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Lazer & Gastronomia

Indaiatuba

Cinco restaurantes de luxo no mundo com hortas próprias e menu “do campo para a mesa”

por Kleber Patrício

Em um mundo cada vez mais consciente da importância da procedência dos alimentos, a culinária ‘farm to table’ tem ganhado destaque, unindo ingredientes frescos e sazonais diretamente do campo para a mesa. Nessa jornada gastronômica, os sabores autênticos se encontram com a excelência culinária, resultando em experiências únicas e memoráveis. Confira aqui 5 sugestões no […]

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Representação do Pavilhão do Brasil na Biennale Architettura 2023 propõe desenhar possíveis futuros e repensar o passado

Veneza, por Kleber Patricio

Fachada do pavilhão brasileiro na 18ª MIA, exposição Terra. Render produzido pelos curadores Gabriela de Matos e Paulo Tavares.

A Fundação Bienal de São Paulo anuncia o projeto que ocupará o Pavilhão do Brasil na 18ª Mostra Internacional de Arquitetura (18 MIA), La Biennale di Venezia [Bienal de Veneza]. A exposição tem curadoria conjunta dos arquitetos Gabriela de Matos e Paulo Tavares e conta com a participação dos seguintes colaboradores, agora anunciados: Ana Flávia Magalhães Pinto, Ayrson Heráclito, Day Rodrigues com colaboração de Vilma Patrícia Santana Silva (Grupo Etnicidades FAU-UFBA), coletivo Fissura, Ilê Axé Iyá Nassô Oká (Casa Branca do Engenho Velho), Juliana Vicente, Leandro Vieira, povos indígenas Mbya-Guarani, povos indígenas Tukano, Arawak e Maku, Tecelãs do Alaká (Ilê Axé Opô Afonjá), Thierry Oussou e Vídeo nas Aldeias.

Partindo de uma reflexão entre o Brasil de ontem, o de hoje e aquele porvir, a mostra coloca a terra no centro do debate tanto como poética quanto elemento concreto no espaço expositivo. Para isso, todo o pavilhão será aterrado, colocando o público em contato direto com a tradição das moradias indígenas, quilombolas e sertanejas, além dos terreiros de candomblé.

“Nossa proposta curatorial parte de pensar o Brasil enquanto terra – terra como solo, adubo, chão e território, mas também terra em seu sentido global e cósmico, como planeta e casa comum de toda a vida, humana e não humana. Terra como memória e também como futuro, olhando o passado e o patrimônio para ampliar o campo da arquitetura frente às mais prementes questões urbanas, territoriais e ambientais contemporâneas”, contam os curadores.

Elementos de habitações populares brasileiras estão presentes na mostra já na entrada no pavilhão brasileiro, em contraste com os traços modernistas do prédio, caso dos gradis com o símbolo sankofa – pertencente a um sistema de escrita africano denominado Adinkra, dos povos acã da África ocidental, que foi muito usado nos desenhos de gradis, podendo ser visto em grande parte das cidades brasileiras e quer dizer “olhar para o conhecimento de nossos antepassados em busca de construir um futuro melhor”. Uma bandeira verde e rosa, de Leandro Vieira, também integra esse local de recepção, contrapondo-se à nacional. Nela, o emblema “ordem e progresso” é substituído pelos sujeitos que evocam a relação com a terra evocada pelos curadores chão: “índios, negros e pobres”.

A primeira galeria do edifício modernista é chamada pelos curadores de “Brasília Território Quilombola”, questionando o imaginário em torno da versão de que a capital do Brasil foi construída em meio ao nada, uma vez que indígenas e quilombolas que habitavam o lugar já eram retirados da região desde o período das Bandeiras, sendo finalmente empurrados para as periferias com a imposição da cidade moderna. Desse modo, o que se pretende expor é uma imagem territorial, arquitetônica e patrimonial mais complexa, diversa e plural da formação nacional e da modernidade no Brasil, apresentando outras narrativas por meio de arquiteturas e paisagens negligenciadas pelo cânone arquitetônico urbano, como a do Quilombo Kalunga, o maior do país, que se encontra a 250 km de Brasília. Com múltiplos formatos, as obras que preenchem a galeria vão da projeção de uma obra audiovisual da cineasta Juliana Vicente e criada em conjunto com a curadoria, comissionada para a ocasião, passando por uma seleção de fotografias de arquivo, organizada pela pesquisadora Ana Flávia Magalhães Pinto, ao mapa etno-histórico do Brasil de Curt Nimuendajú e o mapa Brasília Quilombola.

A segunda galeria, batizada de “Lugares de Origem, Arqueologias do Futuro”, nos recepciona com a projeção de dois vídeos de Ayrson Heráclito – O Sacudimento da Casa da Torre e O Sacudimento da Maison des Esclaves em Gorée, ambos de 2015 – e se volta para as memórias e a arqueologia da ancestralidade. Ocupada por projetos e práticas socioespaciais de saberes indígenas e afro-brasileiros acerca da terra e do território, a curadoria parte de seis referências essenciais: Casa da Tia Ciata, no contexto urbano da Pequena África no Rio de Janeiro; a Tava, como os Guarani chamam as ruínas das missões jesuítas no Rio Grande do Sul; o complexo etnogeográfico de terreiros em Salvador; os Sistemas Agroflorestais do Rio Negro na Amazônia e a Cachoeira do Iauaretê dos Tukano, Aruak e Maku. A exibição demonstra o que várias pesquisas científicas comprovam: que terras indígenas e quilombolas são os territórios mais preservados do Brasil. Suas práticas, tecnologias e costumes, ligados ao manejo e produção da terra, como outras formas de fazer e de compreender a arquitetura, estão situadas na terra, são igualmente universais e carregam em si o conhecimento ancestral para ressignificar o presente e desenhar outros futuros.

Para José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, “A Mostra Internacional de Arquitetura da Biennale di Venezia é um espaço privilegiado para o debate das questões mais urgentes em arquitetura e urbanismo, campo que, em última instância, reflete sobre nossas dinâmicas de vida a partir do uso e compartilhamento de espaços comuns, enquanto sociedade. Em um momento de grandes desafios enfrentados pela humanidade, realizar a exposição proposta pelos arquitetos Gabriela de Matos e Paulo Tavares é uma maneira de dar visibilidade a pesquisas e práticas que podem contribuir para a elaboração coletiva de nosso futuro”.

Sobre os curadores

Os curadores Gabriela de Matos e Paulo Tavares. Foto: divulgação.

Gabriela de Matos é arquiteta e urbanista afro-brasileira, nascida no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, e cria projetos multidisciplinares com o objetivo de promover e destacar a cultura arquitetônica e urbanística brasileira a partir das lentes de raça e gênero. É graduada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUC Minas (2010) e especializou-se em sustentabilidade e gestão do ambiente construído pela UFMG. Mestranda do Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP (2016). Atualmente é professora na graduação de arquitetura e urbanismo da Escola da Cidade. É CEO do Estúdio de Arquitetura – Gabriela de Matos, criado em 2014. Foi co-presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil no departamento de São Paulo, gestão (2020-2022). É fundadora do projeto Arquitetas Negras (2018), que mapeia a produção de arquitetas negras brasileiras. Pesquisa arquitetura produzida em África e sua diáspora com foco no Brasil. Entre outras, propõe ações que promovam o debate de gênero e raça na arquitetura como forma de dar visibilidade à questão. Foi premiada como Arquiteta do Ano 2020 pelo IAB RJ.

Paulo Tavares explora as interfaces entre arquitetura, culturas visuais, curadoria, teoria e advocacia. Operando através de múltiplas mídias e meios, seu trabalho abre uma arena colaborativa voltada para a justiça ambiental e narrativas contra-hegemônicas na arquitetura. Seus projetos e textos foram apresentados em várias exposições e publicações nacionais e internacionais, incluindo Harvard Design Magazine, The Architectural Review, Oslo Architecture Triennial, Istanbul Design Biennale, e a 32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva. Tavares foi cocurador da Bienal de Arquitetura de Chicago 2019 (EUA) e, atualmente, é membro do conselho curatorial da segunda edição da Trienal de Arquitetura de Sharjah 2023 (EAU). Foi curador dos projetos Acts of Repair (Preston Thomas Memorial Symposium, Universidade de Cornell, EUA), e Climate Emergency > Emergence, no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT) de Lisboa (Portugal). Tavares é autor de vários textos e livros que questionam os legados coloniais da modernidade, incluindo Forest Law/Floresta Jurídica (2014), Des-Habitat (2019), Memória da terra (2019), Lúcio Costa era racista? (2020) e Derechos No-Humanos (2022).

Sobre a participação brasileira na 18ª Mostra Internacional de Arquitetura da Biennale di Venezia

A prerrogativa da Fundação Bienal de São Paulo na realização da representação oficial do Brasil nas bienais de arte e arquitetura de Veneza é fruto de uma parceria de décadas com o Governo Federal, que outorga à Fundação Bienal a responsabilidade pela nomeação da curadoria e pela concepção e produção das mostras em reconhecimento à excelência de seu trabalho no campo artístico-cultural. Organizadas com o intuito de promover a produção artística brasileira no mais tradicional evento de arte do mundo, as exposições ocorrem no Pavilhão do Brasil, projetado por Henrique Mindlin e construído em 1964.

Pavilhão do Brasil na 18ª Mostra Internacional de Arquitetura – La Biennale di Venezia

Exposição: Terra

Comissário: José Olympio da Veiga Pereira, Presidente da Fundação Bienal de São Paulo

Curadoria: Gabriela de Matos e Paulo Tavares

Participantes: Ana Flávia Magalhães Pinto, Ayrson Heráclito, Day Rodrigues com colaboração de Vilma Patrícia Santana Silva, coletivo Fissura, Ilê Axé Iyá Nassô Oká (Casa Branca do Engenho Velho), Juliana Vicente, Leandro Vieira, povo indígena Mbya-Guarani, povos indígenas Tukano, Arawak e Maku, Tecelãs do Alaká (Ilê Axé Opô Afonjá), Thierry Oussou, Vídeo nas Aldeias

Local: Pavilhão do Brasil

Endereço: Giardini Napoleonici di Castello, Padiglione Brasile, 30122, Veneza, Itália

Data: 20 de maio a 26 de novembro de 2023

Preview para imprensa e profissionais: 18 e 19 de maio de 2023.

(Fonte: Index Conectada)

Circuito internacional de arte brasileira passa pela Bélgica

Bruxelas, por Kleber Patricio

Gisele Faganello. Fotos: divulgação.

Vários artistas brasileiros irão brilhar agora em abril no circuito internacional de arte passando por Bruxelas, na Bélgica. Desde os anos 90, a presença da arte brasileira tornou-se cada vez mais frequente na cena artística internacional.

A exposição coletiva ‘A arte que nos habita’, organizada pela Arte2 foi iniciada com a exposição em São Paulo, na New Gallery, seguindo agora para Bruxelas, na Bélgica, onde acontece de 6 a 13 de abril na Galeria Bal d’Art , reunindo os artistas Alfredo Maffei, Andréa Noronha, Bruno Fernandes,  Cris Cavalcante, Fabiano Moraes, Fernanda Paneque, Flávia Junqueira, Giovana Abreu, Gisele Faganello, Hercules Terres, Hermano Cananéa, Ita Stockinger,  Joyce Chwartzmann, Juarez Oliveira, Lenny Lopes, Luiz Campoy, Mariangela Rettore, Mauro Kersul, Paulo Lino,  Patrícia Di Basso, Renata Jannes, Rose Maiorana, Samora Délcio, Silvana Ravena , Silvia Pott,  Soraya Boechat , Tarso Sarraf e Thais Murce.

De acordo com as curadoras Angela de Oliveira e Ana Arcioni, da @_Arte2_, é de muita importância para a arte brasileira ser apresentada em circuitos internacionais e nos movimentos culturais neles inseridos.

As curadoras bal darte galeriaAngela Oliveira e Ana Arcioni.

A equipe do projeto conta com Isadora Bertelli, da @mersoweb (marketing e mídias), e faz cobertura completa do evento em Bruxelas. Gisele Lahoz (copywriter), Fabiano Moraes (locutor) e Andrea Cardoni (copywriter).

Segundo as curadoras, essas exposições são uma “oportunidade real” para muitos talentos da arte contemporânea que, às vezes, se encontram escondidos e precisam de uma chance para divulgar seu trabalho e deslanchar. “Hoje, muitos dos artistas lançados nas exposições que realizamos comercializam suas obras inclusive no exterior”, esclarece Angela, ao lembrar que as mostras costumam ser visitadas por marchands e apreciadores de artes dos países por onde passa, consagrando-se no cenário atual como um importante movimento cultural do nosso país.

No Brasil, a programação é realizar na New Gallery a segunda temporada da ‘Arte que nos Habita’, de 2 a 15 de maio, e em Itapetininga, no espaço cultural da Câmara Municipal (23 de maio a 23 de junho). Em outubro, a exposição segue para Paris.

Serviço:

Exposição ‘A arte que nos habita’

Local: Bal d’Art Galeria – Bruxelas – Bélgica

Quando: 6 a 13 de abril de 2023

Endereço: Rue Saint-Henri 61, 1200 Woluwe-Saint-Lambert, Bélgica

Vernissage: 6 de abril às 19h

Realização: @_Arte2_

Curadoria: Angela de Oliveira e Ana Arcioni.

(Fonte: Gisele Lahoz)

GNT tem programação especial sobre realeza britânica ao longo de abril

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação.

Durante o mês de abril, o GNT exibirá uma programação especial sobre a realeza britânica, como um aquecimento para a coroação do Rei Charles III. Nos dias 10 e 17 de abril, a partir de 00h30, o canal vai exibir a série documental “Diana: o desabafo da princesa”, que conta com depoimentos e imagens inéditas sobre os bastidores da polêmica entrevista da princesa, em 1995, que revelou a crise do casamento real, repleto de infidelidade.

Na primeira parte, exibida no dia 10, amigos de Diana analisam a aparente imagem de felicidade conjugal construída na época e contam como as traições a influenciaram a trazer a público suas questões pessoais. Já o segundo episódio, que finaliza o documentário e vai ao ar no dia 17, examina como ocorreu a entrevista da Princesa de Gales que surpreendeu a nação e lançou a monarquia em uma crise constitucional.

Por fim, no dia 24 abril, a partir de 00h30, o GNT exibe “Diana e Dodi: A Princesa e o Playboy”, documentário que revela a história do passageiro que morreu ao lado de Lady Di no trágico acidente de carro em 1997, Dodi Al-Fayed, e a verdade sobre o relacionamento deles.

Sobre o GNT

O GNT é uma marca multiplataforma que busca inspirar e é inspirada pelas histórias das pessoas. Histórias de gente que ama comer, cuidar da casa, da autoestima. Histórias de gente que trabalha e viaja para valer, gosta de um bom papo e, principalmente, descontrair. A partir do diálogo, busca promover discussões relevantes para a sociedade. Você pode acessar esse e todos os outros produtos do GNT por meio das diversas plataformas da marca:

Para assistir a qualquer hora do dia: Canais Globo

Para conferir trechos com os melhores momentos: YouTube

Para saber tudo o que acontece nos bastidores: Instagram e Facebook.

(Fonte: In Press Porter Novelli Assessoria de Comunicação)

Projeto Bairro Verde: plantio no Jardim Moryama acontece no sábado (15/4)

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente de Indaiatuba promove no sábado (15/4) o plantio do Projeto Bairro Verde no Jardim Moryama. O projeto levará para o bairro 68 mudas de árvores que serão plantadas nas calçadas. A ação terá início às 9h e a concentração dos participantes será na área verde, localizada na Avenida Manoel Ruz Peres com a Avenida Domingos Ferrarezzi. O cadastramento dos moradores interessados em ter uma muda de árvore plantada na calçada do imóvel foi feito no sábado (1/4).

O secretário de Serviços Urbanos, Guilherme Magnusson, informa que o Projeto Bairro Verde foi lançado pela Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente em 2021 e segue as diretrizes do Plano de Arborização Urbana do município.

Por meio deste trabalho, a Prefeitura orienta a população sobre os benefícios das árvores nas áreas urbanas e reforça a arborização dos bairros com a ajuda dos próprios munícipes. “O plantio é uma oportunidade de falar diretamente com os moradores dos bairros atendidos e reforçar sobre os benefícios que as árvores trazem às áreas urbanas e a importância do cuidado com o meio ambiente”, reforçou o secretário.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Anomalias climáticas marcam outono e inverno no Brasil

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: NOAA/Unsplash.

A análise de anomalias climáticas sazonais da Meteum para outono e inverno de 2023 no Brasil, cobrindo períodos de três meses, revela alguns achados interessantes. As previsões sazonais geralmente são mais precisas e confiáveis do que as previsões mensais, embora as anomalias sejam geralmente menos pronunciadas no nível sazonal do que no mensal.

As anomalias foram calculadas com base em reanálise ERA-5 em relação às normas dos dados climáticos dos últimos 30 anos (1993-2022), onde “norma” refere-se a temperatura e precipitação médias para uma determinada estação durante este período.

Temperatura: flutuações suaves em todo o País

O Brasil possui um clima estável, resultando em anomalias de temperatura menos marcantes do que alguns vizinhos. De acordo com as projeções, as temperaturas no País durante as estações de outono e inverno serão cerca de 0,5 a 0,6°C mais altas do que a média dos últimos 30 anos. As regiões mais afetadas serão Rio Grande do Sul, Espírito Santo e a região da capital federal.

O efeito de ilha de calor urbana não é tão grave nas principais cidades brasileiras. Por exemplo, o Rio de Janeiro está situado na costa e seu clima é mais marítimo, ajudando a moderar extremos de temperatura e permitindo que as brisas do mar esfriem a cidade. Portanto, a temperatura não está aumentando tão drasticamente como em algumas outras megalópoles (como a Cidade do México).

Curiosamente, nos estados de Roraima, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Pernambuco, a temporada de outono deve trazer temperaturas um pouco mais frias. No entanto, essa diminuição é mínima, apenas de 0,1 a 0,2°C.

Aumento na precipitação no Centro-Oeste do Brasil: menos assustador do que parece

As regiões centrais do Brasil enfrentarão significativos desvios na precipitação durante a estação geralmente seca do inverno, com um aumento considerável de chuvas em julho e agosto. Embora isso possa levantar preocupações para agricultores, os temores de enchentes e deslizamentos de terra podem ser amenizados.

A norma climática para a precipitação nessas áreas é muito baixa. Portanto, mesmo um desvio drástico de +100% não faria com que a precipitação fosse catastrófica (por exemplo, 20 mm durante o verão em vez de 10 mm). Para fins de comparação, quando ocorreram as enchentes no litoral paulista em fevereiro, surpreendentes 600 mm de chuva caíram em apenas um dia.

As anomalias climáticas sazonais no Brasil para 2023 destacam os efeitos das mudanças climáticas globais, urbanização e fatores geográficos locais nos padrões de temperatura e precipitação.

Enquanto a Cidade do México e o estado do México experimentam anomalias de temperatura notáveis devido ao efeito da ilha de calor urbano, o Brasil apresenta variações mais suaves. Por outro lado, as anomalias de precipitação em ambos os países mostram variações regionais, com aumento de chuvas em algumas áreas e condições mais secas em outras.

É crucial considerar o contexto e as implicações dessas anomalias para populações, agricultura e esforços de gerenciamento de desastres. Compreender os fatores subjacentes por trás dessas anomalias climáticas permite melhores estratégias de planejamento, adaptação e mitigação para enfrentar os desafios apresentados por um clima em mudança.

(Fonte: Mention Comunicação)