No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
Atrações artísticas e variedade de opções gastronômicas são destaques do Festival de Verão. Fotos: Eliandro Figueira.
A Secretaria de Cultura de Indaiatuba – município da Região Metropolitana de Campinas (SP) – anuncia que está aberto o Edital de Chamamento Público para credenciamento de projetos musicais destinados ao Festival de Verão de Indaiatuba 2024, que acontece nos dias 12, 13, 14, 19, 20 e 21 de janeiro. Os interessados devem conferir o regulamento no site da Prefeitura e preencher o formulário online até às 11h59 do dia 21 de dezembro.
“O Festival de Verão já é tradição em Indaiatuba e cresce a cada ano. Grande parte desta procura do público acontece pela qualidade das atrações artísticas, comprovando a excelência dos músicos e bandas de nossa cidade”, enfatiza a secretária municipal de Cultura, Tânia Castanho. “O evento é uma grande vitrine e estão todos podem participar. Basta ler atentamente o edital e preencher o formulário disponível no site da Prefeitura de Indaiatuba”.
O edital visa valorizar e estimular a produção artística do município por meio da seleção e habilitação de projetos de músicos e grupos musicais da cidade de Indaiatuba para integrar a programação do Festival de Verão de Indaiatuba 2024. Serão selecionados até 15 projetos nas categorias Solo, Duo, Trio, Quarteto e Bandas.
Para a categoria Solo, o artista deve ser comprovadamente residente em Indaiatuba. Em Duo, pelo menos um dos integrantes. Em Trio, Quarteto e Bandas, pelo menos 50% dos integrantes devem residir no município e, caso o número dessa divisão não seja inteiro, considera-se o número inteiro imediatamente superior ao resultado.
Seleção
O formulário de inscrição e a íntegra do edital se encontram no link www.indaiatuba.sp.gov.br/cultura/concursos/festival-de-verao/ e os proponentes devem enviar um vídeo para análise da comissão julgadora. Os critérios considerados para seleção serão qualidade artística e cultural, impacto cultural para o município, factibilidade, técnica e a originalidade apresentada nos vídeos.
A documentação apresentada será conferida e a lista dos projetos habilitados será publicada no site e Imprensa Oficial do Município no dia 4 de janeiro de 2024. Os valores máximos do cachê artístico a ser pago serão de R$700 na categoria Solo, R$1.440 para Duo/Dupla, R$2.100 para Trio, R$2.800 para Quarteto e R$3.500 para Banda (com cinco ou mais integrantes).
As apresentações serão agendadas junto ao artista ou grupo selecionado de acordo com o quadro de disponibilidade da Secretaria Municipal de Cultura. Para mais informações ou dúvidas, basta entrar em contato pelo e-mail cultura.editais@indaiatuba.sp.gov.br ou pelo telefone (19) 3875-6144.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
Arte produzida pelo grupo de pesquisa da Unicamp ilustra os períodos geológicos do Pleistoceno (ESQ.) e do Holoceno (DIR.), período pós-extinção dos grandes mamíferos. Imagem: Julio Lacerda/Acervo pesquisador.
A extinção em escala global de grandes mamíferos como mamutes e preguiças-gigantes, entre 50 e 10 mil anos atrás, deixou vestígios na evolução de espécies de plantas e animais e no funcionamento dos ecossistemas. As sementes de plantas e animais carnívoros reduziram de tamanho para se adaptar a um mundo sem essa megafauna, responsável pela dispersão de sementes e alimentação de grandes predadores. Além disso, muitas plantas, antes consumidas por enormes herbívoros, passaram a ser controladas somente pelo fogo. É o que sugere pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) publicada na terça (12) na revista científica “Annual Review of Earth and Planetary Sciences”.
As conclusões são resultado de uma revisão na literatura mais recente disponível sobre o tema para explicar o impacto direto e indireto das extinções do período do Pleistoceno em plantas e animais. Os eventos causaram o desaparecimento de mais de 70% dos animais da megafauna no mundo todo e suas consequências podem ir muito além da redução na riqueza de espécies, segundo Mathias Mistretta Pires, pesquisador da Unicamp e autor do estudo. “Os mamíferos que chamamos de megafauna podem atingir mais de 1000 quilos, consomem muito alimento, espalham nutrientes através das fezes e têm capacidade de se deslocar por grandes distâncias. As extinções causaram a perda desses processos”, explica.
A redução no tamanho das sementes de plantas após a extinção da megafauna pode ter acontecido em resposta à ausência de grandes animais que se alimentam de frutas, uma vez que as espécies sobreviventes não tinham estrutura corporal suficiente para consumir e dispersar sementes de grande porte. “A partir do momento em que a megafauna sumiu, as sementes grandes não tinham mais capacidade de serem dispersas para longe da planta, o que diminuiu suas chances de germinação”, conta Pires. O pesquisador também destaca que a falta dos grandes mamíferos pode ter guiado parte da evolução das espécies vegetais. Para ele, “aos poucos, o tamanho das sementes foi diminuindo, porque animais menores selecionaram sementes menores”.
As relações entre plantas e herbívoros não foram as únicas afetadas. A extinção dos animais de grande porte que se alimentavam de plantas impactou também a sobrevivência de seus predadores carnívoros, caso dos felinos com dentes de sabre e dos leões-das-cavernas. Eles se extinguiram, enquanto as espécies que sobreviveram, como a onça-pintada e onça-parda, precisaram incorporar presas de tamanho menor como prato principal em sua nova dieta.
A pesquisa também sugere que as modificações nas relações entre plantas, animais e o ambiente após a extinção da megafauna foram cruciais para determinar a estrutura e o funcionamento dos ambientes atuais. “Desde a extinção do Pleistoceno, a posição das espécies e a importância delas nas redes ecológicas se modificou”, diz Pires. Com menos herbívoros de grande porte, espécies vegetais com grandes frutos foram sendo afastadas do centro das redes de interações no ecossistema e sobraram espécies menores como predominantes nas paisagens atuais. “Já os grandes predadores que sobreviveram se tornaram mais centrais, pois há uma quantidade bem menor de espécies atualmente do que antes”, explica.
Para o pesquisador, é importante entender o passado e criar estratégias para lidar com novos eventos de extinção, pois as extinções da megafauna modificaram inúmeras interações e processos ecológicos. “A integração de áreas da paleoecologia e da biologia da conservação pode nos ajudar a criar estratégias para restaurar funções exercidas pela megafauna, como a dispersão de nutrientes e sementes e a regulação das populações naturais”, destaca Pires.
(Fonte: Agência Bori)
Pescadores artesanais colaboraram para suspensão de dois artigos da instrução normativa que prejudicavam a atividade pesqueira. Foto: Nando Martins/Unsplash.
A participação de pescadores artesanais em debates com representantes governamentais para rever norma que limitava a atividade pesqueira foi fundamental para a continuidade da atividade de pesca no litoral de São Paulo. Esse planejamento garantiu equilíbrio entre as necessidades de pescadores e demandas de órgãos reguladores. São as conclusões da pesquisa realizada por cientistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) publicada na quinta (7) na revista “Marine Policy”.
O estudo abordou a instrução normativa 166, de 2007, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), que pretende reduzir a captura acidental de animais como baleias, golfinhos e tartarugas. Entre as regulamentações, o texto limita a altura do emalhe, uma rede vertical para retenção de pescados. Isto, porém, acaba inviabilizando a pesca artesanal de algumas espécies no litoral paulista, segundo as comunidades.
Os pesquisadores utilizaram projeções de cenários para identificar soluções colaborativas e estratégias implementáveis em situações de conflitos como estas, que são comuns no cotidiano dos pescadores. Entre 2021 e 2022, eles observaram discussões entre grupos distintos, que compartilharam suas perspectivas sobre os conflitos: gestores públicos das Áreas de Proteção Ambiental Marinha de São Paulo (APAs Marinha), do Ibama, da então Secretaria de Aquicultura e Pesca, além de pescadores locais e membros da sociedade civil. Na etapa seguinte, os cientistas entrevistaram os participantes dos encontros sobre a experiência.
Segundo Deborah Prado, bióloga e uma das autoras do artigo, a suspensão de dois artigos da instrução normativa que ameaçava a atividade pesqueira foi prorrogada até 2025. Isso se deu pela capacidade de envolver os gestores do governo federal em níveis locais.
A pesquisa demonstra a importância de incorporar e fortalecer a participação popular nas soluções de problemas comuns, regionalizar a governança e construir a informação necessária para a tomada de decisões sobre o planejamento e gestão da pesca. Prado destaca que “o trabalho propõe mudanças na gestão pesqueira, defendendo uma abordagem regionalizada ao invés de federal em função do tamanho da costa brasileira e suas particularidades”.
Agora, a pesquisadora espera que a metodologia com base na discussão de cenários e soluções propostas seja aplicada em outras situações que envolvam conflitos sobre a pesca e suas consequências para os trabalhadores ou, ainda, nas discussões do Planejamento Espacial Marinho, instrumento multissetorial coordenado pela Marinha do Brasil, que pretende estabelecer bases institucionais e jurídicas de uso do mar. “Que oceano queremos? Que tipo de ciência queremos para um oceano mais sustentável e resiliente? Seria muito interessante replicar esse método para repensar o futuro e como os múltiplos conflitos se transformarão em um cenário mais justo, equitativo e sustentável”, finaliza Prado.
(Fonte: Agência Bori – Coleção: Ressoa Oceano)
Luciana Souza & Trio Corrente (Fábio Torres, Paulo Paulelli e Edu Ribeiro). Foto: Arnaldo Pappalardo.
Nos dias 14 e 15 de dezembro, o Sesc 24 de Maio será palco do lançamento do álbum “Cometa”, da cantora Luciana Souza em colaboração com o Trio Corrente. O álbum, indicado ao Grammy Awards na categoria de Melhor Álbum de Jazz Latino, promete uma experiência musical emocionante.
Luciana Souza, cantora, compositora e vencedora do Grammy, retornou ao Brasil para gravar um álbum com o Trio Corrente, grupo paulistano também vencedor do troféu. O encontro dos músicos foi fruto de uma parceria que já vinha se desenvolvendo desde agosto de 2022, quando Luciana e Edu Ribeiro, baterista do Trio, se reencontraram em uma gravação com o trompetista alemão Till Brönner.
Como fã do Trio Corrente desde a sua criação, Luciana imediatamente percebeu que eles deveriam fazer uma gravação juntos. A ideia foi bem recebida pelos integrantes do grupo, que compartilham com a cantora o amor pela música edificante e pelo jazz do Brasil. O álbum, chamado “Cometa”, foi lançado em agosto de 2023 e é uma mistura de músicas originais e de compositores brasileiros clássicos.
O tributo à música brasileira presente no disco é notável, especialmente nas influências do samba-jazz. As composições autorais de Luciana, como “Cometa” e “Bem Que Te Avisei”, exploram as possibilidades do gênero fundindo elementos da música popular brasileira com o jazz.
As releituras de clássicos como “Você Já Foi à Bahia”, de Dorival Caymmi, e “Pra Machucar Meu Coração”, de Ary Barroso, ganham vida em uma roupagem moderna destacando os arranjos que valorizam as improvisações do Trio Corrente.
Além da indicação ao Grammy, o reconhecimento da revista Downbeat, conhecida por ser uma revista de referência no assunto, como um dos destaques de 2023, solidifica “Cometa” como um álbum que transcende fronteiras musicais e se sobressai como uma grande obra no cenário contemporâneo do jazz.
Serviço:
Luciana Souza & Trio Corrente – Lançamento do álbum Cometa
Datas: 14 e 15/12 – quinta e sexta às 20h
Local: Teatro do Sesc 24 de Maio, Rua 24 de Maio, 109 – Centro/SP – a 350 metros do metrô República
Classificação indicativa: 12 anos
Ingressos: através do aplicativo Credencial Sesc SP, no site Sesc SP e nas bilheterias das unidades Sesc SP – R$50 (inteira), R$25 (meia) e R$18 (Credencial Sesc).
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Sesc 24 de Maio – Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo (SP) – a 350 metros do metrô República
Fone: (11) 3350-6300.
(Fonte: Assessoria de Imprensa Sesc 24 de Maio)
Em suas semelhanças e diferenças, dois universos musicais serão unidos no palco do Theatro Municipal de São Paulo. O primeiro, o Maracatu de Chico Rei, bailado afro-brasileiro com coro composto pelo brasileiro Francisco Mignone em 1933 inspirado na lenda de Chico Rei, à qual se atribui a origem das festas de congado. Já o segundo, Carmina Burana, uma cantata cênica composta pelo alemão Carl Orff, composição extremamente popular por seu movimento de abertura e pelo de fecho, intitulado “O Fortuna”.
O espetáculo será apresentado pela a Orquestra Sinfônica Municipal, Coro Lírico Municipal, Coral Paulistano e Coro Infanto Juvenil da Escola Municipal de Música de São Paulo, nos dias 21 (quinta) e 22/12 (sexta), às 20h. O concerto, intitulado Maracatu e Burana, tem a regência de Roberto Minczuk e conta com Mário Zaccaro como regente do Coro Lírico e Maíra Ferreira como regente do Coral Paulistano. Os solistas incluem Maria Carla Pino Cury (soprano), Jabez Lima (tenor) e David Marcondes (barítono). Os ingressos variam de R$12 a R$64, a classificação é livre e a duração é de 120 minutos.
De acordo com o maestro titular, Minczuk, ambas as obras são celebradas por seu impacto musical e popularidade. “Francisco Mignone é um dos mais espetaculares compositores brasileiros, um compositor nacionalista, que se utiliza de danças e ritmos brasileiros em uma música de uma energia vital que se assemelha muito a Carmina Burana. São composições muito rítmicas e que utilizam o coro de uma maneira muito impactante”, pontua.
O Maracatu Chico Rei traz como personagem o rei de uma tribo africana aprisionada e enviada ao Brasil onde seus componentes foram vendidos como escravos em Minas Gerais. Heroicamente, com seu trabalho, Chico Rei conseguiu se alforriar e alforriar membros da tribo com quem formou em Ouro Preto a Confraria do Rosário, ligando-se à Igreja de Nossa Senhora do Rosário. O bailado modifica essa tradição destinando-se o ouro à alforria de seis membros da tribo que continuavam escravos.
Em Carmina Burana, o público poderá assistir a um concerto de exuberante vigor rítmico-dramático e fortes acentos eróticos. Inicialmente destinada à representação como ópera, a obra ganhou popularidade como uma cantata para grande coro, tanto adulto quanto infantil, e solistas. Essa cantata é emoldurada por um dos mais valiosos símbolos da Antiguidade, a Roda da Fortuna, eternamente girando, trazendo alternadamente boa e má sorte.
Para mais informações sobre os espetáculos, confira a programação completa abaixo, ou acesse o site oficial do Theatro.
Serviço:
Theatro Municipal de São Paulo
Praça Ramos de Azevedo, s/nº – Sé – São Paulo, SP
Capacidade Sala de Espetáculos: 1503 pessoas.
(Fonte: Assessoria de Imprensa/Theatro Municipal de São Paulo)