Apresentação será realizada no dia 5 de julho na Expo Dom Pedro


Campinas
Projeto celebra a diversidade da sociedade barcarenense e resgata lembranças de antigos moradores. Fotos: divulgação.
A empresas Hydro e a Albras, por meio do Fundo de Sustentabilidade Hydro, com a realização do Museu da Pessoa e apoio da IBS (Iniciativa Barcarena Sustentável, trazem o projeto Memórias de Barcarena, que conta a rica história do município pelo olhar de quem a viveu. As pesquisas e entrevistas trazem histórias inspiradoras sobre a tradição, a cultura e a vida do povo de Barcarena. E que serão contadas em um livro e um documentário que serão lançados em 29 de novembro em Barcarena.
Além disso, o projeto ofereceu à sociedade uma formação em Tecnologia Social da Memória, que teve o último encontro e a certificação de participantes no dia 21. Foram cinco encontros com o objetivo de capacitar os residentes da cidade para que eles possam compartilhar suas próprias histórias na Metodologia de Registros de Histórias de Vida.
O projeto celebra a diversidade da sociedade barcarenense e resgata lembranças de antigos moradores, desde descendentes dos fundadores, indígenas, quilombolas e ribeirinhos, agregando perspectivas da comunidade à narrativa do município e mostrando a riqueza da identidade desse povo e suas nuances.
Uma dessas histórias é a de Antonio Palheta dos Santos, eletricista e representante da comunidade católica de Vila do Conde, onde nasceu no ano de 1957. Até hoje é um dos principais organizadores das festividades religiosas da Vila; entre elas, os Círios de São Francisco Xavier e São João Batista, os mais importantes da região. “Eu ouvi muita história. Não tinha televisão, não tinha rádio, não tinha celular. Qual era o nosso passatempo? Nossos pais, as pessoas mais idosas se reuniam e vinham as lendas. Minha mãe contava que onde a gente morava tinha uma encruzilhada que ninguém podia passar de meia-noite em diante porque sempre aparecia uma coisa que assombrava as pessoas. Chamavam de ‘visagem’. Ela via essas coisas no mato”, conta Antonio.
Com o trabalho minucioso do Museu da Pessoa, tornou-se possível a catalogação dessas memórias, que contam uma história instigante, repleta de coragem e vivacidade, uma homenagem ao barcarenense. “Minha avó contava que aqui, nesse terreno (onde hoje fica situado o Cabana Clube em Barcarena), aconteciam muitos enforcamentos. Aqui tinha uma samaumeira e era nela que eles amarravam a corda. Quem sabe a gente não está em cima de alguma cova de algum soldado que lutou na Cabanagem? Os trabalhadores até têm medo de ficar aqui sozinhos porque veem muita visagem. Eles contam que ouvem cadeiras sendo arrastadas e que veem muita alma, vultos brancos, gente caminhando. Na hora que vão prestar atenção, não é ninguém, a pessoa desaparece”, relata Mário Assunção do Espírito Santo, de 48 anos, filho do quilombo Gibrié de São Lourenço, um dos maiores de Barcarena, em terra registrada desde 1709. Mário é pedagogo e um dos líderes populares da preservação e respeito às comunidades indígenas e afrodescendentes de Barcarena, lutando pela conservação do meio ambiente e pelo reconhecimento da posse de terras tradicionais.
“Por muito tempo Barcarena só tinha uns vilarejos pequenos, umas poucas famílias que moravam no Conde, Itupanema, São Francisco. Eram esses os centros. Lá no Conde, ali no São Lourenço, deveríamos ser umas quinze famílias. Mas com a chegada dos projetos, tudo mudou. Vieram pessoas de vários locais. Foi um período bom de emprego, com trabalhos de vigia, pedreiro, carpinteiro. Eu mesmo trabalhei como pedreiro e consegui dar um estudo aos meus filhos”, conta mestre Valter dos Santos Freitas, mais conhecido como Mestre D’Bubuia, nascido no quilombo Gibrié de São Lourenço, nas margens dos rios de Barcarena. Desde criança é pescador e, nos anos 1990, resolveu traduzir sua vivência amazônica e quilombola nas cordas do banjo: tornou-se mestre do carimbó e prepara seu primeiro disco.
(Fonte: InPress Comunicação)
Nos próximos dias 25 de novembro e 2 e 9 de dezembro, os residentes e visitantes de Curitiba poderão participar de uma viagem histórica pela cidade. A Factum Pesquisas Históricas promove, nessas datas, passeios culturais entre prédios da capital paranaense que são ou foram parte também da história da Família Hauer.
O projeto integra as ações de lançamento do Catálogo Seletivo de Documentos para a História Urbana de Curitiba: Família Hauer, editado e recentemente publicado pela Factum. “Os passeios têm como objetivo observar e identificar edificações de arquitetura eclética que testemunharam as atividades dos Hauer, ressignificando assim a memória coletiva da cidade”, explica a historiadora Tatiana Marchette, autora do livro.
Cada edição do roteiro acomoda até 12 participantes, que podem se inscrever gratuitamente, por meio do formulário disponibilizado nas redes sociais da Factum: www.instagram.com/factumhistoria.
Cada passeio tem duração de três horas, iniciando às 9h. Antes de partir para a primeira parada, todos os participantes receberão de forma gratuita um exemplar do Catálogo Seletivo de Documentos para a História Urbana de Curitiba: família Hauer. “Este roteiro cultural proporciona uma oportunidade única para explorar a arquitetura e a história de Curitiba e homenagear a influente família Hauer, cujo legado continua a enriquecer a cidade”, conta Tatiana.
Roteiro do passeio
9h: O passeio começa no Castelo Hauer, à Rua do Rosário, antiga residência de José Hauer, o pioneiro da família a migrar para o Brasil e se estabelecer em Curitiba. O edifício hoje sedia a Reitoria da Uninter. No local, o grupo será recebido pelo corpo docente da instituição, representado pelo professor doutor André Luiz Cavazzani. Na sequência, serão compartilhadas as explicações sobre o passeio, indicando os pontos de parada, horários e finalização.
10h: O grupo segue em direção à Rua Mateus Leme, esquina com a Rua 13 de Maio, onde está o edifício que abrigou, entre o final do século XIX até meados do XX, o Teatro Hauer e outros cinemas dele originados.
10h40: Largo da Ordem, onde haverá observação do prédio e do entorno onde funcionou a Ferragens Hauer, um dos comércios mais populares dos Hauer na cidade, que hoje abriga a sede central da Defensoria Pública do Estado do Paraná, na Rua José Bonifácio, 66, fundos da Catedral Basílica Menor de Curitiba.
11h10: Calçadão da Rua XV de Novembro, parando para observar o edifício onde funcionou a loja O Louvre Curitibano e outros detalhes arquitetônicos relacionados ao tema.
11h50: Praça Tiradentes, parando em frente ao Palacete Hauer (onde hoje funciona uma loja de departamento) e em frente ao que foi o Palacete Comendador Franco, no outro lado da rua, hoje bastante modificado. Ambos concentraram diversas atividades privadas, de lazer e de trabalho da família Hauer e outras famílias de cultura alemã.
12h: O passeio termina no Marco Zero de Curitiba, na Praça Tiradentes.
Todo o percurso será guiado pela estudante do último período do Curso de História da UFPR, Hellen Patrícia Martins, que fará uma imersão histórica com os participantes – que por sua vez poderão participar de uma exposição virtual no site da Factum ao enviarem as imagens feitas durante o passeio. O projeto cultural é realizado por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Curitiba, com incentivo do Consórcio Servopa e do Instituto de Oftalmologia de Curitiba.
(Fonte: Agência Souk)
Instituto Ayrton Senna é presenteado com busto em homenagem ao tricampeão Mundial de Fórmula 1. Imagem:
Divulgação.
No mês em que comemora 29 anos, o Instituto Ayrton Senna recebeu de presente uma homenagem especial: o busto do tricampeão de Fórmula 1, parte da série “Nosso Senna Collection”, produzida pela artista Lalalli Senna, sobrinha de Ayrton. O Instituto tem como missão desenvolver o potencial de crianças e jovens brasileiros por meio de uma Educação pública de qualidade.
Inspirada na versão monumental de “Nosso Senna”, inaugurada em 2022 no Autódromo de Interlagos, a obra foi entregue por Lalalli Senna à sua mãe, Viviane Senna, na sede do Instituto Ayrton Senna, em São Paulo. A peça faz parte da nova coleção da artista com edições limitadas do busto de Ayrton Senna e estão disponíveis em pré-venda no website de Lalalli.
Parte do valor de venda será revertida ao trabalho do Instituto Ayrton Senna para a transformação da Educação brasileira. Seus projetos educacionais já somam mais de 36 milhões de atendimentos a crianças e jovens de escolas públicas em mais de 3 mil cidades, oferecendo a eles a chance de uma vida de sucesso na escola e fora dela, como Ayrton sonhava.
“O Instituto Ayrton Senna é um centro de inovação em educação comprometido em desenvolver todo o potencial dos estudantes brasileiros. Ter parte da venda da série especial dos bustos produzidos pela Lalalli revertidos para o Instituto nos ajuda a continuar levando essa missão adiante e impactando a vida de milhões de crianças e jovens”, destaca Viviane Senna, presidente do Instituto.
Determinação e garra levaram o Brasil ao topo na Fórmula 1, orgulhando milhões de brasileiros que corriam junto com Ayrton Senna a cada domingo. São esses mesmos valores que guiam diariamente o grande legado que ele deixa ao País.
Sobre o Instituto Ayrton Senna
Há 29 anos, o Instituto Ayrton Senna contribui para ampliar as oportunidades de crianças e jovens por meio da educação. Nossa missão é desenvolver o ser humano por inteiro, preparando para a vida no século 21 em todas as suas dimensões. Impulsionados pela vontade do tricampeão de Fórmula 1 Ayrton Senna de construir um Brasil melhor, atuamos em parceria com gestores públicos, educadores, pesquisadores e outras organizações para construir políticas e práticas educacionais baseadas em evidências. Estamos em permanente processo de inovação, continuamente investigando novos conhecimentos para responder aos desafios de um mundo em constante transformação.
Partindo dos principais desafios da educação identificados por gestores e educadores com quem trabalhamos no dia a dia, produzimos, sistematizamos e validamos conhecimentos críticos para o avanço da qualidade da educação, em um trabalho conjunto com as redes públicas de ensino. Todo o conhecimento produzido é compartilhado com mais atores por meio de iniciativas de formação, difusão, cooperação técnica e transferência de tecnologia.
Em quase 30 anos de atuação, impactamos mais de 36 milhões de estudantes e 260 mil professores brasileiros por meio de nossas soluções. Saiba mais: www.institutoayrtonsenna.org.br.
(Fonte: Mosaike Comunicação)
A Editora Landmark – especializada em literatura clássica e livros bilíngues – está lançando em novembro um dos livros da escritora inglesa Maria Graham (1785–1842). Intitulado “Viagens ao Brasil”, a obra expõe o período da independência brasileira sob a ótica de uma mulher estrangeira. Além disso, a obra apresenta grande quantidade de notas complementares sobre fatos e personagens relevantes da história brasileira.
Publicado inicialmente em 1824, o livro também traz ilustrações da própria autora sobre o cenário brasileiro da época e tem a sua introdução feita pelo jornalista e pesquisador Eduardo Bueno, criador do canal no YouTube Buenas Ideias e autor do “Dicionário da Independência: 200 Anos em 200 Verbetes”, dentre outras obras sobre a história e a formação da sociedade brasileira.
“Apesar da visão eurocentrista com relação à sociedade brasileira, a habilidade da autora de coletar informações contribuiu para o registro do cotidiano e política. Mesmo sendo uma mulher estrangeira numa época em que o acesso às informações era reduzido, ela teve acesso livre aos principais atores políticos da época, incluindo a família imperial e diversos ministros do Império; entre eles, José Bonifácio de Andrada e Silva”, comenta o diretor editorial da Editora Landmark, Fábio Pedro Cyrino.
O relato de Maria Graham, além de apresentar uma breve e rica análise histórica da formação do Brasil desde a chegada dos primeiros europeus até os movimentos iniciais pela independência, é também uma fonte importante para se entender a sociedade brasileira de antes e depois da independência.
Durante sua estadia no Brasil, a autora pôde acompanhar em detalhes a atmosfera política da época, o papel das figuras-chave, como os imperadores Pedro I e Leopoldina, José Bonifácio e outras personalidades políticas, trazendo também as tensões entre as elites brasileiras e o governo português.
As observações contadas em “Viagens ao Brasil” por Graham fornecem informações importantes para historiadores e estudiosos interessados nesse período crucial da história e contribuem para uma compreensão mais profunda dos eventos que levaram à independência, em 1822. Além disso, a obra de Graham é considerada uma das leituras sobre o período por apresentar a narrativa da independência de forma mais histórica e organizada, algo incomum para os diários de viagens feitos na época.
Quem foi Maria Graham
Maria Graham (19 de julho de 1785–21 de novembro de 1842) foi escritora, ensaísta, pintora, historiadora e ilustradora britânica, famosa pelos seus relatos de viagens, relatos históricos, obras sobre pintura e literatura infantil.
Nascida em uma família escocesa de militares da marinha real britânica, aos 23 anos, em 1808, mudou-se com a família para a Índia Britânica, onde viria a conhecer o seu primeiro marido, Thomas Graham, um jovem oficial escocês da marinha britânica.
Casaram-se em 1809 e retornaram para a Inglaterra em 1811, onde Maria Graham publicou o seu primeiro livro sobre a vivência no país. No decorrer dos comissionamentos do marido, Maria Graham o acompanhava, o que lhe possibilitou grande contato com outras culturas.
Eduardo Bueno, criador do canal Buenas Ideias e autor da introdução de “Viagens ao Brasil” pela Editora Landmark. Foto: Divulgação.
Em 1821, seu marido seria nomeado comandante de uma fragata de guerra inglesa, com o objetivo de garantir proteção aos navios mercantes ingleses ao longo da costa do Chile. Foi nesta viagem que ela entrou pela primeira vez em contato com o Brasil e os acontecimentos que levariam à sua independência durante alguns meses entre o final de 1821 e 1822.
Durante a parada no Brasil, seu marido adoeceu de febre e acabou por falecer na costa do Chile antes de chegar ao seu destino final, a cidade de Santiago do Chile. Nesta viagem, escreveu obras sobre o Chile e também o livro “Viagens ao Brasil”, que seriam publicados na Inglaterra, em 1824.
No ano seguinte, casou-se com o pintor inglês Augustus Wall Callcott (1779–1844). Contudo, em 1831, um acidente vascular cerebral a deixaria inválida, impedindo que continuasse as suas viagens de estudo. Com a deterioração de sua saúde, Maria Graham faleceu aos 57 anos em Londres, estando sepultada no cemitério de Kensal Green.
Serviço:
Viagens ao Brasil: Relato de uma viagem ao Brasil e os anos em que lá residi durante parte de 1821, 1822 e 1823
Autora: Maria Graham
Introdução: Eduardo Bueno
Formato: Capa dura em 16cm X 23cm
O livro estará disponível a partir de 23 de novembro de 2023 nas principais livrarias do país, na Amazon e no site oficial da Editora Landmark.
Sobre a Landmark
A Editora Landmark vem desde sua criação desenvolvendo sua linha editorial com o intuito de trazer ao público-leitor brasileiro o acesso à boa literatura, seja ela nacional ou estrangeira. Deste modo, desenvolve linhas editoriais com textos e imagens que se complementam por meio de projetos elaborados especialmente para oferecer ao leitor cultura, entretenimento e momentos de lazer.
Essas linhas desenvolvidas apresentam-se em ficção brasileira, ficção estrangeira, crítica literária, ensaios sobre História e Filosofia, análise e apresentação de textos originais sobre os principais formadores da Sociedade Brasileira. Apresenta também novas versões, sempre em edições bilíngues, para grandes textos e obras da Literatura Universal, ampliando com isso a oportunidade do público brasileiro no acesso aos textos originais de grandes autores, muitas vezes esquecidos ou deixados em segundo plano, mas essenciais na formação do espírito crítico. Saiba mais em: editoralandmark.com.br.
Informações técnicas das obras:
Viagens ao Brasil: Relato de uma viagem ao Brasil e os anos em que lá residi durante parte de 1821, 1822 e 1823 – Maria Graham – Edição Anotada
Capa dura – 16cm x 23cm ° 416 páginas
2023 | Literatura inglesa: não-ficção
ISBN: 9788580700787
ISBN Digital: 9788580700794.
(Fonte: Agência Contatto)
Regras para mineração em escala industrial em águas profundas oceânicas estão em debate em fóruns internacionais. Foto: James Heming/Pexels.
Apesar de reconhecerem a importância de uma gestão integrada entre comunidades, empresas e tomadores de decisão na avaliação do impacto da mineração em mares profundos, especialistas ainda não chegaram a um consenso sobre como colocar essa abordagem em prática. A conclusão, publicada na terça (14) na revista científica “Frontiers in Marine Science”, é de estudo da Universidade de São Paulo (USP) em parceria com as instituições alemãs Helmholtz Centre Postdam e TMG Think Tank para Sustentabilidade.
Os pesquisadores buscaram compreender a percepção de profissionais e especialistas em mineração em águas oceânicas profundas sobre a gestão baseada em ecossistemas a partir da aplicação de questionários e entrevistas. Foram entrevistados 16 profissionais envolvidos com as negociações da Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA). A entidade tem mais de 160 estados membros e é responsável por organizar a exploração de minerais no fundo do mar em áreas internacionais.
Os tomadores de decisão concordam sobre a importância desta abordagem de gestão e governança, que leva em conta necessidades e impactos em diferentes setores e usuários para a tomada de decisão. No caso da mineração, isso significa avaliar seus impactos para o ecossistema em relação a outras atividades e atores, como pesca e pescadores, ao longo do tempo. Este tipo de gestão está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável dos Oceanos da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). “Essa abordagem considera aspectos ambientais, sociais, econômicos e culturais porque entende que os seres humanos e seus modos de vida estão integrados aos ecossistemas — eles desfrutam benefícios, mas também sofrem os efeitos dos impactos ambientais”, esclarece Maila Guilhon, uma das autoras do estudo.
As regras para extração de minérios em águas oceânicas abaixo de 200 metros de profundidade estão em processo de negociação e debate em fóruns mundiais sobre o tema. Ainda inexistente em escala industrial, ela pode trazer danos irreparáveis e ainda desconhecidos para os ecossistemas marinhos, motivo pelo qual enfrenta oposição de ambientalistas. Em reunião da Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA), em julho de 2023, o governo brasileiro se posicionou contra a mineração em águas internacionais pelo menos nos próximos dez anos, junto a outros 18 países.
Para Guilhon, o resultado do estudo surpreende ao mostrar que os atores-chave no gerenciamento de mineração em águas profundas compreendem a importância da gestão baseada em ecossistemas. Isso pode refletir nas regulações e práticas institucionais da Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos. “Ao mesmo tempo, eles ressaltaram a necessidade de esclarecer a terminologia e as implicações de sua aplicação para o processo de mineração”, explica a pesquisadora.
A partir de agora, os pesquisadores pretendem criar grupos de discussão para planejar treinamentos e desenvolver instrumentos de orientação sobre o assunto. A intenção é elaborar um documento que auxilie na tomada de decisões das delegações da ISA em consonância com o que estabelece a gestão baseada em ecossistemas na mineração em águas profundas.
(Fonte: Agência Bori/Coleção Ressoa Oceano)