Concurso retorna mais uma vez ao Brasil, Colômbia e México para fortalecer compromisso das escolas que estão deixando uma marca positiva em suas comunidades


São Paulo
Com 15 anos de existência, o Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo celebra sua 10ª edição, com uma seleção de 12 filmes e uma homenagem à consagrada diretora suíça Ursula Meier – que estará presente no evento e ganhará uma retrospectiva de sua obra. Entre documentários e ficções, o evento, que acontece em São Paulo de 5 a 12 de junho 2024 no CineSesc, apresenta produções recentes premiadas e selecionadas durante o Festival Jornadas de Soleure 2024. A programação reflete a diversidade linguística e cultural da Suíça, abordando temas relevantes para o mundo contemporâneo. Paralelamente, será apresentado no CCBB Brasília um programa especial com 3 filmes de 7 a 9 de junho.
A cerimônia de abertura acontece no dia 5 de junho, às 20h, no CineSesc, com a exibição do premiado ‘Blackbird, Blackbird, Blackberry’ (2023), filme da diretora Elene Naveriani. A obra levou o prêmio de Melhor Filme Suíço de Ficção, além de Melhor Roteiro e Edição no Swiss Film Award 2024. O longa-metragem narra a história de uma mulher de 48 anos que vive solteira em uma vila na Geórgia e se vê envolvida em fofocas locais enquanto enfrenta o dilema, ao se apaixonar, de manter um relacionamento ou buscar a independência.
O Embaixador da Suíça no Brasil, Pietro Lazzeri, que também estará presente no evento, destaca que “o sucesso do Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo, que comemora em 2024, sua 10ª edição e 15 anos de existência, é fruto das sólidas parcerias entre a Suíça e o Brasil. Consideramos o 10º Panorama uma ocasião para celebrar o apoio do Sesc São Paulo, desde sua 1ª edição, em 2009, fundamental para sua longevidade e uma referência para projetos culturais suíço-brasileiros. Este ano, também contamos com o apoio do CCBB Brasilia, que apresenta um programa especial do 10º Panorama na capital federal. Graças ao Centro Cultural do Banco do Brasil, tivemos a oportunidade em edições passadas de levar esta mostra a outras capitais brasileiras”.
Para o diretor do Sesc São Paulo, Luiz Deoclecio Massaro Galina, “as cooperações internacionais na produção cinematográfica são estratégias consolidadas para o desenvolvimento de projetos, em diferentes etapas, inclusive na distribuição. Neste cenário, a realização do 10º Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo, parceria do Sesc São Paulo e Consulado Geral da Suíça em São Paulo, oportuniza ao público brasileiro visitar uma seleção de filmes suíços, constituída por uma curadoria com representação dos dois países, ambos reconhecidos pela multiculturalidade”.
O Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo tem estabelecido importantes imersões no mundo cinematográfico suíço por meio de colaborações com festivais como Journées de Soleure, Festival de Locarno, Festival Visions du Réel, Festival Filmar en América Latina. Seu principal parceiro na Suíça é a Swiss Films, Agência Pública de Cinema Suíço, de quem recebe a chancela e o apoio para sua realização.
A retrospectiva com a diretora suíça Ursula Meier traduz a importância de sua obra para o cinema suíço contemporâneo, assim como para a história do Panorama, que ao longo de suas edições, exibiu a maioria dos seus filmes e acompanha sua trajetória. A seleção traz o último filme da cineasta ‘A linha/La ligne’ (2022), Prêmio de Melhor Direção, Melhor Atriz Coadjuvante e Melhor Roteiro, no Swiss Film Award 2023, ‘Diário da minha cabeça/Journal de ma tête’ (2018), com Fanny Ardant, ‘Minha irmã/L’enfant d’en haut’ (2012), com Léa Seydoux, Urso de Prata na Berlinale 2012 e o longa-metragem de estreia da diretora, ‘Home’ (2008), com Isabelle Huppert, exibido na Semana da Crítica do Festival de Cinema de Cannes de 2008 e indicado em 3 categorias no Césars (Melhor Primeiro Filme, Melhor Fotografia, Melhor Roteiro) e Prêmio de Melhor Roteiro e Melhor Ator no Swiss Film Prize 2029.
Complementando esta retrospectiva, o panorama exibe o curta ‘Kacey Mottet Klein, Nascimento de um Ator’ (2015) protagonizado pelo ator Kacey Mottet Klein, que atuou nos filmes ‘Home’, ‘Sister’, e ‘Journal de ma tête’. A diretora estará presente em todas as sessões para apresentar seus filmes e participará de bate-papo com o público, na quinta-feira, dia 6/6, no CineSesc.
A equipe de curadoria do Panorama é composta por representantes do Sesc São Paulo, dos Consulados Gerais da Suíça em São Paulo e no Rio de Janeiro e conta com o apoio da Embaixada da Suíça no Brasil.
On-line para todo Brasil (de 5 a 12/6/2024)
Na plataforma Sesc Digital estarão disponíveis gratuitamente para todo o país os filmes ‘Bom dia Ticino/Bon Schuur Ticino’ (2023), ‘Eu Sou Pretas/Je Suis Noires’ (2022) e ‘Manga da Terra/Manga D’Terra’ (2023).
Serviço:
10º Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo São Paulo
5 a 12 de junho de 2024
Informações em sescsp.org.br/panoramasuico
Local: CineSesc – Rua Augusta, 2075, Cerqueira César
Ingressos: R$24,00 (inteira) R$12,00 (meia) e R$8,00 (trabalhadores do comércio)
Realização:
10º Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo Brasília
7 a 9 de junho de 2024
Local: CCBB Brasília às 19h (a confirmar sessões e horários)
Endereço: Asa Sul Trecho 2, Brasília – DF
Entrada franca
Conheça os filmes do 10º Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo
A Escuta – Die Anhörung
Dir.: Lisa Gerig | Suíça | 2023 | 81 min | Documentário | 16 anos
Quatro requerentes de pedido de asilo rejeitados revivem a audiência sobre as razões que os levaram a fugir de seus países de origem, revelando o cerne do procedimento de concessão de asilo. Os entrevistados serão capazes de descrever suas experiências traumáticas de uma forma que satisfaça os critérios oficiais? Pela primeira vez, o filme proporciona uma visão desta escuta sensível, questionando assim o próprio procedimento de concessão de asilo.
Blackbird Blackbird Blackberry
Dir.: Elene Naveriani | Suíça Geórgia | 2023 | 110 min | Ficção | 16 anos
Etero, uma mulher de 48 anos que vive em uma pequena aldeia na Geórgia, nunca quis um marido. Ela valoriza sua liberdade tanto quanto seus bolos. Mas sua escolha de morar sozinha é motivo de muita fofoca entre as pessoas da vila. Inesperadamente, ela acaba se apaixonando por um homem e de repente se depara com a decisão de seguir com o relacionamento ou continuar com sua vida independente. Etero deve lidar com seus sentimentos e decidir como encontrar seu próprio caminho para a felicidade.
Bom Dia, Ticino – Bon Schuur Ticino
Dir.: Peter Luisi | Suíça Itália | 2023 | 88 min | Ficção | 14 anos
Um referendo maluco coloca a Suíça em estado de emergência. No país, até então com 4 línguas nacionais e cuja maioria da população é pelo menos bilíngue, com a aprovação da iniciativa “No Bilingue” (Não ao Bilinguismo), deverá existir apenas uma língua nacional: o francês. Portanto, muitos suíços que falam alemão entram em crise. Incluindo Walter Egli, de 56 anos, que trabalha na Polícia Federal e deve garantir que a transição para o monolinguismo seja feita de maneira adequada. Embora ele próprio quase não fale francês, é enviado ao Ticino com um parceiro que fala francês para identificar um grupo de resistência que está combatendo a nova lei usando todos os meios necessários.
Eu Sou Pretas – Je Suis Noires
Dir.: Rachel M’Bon, Juliana Fanjul | Suíça | 2022 | 52 min | Documentário | 16 anos
Na Suíça, uma terra de consenso e neutralidade, mulheres levantam suas vozes na luta pelo reconhecimento do racismo estrutural, desconstruindo estereótipos e reivindicando a sua dupla identidade suíça e negra. Neste contexto, Rachel Barbezat M’Bon, uma jornalista suíço-congolesa, inicia a sua própria busca pela identidade. Em seu caminho para a emancipação, ela questiona o seu passado, o seu presente e ergue um espelho para o seu país e seus pares.
Manga da Terra – Manga D’terra
Dir.: Basil Da Cunha | Suíça | 2023 | 96 min | Ficção | 16 anos
Rosa, de 20 anos, deixa os dois filhos em Cabo Verde e muda-se para Lisboa na esperança de lhes proporcionar uma vida melhor. Presa entre o assédio dos chefes gângsteres e a violência policial diária, Rosa tenta encontrar conforto nas mulheres da comunidade. Mas a sua verdadeira fuga é a música.
O Amor do Mundo – L’amour du Monde
Dir.: Jenna Hasse | Suíça | 2023 | 76 min | Ficção | 14 anos
Às margens do Lago Genebra, Margaux, de 14 anos, conhece Juliette, uma criança de sete anos que está sob seus cuidados, e Joël, um pescador que voltou recentemente da Indonésia. Unidos na recusa silenciosa de enfrentar a vida, os três ficam divididos entre a atração, a decepção e a saudade de lugares distantes.
O Desaparecimento de Bruno Bréguet – La Scomparsa di Bruno Bréguet
Dir.: Olmo Cerri | Suíça | 2024 | 97 min | Documentário | 14 anos
Em junho de 1970, Bruno Bréguet, um estudante do ensino secundário de apenas 20 anos, é preso em Israel enquanto tentava contrabandear explosivos para a resistência palestina. Ele é condenado a sete anos de prisão. Em 1995, ele desaparece misteriosamente de uma balsa que viajava da Itália para a Grécia. Retrato de uma geração que tentou tudo o que estava ao seu alcance para tornar o mundo um lugar mais justo. Um exame crítico do significado da desobediência civil e da resistência militante.
RETROSPECTIVA URSULA MEIER
A Linha – La Ligne
Dir.: Ursula Meier | Suíça França Bélgica | 2022 | 102 min | Ficção | 16 anos
Depois de uma violenta discussão com a mãe, Margaret, de 35 anos, com um longo histórico de infligir e sofrer violência, é sujeita a uma ordem de restrição rigorosa antes do julgamento: ela não tem mais permissão de fazer contato com a mãe ou se aproximar a menos de 100 metros da casa da família durante três meses. Mas esta separação apenas aumenta o seu desejo de ficar mais perto da família, levando-a a retornar todos os dias a esta fronteira invisível e intransponível.
Diário da Minha Cabeça – Journal de Ma Tête
Dir.: Ursula Meier | Suíça | 2018 | 70 min | Ficção | 16 anos
Poucos minutos antes de matar o pai e a mãe a sangue-frio, Benjamin Feller – um jovem de 18 anos – envia pelo correio seu diário pessoal, no qual confessa e explica o duplo homicídio, à sua professora de francês. A escolha de vincular esta mulher ao seu ato e arrastá-la consigo, ocorre vários meses depois de uma relação pedagógica em que os alunos foram incentivados a escrever diários pessoais.
(Fonte: Atti Comunicação)
A Orquestra Jovem de Indaiatuba (OJI) apresenta o concerto ‘Do Barroco ao Rock’ no próximo dia 6 de junho, às 20h, na sala Acrísio de Camargo, no Ciaei, em Indaiatuba (SP). A entrada é gratuita, porém, o acesso se dará por ordem de chegada.
Propondo uma viagem no tempo que atravessa quatro séculos da história da música, o concerto, regido pelo maestro Felipe Oliveira, abre a primeira parte do programa com composições de Handel e Mozart – séculos 17 e 18 – e segue para Schubert (início do século 19). Com interpretação dos arranjos de Sérgio Ribeiro, a segunda parte da noite passa pelo musical ‘O Fantasma da Ópera’, clássicos da banda Queen e finaliza com canções brasileiras de Guilherme Arantes e Milton Nascimento, mestres da MPB no século 20.
Convidado | Para abrilhantar o evento, o convidado da noite é o tenor Arthur Raymundo, bacharel em Canto Lírico pela Unicamp com graduação-sanduíche pela University of Alberta (Canadá). O solista é professor de canto há mais de 10 anos e, paralelamente, desenvolve sua carreira como cantor colaborando com outros músicos em diversos projetos que vão desde a música Barroca, passando pela música de Câmara até chegar na ópera. Já solou com a Orquestra Sinfônica de Indaiatuba, Orquestra Sinfônica de Americana, Orquestra Sinfônica de Concepción (Chile), Newfoundland Symphony Orchestra (Canadá) e Orquestra do JSB Ensemble (Alemanha), entre outros. Cantou no Opera on the Avalon (Canadá).
Escola de Música reúne alunos para Concerto de Outono
A Escola de Música da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba (Emosi) realiza a 3ª edição do Concerto de Outono no dia 13 de junho, a partir das 19h30, na sala Acrísio de Camargo, no Ciaei, em Indaiatuba (SP). A entrada é gratuita, porém, o acesso se dará por ordem de chegada.
O evento contará com a participação de aproximadamente 200 alunos, divididos em oito grupos, além das Orquestras Allegretto, Allegro e Jovem. O repertório inclui peças e estudos desenvolvidos durante o primeiro semestre deste ano, abrangendo obras clássicas e contemporâneas.
Entre os destaques da noite, estão as recém-formadas Allegretto e Allegro, orquestras compostas por alunos dos anos iniciais do programa educacional da Emosi. “Essas apresentações não apenas demonstram o progresso no aprendizado musical, como também promovem a interação entre alunos de diferentes níveis e instrumentos, incentivando o trabalho em grupo e o desenvolvimento de práticas profissionais para apresentações em ambientes públicos, como teatros”, destaca o coordenador pedagógico da Escola de Música, Marcel Murari.
O Concerto de Outono da Emosi, que é uma oportunidade para conferir o talento e a dedicação dos alunos e sua evolução musical, é uma realização da Amoji em parceria com a Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.
Como assistir aos eventos | Para conferir a uma das apresentações, recomenda-se chegar meia hora antes, pois a disponibilização dos lugares é por ordem de chegada. A sala Acrísio de Camargo fica no Ciaei – Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3665 – Jardim Regina – Indaiatuba (SP). Essa apresentação é uma iniciativa da Amoji (Associação Mantenedora da Orquestra Jovem de Indaiatuba) em parceria com a Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.
Serviço:
Concerto Orquestra Jovem – Do Barroco ao Rock
Data: 6/6 | Horário 20h
Concerto de Outono – Escola de Música
Data 13/6 | Horário 19h30
Local: Sala Acrísio de Camargo – Ciaei (Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba) – Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3665 – Jardim Regina, Indaiatuba (SP) – mapa aqui
Classificação: livre.
(Fonte: Armazém da Notícia)
Pesquisa na Baía do Araçá, em São Sebastião, identifica 826 espécies de organismos bentônicos, como crustáceos, moluscos e anelídeos. Foto: Cecilia Amaral/Arquivo pesquisadora.
Os organismos bentônicos são aqueles que vivem no fundo do mar, em costões rochosos e fundos arenosos ou lamosos. Conhecê-los é fundamental para formular estratégias de conservação dos ecossistemas marinhos. Em artigo publicado na revista ‘Biota Neotropica’ na sexta (31), pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade de São Paulo (USP) e de outras instituições brasileiras e estrangeiras descrevem a identificação de 826 espécies na Baía do Araçá, no canal de São Sebastião, litoral norte de São Paulo – 11 delas ainda não documentadas pela ciência. Oito dessas novas espécies são de anelídeos — animais como as minhocas, importante fonte de alimento para peixes. As outras três são artrópodes.
Os pesquisadores coletaram amostras de diferentes habitats da baía, incluindo manguezais e costões rochosos. Após a coleta, os organismos foram identificados em espécies com base em estudos anteriores e coleções de museus e catalogados em um checklist abrangente sobre a fauna bentônica da baía. O Museu de Diversidade Biológica, do Instituto de Biologia da Unicamp, serviu como um dos principais repositórios de espécimes coletados durante o projeto.
O artigo destaca os organismos mais prevalentes na Baía do Araçá, sendo eles anelídeos (225 espécies), moluscos (194 espécies) e crustáceos (177 espécies). A riqueza de espécies na baía reforça sua importância ecológica e biodiversidade marinha complexa. A pesquisadora Cecilia Amaral, da Unicamp, autora principal do artigo, explica que os organismos bentônicos desempenham importantes serviços ecossistêmicos, como a reciclagem de nutrientes, e atuam como indicadores de distúrbios e da qualidade do ambiente. “Como parte fundamental da teia trófica, esses organismos servem de alimento para muitas aves, peixes, crustáceos, como também para alimentação humana, tais como algas, mariscos, siris, camarões e caranguejos”, acrescenta a cientista.
O estudo também destaca o impacto da ação humana sobre a Baía do Araçá. Um exemplo é a proximidade com o porto de São Sebastião. O recente aparecimento de uma espécie de ascídia nociva para o cultivo de mexilhões e ostras indica o papel do porto na introdução de organismos potencialmente invasores. As atividades do porto também concorrem com a pesca artesanal da região, realizada tradicionalmente em canoas caiçaras, configurando um conflito socioambiental na baía.
A pesquisa faz parte de um amplo projeto de estudo do local financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp). Amaral destaca que a iniciativa permitiu o treinamento de jovens cientistas e a reunião de pesquisadores de diferentes áreas e instituições. “Essa interação possibilitou uma ampla gama de interpretações sob pontos de vista ecológicos, sociais, econômicos e políticos, abrindo um diálogo real entre população, cientistas e tomadores de decisão”, avalia a pesquisadora.
Amaral ressalta que a continuidade dos estudos é fundamental para aprimorar a gestão de oceano e áreas costeiras no país. “Somente dessa forma teremos condições de conhecer de maneira integrada a ampla área marinha de nossa costa, de Norte a Sul, e assim nos tornaremos mais fortes para defender essa nossa imensa extensão de área marinha”, finaliza.
(Fonte: Agência Bori)
Junho é um dos meses do ano que mais favorece a observação do céu no Polo Astronômico, que fica em Amparo-SP, na região turística conhecida como Circuito das Águas Paulista. Serão ao todo, dez sessões todos os sábados do mês, sempre às 19h e às 21h15. A programação completa pode ser conferida no site oficial.
O Polo Astronômico de Amparo faz a divulgação da astronomia graças a equipamentos modernos, que permitem aos visitantes a observação ampla e clara dos objetos celestes, aglomerações de estrelas, planetas e da Lua, satélite natural da Terra. Destaque para o telescópio refletor de 650mm de abertura, considerado o maior em operação no Estado de São Paulo e do Brasil aberto para a visitação pública.
Para a temporada 2024, o complexo colocou em operação novos telescópios refletores e refratores para a observação dos astros, o que permite aos visitantes uma experiência mais completa. Além disso, o espaço conta com um moderno Planetário Digital montado em ampla sala de projeções com domo de oito metros. O local é utilizado para simulações do céu estrelado e projeções hemisféricas com grau elevado de imersão.
O céu em junho
As sessões aos sábados começam com uma simulação no Planetário e com a contemplação do céu a olho nu. Nessas etapas da visita são reconhecidas as constelações visíveis nessa época do ano nos horários das sessões, como o Cruzeiro do Sul, Carina, Centauro, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Leão, dentre outras. A Via Láctea também aparece com destaque em junho.
Depois da observação a olho nu, vem a parte principal do programa que é a ‘viagem ao universo’ por meio de telescópios. No atual período, as atenções se voltam para os objetos do céu profundo, como os aglomerados de estrelas e as nebulosas (nuvens de gás e poeira que existem no espaço). Alguns desses objetos oferecem belas visões nos telescópios do Polo de Amparo. Merecem destaque o aglomerado Omega Centauri, que tem centenas de milhares de estrelas e encontra-se a cerca de 15 mil anos-luz de distância da Terra.
Outra atração é a grande Nebulosa Eta de Carina, que possui estrelas com tons de cor bem destacados. O ‘Caixinha de Joias’ também é outro objeto que encanta os observadores durante o outono brasileiro. Outros objetos celestes também são observados, além da Lua, que quando aparece no céu do início da noite, é sempre observada nas sessões.
Como visitar
Para visitar as instalações do Polo Astronômico, em Amparo, é necessário comprar o ingresso com antecedência por meio do site oficial. Basta escolher a data, o horário e fazer a compra. O número de visitantes é limitado por sessão. O ingresso promocional custa R$56 (inteira) e R$40 (meia). A entrada dá direito ao visitante de participar da simulação no Planetário, além da contemplação do céu a olho nu e a visita ao Observatório. Nas noites de céu nublado, a programação sofre alterações. Os ingressos não são vendidos no local.
O Polo Astronômico, construído em 60 mil metros quadrados, próximo à Serra da Mantiqueira, em Amparo-SP, foi inaugurado em setembro de 2015 em uma área privilegiada a cerca de 1.000 metros de altitude. O complexo está localizado a 15 minutos do perímetro urbano de Amparo, com acesso pelo km 29 da Rodovia Benevenuto Moretto (SP-095), que liga Amparo a Bragança Paulista, bairro do Sertãozinho. O local ainda conta com estacionamento e serviço de lanchonete.
PROGRAMAÇÃO EM JUNHO
Sessões noturnas aos sábados, dias 1º, 8, 15, 22 e 29 de junho
Horários:
19h (primeira sessão)
21h15 (segunda sessão)
Serviço:
Polo Astronômico de Amparo-SP
Endereço – Rodovia Benevenuto Moretto (SP-095), Amparo-Bragança Paulista, Km 29, Bairro do Sertãozinho Amparo-SP
Informações e ingressos – www.poloastronomicoamparo.com.br
Telefone – (19) 3326-8264
WhatsApp – (19) 99295-9586.
(Fonte: Rota Comunicação e Assessoria)
Nos dias 7 e 8 de junho Fabio Torres & São Paulo-Havana Orquestra sobem ao palco do Sesc Pinheiros para projeto inédito que celebra a importância do diálogo e da colaboração entre diferentes culturas. No projeto, o pianista brasileiro vencedor de dois Grammys, Fábio Torres, se une aos músicos da Orquestra de Câmara de Havana, regida pela maestrina cubana Daiana Garcia. Serão seis integrantes da orquestra cubana e sete instrumentistas paulistanos liderados pelo contrabaixista Pedro Gadelha, spalla da Osesp, reunidos em um espetáculo que transcende fronteiras e celebra a diversidade musical.
A ideia desse encontro nasceu de uma viagem de Fábio Torres a Havana, onde ele testemunhou de perto a técnica e versatilidade dos músicos eruditos cubanos. Admirado pela forma como transitavam entre os clubes de jazz e as salas de concerto com desenvoltura, dominando a arte da improvisação e a rítmica da música popular cubana, Torres viu uma grande semelhança com a musicalidade brasileira.
O pianista brasileiro Fábio Torres, integrante do Trio Corrente, sempre cultivou a Música Erudita paralelamente ao Jazz, unindo as duas linguagens a outras referências como a Canção Brasileira, o Samba, o Choro e a música do Nordeste. O músico imaginou nesse projeto a oportunidade de ouvir suas composições sendo interpretadas por um grupo singular que unisse a maturidade de músicos brasileiros das nossas melhores orquestras, acostumados a todo tipo de repertório, a esses instrumentistas cubanos, jovens mulheres em sua quase totalidade, incluindo sua brilhante líder, a maestrina Daiana Garcia.
Pra fechar a ideia, faltava a rítmica brasileira, aqui representada por um de nossos mais destacados percussionistas: Léo Rodrigues. O projeto conta ainda com o talento de Tiago Costa na orquestração e arranjos adicionais. No repertório, Choros e Valsas misturam-se a peças inéditas escritas por Fabio Torres especialmente para esse encontro e que buscam criar uma fresca estética unindo a linguagem das Salas de Concerto à música dos clubes de Música Popular, com espaço para improvisações, energia e lirismo.
Este encontro não é apenas um espetáculo musical, mas também uma oportunidade única de intercâmbio cultural entre dois países com ricas tradições musicais. É um verdadeiro testemunho do poder da música para unir pessoas. Além dos concertos, a vinda dos músicos cubanos e a parceria com os instrumentistas brasileiros renderá um disco, que será gravado em São Paulo ainda em junho e será lançado nas plataformas digitais no segundo semestre.
Fábio Torres & São Paulo-Havana Orquestra é um projeto viabilizado pelo ProAC 2023.
Daiana García, Maestrina da Orquestra de Câmara de Havana, está à frente da Orquestra de Câmara de Havana desde 2011 e com ela acompanhou relevantes figuras nacionais e internacionais, como o pianista Chucho Valdés e Frank Fernandez (Cuba), os cantores e compositores Fito Páez (Argentina), Ivan Lins (Brasil), os violinistas Tai Murray (EUA), e Alex Gillman (Alemanha), o violoncelista Nicolai Shugaev (Rússia) e os violonistas Ricardo Gallén, Carlos Piñana (Espanha). Em 2016, acompanhou o violinista americano ganhador do Grammy Joshua Bell em sua visita a Cuba e esta colaboração lhe rendeu um convite para realizar um concerto intitulado ‘Seasons of Cuba’ no Rose Hall of Jazz do Lincoln Center, em Nova York, junto com renomados músicos cubanos e o cantor e compositor americano Dave Matthews. Com a OCH, gravou os CDs ‘Todo Cuerda Mejor’ e ‘Concertos Cubanos para violoncelo e orquestra’ e colaborou em CDs e DVDs com Leo Brouwer (CD ‘Imagen de las aguas’), Carlos Varela (DVD em ao vivo ‘30 anos de vida artística’), o cantor e compositor dominicano José Antonio Rodríguez (CD ‘Una más’, com duas indicações ao Grammy Latino), Alejandro Falcón (CD ‘Mi monte espiritual’), Aldo López-Gavilán (DVD ao vivo ‘Espacio Tribal’) e José María Vitier (DVD ao vivo ‘Temptations’).
Fábio Torres se formou em piano erudito no conservatório e, posteriormente, enquanto frequentava o curso de Composição na USP, também tocava em bandas de baile e casas noturnas explorando a música popular. Em 1992, aos 22 anos, integrou a Banda Mistura e Manda, gravando seu primeiro CD. Colaborou com diversos artistas da MPB, como Dominguinhos, Vânia Bastos e Heraldo do Monte. Em 1998, iniciou uma parceria duradoura com Rosa Passos, viajando e gravando internacionalmente. Paralelamente, trabalhou com Ivan Lins, João Donato, Leila Pinheiro, Joyce e outros. Em 2001, formou, ao lado de Edu Ribeiro e Paulo Paulelli, o Trio Corrente. Em 2009, Fábio lançou seu trabalho autoral ‘Pra Esquecer das Coisas Úteis’, CD que contou com as participações de Luciana Alves, Tatiana Parra, Fabiana Cozza, Renato Braz, Chico Pinheiro e Vinícius Dorin, entre outros excelentes músicos. Com Paquito D’Rivera, o Trio Corrente gravou o álbum ‘Song For Maura’ e com esse trabalho, em 2014, o grupo venceu o Grammy Awards e o Latin Grammy na categoria Melhor Álbum de Jazz Latino. Em 2018, parte com Trio Corrente para mais uma turnê na Europa, gravando em Milão o álbum ‘Tem que ser Azul’ pelo selo de jazz Abeat Records. Em outubro, vai ao Japão pela 5ª vez, a convite do saxofonista Sadao Watanabe. Em 2021, grava o álbum ‘Sincronia’, com o Trio Corrente, e o seu 1º álbum de piano solo ‘Sarau’.
Ficha Técnica
Fabio Torres – piano, direção musical, arranjos
Daiana Garcia – regência
Pedro Gadelha – contrabaixo
Léo Rodrigues – percussão
Tiago Costa – orquestração
Fabrizia Gallan – produção executiva
Músicos brasileiros
Luiz Amato (violino)
Amanda Martins (violino)
Matthew Torpe (violino)
Robinho Carmo (violino)
Gabriel Marin (viola)
Heloisa Meirelles (violoncelo)
Músicos da Orquestra de Câmara de Havana
Brenda Chávez Aguilar (violino)
Tania Haase Solorzano (violino)
Javier Cantillo Laffita (violino)
Yosmara Castañeda Valdés (viola)
Gretchen Labrada Izquierdo (viola)
Amaya Justiz Robert (violoncelo)
Repertório
Venezuelana n 1 (Fabio Torres)
Valsa de Cora (Fabio Torres)
Pra esquecer das coisas úteis (Fabio Torres)
Lilyá (Fabio Torres)
Céu Infinito Sertão (Fabio Torres)
Suíte (Fabio Torres)
Pan con Timba (Aldo Lopez-Gavilán)
Amphibious – Moacir Santos.
Serviço:
Fabio Torres & São Paulo-Havana Orquestra (BRA/CUB)
Dias: 7 e 8 de junho, sex e sáb, às 21h.
Duração: 90 minutos
Local: Teatro Paulo Autran
Classificação: 12 anos
Ingressos: R$50 (inteira); R$25 (meia) e R$15 (credencial plena)
Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195
Estacionamento com manobrista: terça a sexta, das 7h às 21h; sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h.
(Fonte: Assessoria de Imprensa Sesc Pinheiros)