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Anelo Sexteto lança a música “Ousadia”, composição de Ademir Junior

Campinas, por Kleber Patricio

O Anelo 6teto. Foto: Eduardo Silva.

O Anelo 6teto, grupo artístico ligado ao Instituto Anelo, lança em 8 de dezembro a música “Ousadia”, composição do premiado músico internacional Ademir Junior.  A obra será publicada nas plataformas Spotify, Amazon Music, Deezer, Apple Music e Tidal e distribuída pela Tratore. A faixa foi composta por Ademir em julho de 2023, especialmente para o Anelo Sexteto, e marca a estreia da parceria de gravação entre o grupo e o músico brasiliense.

Ademir explica que o tema “Ousadia” é uma composição que agrega misturas do jazz com o baião, ritmo característico da cultura nordestina. “Com harmonia jazzística, o tema expressa ainda a imagem do jazz fusion, muito difundido a partir de meados dos anos 70”, complementa o compositor.

Marcelo Louback, integrante do Sexteto, aponta que o projeto era trazer Ademir para tocar junto em parceria gravando uma música do grupo ou do músico, mas Ademir fez questão de trabalhar em uma composição inédita. “Nós o convidamos para gravar e não sabíamos que seria uma música dele composta especialmente o Sexteto. A princípio sugerimos que fosse alguma música nossa ou alguma que ele tivesse composto e ainda não tivesse gravado, mas o Ademir fez questão de compor uma música para este projeto. Para nós, do Sexteto, ter a honra de gravar com o Ademir e ainda receber este presente em forma de composição é uma grande honra”, apontou Marcelo.

Um dos melhores do mundo

Ademir Junior. Foto: divulgação.

Ademir Junior é natural de Brasília-DF e soma, com orgulho, 35 anos de carreira. A dedicação pela música o levou a ser considerado um dos melhores saxofonistas do mundo, mas atua também como clarinetista, flautista, arranjador, compositor, maestro, educador e escritor.

O músico tem 8 álbuns lançados, é escritor do livro “Caminhos da Improvisação”, idealizador da escola virtual de música Escola de Solistas e maestro da Orquestra JK e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).

Versátil e de carreira internacional, Ademir Júnior já tocou com Chris Potter, John Patitucci, Bob Mintzer, Paquito D’Rivera, Hermeto Pascoal, Mat’nalia, João Bosco, Roberto Menescal, Rosa Passos, Alexandre Pires, João Donato, Ed Motta, Hamilton de Holanda e muitos outros artistas.

Lecionou improvisação em mais de 70 edições, entre cursos e workshops no Brasil e exterior, e já se apresentou em diversos países – Argentina, Uruguai, Paraguai, Venezuela, Peru, Chile, Cuba, Bahamas, Jamaica, México, Costa Rica, Panamá, Nicarágua, EUA, Marrocos, Espanha, França, Alemanha, Suíça, Letônia e Dubai.

É autor de mais de 600 arranjos para diversas formações musicais, como Banda Sinfônica, Orquestra Sinfônica, Big Band e grupos de câmara.

Anelo Sexteto

Formado por Deivyson Fernandez (piano), Filipe Lapa (bateria), Josias Teles (baixo elétrico), Marcelo Louback (saxofones e flautas), Leo Pelegrin (percussão) e Vinícius Corilow (saxofones, flautas e clarinete), o Anelo 6teto mescla a sonoridade de ritmos populares brasileiros, como o samba, o baião e o maracatu, com a improvisação e a vanguarda do jazz e o groove de gêneros da black music, como r&b, gospel, funk e soul.

Foi criado em 2019 para representar o Instituto Anelo no Standard Bank National Youth Jazz Festival, na África do Sul. O sucesso no festival sul-africano foi fundamental para que o grupo decidisse seguir carreira. No mesmo ano, o grupo acompanhou a cantora italiana Susanna Stivalli em duas apresentações do show “Caro Chico” em Campinas, com repertório dedicado à obra de Chico Buarque.

Desde então, tem se apresentado em mostras de jazz e festivais realizados em diferentes cidades do interior paulista. Em julho de 2022, foi um dos vencedores do 1º Festival de Música de Jundiaí com a composição “Baionado”. Em setembro do mesmo ano, o grupo lançou seu primeiro álbum, o “Anelo 6teto Live!”.

Serviço:

Música: Ousadia

Data de Lançamento: 8 de dezembro

Distribuição: Tratore

Plataformas: Spotify, Amazon Music, Deezer, Apple Music e Tidal

Pre-save: https://tratore.ffm.to/ousadia.

(Fonte: Anelo Sexteto)

Em novo relatório, cientistas pedem exame científico urgente de intervenções climáticas

Mundo, por Kleber Patricio

Mitigação da crise climática envolve redução radical de emissões de gases de efeito estufa e aplicação de técnicas para remoção de carbono da atmosfera. Foto: Kouji Tsuru/Unsplash.

As tentativas mundiais de reduzir as emissões globais falharam perigosamente. Como resultado, as reduções de emissões por si só já não são suficientes para nos colocar novamente no caminho de um futuro seguro e administrável para a humanidade. As conclusões são de um novo relatório, divulgado na terça-feira (5) pelo Grupo Consultivo sobre Crise Climática (em inglês, Climate Crisis Advisory Group – CCAG).

O relatório afirma que são necessárias medidas urgentes para examinar criticamente toda a gama de intervenções climáticas, incluindo a remoção do excesso de gases de efeito estufa da atmosfera e a reparação de partes dos sistemas climáticos globais e regionais.

O CCAG defende uma abordagem equilibrada e baseada em evidências para as intervenções climáticas – particularmente técnicas de remoção de dióxido de carbono (CDR) e biomimética de reparação climática que requerem uma investigação mais aprofundada antes da implantação. O grupo apela a um trabalho urgente para aprofundar rapidamente a compreensão destas técnicas para garantir que qualquer utilização futura seja viável e segura.

“Embora seja claro que plantar árvores por si só não resolverá a crise climática, será necessário preservar as paisagens naturais e restaurar o maior número possível de ecossistemas da Terra para manter um sistema climático saudável. Da mesma forma, o CDR não é uma solução definitiva para enfrentar a crise climática, mas as técnicas podem ser a nossa única esperança se o excesso – decorrente do atraso na eliminação progressiva dos combustíveis fósseis – exceder níveis críticos”, comenta Gustavo Alves Luedemann, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e membro brasileiro do CCAG. “Portanto, é urgente que tenhamos discussões abertas entre as mais diversas partes interessadas sobre a questão e que promovamos o envolvimento na ação climática.”

À medida que o mundo provavelmente ultrapassar o limiar de 1,5ºC e os efeitos da crise climática continuarem a aumentar, o foco nas intervenções climáticas só irá intensificar, destacam os cientistas. Segundo o relatório, provavelmente serão necessárias uma governança forte e diretrizes para a implantação de estratégias, exigindo níveis sem precedentes de cooperação internacional.

Assim, políticas para cada fase de remoção de dióxido de carbono devem ser desenvolvidas, além de pesquisa para sua implementação dessas técnicas. Será preciso, por exemplo, levar em conta que os impactos sociais, econômicos e ambientais irão variar de acordo com a região de implementação destes programas, o que terá efeito sobre a aceitabilidade destas intervenções, destaca o documento.

Embora o relatório afirme que é mais importante do que nunca examinarmos e avaliarmos potenciais intervenções climáticas, também reconhece que o CDR e a reparação climática só ajudarão a alcançar os objetivos climáticos se a redução profunda e rápida das emissões de gases de efeito estufa também for intensificada.

O relatório faz parte de uma série de análises feitas de forma independente pelo CCAG – e divulgadas, em primeira mão, para jornalistas brasileiros pela Agência Bori (veja relatório anterior). O CCAG reúne 15 especialistas do clima de 10 países diferentes com a missão de impactar na tomada de decisão sobre a crise climática.

(Fonte: Agência Bori)

Saae Indaiatuba inscreve cinco projetos no novo PAC

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Projeto visa investimento na ampliação e adequação da Estação de Tratamento de Água (ETA I). Fotos: divulgação/Saae.

O Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Indaiatuba (Saae) realizou a inscrição de cinco projetos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os investimentos, que contam com verba a fundo perdido e contrapartida do Saae, abrangem tanto o abastecimento de água quanto o esgotamento sanitário e irão proporcionar melhorias significativas na infraestrutura e nos serviços prestados à população.

No âmbito do abastecimento de água, o Saae inscreveu 3 (três) projetos de extrema importância. O primeiro é destaque pela ampliação e adequação da Estação de Tratamento de Água (ETA I). O investimento visa modernizar a estação, incluindo a construção de um novo módulo de tratamento e adaptações nas unidades existentes.

O segundo projeto concentra-se na redução de perdas físicas e de faturamento no sistema de abastecimento de água. A iniciativa abrange a construção de reservatórios, setorização, substituição de redes antigas, substituição de hidrômetros antigos, eficiência energética, equipamentos de medição e ferramentas de controle para tomada de decisão.

Outro projeto inscrito pelo Saae é referente à execução das redes de distribuição e ligações de água nos loteamentos da margem esquerda do rio Jundiaí, na região de Itaici.

Esgotamento Sanitário

Na área de esgotamento sanitário, o Saae está buscando verba para dois projetos estratégicos.

O primeiro projeto destaca-se pela ampliação e modernização da Estação de Tratamento de Esgotos Mario Araldo Candelo (ETE – MAC) e também para implantação redes coletoras de esgoto nos loteamentos da margem esquerda do rio Jundiaí.

Além dos investimentos que o Saae já está realizando com verba própria para a construção de nova Estação de Tratamento de Água e novos reservatórios regionais, que somam mais de R$100 milhões, essas obras inscritas no Novo PAC são de extrema importância para o município e têm um custo estimado de mais de R$360 milhões.

(Fonte: Saae Indaiatuba)

Sesc Belenzinho recebe a banda Nazireu Rupestre

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Rui Mendes.

Em dezembro, o Sesc Belenzinho recebe a banda Nazireu Rupestre. O show acontece na sexta, dia 8, na Comedoria, com ingressos de R$15 (Credencial Sesc) a R$50 (inteira). O show traz os sucessos de carreira da banda de reggae paulistana, formada em 2004 na Zona Leste de SP, cujo repertório, que consolidou a sua trajetória, ganha nova roupagem com músicas que consolidaram a sua trajetória. Além dos sons do mais recente trabalho, o disco RastaPunk, o repertório também conta com os novos singles autorais do grupo.

Todas as músicas da banda são dedicadas a propagar a mensagem do bem, usando novas roupagens do Reggae Roots, Punk Rock e Brasilidades. Depois de três álbuns de demonstração, hoje os Naza têm um álbum intitulado “Os Tempos São Cruéis” – 2014, que conta com três vídeos clipes e músicas vinculadas em rádio FM de São Paulo. Tem o projeto chamado “Tosh Attack” – 2016 um tributo a Peter Tosh com quatro vídeos no Youtube e apresentações ao vivo com figurino da época e músicos convidados. “RastaPunk” é o mais recente trabalho da banda, que relembra as particularidades dos ritmos Reggae e Punk e as sonoridades que compartilham.

Nazireu Rupestre

Dia 8 de dezembro de 2023 – sexta, às 20h30

Local: Comedoria (500 lugares)

Valores: R$50 (inteira); R$25 (Meia entrada), R$15 (Credencial Sesc)

Ingressos à venda no portal Sesc e nas bilheterias das unidades Sesc

Classificação: 14 anos

Duração: 90 minutos

Sesc Belenzinho

Endereço: Rua Padre Adelino, 1000 – Belenzinho – São Paulo (SP)

Telefone: (11) 2076-9700

Estacionamento: de terça a sábado, das 9h às 21h; domingos e feriados, das 9h às 18h.

Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$5,50 a primeira hora e R$2,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$12,00 a primeira hora e R$3,00 por hora adicional.

Transporte Público: Metro Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m).

(Fonte: Assessoria de Imprensa Sesc Belenzinho)

Artigo: “Desigualdade social”, por Aliel Paione

Curitiba, por Kleber Patricio

Imagem de Sammis Reachers por Pixabay.

Um país realmente desenvolvido só o é se o problema social estiver solucionado ou se a desigualdade for desprezível. Países como a Finlândia, Suécia, Dinamarca e Noruega são bons exemplos, pois seus indicadores sociais são excelentes. Já um país com alta disparidade é o Brasil, que ocupa os últimos lugares entre os mais desiguais. Países menos ricos, como seus vizinhos Uruguai e mesmo a Bolívia, têm índices melhores, pois o que mede a desigualdade é como a riqueza é distribuída entre a população e não a soma das riquezas produzidas.

Pois, então, pergunta-se: por que isso ocorre no Brasil? É necessário afirmar que o país carrega uma herança maldita chamada escravidão, que ainda hoje pesa como chumbo em suas costas, embora esse fato seja apenas superficialmente reconhecido ou com as consequências reais ignoradas ou subestimadas. Somado a isso, a sociedade brasileira tem um espólio originário da mentalidade obtusa dos tempos do império, proveniente daqueles barões enfurnados em suas fazendas, verdadeiros feudos em que reinavam absolutos sobre a massa de pessoas escravizadas cruelmente explorada. Nesses dois fatos, a escravidão e suas nefastas consequências em nossa cultura, estão as raízes de nossa desigualdade social.

As pessoas escravas viviam em condições sub-humanas – eram arrancadas brutalmente do solo natal pelos traficantes, metidas acorrentadas em navios e transportadas ao Brasil, onde aguardavam suas vendas em mercados, e adquiridos pelos compradores. Homens pertencentes a outros, reduzidos à máquina de produção. Nas fazendas, o alimento básico os mantinha trabalhando até a morte precoce. Eram seres entristecidos, desprovidos de dignidade e aspirações. Muitas vezes morriam de saudades da terra natal – morriam de banzo. Enfim, suas vidas se reduziam ao sofrimento.

Proclamada a abolição, os negros libertos foram deixados à própria sorte, sem política ou apoio para a integração. Vitoriosa a república, aquela mentalidade autoritária baronial, o velho costume do relho nas costas, foi herdada e incorporada pelos coronéis da República Velha e pelos políticos originários dessa gente, espalhou-se pela sociedade e perdura até os dias atuais hipocritamente disfarçada de aceitação.

No princípio do século XX, com a modernização do centro do Rio de Janeiro, os pobres, negros e mulatos foram desalojados de seus cortiços e começaram a subir os morros cariocas, dando origem às favelas, que só crescem até os dias atuais. Que se virassem como pudessem – e até hoje se viram como podem.

Certa vez perguntaram a Paulo Cézar Caju, negro e craque do Botafogo, por que um preto, quando se torna rico e famoso, começa a assediar loiras exuberantes? Ele, inteligentemente, respondeu: “pois a pergunta deveria ser feita ao contrário: por que quando nos tornamos famosos e ricos as loiras vêm nos assediar?” É provável que o repórter tenha se externado de maneira inconscientemente preconceituosa.

De modo geral, a única maneira de um negro ascender no Brasil é por meio do futebol, como exemplos o demonstram. O primeiro clube a permitir que negros integrassem o seu time foi o Vasco da Gama; porém, somente em 1933. E assim perdura e se manifesta essa mentalidade racista enrustida na sociedade brasileira: sim, sou melhor que você; sou branco, branquinho e de cabelo bom.

Mas, persiste a pergunta: por que o Brasil continua tão desigual? Pois, herdada essa mentalidade pela elite brasileira, e, consequentemente, mantendo o poder econômico em suas mãos, ela passou a governar para os próprios interesses, que nunca contemplaram a massa de deserdados.

Getúlio Vargas foi quem primeiro, de fato, se preocupou com o problema social no Brasil, criando a legislação trabalhista. Por isso foi rejeitado pelas elites. Em seu segundo governo, devido às suas políticas nacionalistas e de apoio ao trabalhador, foi pressionadíssimo, e suicidou-se para não ser deposto. João Goulart, seu ministro de trabalho, renunciou ao cargo pelo mesmo motivo e, em 1964, foi deposto por essa mesma elite rançosa associada ao capital internacional.

Pois bem: e o que de fato significou o golpe de 1964? Constituiu-se na conquista definitiva do estado brasileiro pelas multinacionais, associadas à burguesia industrial brasileira. A partir daí, aquela política natural de as elites governarem para seus interesses acentuou-se e o país começou a se enriquecer assimetricamente; ou seja, os segmentos a elas associados se enriqueceram e, o povão, a imensa maioria, foi se distanciando, descolando-se dos privilegiados. Instalou-se então no Brasil contemporâneo uma sociedade de consumo exacerbada, em que os meios de comunicações divulgam diariamente as maravilhas modernas, sonhos de consumo que atingem desde os guetos miseráveis até os redutos enricados, sofisticados. Todavia, esse consumismo é restrito, mas a mensagem é captada por todos.

Enquanto as classes médias sonham e lutam para mais integrar-se ao sistema, os pobres, cada vez mais pobres, se conformam e assumem a própria impotência de consumir ou não a assumem. E buscam-na então pela violência, por meio do banditismo e outros meios ilícitos. Portanto, devido à imensa desigualdade social, qual é a realidade brasileira contemporânea e quais são as consequências disso? Pois os ricaços e as classes médias vivem em casas e prédios envolvidos por cercas eletrificadas, em condomínios com câmeras de segurança e mil outros aparatos, temendo ser assaltados ou assassinados, não podendo sequer frequentar certos lugares e nem usarem bens valiosos.

Aliel Paione.

E os pobres, geralmente negros e mulatos, aqueles conformados, vivem apartados em guetos periféricos ou mesmo debaixo de viadutos. E o que aspiram as elites? Desejam que, a despeito das injustiças sociais e do fosso das desigualdades, que os apartados se comportem bem, que baixem as cabeças e assumam suas mazelas pois não querem ser incomodadas. Como a negativa a tal pretensão é compreensível e racionalmente admissível, vive-se o salve-se quem puder brasileiro, que cada vez mais espelha e espalha a desigualdade. Afinal, bandido aceitável é o ricaço, aquele que tem poder de infringir ou de modificar e impor as leis a seu favor, e bandido pobre, negro ou mulato, é aquele ser periférico em quem se mete balas. Enfim, aquele mesmo homem amarrado ao pelourinho em quem, há duzentos anos, descia-se o relho nas costas.

Aliel Paione é escritor, autor do livro “Sol e Solidão em Copacabana”, parte da Trilogia do Sol.

(Fonte: LC Agência de Comunicação)