas, dos lugares e como isso nos afeta e nos permite novas percepções. “Em seus trabalhos há uma operação que transita entre a invisibilidade e a visibilidade, transições e apagamentos concretos (conscientes ou não) numa aproximação com elementos da natureza, opondo materiais industriais com orgânicos, propondo novas mutações”, diz a curadora Fernanda Lopes.
Serviço:
Exposição “O que há de música em você”, na Galeria Athena
Abertura: 12 de setembro de 2023, das 18h às 22h
Exposição: até 10 de novembro de 2023
Galeria Athena
Rua Estácio Coimbra, 50 – Botafogo – Rio de Janeiro, Brasil
Telefone: (21) 2513.0703
De terça a sexta-feira, das 11h às 19h; sábados, das 12h às 17h.
(Fonte: Midiarte Comunicação)
A cidade de Monte Mor (SP) foi escolhida para abrir a turnê da segunda temporada da Casa dos Sentidos, uma exposição interativa de arte criada a partir da vivência e experiências de crianças e adolescentes com autismo. A cidade paulista vai receber o projeto a partir do dia 7 de outubro (sábado), no Centro Cultural Joaquinzão (R. Cap. Augusto Steffen, 57 – Jardim Planalto). A visitação será gratuita e acontece até o dia 22 de outubro. Visitas especiais guiadas para professores e artistas fazem parte da programação. A Casa dos Sentidos é produzida pela Guanabara Produções Culturais com apoio da Montenegro Produções Culturais, por meio de Lei de Incentivo à Cultura.
A Casa dos Sentidos teve sua primeira versão em 2022, com uma exposição em Curitiba (PR). A sensibilidade artística com a temática e a apresentação do espaço interativo levaram ao sucesso de público, que garantiu esta segunda edição com duas mostras. Uma em versão pocket, que será a primeira fora da capital paranaense, será apresentada em Monte Mor. A casa será formada pelos ambientes Sala de Jantar, Quarto e Cozinha, elaborados respectivamente pelos artistas Bruna Alcantara, Marcella Callado e Bruno Romã.
A instalação surgiu como uma forma de traduzir em expressões artísticas os sentimentos e vivências das crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), usando como símbolo o espaço de uma casa para representar essas impressões. “Cada um vê o mundo à sua maneira e as pessoas com TEA enxergam e interpretam a realidade de uma forma ainda mais individual. A proposta da curadoria é oferecer uma experiência inédita que fala sobre inclusão social por meio da arte. Tudo de forma sensorial e lúdica”, conta Giusy de Luca, curadora do projeto.
Para desenvolver a Casa, a Montenegro Produções realizou um extenso processo de pesquisa a partir de vivências com crianças autistas. Essa etapa foi toda acompanhada por profissionais formados em psicologia, pedagogia, psicomotricidade, fonoaudiologia e terapia ocupacional. Houve ainda apoio da Tismoo, primeira startup de medicina e testes genéticos para autismo, e do The Muotri Lab (da Universidade de San Diego, Estados Unidos), que investiga os mecanismos fundamentais para o desenvolvimento do cérebro e de transtornos como o autismo.
Na sequência, entraram as parcerias entre artistas e arquitetos no desenvolvimento da experiência imersiva. A equipe ainda continua desenvolvendo uma linha de pesquisa paralelamente ao projeto artístico, que será levada à Universidade de San Diego (EUA) com embasamento técnico. O projeto artístico alia assim a inclusão, aceitação e conhecimento sobre TEA, que teve um aumento de 15% nos casos diagnosticados nos últimos dois anos, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. “Como mais uma parte desse conjunto e projeto, a arte é o elo de ligação no campo expressivo que aproxima os sentidos e a inclusão”, comenta a pesquisadora Jocian Machado Bueno.
Artistas
O conceito da casa para criar os cenários artísticos simboliza um lugar seguro e receptivo. “É o espaço do acolhimento e do afeto e, assim sendo, pode continuar essencialmente simples. A Casa dos Sentidos tem essa medida exata, toda alicerçada na arte para provocar diversas sensações a cada cômodo”, explica Carolina Montenegro, diretora da Montenegro Produções Culturais e da Guanabara Produções Culturais.
A imersão da Casa dos Sentidos engloba toda uma vivência sensorial, em ambientes desenvolvidos por artistas, arquitetos e designers renomados. Bruna Alcântara é a responsável pela Sala de Jantar, trabalhando conceitos como memória afetiva. O Quarto é assinado por Marcella Callado, que resgata o universo infantil dos sonhos. Bruno Romã é o responsável pela Cozinha, que brinca com questões como bagunça e ordem.
A versão pocket permite ao projeto circular com maior facilidade para outras cidades e atingir um público maior, levando arte e consciência a outros espaços. Depois de Monte Mor, a Casa dos Sentidos Pocket segue ainda para Catalão (GO) e Ponta Grossa (PR). Em 2024, a Casa dos Sentidos passará por Campinas (SP), Curitiba (PR), São Paulo (SP) e Brasília (DF). Em agosto do próximo ano, o circuito vira internacional: a exposição acontecerá em San Diego, na Califórnia (EUA).
A Casa dos Sentidos Pocket ficará aberta para visitação na cidade de Monte Mor (SP) entre os dias 7 e 22 de outubro no Centro Cultural Joaquinzão (R. Cap. Augusto Steffen 57 – Jardim Planalto) com entrada gratuita. A exposição conta com produção e idealização da Guanabara Produções Culturais com apoio da Montenegro Produções Culturais por meio de Lei de Incentivo à Cultura, com Patrocínio Master John Deere. Realização do Ministério da Cultura e Governo Federal. O projeto conta ainda com patrocínio da Tetra Pak, Sideral Linhas Aéreas, Da Magrinha, On Petro Combustíveis, S&C, Grupo Barigui, Aker Solutions, Metalus, Magnetron e Ravato; e apoio da Revista Autismo, Tismoo e Água & Vida. Para mais informações sobre a 2ª Casa dos Sentidos, acesse o site.
(Fonte: E&G Comunicação Integrada)
Em setembro, o projeto Clássicos em Cena em Santa Bárbara d’Oeste receberá a prestigiada Orquestra Conservatório Carlos Gomes, de Campinas. Com o patrocínio da Romi S.A., por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, o evento é gratuito e acontece no dia 15 de setembro (sexta-feira), às 20h, na Estação Cultural da Fundação Romi, no centro.
A história da Orquestra Conservatório Carlos Gomes começa há mais de 60 anos, quando o maestro e professor Luiz Di Túllio formou e desenvolveu uma orquestra no Conservatório Carlos Gomes, a mais tradicional escola de artes de Campinas, criada em 1927. A Orquestra mais tarde se tornaria a Orquestra Universitária, embrião para a formação da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas.
Nas décadas de 80 e 90, a Orquestra Conservatório Carlos Gomes foi reativada e ficou sob regência de Edmundo Hora, seguido por José Eduardo Gramani, dentre outros destacados nomes da música erudita. Desde 2020, a Orquestra volta à ativa, desta vez sob a liderança do violinista Silas Simões, unindo músicos profissionais, estudantes, docentes e apoiadores do Conservatório, que tem se destacado ao valorizar o repertório de música brasileira, aproximando-se do público por meio de apresentações em praças e igrejas da região de Campinas.
A ideia de difundir música clássica e instrumental de forma gratuita e acessível ao público em geral foi também o ponto de partida para a criação do projeto Clássicos em Cena, pelo maestro Parcival Módolo em parceria com o produtor cultural Antoine Kolokathis, fundador da Direção Cultura.
Para enriquecer a experiência do público, o Maestro acompanha os eventos como comentarista e apresentador, intercalando breves curiosidades entre os números musicais, sobre os compositores, contexto e história da música, de forma bastante envolvente e descontraída.
Professor e regente com carreira internacional, Parcival Módolo tem mestrado em música dos séculos XVII e XVIII na Alemanha e doutorado pela University of Southern California, em Los Angeles. Foi Maestro Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas e Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e atualmente é coordenador geral da Divisão de Arte e Cultura do Instituto Presbiteriano Mackenzie em São Paulo, além de atuar regularmente como regente convidado em várias orquestras brasileiras e no exterior.
Serviço:
Ministério da Cultura e Romi S.A. apresentam Clássicos em Cena em Santa Bárbara d’Oeste
Convidado: Orquestra Conservatório Carlos Gomes
Entrada franca
Data: 15 de setembro de 2023 (6ªf)
Horário: 20h
Local: Estação Cultural da Fundação Romi – Av. Tiradentes, 2 – Centro – Santa Bárbara d’Oeste (SP)
Mais informações: www.classicosemcena.com.br.
(Fonte: A2N Comunicação)