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Exposição gratuita e virtual “Oxigênio” traz reflexão e apelo sobre a Natureza e sua simbiose

São Paulo, por Kleber Patricio

Obra de Cirlete Knupp. Crédito da foto: divulgação.

Trazendo uma reflexão para a percepção da Natureza, a UP Time Art Gallery, galeria itinerante que busca divulgar o que há de melhor no cenário de arte contemporânea, estreia sua nova exposição virtual 3D “Oxigênio”. Com curadoria de Marisa Melo, sócia-fundadora da UP Time, o tema é retratado pela artista carioca Cirlete Knupp, que traz as árvores como um ponto de várias sensações e questões e a percepção do belo, do som, do movimento, da vida mutante e da simbiose da Natureza, fazendo, também, um apelo para que a sociedade faça a sua parte, entregando a Ela o seu melhor. Gratuita e aberta ao público, a mostra já está disponível e fica em cartaz até 25 de janeiro de 2023.

Para a artista, a Natureza é sua principal inspiração, tanto o mar, quanto a floresta e também seus habitantes. “As árvores, as florestas e todos os sons que a Natureza produz são, para mim, um afago, um acolhimento, uma fuga de sentimentos que não me fazem bem. Representam uma conexão com o Universo, com o Todo Poderoso e uma fonte de inspiração. Mas, com a minha arte, quero também ser afago, acolhimento e conexão com Ela, sabendo ouvir seu grito silencioso por socorro”, explica Cirlete.

“Na mostra, Cirlete se apropria de fotografias autorais, ressignificando-as por meio de suas pinturas, de forma que, na maioria das vezes, elas passem a ser notadas e apreciadas com maior frequência. Por meio do abstracionismo figurativo e inspirada na Natureza e na Existência Humana, livre de regras, a artista deixa fluir suas emoções, pois acredita que arte é sinônimo de liberdade”, explica Marisa Melo.

Cirlete Knupp usa, ainda, a linguagem figurativa abstrata como meio de transmitir críticas à contemporaneidade, ao mesmo tempo em que prioriza a beleza que, muitas vezes, escapa aos nossos olhos. “Através da experiência pessoal ambientada em cenários diversos, ela consegue construir um lugar idílico no mundo das cores e das texturas e nos leva a um passeio marcado pela exuberância e diversidade”, finaliza a curadora artística.

Acesse a exposição pelo site da UP Time Art Gallery.

Sobre Cirlete Knupp | Natural do Rio de Janeiro, onde reside até hoje, e graduada em Matemática, Cirlete Knupp começou o seu percurso artístico impulsionada pelo profundo processo de autoconhecimento e de forma intuitiva. A utilização de uma grande paleta de cores é uma característica marcante em seu trabalho. A sua curiosidade e sua inquietação fazem com que sua pintura se mantenha em constante transformação. A artista trabalha o abstracionismo figurativo, inspirada na Natureza e na Existência Humana, livre de regras, deixando fluir suas emoções, pois acredita que arte é sinônimo de liberdade.

Exposição 3D “Oxigênio”

Curadoria: Marisa Melo

Realização: UP Time Art Gallery

Exibição: 25 de novembro de 2022 a 25 de janeiro de 2023, pelo site da Up Time Art Gallery

Sobre a UP Time Art Gallery | Galeria de arte itinerante que reúne artistas do Brasil e de países da Europa para disseminar o que há de melhor no cenário da arte contemporânea. Fundada por Marisa Melo, empresária no mercado de arte. A galeria alcança mais de 30 países ao redor do mundo, apresentando exposições 3D e presenciais com um time de artistas distintos.

Site

Instagram

Telefone: +55 (11) 99724-0909.

(Fonte: Agência Brands)

Livros: “A Árvore dos Sonhos – A vida e obra de Walt Disney”

São Paulo, por Kleber Patricio

Após uma intensa pesquisa de quase 15 anos, o escritor e jornalista Maurício Nunes, autor de oito livros publicados, entre eles a biografia oficial do Playcenter; o premiado infantil “ABC do Rock” e também “Sexo, Cinema & Dois Corpos Fumegantes”, além de centenas de artigos em jornais e revistas, lança sua nova obra “A Árvore dos Sonhos”, um estudo completo sobre a vida e obra de Walt Disney.

Durante o período de pesquisa, o autor visitou os parques Disney pelo mundo, conheceu os estúdios de animação em Burbank, os dois museus em homenagem a Walt Disney, a cidade em que ele nasceu, a fazenda onde passou a melhor época de sua vida, o local de seu primeiro estúdio e até mesmo o apartamento exclusivo dentro da Disneyland, onde Walt descansava e também passava momentos agradáveis com sua família e amigos próximos.

Toda essa bagagem somada a muitos relatos e entrevistas sobre o “pai” do Mickey, tendo o autor o privilégio de conversar inclusive com pessoas que conheceram de perto Walt Disney, colaboraram para a produção de todo um rico e vasto material sobre o “maior contador de histórias” que o mundo já conheceu. De forma dinâmica, bem-humorada e também emocionante em diversos momentos, o livro narra a trajetória do menino humilde do interior dos EUA, que se transformou num dos maiores nomes do entretenimento mundial.

Poucos homens passaram por tantas dificuldades e conseguiram dar a volta por cima em todas elas como fez Walt Disney, sempre mantendo uma fé inabalável, um otimismo admirável e uma sede total por conhecimento e inovação. Walt foi desacreditado quando resolveu ser desenhista e depois animador, perdeu seu primeiro personagem animado por um deslize contratual, quebrou algumas de suas empresas, foi taxado de louco, mas nunca desanimou e, quando todos pensavam que ele estava acabado, criou, ao lado do amigo e parceiro Ub Iwerks, o maior personagem animado de todos os tempos: Mickey Mouse, o camundongo que ganhou o mundo e se tornou o maior símbolo da cultura pop mundial.

Walt Disney introduziu o som sincronizado nos desenhos animados, fez o primeiro curta-metragem colorido, produziu o primeiro longa-metragem animado da história e, como se não bastasse, ainda inventou o conceito de parque temático, criando o que até então era considerado impossível: um gigantesco complexo de diversão feito para toda a família, local mágico onde pais e filhos se divertem juntos até hoje.

Ousado e extremamente corajoso, Walt colocou sua reputação em risco por diversas vezes em nome de um projeto, enfrentando inclusive conflitos políticos, tragédias familiares, greves, a Grande Depressão americana e até duas guerras mundiais, mas nunca “jogou a toalha” ou desistiu de seus sonhos.

O autor não deixou nada de fora para contar essa inspiradora história e, de forma dinâmica e ágil, proporciona ao leitor uma leitura mais do que prazerosa.

Publicado numa edição luxo, em capa dura, o livro ainda conta com ilustrações de diversos artistas, entre eles Luciano Cunha (O Demolidor) e Daniel Ivanaskas (ABC do Rock), além do emocionante prefácio escrito por Kaye Malins, fundadora e curadora do Walt Disney Hometown Museum, em Marceline nos EUA.

Para adquirir o livro, é preciso entrar em contato com a Editora Zelig pelo e-mail editorazelig@gmail.com.

Serviço:

“A Árvore dos Sonhos”

Autor: Maurício Nunes

Formato Capa Dura – 286 páginas

Editora Zelig

Valor: R$89

www.editorazelig.com.br

Contato: editorazelig@gmail.com.

(Fonte: Way Comunicações)

Distúrbios Respiratórios do Sono: o impacto no dia a dia dos portadores

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Muitas pessoas não levam em consideração o papel fundamental de uma boa noite de sono no desempenho profissional. Isso porque atenção, coordenação motora, ritmo mental e principalmente o alerta são influenciados diretamente pelo estado de fadiga de um sono não reparador. De acordo com Gleison Marinho Guimarães, médico especialista em Pneumologia pela UFRJ e em Medicina do Sono pela ABMS, esta necessidade de repouso varia de pessoa para pessoa e pode levar a consequências tanto na saúde física, quanto mental. “Distúrbios neurais, cansaço, sonolência, irritabilidade, ansiedade, depressão, problemas sexuais e estresse são sintomas comuns de noites mal dormidas ou a falta de um sono adequado, que aumenta o risco de erros e acidentes nos mais diversos locais de trabalho”, alerta.

Um estudo realizado pelo Departamento de Medicina Respiratória da University of British Columbia, publicado pela Sleep Medicine em dezembro de 2007, mostra que pacientes com Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) podem ter impacto negativo sobre sua performance no trabalho. Neste documento, foram usados métodos para avaliar a sonolência diurna e a limitação para atividade no trabalho. Em determinado grupo de trabalhadores, evidenciou-se diferença entre portadores de apneia leve e grave em relação ao tempo de capacidade administrativa e interações mentais e pessoais.

A pesquisa seguiu em busca de evolução nos pacientes. “Aproximadamente 50 pessoas foram avaliadas novamente e 33 usaram o aparelho de CPAP (Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas), mostrando uma melhora significativa entre a primeira avaliação com relação ao tempo de capacidade administrativa, mental, relação interpessoal e produtividade. A conclusão deste estudo revelou que existe forte relação entre sonolência excessiva e redução da capacidade laborativa em uma população propícia a ter apneia do sono”, pontua Guimarães.

Houve uma explosão na busca por tecnologias para rastrear a duração e outras métricas quantitativas de sono. De acordo com uma pesquisa, 25% dos americanos adultos usaram um smartphone ou dispositivo para rastrear sua duração do sono. Embora o interesse em rastrear o sono entre a população sugira maior interesse e conscientização sobre o sono, as avaliações quantitativas não capturam uma avaliação holística e qualitativa do sono, não oferecendo caracteres de um sono restaurador. Segundo uma pesquisa publicada pelo Frontiers in Sleep, em julho deste ano, apenas um terço dos adultos dos EUA relataram sono restaurador, o que é alarmante.

Para confirmar que a presença de distúrbios respiratórios durante sono causa impactos negativos nos gastos em saúde, uma pesquisa publicada pelo Journal of the American Geriatrics Society, em fevereiro de 2008, revelou que gastos em saúde dois anos após diagnóstico de apneia foram quase duas vezes maiores que no grupo de controle. “A conclusão desse estudo mostra que pacientes com o distúrbio possuem uma alta taxa de utilização dos serviços de saúde por comorbidade cardiovascular e uso de medicações com propriedades psicoativas”, relata o especialista em Medicina do Sono.

A apneia obstrutiva do sono (AOS) é altamente prevalente e é um fator de risco reconhecido para acidentes automobilísticos. Assim, regulamentos europeus oficiais relativos à aptidão para dirigir levou a Sociedade Respiratória Europeia a estabelecer uma força-tarefa para abordar o tema da apneia do sono, sonolência e direção, com o objetivo de fornecer uma visão geral aos médicos envolvidos no tratamento de pacientes com o distúrbio, além de estabelecer regulamentos que restringem a capacidade dos pacientes com AOS de dirigir até serem tratados, mesmo reconhecendo  o difícil acesso ao diagnóstico dos distúrbios respiratórios do sono.

Essa publicação da European Respiratory Society sobre apneia do sono, sonolência e risco de condução foi publicada em 2021 no European Respiratory Journal e avalia a epidemiologia dos pacientes com AOS, os mecanismos envolvidos nesta associação, o papel de questionários de triagem, uso de simuladores de direção e outras técnicas para avaliar sonolência e comprometimento da vigilância; o impacto do tratamento com pressão positiva contínua nas vias aéreas no risco de acidentes nos motoristas afetados e ainda destaca as dificuldades na identificação de pacientes com apneia do sono.

De acordo com o pneumologista, o impacto econômico provocado pelo distúrbio não se limita aos gastos na área da saúde. “A apneia do sono quando não tratada está associada à baixa performance laborativa, doenças ocupacionais e o impacto econômico desse quadro envolve bilhões de dólares por ano. É importante que os órgãos governamentais divulguem os grandes benefícios da terapia adequada com CPAP, por exemplo, melhorando a vida e o dia a dia de pessoas portadores da apneia do sono”, finaliza.

Sobre Gleison Marinho Guimarães

É médico especialista em Pneumologia pela UFRJ e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), especialista em Medicina do Sono pela Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABMS) e também em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). Possui certificado de atuação em Medicina do Sono pela SBPT/AMB/CFM, Mestre em Clínica Médica/Pneumologia pela UFRJ, membro da American Academy of Sleep Medicine (AASM) e da European Respiratory Society (ERS). É também diretor do Instituto do Sono de Macaé (SONNO) e da Clinicar – Clínicas e Vacinas, membro efetivo do Departamento de Sono da SBPT. Atuou como coordenador de Políticas Públicas sobre Drogas no município de Macaé (2013) e pela Fundação Educacional de Macaé (Funemac), gestora da Cidade Universitária (FeMASS, UFF, UFRJ e UERJ) até 2016. Professor assistente de Pneumologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro – Campus Macaé.

Para mais informações, acesse https://drgleisonguimaraes.com.br/ ou o Instagram @dr.gleisonguimaraes e no Twitter @drgleisonpneumo.

(Fonte: Carolina Lara Comunicação)

Fundação Bienal de São Paulo anuncia curadoria da participação oficial do Brasil na 18ª Mostra Internacional de Arquitetura

São Paulo, por Kleber Patricio

Créditos da imagem: Gabriela de Matos ©Foto de Levi Fanan e Paulo Tavares ©Foto de Diego Bresani / Fundação Bienal de São Paulo.

A Fundação Bienal de São Paulo anuncia a curadoria e o projeto selecionados para representar o país no Pavilhão do Brasil durante a 18ª Mostra Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza, com abertura no dia 20 de maio de 2023. Intitulada “Terra”, a participação brasileira será organizada pelos arquitetos Gabriela de Matos e Paulo Tavares, ambos arquitetos e pesquisadores com uma abordagem transversal, que dialoga com estudos de raça, gênero, pedagogia e culturas visuais.

Para José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, “A Mostra Internacional de Arquitetura da Biennale di Venezia é um espaço privilegiado para o debate das questões mais urgentes em arquitetura e urbanismo, campo que, em última instância, reflete sobre nossas dinâmicas de vida a partir do uso e compartilhamento de espaços comuns, enquanto sociedade. Em um momento de grandes desafios enfrentados pela humanidade, realizar a exposição proposta pelos arquitetos Gabriela de Matos e Paulo Tavares é uma maneira de dar visibilidade a pesquisas e práticas que podem contribuir para a elaboração coletiva de nosso futuro”.

A seleção dos curadores se deu a partir de uma chamada fechada de projetos, à qual Gabriela de Matos e Paulo Tavares responderam com a proposta de uma exposição que aborda a “terra” como motivo fundante das concepções, imaginários e narrativas da formação nacional. Segundo afirmam os curadores, “A terra é um motivo fundante das concepções, imaginários e narrativas de formação nacional e da representação do Brasil. Representações da nacionalidade foram estruturadas pelas visões idealizadas e racializadas de natureza tropical… A terra também é um motivo fundante nas cosmologias, filosofias e narrativas das populações indígenas e afro-brasileiras que formam a maior parte da matriz cultural nacional. Mas nesta abordagem, o conceito de terra aparece sob outra forma, como ancestralidade que nos remete a geografias culturais mais adentro e além do Brasil. Aponta para um outro sentido de terra e território – como pertencimento, cultivo, direito, reparação e outros imaginários de Brasil. Nossa proposta curatorial parte destas reflexões e de sua relevância contemporânea para pensar o país enquanto terra. Terra como solo, roça, chão, território, terreiro. Mas também terra em seu sentido global e cósmico, como planeta e casa comum de toda a vida, humana e não-humana. Terra como memória e como futuro, olhando o passado e o patrimônio para repensar o campo da arquitetura frente às mais prementes questões urbanas, territoriais e ambientais do contemporâneo”.

Como é de tradição para o evento, a representação brasileira estabelece um diálogo com o tema da exposição principal da 18ª Bienal de Arquitetura – O laboratório do futuro. Com curadoria de Lesley Lokko, “a Biennale di Venezia é também uma espécie de laboratório do futuro, um tempo e espaço em que ocorrem especulações sobre a relevância da disciplina [arquitetura] para este mundo – e o mundo por vir. (…) Prevemos nossa exposição como uma espécie de oficina, um laboratório onde arquitetos e profissionais do campo expandido das disciplinas criativas extraem exemplos de suas práticas contemporâneas que traçam um caminho para o público – participantes e visitantes – percorrer, imaginando por si mesmo o que o futuro reserva”.

Sobre os curadores

Gabriela de Matos é arquiteta e urbanista afro-brasileira nascida no Vale do Rio Doce em Minas Gerais que cria projetos multidisciplinares com o objetivo de promover e destacar a cultura arquitetônica e urbanística brasileira a partir das lentes de raça e gênero. É graduada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUC Minas, em 2010, e em 2016 especializou-se em sustentabilidade e gestão do ambiente construído pela UFMG. Mestranda do Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, atualmente leciona na graduação de arquitetura e urbanismo da Escola da Cidade. É CEO do Estúdio de Arquitetura – Gabriela de Matos, criado em 2014. É co-presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil no departamento de São Paulo. É fundadora do projeto Arquitetas Negras (2018), que mapeia a produção de arquitetas negras brasileiras. Pesquisa arquitetura produzida na África e sua diáspora com foco no Brasil. Entre outros, propõe ações que promovam o debate de gênero e raça na arquitetura como forma de dar visibilidade à questão. Assina o editorial do livro “Arquitetas negras vol. 1” (2019), que integra acervos importantes como o da Biblioteca de Washington (Estados Unidos) e foi o vencedor do Prêmio IAB SP na categoria Melhores Publicações de Arquitetura (2019). Foi colaboradora do coletivo Rebel Architette em 2019 (Itália). Participou como palestrante da UIA – International Union of Architects de 2021. Na edição de 2021 da mostra CASACOR, assinou o ambiente de boas-vindas, intitulado Espaço Agô. Foi premiada como Arquiteta do Ano 2020 pelo IAB RJ. Foi jurada da Bienal Ibero-Americana de Arquitetura de 2022.

Paulo Tavares explora as interfaces entre arquitetura, culturas visuais, curadoria, teoria e advocacia. Operando através de múltiplas mídias e meios, seu trabalho abre uma arena colaborativa voltada para a justiça ambiental e narrativas de contra-hegemônicas na arquitetura. Seus projetos e textos foram apresentados em várias exposições e publicações nacionais e internacionais, incluindo Harvard Design Magazine, The Architectural Review, Oslo Architecture Triennial, Istanbul Design Biennale, e a 32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva. Tavares foi cocurador da Bienal de Arquitetura de Chicago 2019 (EUA) e, atualmente, é membro do conselho curatorial da segunda edição da Trienal de Arquitetura de Sharjah 2023 (EAU). Foi curador dos projetos Acts of Repair (Preston Thomas Memorial Symposium, Universidade de Cornell, EUA) e Climate Emergency > Emergence, no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT) de Lisboa (Portugal). Tavares é autor de vários textos e livros que questionam os legados coloniais da modernidade, incluindo “Forest Law/Floresta Jurídica” (2014), “Des-Habitat” (2019), “Memória da terra” (2019), “Lúcio Costa era racista?” (2020), e “Derechos No-Humanos” (2022).

Sobre a participação brasileira na 18ª Mostra Internacional de Arquitetura da Biennale di Venezia

A prerrogativa da Fundação Bienal de São Paulo na realização da representação oficial do Brasil nas bienais de arte e arquitetura de Veneza é fruto de uma parceria de décadas com o Governo Federal que outorga à Fundação Bienal a responsabilidade pela nomeação da curadoria e pela concepção e produção das mostras em reconhecimento à excelência de seu trabalho no campo artístico-cultural. Organizadas com o intuito de promover a produção artística brasileira no mais tradicional evento de arte do mundo, as exposições ocorrem no Pavilhão do Brasil, projetado por Henrique Mindlin e construído em 1964.

Pavilhão do Brasil na 18ª Mostra Internacional de Arquitetura – La Biennale di Venezia

Comissário: José Olympio da Veiga Pereira, Presidente da Fundação Bienal de São Paulo

Curadoria: Gabriela de Matos e Paulo Tavares

Exposição: Terra

Local: Pavilhão do Brasil

Endereço: Giardini Napoleonici di Castello, Padiglione Brasile, 30122, Veneza, Itália Data: 20 de maio a 26 de novembro de 2023

Preview para imprensa e profissionais: 17 a 19 de maio de 2023.

(Fonte: Fundação Bienal de São Paulo)

Teatro Sérgio Cardoso recebe espetáculo infantil “As Aventuras de Peter Pan e Sininho” com a Cia Evoé

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A Cia. Evoé de Teatro leva ao Teatro Sérgio Cardoso, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerido pela Amigos da Arte, o espetáculo infantil “As Aventuras de Peter Pan e Sininho” em apresentação única no dia 18 de dezembro, domingo, às 11h.

Sinopse: Sininho está muito ocupada com a comemoração do dia das fadas e deixa Peter Pan sozinho em busca de suas aventuras. Ele encontra sereias, pássaros poderosos, uma lagarta muito engraçada, e claro, o malvado capitão gancho que trama acabar com a festa das fadas e destruir a flor que mantém Peter Pan criança na Terra do Nunca. Será que dessa vez Gancho conseguirá? Ou Peter Pan dará uma lição de uma vez por todas no malvado capitão?

Ficha Técnica

Texto e Direção: Rodrigo Ximarelli

Elenco: Lucas Barbugiani, Lucas Pedroso e Shanny Segade Stand-in: Hamilton Fernandes

Técnico de Som e Luz Dimas Stecca

Confecção de Bonecos: Eric Fonseca

Figurinos: Márcio Laguna e Medinila Ronconi

Visagismo: Gil Oiliveira

Realização Evoé Cia de Teatro

Fotos: Gil Oliveira

Sobre o Teatro Sérgio Cardoso

Localizado no boêmio bairro paulistano do Bixiga, o Teatro Sérgio Cardoso mantém a tradição e a relevância conquistada em mais de 40 anos de atuação na capital paulista. Palco de espetáculos musicais, dança, peças de teatro, o equipamento é um dos últimos grandes teatros de rua da capital, e foi fundamental  nos dois anos de pandemia, quando abriu as portas, a partir de rígidos protocolos de saúde, para a gravação de especiais difundidos pela plataforma #CulturaEmCasa.

Composto por duas salas de espetáculo, quatro dedicadas a ensaios, além de uma sala de captação e transmissão, o Teatro tem capacidade para abrigar com acessibilidade oito pessoas na sala Nydia Licia, 827 na sala Paschoal Magno 149 pessoas são comportadas no hall de entrada, onde também acontecem apresentações e aulas de dança.

Em junho deste ano, mais uma vez o Teatro inova e lança o projeto “Teatro Sérgio Cardoso Digital”. Com um investimento em alta tecnologia e adaptação para as necessidades virtuais, o TSC Digital, na vanguarda dos teatros públicos brasileiros, vai ao encontro de forma inédita da democratização do acesso à cultura com objetivo de garantir uma experiência online o mais próxima possível da presencial.

Redes Sociais TSC: Instagram | Facebook | Site.

Serviço:

“As Aventuras de Peter Pan e Sininho”

Dia 18 de dezembro, domingo, às 11h

Local: Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno

Endereço: Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista, São Paulo (SP)

Duração: 60 minutos

Classificação: Livre. Indicação etária: 2-3 anos

Ingressos: Sympla.

(Fonte: Pevi)