No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
A floresta amazônica pode abrigar mais de 10 mil registros de obras pré-colombianas, construídas antes da chegada dos europeus – é o que revela um novo estudo publicado na sexta-feira (6) na revista Science. A pesquisa combina tecnologia de ponta em monitoramento remoto com dados arqueológicos e modelagem estatística avançada para calcular a quantidade de ocupações que ainda podem estar escondidas debaixo do dossel da floresta amazônica e apontar os locais onde essas estruturas podem ser encontradas. Conhecidas como “obras de terra”, essas estruturas antecedem a chegada dos europeus ao continente.
O estudo, liderado pelos pesquisadores Luiz Aragão e Vinicius Peripato, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), identificou 24 novos registros arqueológicos por meio de uma tecnologia avançada de mapeamento remoto utilizando um laser embarcado em avião conhecido como LiDAR (Light Detection and Ranging). O sensor permitiu reconstruir os elementos da superfície em um modelo 3D com alto nível de detalhamento.
A partir dos modelos 3D, foi possível remover digitalmente toda a vegetação e iniciar a investigação arqueológica do terreno sob a floresta. “Investigamos um total de 0,08% da Amazônia e encontramos 24 estruturas, jamais catalogadas, nos estados do Mato Grosso, Acre, Amapá, Amazonas e Pará”, explicou Vinicius Peripato.
Usando todos os 961 registros de obras de terra encontrados até agora, a equipe também apontou a quantidade de estruturas que ainda podem ser encontradas, demonstrando que dezenas de espécies de árvores estão relacionadas a essas ocupações que remontam a um período entre 1.500 a 500 anos atrás. “O estudo indica que a floresta amazônica pode não ser tão intocada quanto muitos pensam, já que quando buscamos uma melhor compreensão da extensão da ocupação humana pré-colombiana na região nos surpreendemos com a grande quantidade de sítios ainda desconhecidos pela ciência”, afirmou Peripato.
“Tempos atrás, os ecólogos viam a Amazônia como a grande floresta intocada, mas agora, combinando outros tipos de vestígios pré-colombianos, podemos perceber como muitos locais que hoje sustentam uma densa floresta já foram submetidos a extensas obras de engenharia e ao cultivo e domesticação de plantas pelas sociedades pré-colombianas. Esses povos dominavam técnicas sofisticadas de manejo da terra e das plantas, em certos casos, ainda presentes nos conhecimentos e práticas dos povos atuais que podem inspirar novas formas de conviver com a floresta sem a necessidade de destruí-la”, acrescentou a pesquisadora Carolina Levis, da Universidade Federal de Santa Catarina.
Ocupação ancestral
O chefe da Divisão de Observação da Terra e Geoinformática do INPE, Luiz Aragão, destacou o avanço científico e tecnológico promovido pela pesquisa. “O estudo avança o conhecimento em três grandes áreas: na própria arqueologia, por meio de novas descobertas; nas ciências ambientais, demonstrando o nível de interferência humana na região, o que pode ter implicações para seu funcionamento atual e como modelamos o seu futuro e, finalmente, na área de computação aplicada, que possibilitou a análise dos milhões de pontos presentes nos dados LIDAR e na modelagem estatística da distribuição das feições estudadas”, explicou.
Até agora, as obras de terra eram comumente encontradas por meio de imagens do Google Earth. No entanto, devido à extensão da floresta amazônica e às dificuldades de estudar áreas remotas, a pesquisa lança previsões testáveis sobre locais pouco conhecidos da Amazônia, onde novos trabalhos de campo provavelmente descobrirão sítios arqueológicos de dimensões monumentais e ainda bem preservados dentro da floresta. “A pesquisa traz inúmeras evidências da ocupação ancestral da floresta amazônica por povos originários, de suas formas de vida e da relação estabelecida por eles com a floresta. A proteção de seus territórios, línguas, culturas e heranças deve ser compreendida como milenar, como são, e não ligada a uma data, que é tão recente”, ressaltou Luiz Aragão.
O estudo publicado na revista Science foi assinado por uma equipe composta por 230 pesquisadores de 156 instituições localizadas em 24 países de quatro continentes.
(Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI)
Contando com obras da renomada artista e fotógrafa Lucia Koch, dos artistas plásticos Vik Muniz e Tomie Ohtake e de Amélia Toledo, a exposição “Campos de Cor” ficará até 31 de outubro no Parque Global Cultural.
O título do projeto é uma homenagem à artista Amélia Toledo, que desenvolveu entre os anos 1980 e 2017, ano de sua morte, a série de obras homônima em que investiga a fundo a teoria da cor. Neste trabalho, com a intenção de expandir as fronteiras do suporte da pintura para além do retângulo único da tela, a artista criou verdadeiros espaços cromáticos. Por vezes, por meio de estruturas suspensas e por vezes pela justaposição de planos bidimensionais, os Campos de Cor instauram uma experiência inédita na trajetória da artista. “Os artistas reunidos aqui pertencem a diferentes gerações e descendem de tradições artísticas diversas, mas todos têm em comum uma busca constante pela expansão das fronteiras canônicas da arte”, destaca Nara Roesler, curadora do projeto.
Lucia Koch é escultora, fotógrafa e artista multimídia. As temáticas de suas obras giram em torno das relações entre arte, espaço e arquitetura. Na instalação “Tumulto (Ienà)”, o espaço é completamente transformado pelos filtros de cor em tecido translúcido, sempre perturbando as relações entre o dentro e o fora.
Brasileiro radicado nos Estados Unidos, o artista plástico Vik Muniz reproduz pinturas de Mark Rothko e de Sonia Delaunay, dois artistas profundamente engajados com os efeitos óticos e psicológicos da cor no século XX. Por meio de um processo com o uso de diferentes materialidades, as fotografias trazem uma nova camada de percepção para a experiência pictórica.
Por fim, a pintura de Tomie Ohtake destaca a cor amarela, que simboliza o momento de chegada no Brasil e a descoberta da luz tropical. A cor é usada por meio de pinceladas gestuais para criar manchas, transparência e opacidade que produzem uma atmosfera única.
Entre os artistas que já compartilharam sua arte no local, estão nomes como Arthur Lescher, Raul Mourão, Laura Vinci, Marcelo Silveira, Graciela Hasper, João Farkas, Anna Protásio, Eder Bruscagin, Bia Doria e Angelo Venosa, entre muitos outros. O espaço está aberto diariamente das 9h às 20h, na Marginal Pinheiros, 14500, Real Parque, São Paulo – SP. A entrada é gratuita.
(Fonte: Giusti Comunicação)
Incentivando o respeito às diferenças, o monólogo “Capiroto” faz sua primeira temporada em São Paulo. Escrito e dirigido por Rodrigo França, o trabalho busca “desdemonizar” de maneira bem-humorada várias entidades não cristãs. A peça fica em cartaz entre 10 de outubro e 8 de novembro de 2023, às terças e quartas, às 19h, na Sala Paschoal Carlos Magno do Teatro Sérgio Cardoso. Os ingressos custam R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada).
“Os seres humanos terceirizam a sua própria maldade para uma figura que não está aqui para se defender. Na verdade, as pessoas não se respeitam e não se responsabilizam pelas suas ações. Ao mesmo tempo, historicamente, deuses e divindades pagãs vem sendo ‘demonizadas’ por algumas religiões, como uma questão política. ‘Capiroto’ quer discutir esses comportamentos”, comenta Rodrigo França.
De acordo com o diretor e dramaturgo, a religião é apenas um plano de fundo no espetáculo. “Na verdade, evoquei essa figura tão simbólica para refletir sobre o poder e o patriarcado – ideia que é a base da nossa sociedade. O personagem-título mostra como esse conceito é uma construção cultural, econômica e social europeia que não é observada nas Américas pré-colonização ou nas nações africanas”, completa.
A tarefa de interpretar essa figura coube ao ator, cantor, dançarino e produtor Leandro Melo, conhecido pelos espetáculos “Los Hermanos – Musical Pré Fabricado” (Michel Melamed), “ABBA – People Need Love” (Carlos Alberto Serpa), “Bibi, Uma Vida em Musical” (Tadeu Aguiar), “Elis, A Musical” (Dennis Carvalho) e “Dzi Croquettes” (Ciro Barcelos). “Meu desejo é que as pessoas saiam do teatro pensando a respeito da maldade que existe nelas mesmas. Afinal, somos feitos de sentimentos positivos e negativos e precisamos lutar para sermos sempre melhores”, comenta o artista.
Sobre a encenação
Durante a montagem, Melo conversa com a plateia, passeando pela história de várias entidades, até chegar em Exu. Enquanto isso, o palco recebe diversas projeções mapeadas, desde um vitral gótico de igreja até as divindades mencionadas na narrativa. A arte digital é assinada pelo soteropolitano Akueran. As músicas que aparecem em cena foram compostas exclusivamente para o espetáculo por João Vinicius Barbosa.
Embora o texto seja bastante provocativo, França não quer causar discórdia ou mal-estar no público. “Meu objetivo é aproximar as pessoas. Um relato legal é que, em uma das apresentações, uma espectadora evangélica me disse que só foi assistir porque gostava muito do meu trabalho e sabia que eu tinha muito respeito pelos religiosos e que, no fim das contas, saiu da peça sentido pena do diabo”, relata o diretor.
“Agora se eu viesse uma travesti, vocês me matariam queimada, a pedrada, a paulada, e me empurrariam por aí em um carrinho de obra… ou abririam meu peito, arrancariam meu coração e no lugar colocariam uma imagem de um santo! Só por discordar da maneira que simplesmente eu sou. Vocês são medíocres… e seletivos!” (Trecho extraído da dramaturgia “Capiroto”, de Rodrigo França)
Sinopse | Em cena, uma conversa franca com o Capiroto, aquele a quem o ser humano delega a maldade existente em si próprio. Cansado do injusto fardo e das demandas perversas, o “coisa ruim” coloca a humanidade em xeque-mate. Na história da civilização humana ocidental é recorrente a apropriação cultural e a demonização de divindades, sempre permeada por perseguições e intolerância, tudo para que os detentores do poder o mantenham e o acumulem cada vez mais.
Ficha Técnica
Autor e diretor: Rodrigo França
Elenco: Leandro Melo
Direção de movimento: Kennedy Lima
Diretor assistente: Júlio Ângelo
Iluminação: Pedro Carneiro
Figurino: Marah Silva/Ateliê Cretismo
Cenário: Clebson Prates
Trilha sonora original: João Vinicius Barbosa
Técnica de luz: Dara Duarte
Técnico de som: Kleber Marques
Arte Digital: Akueran
Designer: Andreas Sartori
Pesquisa historiográfica: Rodrigo França e Jonathan Raymundo
Consultoria de representações raciais e de gênero: Deborah Medeiros
Fonoaudióloga: Luísa Catoira
Visagismo: Vitor Martinez e Diego Nardes
Costureira: Terezinha Silva
Direção de produção: Gabrielle Araújo
Assistente de produção: Isaac Belfort
Assessoria de imprensa: Canal Aberto – Márcia Marques
Fotografia: Ernani Pinho
Produtores associados: Gabrielle Araújo, Rodrigo França e Leandro Melo
Realização: Caboclas Produções, Diverso Cultura e Desenvolvimento e LET’S Produções.
Serviço:
Capiroto
Temporada: 10 de outubro a 8 de novembro, às terças e quartas, às 19h
Local: Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno (149 lugares)
Endereço: R. Rui Barbosa, 153 – Bela Vista – São Paulo (SP)
Ingresso: R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada)
Duração: 60 minutos
Classificação: 16 anos
Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Apresentações em Libras e audiodescrição.
(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)
A banda que acompanhou a carreira solo de Bob Marley – The Wailers – chega no Brasil em novembro para a turnê mundial ‘One World Tour 2022’. Sorocaba será a única cidade da região a receber o show, que será realizado no dia 25 de novembro.
Hoje, o The Wailers é liderado por Aston Barrett Jr. filho do baixista Aston ‘Family Man’ Barrett, membro da banda original e é sobrinho de Carlton ‘Carly’ Barrett, baterista original do grupo. Os vocais são de responsabilidade de Mitchell Brunings, que surpreende os fãs com a similaridade da sua voz com a de Bob Marley. O cantor se tornou conhecido graças a uma participação na edição holandesa do The Voice, arrancando elogios até da família de Marley.
Bob Marley – com a banda The Wailers – marcou seu nome na história do reggae, com obras de temas político-sociais e espirituais. O artista jamaicano vendeu, ao longo da carreira, mais de 75 milhões de discos e três anos antes da sua morte foi condecorado pela ONU com a ‘Medalha da Paz do Terceiro Mundo’. Marley ainda foi eleito pela revista Rolling Stone como o 11° maior artista da música de todos os tempos.
Para a apresentação no país, o The Wailers traz grandes sucessos que possuem mais de 60 anos de estrada, sempre mantendo vivo o espírito de Bob Marley. No repertório do show, a banda traz canções dos álbuns ‘Legend’ e ‘One World’ – o mais recente trabalho do The Wailers e o primeiro depois de uma pausa de 25 anos. O trabalho foi indicado ao Grammy 2021 na categoria Melhor Álbum de Reggae. Os fãs ainda podem esperar a apresentação de outros sucessos como ‘Could You Be Loved, ‘Is This Love’, ‘Jamming’ e ‘Three Little Birds’, entre outros.
O show do The Wailers em Sorocaba será no dia 25 de novembro, a partir das 20h, na Uzna. Os ingressos começam a ser vendidos na próxima quarta-feira (04/10) e custam a partir de R$70. Mais informações pelo site.
Serviço:
The Wailers em Sorocaba
Data: 25 de outubro de 2023, às 20h
Local: Uzna – Rodovia Senador José Ermírio de Moraes, km 5 – Sorocaba/SP
Ingressos aqui.
(Fonte: Maktub Consultoria)
21ª edição do João Rock acontecerá no dia 8 de junho e promete marcar história no Parque Permanente de Exposições em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Foto: divulgação.
Está marcada para o dia 8 de junho a 21ª edição do João Rock, um dos principais festivais de música do país. O evento, que acontece no Parque Permanente de Exposições, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, e atrai milhares de pessoas de todos os estados brasileiros, promete mais uma edição histórica. “Estamos preparando um festival surpreendente, pautado nas novidades, experiências, esportes radicais e claro, um line-up de peso com o melhor da música nacional”, comenta Luit Marques, um dos organizadores do João Rock.
Em sua edição comemorativa de 20 anos, em junho de 23, o festival recebeu mais de 70 mil pessoas em quase 14 horas de música ininterruptas, com apresentação de 32 bandas em 4 palcos. “Nosso festival é lugar de encontros no público e nos palcos, referências à brasilidade e homenagens para lendas da música nacional”, completa Marcelo Rocci, organizador.
Sobre o João Rock
Em 20 anos, festival apresentou cerca de 300 shows em seus palcos com line-up genuinamente brasileiro focado no rock, pop, rap, MPB e reggae. Crédito: @pridiabr.
O João Rock se consagrou como um festival que se orgulha de ter um line-up genuinamente brasileiro, focado no rock, pop, rap, MPB e reggae. Em 20 anos apresentou cerca de 300 shows em seus palcos e se caracteriza por ser uma maratona onde os shows acontecem simultaneamente em um único dia.
Além de música, o Festival também é um espaço para diferentes manifestações artísticas, esportes radicais e ações interativas com o público. Mais informações no site.
(Fonte: Phabrica de Ideias)