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Centro Cultural Baukurs apresenta oficina de audição musical “A Ópera Comentada”

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

A Ópera – Foto: Divulgação.

O curso de Ópera Comentada do maestro Ricardo Rocha será realizado no Centro Cultural Baukurs, em Botafogo, no Rio de Janeiro, com o objetivo não apenas de iniciar leigos no instigante reino dessa manifestação artística plural para a formação de novas plateias, mas também trazer informações históricas, estéticas e estilísticas de cada obra aos conhecedores do gênero, assim como apresentar biografias de cada compositor e a análise detalhada de seu libreto. Organizado em três blocos independentes, o conteúdo sempre é apresentado com a análise, a explicação e o contexto histórico em que foi escrita a obra.

As aulas iniciaram em 2022 com o primeiro módulo, a Ópera Italiana, origem do gênero em si, e suas principais expressões, como a Trágica (drama), a Cômica (‘buffa ’) e a Verista (‘ realista’). Em 2023, entre janeiro e fevereiro, foi a vez do segundo módulo, a Ópera Francesa. Encerrando agora o ciclo de Ópera Comentada, será apresentado o terceiro e último módulo, sobre a Ópera Alemã, entre os dias 5 e 26 de maio.

Origem e definição

A música e o canto. Foto: Divulgação.

A Ópera é um gênero artístico exclusivo e extraordinário produzido pela civilização ocidental capaz de reunir teatro, literatura, cenografia, dança e outras manifestações em perfeita simbiose com a música que representa os afetos da poesia e da palavra através do canto, numa relação funcional de mútuo proveito, como organismos que interagem harmônica e produtivamente entre si.

Quem não a conhece, pergunta se este gênero é teatro musicado ou música encenada. A resposta é simples. Pela origem do nome, Ópera é uma palavra italiana que significa ‘obra’, que por sua vez vem do latim ‘opus’, cujo plural é… opera. Assim, Ópera é arte plural na qual a música é uma protagonista que até se sustenta sozinha em concerto, mas que, não fosse o suporte de outras artes, não seria mais do que um oratório ou uma cantata profana com narração cantada.

Maestro Ricardo Rocha

Ricardo Rocha é atualmente um dos regentes mais renomados do Brasil. Pós-graduado pela Escola Superior de Música da Universidade de Karlsruhe como Kapellmeister (Maestro de ópera e concertos sinfônicos), o mais alto título em Regência em países de língua alemã, é também mestre em Regência pela Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Maestro Ricardo Rocha. Foto: Meg Lopes.

Na Alemanha, ao longo de 11 anos, criou o ciclo “Brasilianische Musik im Konzert” para a difusão da música de concerto brasileira, à frente de orquestras como a Sinfônica de Bamberg, as Filarmônicas da Turíngia e de Südwestfallen e a Sinfônica de Baden-Baden.

No Brasil, Rocha foi regente titular da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal de Mato Grosso (1992-94) e da Orquestra Sinfônica e Coro Estável da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (1994-96), onde também foi professor de Regência. Como convidado, regeu grandes orquestras brasileiras como a OSB, OSTMSP, OSMG, OPES, OSN-UFF, OSBJ e a OJB – Orquestra Jovem do Brasil, com a qual executou a Nona Sinfonia de Beethoven pelos 20 anos da Queda do Muro de Berlim. É autor dos livros “Regência, uma arte complexa” (2004) e o atlas “As Nove Sinfonias de Beethoven – uma Análise Estrutural” (2013).

Em meio à pandemia do Covid-19 foi contemplado por diferentes editais musicais, como Itaú Cultural e Lei Aldir Blanc, Secretaria Estadual de Cultura RJ, por meio da qual publicou três vídeos com reflexões sobre Cultura, Arte e Música.

Rocha é também Comendador pelo Poder Judiciário (Ordem São José Operário do Mérito Judiciário do Trabalho, TRT da 23ª. Região) desde 1994.

Serviço:

Ópera Alemã com o maestro Ricardo Rocha

Serão abordados no curso os títulos: A Flauta Mágica (Mozart) | Fidelio (Beethoven) | Parsival (Wagner)

Local: Baukurs Botafogo, Rua Goethe, 15

Aulas: Sextas e segundas das 19h às 21h

Investimento total do curso: – R$560,00

– bolsas especiais: R$230,00 aos primeiros quatro profissionais e estudantes de música

Mais informações: Secretaria Baukurs – + 55 (21) 99411-8480 ou pelo e-mail secretaria@baukurs.com.br

Siga nas redes: @baukurs | @cia.bachiana.

(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)

Casa Museu Ema Klabin promove minicurso online sobre temática indígena com início em 19 de abril

São Paulo, por Kleber Patricio

Ilustração original de Carybé, gravura em água-forte, 1956-1957, livro “Macunaíma o herói sem nenhum caráter”, Mário de Andrade, Cem Bibliófilos, Coleção Ema Klabin.

A Casa Museu Ema Klabin promove o minicurso “O Brasil esquecido no olhar de grandes escritores: Maxacalis, Guaranis, Tupis, Tupinambás”. Serão três encontros virtuais, nos dias 19 e 26 de abril e 3 de maio, das 19h às 21h, pela plataforma zoom, as inscrições já estão abertas no site da instituição. Ministrado por Ana Beatriz Demarchi Barel, doutora em Letras pela Université Paris III Sorbonne Nouvelle, o minicurso tem como objetivo explicitar como o indígena, com sua cosmovisão, aparece no imaginário de artistas e escritores de origem europeia ou indígena.

A pesquisadora lembra que a temática indígena percorre boa parte da produção literária brasileira desde a carta de Pero Vaz de Caminha, primeiro texto a eleger o Brasil como personagem principal, passando por importantes relatos de viajantes sobre o seu encontro com os indígenas, autores românticos, modernos, pós-modernos e contemporâneos.

Nos encontros, serão abordados textos que transitam entre a historiografia, a etnologia, o gênero epistolar e a ficção, de autores como Ferdinand Denis, Gonçalves Dias, Adèle Toussaint-Samson, Alfredo Taunay, Mário de Andrade, Cassiano Ricardo, Antonio Callado e Ailton Krenak, entre outros.

Mesa-redonda

No dia 6 de maio de 2023, das 10h às 13h, a Casa Museu também promove uma mesa-redonda presencial e com transmissão ao vivo, com as presenças de especialistas que, em suas áreas de atuação, refletem sobre as condições em que vivem os povos indígenas no Brasil. A mesa-redonda “Vozes de Pindorama: diferentes olhares e histórias sobre os povos indígenas do Brasil” contará com as presenças do escritor e ativista indígena Ailton Krenak, da escritora, roteirista e atriz Rita Carelli, do cineasta e indigenista Vincent Carelli e a mediação de Ana Beatriz Demarchi Barel. Com intérpretes de Libras, o evento receberá a comunidade indígena Guarani da aldeia Kalipety a convite da casa museu.

Esta iniciativa conta com o patrocínio da Klabin S.A.

Serviço:

Minicurso “O Brasil esquecido no olhar de grandes escritores: Maxacalis, Guaranis, Tupis, Tupinambás”

Quartas-feiras, 19 e 26 de abril e 3 de maio de 2023 – das 19h às 21h

95 vagas

Classificação: 16 anos

Inscrições no site: https://emaklabin.org.br/cursos/o-brasil-esquecido-no-olhar-de-grandes-escritores

Mesa-redonda “Vozes de Pindorama: diferentes olhares e histórias sobre os povos indígenas do Brasil”

Sábado, 6 de maio de 2023 – das 10h às 13h

100 vagas presenciais e transmissão ao vivo pelo YouTube da Casa Museu Ema Klabin  Classificação: 16 anos.

https://www.youtube.com/watch?v=U9lshJY4Jns

Rua Portugal, 43 – Jardim Europa – São Paulo, SP.

Acesse as redes sociais:

Instagram: @emaklabin

Facebook: https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin

Twitter: https://twitter.com/emaklabin

LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/emaklabin/?originalSubdomain=br

YouTube: https://www.youtube.com/c/CasaMuseuEmaKlabin

Vídeo de realidade virtual: https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU.

(Fonte: Mídia Brazil Comunicação)

Abriu para o Jazz reúne quatro shows com entrada franca no Bosque do Casarão

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Até Jazz busca disseminar o jazz, funk, blues e a nossa Música Brasileira de forma leve e descontraída. Foto: divulgação.

Entre os dias 27 a 29 de abril, o projeto Abriu para o Jazz volta ao Bosque do Casarão Pau Preto com quatro shows gratuitos com Viktor de Lima, Gil Foschiani Group, Até Jazz Quarteto e Eloá Gonçalves Trio. O projeto foi criado com o intuito de fomentar o gênero musical e levá-lo para diversos pontos da cidade. A realização é da Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.

“O Abriu para o Jazz foi criado com a proposta de abrir as portas do gênero musical para os mais diversos pontos de Indaiatuba. Temos músicos de excelente qualidade em nossa cidade e queremos promover esta interação com outros grupos da região, criando um novo público e estimulando aqueles que já são fãs do jazz”, destaca a secretária municipal de Cultura, Tânia Castanho.  “Além disso, o Abriu para o Jazz será uma abertura de excelência para o 31º Maio Musical”.

Com o show “Emepê: Jazz e Música Brasileira”, o grupo Viktor de Lima Convida abre esta edição do Abriu para o Jazz. Em seu contrabaixo, o indaiatubano Viktor de Lima convida ao palco o cantor e violonista Rodrigo Duarte, o pianista Tomaz Vital e o baterista Gerson Lima Filho. O repertório contempla standards famosos nas vozes de Frank Sinatra e Chet Baker – em comemoração ao Dia Internacional do Jazz –, bem como canções brasileiras de grandes compositores como Milton Nascimento, Djavan e Toninho Horta.

Eloá Gonçalves apresenta mescla de sonoridades que caminha entre o jazz e a música erudita e brasileira. Foto: Helmut Lunghammer.

No dia 28, é a vez de Gil Foschiani Group com o show “Jazz para Todos”. No repertório, clássicos do gênero conhecidos mundialmente, mesmo para aqueles que não sejam tão familiarizados no universo do jazz. Além de Gil Foschiani na guitarra, o grupo conta com Bruno Presto na bateria e Vitor Wolf no baixo. No repertório, clássicos do jazz de Antonio Carlos Jobim, Paul Desmond, Herbie Hancock, Daniel Kajmakoski, Hoagy Carmichael e Stuart Gorrell, Lee Mack Ritenour, entre outros.

Quarteto

Atração também no dia 28, o Até Jazz tem como objetivo difundir a boa música e torná-la acessível ao público com um show divertido e descontraído. O grupo busca disseminar o jazz, funk, blues e a nossa boa música brasileira de forma leve e descontraída. Em sua formação, traz os experientes músicos Eduardo Freire (trompete), Mari Cecconello (voz e kazoo), Eduardo Gobi (piano) e João Paulo Simão (percubo e bateria compacta). Cada integrante contribui com suas diversas experiências e influências musicais que, somadas ao grupo, formam um som original, autêntico e inusitado.

Encerrando a programação, no dia 29, é a vez de Eloá Gonçalves Trio. Em colaboração com Paulinho Vicente (bateria) e Iury Batista (baixo acústico), o trio liderado pela pianista e compositora Eloá Gonçalves apresenta uma mescla de sonoridades que caminha entre a liberdade do jazz, algumas referências na música erudita e na música brasileira.

Até Jazz tem como objetivo difundir a boa música e torná-la acessível ao público. Foto: divulgação.

Mestre em Jazz Piano pela Universität für Musik und darstellende Kunst Graz (Áustria) e Bacharel e Mestre em Música Popular pela Unicamp, Eloá trabalha no segundo álbum do trio, gravado em junho de 2022 em Hagenberg (Áustria) com participações da violoncelista e cantora francesa Mathilde Vendramin e do trompetista alemão Jakob Helling.

“Casa”, o primeiro álbum do trio, lançado em 2020 pela gravadora austríaca Alessa Records, é composto de um repertório autoral que mescla a liberdade do jazz e referências na música brasileira e erudita.

Mencionado pela crítica especializada em revistas como Downbeat (EUA) e Concerto (Áustria), o álbum tem sido apresentado em festivais e clubes de jazz em países como Áustria, Alemanha e República Tcheca. No Brasil, o trio esteve no Savassi Festival.

Abriu para o Jazz – PROGRAMAÇÃO

27 de abril, às 20 horas

Viktor de Lima Convida

28 de abril, às 20 horas

Gil Foschiani Group

28 de abril, às 21 horas

Até Jazz Quarteto

29 de abril, às 20 horas

Eloá Gonçalves Trio

Local: Bosque do Casarão Pau Preto

Endereço: Rua Pedro Gonçalves, 477 – Centro

Entrada franca.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Doença que pode atingir humanos é relatada pela primeira vez em equinos da Amazônia

Pará, por Kleber Patricio

Foto: Anton Atanasov/Pexels.

Um estudo publicado na revista “Pesquisa Veterinária Brasileira” relatou pela primeira vez a presença da pitiose cutânea no bioma amazônico. A pesquisa, fruto de uma parceria entre a Universidade Federal do Pará (UFPA), a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e a Universidade Estadual Paulista ‘Júlio de Mesquita Filho’ (Unesp), revela de forma inédita a presença dessa doença na Amazônia e abre novos precedentes para os diagnósticos e tratamentos veterinários usados na região atualmente.

A pitiose cutânea é causada pelo oomiceto Pythium insidiosum, um organismo com estrutura semelhante à de um fungo que penetra na pele durante o contato com ambientes aquáticos contaminados. Segundo José Diomedes Barbosa Neto, professor titular na UFPA e coordenador do estudo, o bioma amazônico apresenta características favoráveis para a sobrevivência e reprodução desse organismo. “Há muitos lagos e fontes de água onde os animais entram no intuito de se refrescar, já que é uma região bem quente. Aí há a possibilidade da contaminação dos animais pelo Pythium e posteriormente o desenvolvimento da doença”, destaca o pesquisador.

As análises foram feitas em 37 animais com suspeita de pitiose em propriedades do estado do Pará, sendo 34 cavalos e três mulas de raças, idades, gêneros e propriedades diferentes. Todos haviam tido contato com áreas alagadas e apresentavam sinais como lesões ao longo do corpo, coceira, comprometimento nutricional e dificuldade para caminhar quando os machucados atingiam os membros. A confirmação da doença se deu após a identificação do patógeno no organismo dos animais estudados. “Com a expansão da pecuária e a necessidade de se ter equídeos para fazer o manejo desses animais, a população dessas espécies aumentou muito no bioma amazônico”, explica Diomedes Barbosa. “Juntando isso com as condições favoráveis da região, os casos começam a aparecer”, acrescenta.

Os resultados do estudo trazem um alerta sobre a necessidade de despender mais esforços nas pesquisas sobre a pitiose na Amazônia. “Essa é uma doença conhecida na região há muito tempo, mas ela era chamada de ‘esponja’ e acreditava-se que era causada por outro parasita”, relembra o pesquisador. Diomedes Barbosa salienta que essa confusão vem trazendo grandes prejuízos para os criadores de equinos porque a identificação precoce da pitiose é uma etapa essencial para que o tratamento tenha sucesso. “Com esse trabalho publicado, agora temos condições de saber que esses problemas de pele estão associados ao Pythium e podemos estabelecer medidas preventivas ou começar o tratamento na fase inicial”, completa.

Outro sinal de atenção vai para a possibilidade de a doença estar afetando também a população local em contato com esses animais ou com as áreas contaminadas. O artigo destaca que essa condição já foi identificada em humanos no Brasil anteriormente, bem como em outras espécies de animais domésticos e selvagens. Segundo o coordenador da pesquisa, a ocorrência em outras espécies precisa ser melhor estudada. “É necessário haver investimento nas pesquisas, nos testes, nos trabalhos de laboratório, nas viagens e isso tudo requer muito recurso. Se não houver financiamento para que isso aconteça, os trabalhos ficam muito escassos porque dependem dos esforços de grupos individuais, como foi o caso deste trabalho”, finaliza Barbosa.

(Fonte: Agência Bori)

Projeto Família Acolhedora promove capacitações com equipes em Indaiatuba

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Inscrições seguem disponíveis para pessoas que desejam abrigar crianças temporariamente. Fotos: divulgação.

A Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria de Assistência Social e da Associação Beneficente ABID, deu início nas últimas semanas às capacitações com as equipes sobre o projeto Família Acolhedora em Indaiatuba. O Serviço tem como objetivo oferecer proteção integral a crianças e adolescentes que necessitam de afastamento temporário da família de origem por medida de proteção por meio de famílias acolhedoras. Durante este período, as equipes de apoio social e psicológico atuam também com os familiares para preparar o possível retorno da convivência familiar.

Instituído em Indaiatuba pela Lei 7.754 de 30 de março de 2022, o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora está com as inscrições abertas para famílias que desejam se tornar parceiras neste Serviço com o objetivo de oferecer um cuidado especial para crianças e adolescentes que foram afastadas de suas casas por determinação de um juiz. Os interessados devem preencher uma série de requisitos e participar das capacitações que já estão sendo realizadas pela ABID. O primeiro passo para demonstrar o interesse em se tornar uma Família Acolhedora é acessar o ícone disponível na página inicial do site da Prefeitura. Na página estão as informações necessárias e o formulário para preenchimento.

A ABID realizará a triagem social dos interessados em participar como Família Acolhedora. São realizadas entrevistas, capacitações e aplicadas outras ferramentas psicossociais. Podem se inscrever homens e mulheres maiores de 30 anos com rede de apoio familiar e que estejam fora do Cadastro Nacional para Adoção. É necessário ter a concordância dos outros membros da família na participação, residir em Indaiatuba há mais de dois anos e ter disponibilidade de tempo, entre outros requisitos sociais. A Família Acolhedora receberá uma ajuda de custo no valor de um salário mínimo a um salário mínimo e meio para a manutenção da criança, que pode permanecer até no máximo 18 meses acolhido.

Família Acolhedora

Com este Serviço, existente em todo o país e fora dele, as famílias recebem em suas casas as crianças ou adolescentes que precisam de um acolhimento temporário e provisório até que possam retornar para suas famílias de origem ou encaminhadas para adoção. A Família Acolhedora não é uma família definitiva, é uma família que acolherá aquele jovem durante o período determinado pelo juiz.

O Serviço é a busca alternativa pelo modelo historicamente construído de abrigo institucional de crianças e adolescentes que vivenciam situações de violação de direitos e/ou risco e precisam ser afastadas temporariamente de suas famílias de origem. Estudos apontam prejuízos e limitações no processo de desenvolvimento aos indivíduos institucionalizados.

Como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) no Art. 101, §1º, a medida protetiva de acolhimento institucional ou familiar é sempre excepcional e provisória. O Art. 19, § 2º ainda coloca que a permanência da criança ou do adolescente no serviço de acolhimento não deverá se prolongar por mais de 18 meses, salvo comprovada a necessidade. O acolhimento deve ser a última medida para garantia dos direitos de crianças e/ou adolescentes após se esgotarem as outras possibilidades de apoio à família de origem pela rede de serviços.

Acolhimento

Conforme o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), existe em torno de 30 mil crianças e adolescentes sob medida de proteção vivendo em serviços de acolhimento no Brasil. A maioria, 95%, está em instituições e casas-lares, enquanto somente 5% estão com famílias acolhedoras. O relatório de 2021 do instituto indica que os 333 Serviços em Família Acolhedora alcançam pouco mais de 1.392 jovens no país.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)