Concurso retorna mais uma vez ao Brasil, Colômbia e México para fortalecer compromisso das escolas que estão deixando uma marca positiva em suas comunidades


São Paulo
O artista visual Regis Ribeiro apresenta a mostra ‘Além do Olhar’ na Pinacoteca Municipal, da Fundação Pró-Memória de São Caetano do Sul, no ABCD paulista. Com curadoria de Icaro Ferraz Vidal Jr., a exposição revisita a produção da última década do artista local e o título tem origem em uma das obras que norteiam toda a mostra, que é composta por cinco séries. O evento tem apoio da Secretaria de Cultura de São Caetano do Sul e foi contemplado com a Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura do Governo Federal.
Gravuras, entre 2015 e 2023, e conceitos relacionados a pintura – já que o artista se apropria de materiais diversos (como lixa, fragmentos de lona e papelão), entre 2009 a 2023 – serão apresentados na mostra, que revela o modus operandi único em que os materiais tomam corpo na produção do artista. O trabalho tem uma dinâmica bidimensional, mas guarda um caráter escultural, mesmo sendo realizado em papel (gramaturas e escalas variáveis).
“A obra de Regis Ribeiro, na fina articulação que constrói entre o tato e a visão, apresenta-se como uma oportunidade de contrabalançar o monopólio retiniano de nossa relação com o mundo. ‘Além do Olhar’ é um convite a que reaprendamos a tatear as superfícies do mundo com os olhos e a suspeitar da alta definição que vem embotar nossa capacidade de lidar com as asperezas, o inacabamento e as arestas da vida”, diz o curador Icaro Ferraz Vidal Jr. em seu texto crítico.
Sobre o artista
Regis Ribeiro, nascido em São Caetano do Sul, onde trabalha atualmente. Graduado em Artes Visuais, tem como principal produção/pesquisa poéticas não lineares no campo da gravura e pintura. Permeado por materialidade, plasticidade e apropriações de materiais cotidianos, elegendo o papel, madeira e fragmentos do atelier para construção de suas obras.
Destacam-se como principais exposições coletivas ‘AR – Acervo Rotativo’, MARP Ribeirão Preto (2024) e ‘Ar Found MACS’ (2023), ‘Acervo Rotativo’ – Oficina Oswald de Andrade (2021), 18º Arte Ofício – Fundação das Artes São Caetano do Sul (2019), ‘Didática Constante’ – Centro Cultural do Alumínio -SP, Salão de Arte Contemporânea de Guarulhos (2016) e Salão Luiz Sacilotto (2016). Individuais, ‘Espaço Permeável – Atelier Natureza Impressa – AS’ (2023), ‘Retina Regis Ribeiro’ – Fundação Pró-Memória de São Caetano do Sul (2019) e ‘300 gramas’ – Sesc São Caetano (2017).
Sobre o espaço
A Pinacoteca Municipal de São Caetano do Sul foi inaugurada em 2002, integrando a estrutura da Fundação Pró-Memória de São Caetano do Sul. Teve como proposta inicial abrigar uma coleção de arte premiada nos Salões de Arte Contemporânea que ocorreram em São Caetano do Sul entre 1967 e 1980. Pode ser considerada referência entre os espaços culturais do Grande ABC.
Ao longo de mais de duas décadas, a Pinacoteca possibilitou a realização de importantes exposições, incentivando novos artistas e trazendo para a cidade nomes consagrados da arte contemporânea nacional e internacional a exemplo de Anita Malfatti, Maria Bonomi, Aldemir Martins, Gregório Gruber, Antonio Lúcio Pegoraro, Collete Pujol, Hannah Brandt e Iole di Natale. Tornou-se um espaço respeitado e hoje é um importante polo de interesse artístico e intelectual no Estado de São Paulo. http://www.fpm.org.br/Sobre/Pinacoteca/1
Serviço:
Exposiçã̃o ‘Além do Olhar’, de Regis Ribeiro
Curadoria: Icaro Ferraz Vidal Jr.
Gravuras, pinturas e assemblages
Visitação: até 30 de junho de 2024
Domingo a domingo, das 8h às 19h
Entrada gratuita
Local: Fundação Pró-Memória de São Caetano do Sul – Pinacoteca Municipal Avenida Dr. Augusto de Toledo, 255 – Santa Paula – São Caetano do Sul – SP. http://www.fpm.org.br/Sobre/Pinacoteca/1
Redes sociais:
Regis Ribeiro @regisribeiro.atelier
Icaro Ferraz Vidal Jr. @icaroferrazvidaljunior
Pinacoteca Municipal de São Caetano do Sul @fpmscs_oficial.
(Fonte: Marmiroli Comunicação)
Viajar para contemplar o céu e as estrelas é uma das tendências que o MTur aposta para este ano. O astroturismo, como é conhecido, tem tudo para crescer dentro de parques ecológicos espalhados pelo Brasil. Conciliar uma viagem de trabalho com o lazer também estará super em alta em 2024. O termo bleisure já está rendendo novas relações e promovendo ambientes mais felizes nas empresas.
Outra tendência citada na revista é o nomadismo digital. O país se tornou um dos principais destinos de pessoas do mundo inteiro que podem trabalhar remotamente. E por que não escolher a beira da praia em João Pessoa (PB) ou o pé de uma cachoeira em Alto Paraíso (GO) para exercer suas atividades profissionais?
Astroturismo
Já imaginou tomar um banho de estrelas ou poder analisar em silêncio a imensidão do céu e saber mais sobre astronomia? Este tipo de experiência é possível por meio do astroturismo, uma das apostas do MTur para 2024. Este nicho é para aquele turista que busca lugares sem poluição e engarrafamentos.
O segmento é uma experiência com tradição milenar. Segundo o astrônomo Daniel Mello, que é coordenador do projeto ‘Astroturismo nos Parques Brasileiros’, este tipo de observação deve ser feita em ambientes longe das luzes das cidades. “O astroturismo pode ocorrer em observatórios, planetários, centros e museus de astronomia ou mesmo em pousadas, hotéis, parques, reservas e unidades de conservação da natureza”, explica.
Daniel Mello destaca que esse tipo de turismo surgiu por conta da busca pelo contato com a natureza através de novas experiências e também pelo processo de conscientização sobre a necessidade de preservação e valorização do céu estrelado como patrimônio da humanidade. “Repleto de simbologia, cultura, mitologia e de vital importância para o desenvolvimento das civilizações, o céu noturno tem captado a atenção das pessoas para além do interesse da ciência. Dessa forma, o crescimento recente do astroturismo está intrinsecamente relacionado à necessidade do resgate do contato do homem com o céu noturno, inviabilizado com o uso excessivo da iluminação artificial nas cidades”, afirma o astrônomo.
O especialista enumera alguns parques brasileiros que já oferecem o astroturismo; são eles os Parques Nacionais das Emas e o da Chapada dos Veadeiros, ambos em Goiás, o da Serra da Canastra e o da Serra do Brigadeiro, em Minas Gerais, os Lençóis Maranhenses (MA) e a Chapada Diamantina (BA).
No estado do Rio de Janeiro, o astroturismo já acontece nos parques do Itatiaia, dos Três Picos, da Serra da Tiririca, da Lagoa do Açu e no do Desengano, que possui o primeiro parque de Céu Escuro da América Latina, certificado internacionalmente pela Dark Sky International.
Trabalho e lazer
Você já ouviu falar do movimento bleisure? A sigla, em inglês, é uma mistura de business (negócios) e leisure (lazer). Este modelo vem crescendo no mundo e também é uma das apostas do MTur para este ano no Brasil.
Na prática, as empresas permitem aos seus funcionários uma agenda menos rígida quando estão viajando a trabalho. O objetivo é que a pessoa tenha tempo para turistar após ou entre os compromissos. Já pensou ter uma reunião profissional no Rio de Janeiro e não poder tirar uma foto no Cristo ou andar pelo calçadão de Copacabana? Pois é, é isso que o bleisure faz.
A agente de viagens corporativas, Andressa Sattler, enfatiza que este modelo é vantajoso tanto para a empresa, quanto para o empregado. “Se o retorno de um funcionário está programado para sexta-feira e ele quiser passar o fim de semana no destino, ele pode fazer um acordo com a empresa para que a passagem de retorno seja no domingo e ele complete a diferença. Este movimento é a possibilidade de empresas e funcionários fazerem acordos neste sentido para que o ambiente de trabalho seja mais agradável”, disse.
Porém, de acordo com a especialista, o desafio ainda são as políticas de viagens das empresas, que são muito duras quando o tema é viagem de trabalho. Segundo Andressa Sattler, as empresas precisam mudar a forma de conduzir essas políticas. “No mundo de hoje, as relações de trabalho são completamente diferentes de 20, 30 anos atrás. O gestor atual precisa entender que um trabalhador feliz rende mais que um triste. Ter este espaço para promover este diálogo dentro da empresa não custa mais do que levar um funcionário para um evento ou para atendimento de um cliente em um local turístico. Acredito que em situações onde o trabalhador lida diretamente com pessoas e tem essa necessidade de ir até outro destino para realizar um determinado serviço é primordial que exista mais humanização nas relações”, pontuou a agente de viagens.
Nomadismo Digital
Poder trabalhar em qualquer lugar do mundo usando apenas um computador e um bom sinal de internet. Este é o sonho de boa parte da geração que compõe a força de trabalho hoje no mundo. O Brasil tem se tornado um dos principais destinos para os chamados nômades digitais. Para se ter uma ideia, só nos dois primeiros meses deste ano foram analisados mais de 120 pedidos de residência com base em uma resolução do Conselho Nacional de Imigração, órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública que concede o visto para este fim no país. A maior parte dos pedidos são de europeus, seguidos por norte-americanos e canadenses.
Essa mega tendência, apontada pela revista do MTur como uma das apostas para 2024, tem tudo para continuar crescendo. Primeiro pela evolução das profissões, que cada vez mais permite que as pessoas possam trabalhar remotamente. Depois, o avanço da tecnologia e da internet fizeram com que, em qualquer lugar do mundo fosse possível realizar reuniões, ter conversas em vídeo e se comunicar de forma instantânea.
De acordo com Andressa Sattler, esta tendência é uma realidade que deve ser vista com atenção pelo setor do turismo. “O nômade digital busca um lugar não apenas para morar, mas para ter experiências diferentes daquelas que ele tinha quando morava no seu país de origem. O Brasil, com as suas praias lindas e seu turismo ecológico e gastronômico, é um atrativo para o mundo. Mesmo que essas pessoas fiquem apenas por um período, é preciso promover para este público um acolhimento diferenciado para que cada vez mais o país possa atrair novos nômades digitais”.
5ª edição
Produzida pelo MTur, a revista ‘Tendências do Turismo’ apresenta um panorama detalhado do setor no Brasil. Com base em pesquisas e relatórios, a publicação fala sobre o comportamento dos turistas a curto e longo prazo e apresenta as apostas do Ministério para o ano de 2024.
Os destinos mais premiados do Brasil também estão listados pela revista como indicações do que estará em alta. As informações reveladas pela ‘Tendências do Turismo’ servem também para fomentar estratégias de mercado no trade turístico nacional.
(Fonte: Ministério do Turismo)
Foi reaberto no último sábado (11) o Museu Casa Mário de Andrade, localizado na capital paulista. Com investimento de R$7,7 milhões, o espaço, gerenciado em parceria com a Organização Social Poiesis, passou por completa reestruturação e ampliação, com a aquisição de dois imóveis que também fizeram parte da história da família do escritor e foram incorporados à residência principal.
Entre os principais destaques dessa expansão estão novas salas para mostras, que na inauguração receberam a exposição imersiva ‘A origem de Macunaíma’, focada no personagem Macunaíma e na origem do mito indígena que inspirou uma das principais obras literárias do modernismo, escrita por Mário.
A expansão física do museu conta, ainda, com espaço do café, loja e o novo auditório com capacidade para 83 pessoas — esses dois últimos espaços com abertura prevista para o 2º semestre de 2024, sendo o auditório com 100 m² voltado aos diversos tipos de eventos, como seminários, apresentações teatrais e musicais.
Ampliação e acessibilidade
O projeto de reforma também deixou o Museu totalmente acessível. As obras nos dois imóveis incorporados tiveram especial atenção às necessidades das pessoas com deficiências e mobilidade reduzida. O novo Museu passa a ter, agora, rampas de acesso, placas em Braille nas portas, elevador, piso podotátil e banheiros adaptados atendendo os 782,67 m² de área agora disponíveis aos frequentadores.
São cerca de 20 cômodos, incluindo uma sala de exposições temporárias de 105 m², um espaço para o acervo bibliográfico destinado a pesquisadores, outros para café e loja que terá produtos relacionados ao escritor.
“A nova dimensão que a Casa Mário de Andrade passa a ter após o processo de ampliação de suas instalações é uma grande conquista para o ambiente cultural de São Paulo. O Museu se torna mais representativo da grande relevância de Mário na história da nossa cultura: nele o público poderá encontrar muitas atrações relacionadas à múltipla atuação que marcou a sua trajetória”, afirmou Marcelo Tápia, diretor do Museu.
As novas escadas de metal que levam ao pavimento superior do Museu receberam o acabamento de tábuas em peroba rosa retiradas da antiga estrutura dos tetos das casas anexadas. Com a entrega do espaço cultural reestruturado, a Casa Mário de Andrade emerge como um símbolo de resistência, preservação e valorização da memória e da cultura brasileira em um dos bairros mais antigos e tradicionais da capital paulista.
Exposições
A reabertura ao público do Museu Casa Mário de Andrade conta com duas exposições gratuitas, com período de visitação de 11/5 a 4/8. Com a curadoria de Francisco Almendra, está aberta a exposição ‘A origem de Macunaíma’. A mostra apresenta duas partes. A primeira é uma experiência em Realidade Virtual (VR), com classificação a partir de 12 anos e agendamento obrigatório pelo site. A outra é a exposição Multimídia, com classificação livre e sem a necessidade de agendamento prévio.
A segunda atração disponível ao público é a exposição ‘Estúdio de uma vida’, que tem curadoria da equipe do Museu Casa Mário de Andrade. A mostra fica disponível também até 4/8 e a programação é totalmente gratuita. No site do Museu, fica disponível a agenda completa das atrações.
Serviço:
Exposição ‘A origem de Macunaíma’
Período de visitação: 11/5 a 4/8
Curadoria: Francisco Almendra
A mostra apresenta duas partes:
Experiência Realidade Virtual (VR)
Classificação: a partir de 12 anos
Agendamento pelo site
Exposição Multimídia
Classificação: livre
Não é necessário agendar
Exposição ‘Estúdio de uma vida’
Período de visitação: 4/5 a 4/8
Curadoria: equipe do Museu Casa Mário de Andrade
Toda a programação é gratuita. Fique por dentro das demais atrações pela agenda completa disponível no site do Museu
Tel.: (11) 4096-9900 – ramal 9854; ou pelo e-mail disponível no site.
Sobre a Casa Mário de Andrade | A Casa Mário de Andrade funciona no endereço da antiga casa do escritor Mário de Andrade, um dos principais mentores do modernismo brasileiro e da Semana de Arte Moderna de 1922. O Museu abriga uma exposição permanente, que é aberta à visitação, com objetos pessoais do modernista, além de documentos de imagem e áudio relacionados à sua trajetória. A instituição também realiza uma intensa programação de atividades culturais e educativas. A Casa Mário de Andrade é da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e gerenciada pela Poiesis.
(Fonte: Poiesis)
A Orquestra Popular do Guri de Indaiatuba faz sua estreia na temporada 2024 dos 29 Grupos Musicais com apresentação do programa ‘Música Universal’. O Guri é um programa de educação musical da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, gerido pela Santa Marcelina Cultura. O grupo toca no dia 18 de maio, às 19h, no Centro Cultural Hermenegildo Pinto (o ‘Piano’), em Indaiatuba/SP. Todas as apresentações do Guri são gratuitas.
Sob a regência de Ricardo Zoyo, o repertório inclui obras autorais, como ‘Primeiros Passos do Caminho’ e ‘Esperança de um Mundo Melhor’, além de obras e Hermeto Pascoal e Carol Panesi, entre outros.
Ricardo Zoyo é contrabaixista (executa instrumentos de corda em geral), compositor, produtor e arranjador. Atualmente, toca do Mawaca, no ‘Espelho D’alma’, que é seu trabalho solo; no Balkan Neo, no qual toca e pesquisa música dos Balkans e realiza também um repertório que mescla jazz, música dos balkans e música brasileira.
Sobre os Grupos Musicais
Os Grupos Musicais são conjuntos responsáveis pela difusão artístico-musical do programa que reúnem alunos e alunas de diferentes cidades e realizam ações específicas com regentes e artistas convidados(as), visando a ampliação da experiência cultural e a sedimentação do aprendizado obtido nos cursos regulares. Com diferentes formações, os 29 Grupos Musicais são constituídos por orquestras sinfônicas, orquestras de cordas, bandas sinfônicas, big bands, cameratas de cordas, cameratas de violões, regional de choro, grupo de música instrumental brasileira, percussão e corais (infantil, juvenil e familiar).
Orquestra Popular do Guri de Indaiatuba
Hermeto Pascoal batizou de ‘Música Universal’ sua forma inventiva de compor, arranjar e tocar. Uma visão de música baseada na liberdade, ao mesmo tempo antenada na inventividade humana e na diversidade sonora da natureza. O Grupo de Música Popular Brasileira do Guri de Indaiatuba tem o propósito de trilhar esse caminho musical sugerido por Hermeto. Formado por 20 alunos e alunas dos cursos de madeiras, metais, percussão, guitarra, contrabaixo elétrico, cordas dedilhadas e piano, o grupo tem como objetivo oferecer contato com um repertório específico para esse tipo de formação. A apresentação integra a Temporada 2024 dos 29 Grupos Musicais do Guri.
ORQUESTRA POPULAR DO GURI DE INDAIATUBA
Ricardo Zoyo, regência
PROGRAMA
HERMETO PASCOAL
São Jorge
RICARDO ZOYO
Primeiros passos do caminho
HERMETO PASCOAL
Trecho
TRADICIONAL
Levantando poeira
LEA FREIRE
Samba de mulher [arr. Carol Panesi]
TRADICIONAL
Aruê
TRADICIONAL
Beirou
SILVIA GÓES
Cobra cega [arr. Carol Panesi]
CAROL PANESI
Marés
RICARDO ZOYO
Esperança de um mundo melhor
Data: 18 de maio, sábado, às 19h
Local: Centro Cultural Hermenegildo Pinto “Piano”
Endereço: Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 592, Jardim Morada do Sol – Indaiatuba/SP
Todos os concertos são gratuitos
O Polo Indaiatuba tem parceria com a Prefeitura Municipal de Indaiatuba.
Patrocinadores da Santa Marcelina Cultura – Os Grupos Musicais do Guri contam com o patrocínio Master: Bank of America e CTG Brasil; Ouro: Supermercados Tauste, Chiesi; Arteris; Cipatex; Novelis e Tintas Maza; Prata: Verzani & Sandrini, Ultra e Valgroup, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e são uma realização da Santa Marcelina Cultura, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo, Governo do Estado de São Paulo, Ministério da Cultura e Governo Federal.
Sobre o Guri
Referência na formação musical, o Guri é um programa do Governo do Estado de São Paulo, gerido pela Santa Marcelina Cultura. Dispõe, gratuitamente, de mais de 70 mil vagas para crianças e adolescentes por ano e está presente em mais de 400 polos de ensino no estado de São Paulo. O programa oferece educação musical, arte e cultura. Além dos Cursos Regulares (Iniciais e Sequenciais), mantém atividades extracurriculares, Cursos Livres (como cursos Modulares, Iniciação Musical para Adultos e Luteria), Guri 4.0 (que inclui os cursos EaD), Guri na Escola e Grupos de Polo. E, para quem deseja aprimorar os desafios artísticos e pedagógicos, tem ainda Grupos Musicais. Desde sua criação, em 1995, o programa já beneficiou (e segue beneficiando) mais de 1 milhão de crianças e adolescentes, além de suas famílias e comunidades.
(Fonte: Máquina Cohn & Wolfe)
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, referendou um entendimento da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) sobre a garantia de acessibilidade plena a pessoas com deficiência nos projetos incentivados via Programa Nacional de Apoio à Cultura (ProNAC) – Lei Rouanet. A súmula administrativa com orientações para medidas alternativas nas atividades culturais, proposta na última reunião do colegiado em abril, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) no último dia 8. Um documento de moção redigido pela CNIC sugerindo um grupo de trabalho comandado pelo MinC sobre o tema também foi publicado no DOU no dia 7.
O assunto chegou à sessão plenária da CNIC durante a 342ª Reunião Ordinária, ocorrida em Vitória (ES), no dia 12 de abril, por solicitação do secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural (Sefic), Henilton Menezes, que preside o colegiado representando a ministra Margareth Menezes. O objetivo era alinhar uma ação concreta em resposta a uma recomendação da Procuradoria da República do Estado de São Paulo (Ministério Público Federal – MPF) enviada ao ministério.
No documento, o órgão sugeriu que se estabelecessem critérios para aceitação de medidas alternativas de acessibilidade nos projetos da Lei Rouanet e houvesse a definição de um prazo para transição e adaptação dos realizadores culturais a essas medidas. O MPF também orientou que fosse criado um grupo de trabalho com participação ampla da sociedade civil para discutir o tema.
Durante a reunião de abril, os integrantes da CNIC ouviram as considerações de Soraya Alves, representante da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência do Ministério dos Direitos Humanos. Para ela, o entendimento sobre acessibilidade tem se aprimorado e precisa ser revisto. “Agora temos uma consciência muito maior do que é necessário, o acesso não se faz apenas com rampas improvisadas, mas com um plano que visa o bem-estar da pessoa com deficiência”, pontuou. “Muitos projetos culturais não dão acesso de verdade, mesmo com recursos garantidos, e não fazem divulgação da acessibilidade, mas isso só vai mudar se as exigências forem de fato cobradas”.
Em seguida, a CNIC aprovou a proposta da súmula. O texto faz referência à Instrução Normativa nº 11 de 2024 do MinC, que, em seu artigo 27, define que as propostas apresentadas ao ProNAC “deverão conter medidas de acessibilidade compatíveis com as características do objeto sempre que tecnicamente possível para cada linguagem artística de seus produtos”. No artigo 28, a instrução aponta ainda que o proponente deverá oferecer medidas alternativas para compensar “eventual especificidade do projeto às medidas de acessibilidade” previstas no Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015).
Veja a íntegra da súmula administrativa nº 33:
No caso de projetos nos quais se requeira a aplicação do art. 28 da Instrução Normativa MinC nº 11, de 30 de janeiro de 2024, deverá ser implementada pelo menos uma das seguintes ações efetivas de acessibilidade voltadas para a promoção do protagonismo, da fruição, formação e profissionalização, no campo da cultura, das pessoas com deficiência:
1 – Contratação de pessoa com deficiência para a equipe do projeto, considerando as acessibilidades oferecidas
2 – Busca ativa de pessoas com deficiência para participar do projeto, considerando as acessibilidades oferecidas
3 – Reserva de vagas para público com deficiência nas ações e atividades do projeto, considerando as acessibilidades oferecidas
4 – Livros com QR Code na capa para disponibilização de pelo menos um formato acessível
5 – Disponibilização de Abafadores de ouvido nos eventos para pessoas com transtorno do espectro autista (TEA)
6 – Realização de mostras inclusivas destinadas ao público com TEA e abertas a demais públicos
7 – Realização de pelo menos uma oficina de duas horas de capacitação para equipe do projeto sobre um desses temas:
– Inserção de Libras, legenda e audiodescrição em seus materiais para comunicação digital
– Legenda e Libras
– Audiodescrição
– Descrição de fotos em redes sociais
– Linguagem Simples
– Curadoria de filmes para pessoas com TEA
– Design acessível
As ações alternativas serão consideradas conforme especificidade do projeto. Entende-se por especificidade do projeto a não aplicabilidade de um ou mais recursos de acessibilidade exigidas em seu produto final. Essas ações visam ampliar e qualificar o acesso desse público, para além dos aspectos de acessibilidade física e comunicacional.
Com a publicação no diário oficial, o conteúdo da súmula já está em vigor. Por entendimento da CNIC na reunião da última quinta-feira (9), os projetos apresentados a partir de agora serão enquadrados nessas regras. Um aviso sobre a aplicação das medidas já está disponível no sistema Salic, em que as propostas são incluídas.
Grupo de trabalho
Também na 342ª reunião, os comissários da CNIC aprovaram uma moção que recomenda à ministra a criação de um grupo de trabalho com os seguintes objetivos:
Na moção, publicada no Diário Oficial da União na terça (7), a CNIC recomenda que o grupo seja composto por integrantes da própria comissão, representantes de ministérios com temas correlatos, pessoas com deficiências, especialistas em linguagens acessíveis e demais representações da sociedade civil. A pedido da ministra, o MinC irá criar e instalar o GT ainda este mês.
(Fonte: Assessoria de Imprensa MinC)