Concurso retorna mais uma vez ao Brasil, Colômbia e México para fortalecer compromisso das escolas que estão deixando uma marca positiva em suas comunidades


São Paulo
Pianista Maurizio Barboro completou a sua formação na Accademia Nazionale di Santa Cecilia, em Roma. Fotos: Divulgação.
No próximo sábado, 6 de julho, o Teatro Municipal Castro Mendes será palco para o concerto da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas com dois convidados especiais: o solista Maurizio Barboro, pianista italiano, e, na regência, o maestro Ricardo Calderoni. A apresentação será às 20h e os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou pelo site.
O concerto será composto por duas partes: na primeira, serão interpretados o Medley de Naomi Shemer com arranjo de Shimon Cohen e o Concerto para Piano Op. 54 em Lá Menor de Robert Schumann. Já a segunda parte contará com ‘O Garatujá’ de Alberto Nepomuceno, ‘Bacchanale’, de Saint-Saens, ‘Corpo de Criança’, de Ricardo Calderoni, que terá como solista no violino Artur Huf e, para finalizar o concerto, ‘Tico-Tico no Fubá’ e ‘Aquarela do Brasil’ com arranjo de Jamberê.
Maestro Ricardo Calderoni
O maestro, compositor e violonista Ricardo Calderoni é diretor artístico e regente da Orquestra Sinfônica Humanitas e recebeu diversos prêmios, tais como Melhor Concerto Internacional 2015 – Maestro e Compositor – Folha de São Paulo e o International Prize USA/EU for Excellence in Composition from the National Academy of Music (USA). Foi o primeiro compositor da história da música a compor um Concerto Duplo para Violão, Clarineta e Orquestra. O coral Oratorio Society of New York, vencedor do Grammy, apresentou a estreia mundial de sua obra para Coral, Quatro Solistas e Orquestra. Atuou como Compositor em Residência da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, em Brasília (2018). Obteve o título de Master in Composition pela New York University e realizou estudos pós-graduados de regência na Juilliard School of Music, em Nova York, com cursos de bacharelado em São Paulo em Regência, Composição e Instrumento. Realiza turnês internacionais do Duo Calderoni-Haran com o violoncelista Micha Haran, principal violoncelista da Orquestra Filarmônica de Israel.
Pianista Maurizio Barboro
Maurizio Barboro completou a sua formação artística na Accademia Nazionale di Santa Cecilia em Roma, sob a orientação da famosa pianista italiana Lya De Barberiis. Vencedor de concursos italianos de piano, desde 1980 acumulou uma intensa carreira na Itália e nos principais centros culturais da Europa, Ásia e América, colaborando com renomados maestros (Ovidiu Balan, Karel Mark Chichon, Teodor Costin, Liviu Buiuc, Viktor Dubrovski, Francisco Noya, Paolo Peloso, Jeffry Rink e muitos outros) e orquestras de prestígio. Desde 1996, Barboro é artista residente e solista permanente da Orquestra Filarmônica Dumitrescu de Valcea (Romênia). É membro do júri de vários concursos internacionais de prestígio e Diretor de Arte do Concurso Internacional Franz Schubert, na Itália, Associação de Música ‘Alfredo Casella’ e Orquestra de Câmara ‘Ensemble Felice De Giardini’.
Serviço:
Data: 6/7 (sábado) | Horário: 20h
Local: Teatro Castro Mendes
Endereço: Rua Conselheiro Gomide, 62, Vila Industrial, Campinas, SP
Ingressos: Inteira R$ 20,00 | Meia R$ 10,00.
(Fonte: Prefeitura de Campinas)
O Litoral Norte de São Paulo é um destino privilegiado para as férias de julho, oferecendo uma combinação diversificada de atividades turísticas que atendem a todos os perfis de visitantes. Durante a temporada, a região tem dias de sol e temperaturas amenas, criando o cenário ideal para explorar tanto as belezas naturais, quanto as opções de lazer que vão muito além das tradicionais praias.
As cidades de Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba, que compõem o Circuito Litoral Norte, oferecem uma gama diversificada de atividades que incluem opções culturais, esportes, aventura e ecoturismo. Além disso, para os apreciadores da boa mesa, a gastronomia regional promove uma experiência rica, explorando tanto pratos tradicionais caiçaras quanto contemporâneos.
Portanto, de programas familiares a aventuras para grupos de amigos, a Região Turística garante uma experiência completa para casais, famílias com crianças e outros grupos que buscam curtir um período de descanso e entretenimento durante o mês de julho.
Para quem está procurando o que fazer no Litoral Norte de São Paulo nessas férias, o consórcio turístico reuniu abaixo um guia com as principais atrações e eventos que estão previstos para acontecer em julho. Confira:
Bertioga
Em Bertioga, os destaques ficam por conta da Vila de Itatinga, que abriga uma das usinas hidrelétricas mais antigas do Brasil e reaberta para visitação, podendo receber grupos guiados a partir do próximo dia 6 de julho. Além da canoagem do Rio Jaguareguava, com percurso calmo – e totalmente acessível em equipamentos adaptados –, passando por paisagem que integra Mata Atlântica, mangue e restinga, o rio Jaguareguava e do passeio de escuna, passando por diversas praias e atrações da cidade, incluindo o histórico Forte São João, o Canal de Bertioga e praias como Guará, Ilha Rasa e Praia do Iporanga.
“Além das praias, cachoeiras, trilhas e os atrativos náuticos Bertioga atualmente é a cidade mais segura do litoral paulista e com as praias mais apropriadas pra banho, atraindo cada vez mais turistas em família e grupos de amigos e, como novidade, acabamos de inaugurar um novo ponto turístico, a Vila do Itatinga, uma Usina Hidrelétrica de 1910 entranhada na mata atlântica com uma vila histórica toda harmonizada no estilo inglês e visitável através um charmoso bondinho”, afirma o diretor de Turismo de Bertioga, Filipe Sofiati.
Caraguatatuba
A cidade terá eventos para todos os públicos, como: X-TERRA (5/7 a 7/7), 19° Festival da Tainha e Pescados (4/7 a 7/7), Festival Dançar a Vida (8/07 a 14/7) e 25° Festival do Camarão (12/7 a 21/7). Entre as atrações, destacam-se pontos turísticos como o Morro Santo Antônio, com 325 metros de altura, um destino conhecido pelos entusiastas do voo livre que oferece vista espetacular de Caraguatatuba, São Sebastião e Ilhabela; o novo Parque Natural do Juqueriquerê, localizado às margens do rio de mesmo nome, oferecendo torre de madeira para observação de aves, deck com vista e outras áreas verdes para atividades ao ar livre e o Mirante do Camaroeiro, que integra um complexo turístico com mirante, farol, centro comercial e píer, oferecendo uma vista de 360 graus da cidade que é ideal para apreciar o pôr do sol. “O mês de julho em Caraguatatuba geralmente é muito bom, com sol em grande parte dos dias e clima ameno. E, com grandes eventos que são realizados na cidade neste período, os turistas acabam vindo bastante”, afirma o secretário de Turismo de Caraguatatuba, Rodrigo Tavano.
Ilhabela
Em Ilhabela, os grandes atrativos para a temporada são a 51ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela, que ocorre de 18 a 27 de julho; as trilhas, como a do Pico do Baepi, no Parque Estadual de Ilhabela, e cachoeiras, como a da Friagem e dos Três Tombos; e a temporada de observação de baleias e golfinhos, que começou em junho e, agora, conta até com um novo centro turístico dedicado aos cetáceos na cidade.
“Nossa expectativa para o mês de julho é muito boa, de acordo com dados do nosso Observatório de Turismo, Ilhabela deve receber cerca de 150 mil visitantes. Além de ser mês de férias, Ilhabela tem muito mais que praias a oferecer. As jubartes já chegaram e a procura por observação de baleias em nossas agências é altíssima. Segundo o Projeto Baleia à Vista, até 19 de junho foram contabilizados 75 registros de jubartes contra 38 no mesmo período do mês passado, elas chegaram com tudo. O clima ameno do inverno também é um convite para realizar diferentes atividades em nossas trilhas, como observação de aves, montanhismo, hiking e trekking. E, como todos já sabem, julho é o mês da Semana Internacional de Vela de Ilhabela; além das competições no mar, reservamos muitas atividades e shows no centro histórico para esse período. Definitivamente julho em Ilhabela está imperdível”, diz o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Ilhabela, Harry Finger.
São Sebastião
Em São Sebastião, a agenda de eventos da temporada de férias inclui Festival do Camarão, de 4 a 9 de julho, Arraiá Caiçara, de 19 a 28 de julho e 12º Arraial Gastronômico do Projeto Buscapé, entre 26 e 28 de julho.
Já entre os atrativos locais para os visitantes, destacam-se o avistamento de baleias, que acontece principalmente no Canal de São Sebastião; o Espaço Vida Marinha, um centro de informações turísticas que promove o turismo sustentável com destaque para passeios de observação de cetáceos e uma exposição educativa sobre a vida marinha; e a gastronomia caiçara, com pratos típicos como peixe seco e bolinho de taioba.
“São Sebastião oferece muitos eventos e atividades para todos os gostos e idades durante o mês de julho, especialmente pensadas para tornar as férias inesquecíveis. É um destino que encanta por suas belezas naturais, cultura rica e hospitalidade. Para os amantes da natureza, nossas praias deslumbrantes, como Maresias, Juquehy e Barra do Una, são perfeitas para um dia de sol e mar. Já para os que buscam cultura e história, o Centro Histórico é um convite para uma viagem no tempo, além da gastronomia com o melhor da culinária caiçara. Além disso, promovemos eventos especiais em julho.Fiquem atentos à nossa programação, que está disponível no site da Secretaria de Turismo e nas redes sociais @turismosaosebastiao”, comenta a secretária de Turismo de São Sebastião, Adriana Augusto Balbo.
Ubatuba
Em julho, Ubatuba contará com um calendário recheado de atrações, como: a 156º Festa do Divino Espírito Santo, de 11 a 21/7, e o 28º Festival do Camarão, de 25 a 28/7.
A Ilha Anchieta, que faz parte da área de proteção ambiental do Parque Estadual da Ilha Anchieta,e é ideal para um passeio de escuna ou lancha ou um roteiro pelas ruínas e trilhas com mirantes e vistas imperdíveis, além de contar, desde outubro de 2023, com hostel e restaurante para ampliar a experiência; o Quilombo da Fazenda, que abriga cerca de 40 famílias em uma das áreas de Mata Atlântica mais preservadas do Estado de São Paulo, preservando sua cultura e memória quilombola por meio de rodas de conversas, trilhas agendadas e gastronomia típica; e a Trilha das 7 Praias, com 10 km de percurso, passando inclusive por uma comunidade tradicional caiçara.
“Ubatuba é um destino privilegiado com atrações para o ano todo. Agora no inverno, consideramos uma época ideal para quem procura férias em família, com clima bem agradável. Nosso município proporciona muitas atividades de ecoturismo em nossas trilhas, conviver e visitar nossas comunidades tradicionais, além dos nossos roteiros náuticos, eventos, entre muitas outras atrações, muita gastronomia, cultura, artesanato, meio ambiente etc. Ubatuba espera por vocês aproveitando e prestigiando todo esse cardápio variado de atividades”, completa o secretário Adjunto de Turismo de Ubatuba, Rodrigo Carlos Andrade Silva.
Para saber mais sobre os eventos que acontecem durante o mês todo, consulte os sites de cada município. Conheça as principais experiências para desfrutar o melhor do Litoral Norte de São Paulo e acesse maiores detalhes de cada município da região em https://circuitolitoralnorte.tur.br/.
É importante sempre consultar um receptivo ou guia local para aproveitar ao máximo as experiências com segurança e respeito ao meio ambiente. Para descobrir os passeios paradisíacos no Litoral Norte de São Paulo, acesse o guia de fornecedores: https://circuitolitoralnorte.tur.br/guiageral.
(Fonte: Assimptur)
Em 20 anos, pH do Oceano Atlântico tropical reduziu em 0,4%; qualquer alteração pode representar grande impacto na química do mar. Foto: Divulgação.
Chamada de Amazônia Azul, a área marítima sob jurisdição brasileira no oceano Atlântico tropical tem se tornado mais ácida ao longo de 20 anos, colocando em risco ecossistemas marinhos. O aumento da acidez prejudica sobretudo os corais, um tipo de oásis de biodiversidade no oceano, que serve de habitat para outras espécies, como os peixes. A observação, publicada na segunda (1) em artigo na revista ‘Frontiers in Marine Science’, é de pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e do instituto de pesquisa alemão GEOMAR.
A acidificação do oceano está relacionada a um aumento na concentração de gás carbônico (CO₂) no mar. Capturado da atmosfera, esse gás é um dos principais causadores das mudanças climáticas e é emitido por atividades como desmatamento e queima de combustíveis fósseis.
Segundo o estudo, em 20 anos a concentração de gás carbônico do Atlântico tropical cresceu uma média de 10%. Já o pH diminuiu em aproximadamente 0,001 unidades por ano, o que representa uma queda de cerca de 0,4%. O pH é classificado de acordo com uma escala logarítmica – quanto menor a posição na escala, maior a acidez. Por isso, qualquer alteração pode representar grande impacto na química do mar. As espécies mais afetadas pela diminuição do pH são aquelas com estruturas de carbonato de cálcio, como os corais.
A análise levou em conta dados relativos à temperatura e à salinidade da superfície do mar, coletados entre os anos de 1998 e 2018 por uma boia localizada ao largo da porção norte do território brasileiro. A boia pertence ao projeto Prediction and Moored Array in the Tropical Atlantic (PIRATA), que existe desde 1997 e é fruto de cooperação entre Brasil, França e Estados Unidos para observar variáveis meteorológicas e oceanográficas no oceano Atlântico tropical – que inclui a área marítima brasileira, conhecida como Amazônia Azul. A partir dos dados coletados, os pesquisadores utilizaram modelos experimentais para reconstruir o comportamento do carbono na superfície marítima, o que possibilitou estimar o pH e os níveis de gás carbônico da água.
Embora a acidificação do oceano por conta da absorção de gás carbônico seja um processo já conhecido pela ciência, o aumento da concentração de CO₂ em uma região tropical chamou a atenção dos pesquisadores. “O oceano Atlântico tropical, por ser uma região com temperaturas mais altas, tende a não absorver o CO₂ atmosférico tão efetivamente”, conta Carlos Musetti, coautor do artigo e pesquisador do instituto alemão GEOMAR Helmholtz Centre for Ocean Research Kiel. “O aumento significativo nas concentrações de CO₂ na água em uma região tropical nos alertou de que as nossas emissões estão realmente afetando regiões em que esperávamos impactos menores, como é o caso dos trópicos”, completa.
O estudo preenche uma lacuna importante de dados sobre o oceano Atlântico tropical oeste e evidencia a necessidade de medidas para minimizar os impactos das mudanças climáticas globais. Musetti explica que o estudo utilizou dados de apenas uma das boias PIRATA e que o próximo passo pode ser a ampliação da coleta de dados sobre a acidificação. “O uso das demais boias na região poderia trazer uma visão mais ampla de como o Atlântico tropical oeste está respondendo tanto às alterações humanas quanto às emissões de CO₂”, conclui o autor.
(Fonte: Agência Bori)
Cerca de 253 milhões de pessoas ao redor do mundo convivem, atualmente, com algum tipo de deficiência visual. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 60% e 80% dos casos de cegueira poderiam ser evitados com ações eficazes de prevenção e tratamento. Pensando nisso, a Fundação Dorina Nowill para Cegos, referência em inclusão social de pessoas cegas e com baixa visão, destaca a importância dessas medidas para evitar a perda de visão.
Doenças como diabetes, catarata e glaucoma, se não tratadas, podem levar à cegueira. Recentemente, a cirurgia de emergência do cantor Marrone, da dupla com Bruno, chamou a atenção para a seriedade do glaucoma. Marrone sofreu uma perda de campo visual devido ao avanço da doença, mas a situação poderia ter sido muito pior se ele não tivesse procurado ajuda a tempo. Este incidente serve como um alerta sobre a rapidez e a sutileza com que as doenças oculares podem se desenvolver.
“As doenças oculares podem afetar qualquer pessoa, independentemente de idade, gênero ou condição social. Fatores como predisposição genética, envelhecimento, traumas, infecções, estilo de vida e exposição ambiental podem contribuir para o surgimento dessas condições. Por isso, a detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para preservar a visão”, explica a Dra. Ana Carolina Fava Salata, da Fundação Dorina Nowill para Cegos.
No Brasil, de acordo com o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 6,5 milhões de pessoas têm deficiência visual, sendo aproximadamente 500 mil cegas e 6 milhões com baixa visão. O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) estima que existam cerca de 1,2 milhão de brasileiros cegos.
De acordo com a Dra. Ana, entre adultos e idosos, as principais causas de cegueira e baixa visão estão associadas ao envelhecimento. Condições como glaucoma, retinopatia diabética e degeneração macular relacionada à idade podem causar baixa visão e cegueira irreversível. “Para casos irreversíveis, é essencial buscar apoio de entidades e profissionais capacitados para a habilitação e reabilitação, visando à autonomia, independência e inclusão social da pessoa com baixa visão ou cega. É necessário conscientizar sobre os sintomas de problemas visuais, como visão turva, perda de campo visual, distorção de formas e dificuldade de visão em baixa luminosidade”, reforça a doutora.
Adotar hábitos saudáveis ainda é a melhor estratégia para prevenir a cegueira, além da consulta anual com seu oftalmologista. Proteger os olhos, manter uma alimentação equilibrada, reduzir o tempo de exposição a dispositivos eletrônicos, evitar o tabagismo, praticar exercícios físicos e realizar consultas regulares com o oftalmologista são medidas essenciais para preservar a saúde ocular.
A Fundação Dorina Nowill para Cegos promove diversas ações de prevenção e conscientização. Durante o Abril Marrom deste ano, por exemplo, a entidade realizou uma parceria com a concessionária Arteris utilizando os painéis de mensagens variáveis (PMVs) para disseminar informações sobre saúde ocular para mais de 334 milhões de veículos por ano.
Outra iniciativa importante da Fundação foi a parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A campanha foi projetada na fachada do icônico prédio da Federação, localizado na Avenida Paulista, e incluiu atividades como sessões de auriculoterapia e massagem realizadas por pessoas cegas e com baixa visão, testes de glicemia e oficinas de leitura em braille, impactando mais de mil pessoas em um único dia.
Ao promover a saúde visual e contribuir para uma sociedade mais consciente e solidária, empresas e entidades cumprem um importante papel social. “Neste Dia da Saúde Ocular, reforçamos a importância de cuidar da visão e apoiar iniciativas que visam prevenir a cegueira e a baixa visão”, destaca Ana Carolina.
Sobre a Fundação Dorina Nowill para Cegos
A Fundação Dorina Nowill para Cegos é uma organização sem fins lucrativos e de caráter filantrópico. Há 78 anos se dedica à inclusão social de crianças, jovens, adultos e idosos cegos e com baixa visão. A instituição oferece serviços gratuitos e especializados de habilitação e reabilitação, dentre eles orientação e mobilidade e clínica de visão subnormal, além de programas de inclusão educacional e profissional.
Responsável por um dos maiores parques gráficos braille em capacidade produtiva da América Latina, a Fundação Dorina Nowill para Cegos é referência na produção e distribuição de materiais nos formatos acessíveis braille, áudio, impressão em fonte ampliada e digital acessível, incluindo o envio gratuito de livros para milhares de escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil.
A instituição também oferece uma gama de serviços em acessibilidade, como cursos, capacitações customizadas, audiodescrição e consultorias especializadas como acessibilidade arquitetônica e web. Com o apoio fundamental de colaboradores, conselheiros, parceiros, patrocinadores e voluntários, a Fundação Dorina Nowill para Cegos é reconhecida e respeitada pela seriedade de um trabalho que atravessa décadas e busca conferir independência, autonomia e dignidade às pessoas com deficiência visual. Mais detalhes no site.
(Fonte: Fundação Dorina Nowill para Cegos)
Por meio da iniciativa DAN Acredita, artistas com produção consistente e que se dedicam exclusivamente às artes visuais, são incorporados, ganham visibilidade e passam a ser representados pela Dan Galeria. Nesta jornada, Senk é um artista em ascensão, escolhido via projeto ‘Do Atelier Direto a Você’ do Parque Global Cultural, idealizado por Dinda Bueno Netto e Katia D’Avillez.
‘Veredas’ tem curadoria de Carolina Splendore e reflete a natureza diversificada e dinâmica da arte contemporânea brasileira. Com cerca de 20 obras, entre pinturas, instalações e três esculturas, a exposição abre no dia 6 de julho, às 11 horas, com cerimônia especial e prolonga-se até 6 de outubro. Ao longo da mostra, visitas guiadas, palestras com artistas e oficinas para os visitantes interagirem com as obras de arte e com o processo criativo do artista. De acordo com Splendore, “Nas obras de Senk, o terreno é fértil, mesmo que árido. Ele nos convida para seus caminhos: áreas úmidas e alongadas do sertão que, assim como seus personagens, são cheias de vida. Suas figuras arredondadas carregam o tempo, seja nos colares-relicário, nos porta-retratos ou nas garrafas de cachaça quase vazias; o tempo é um traço de memória e um precursor de um devir constante”.
As vistas oblíquas, por vezes fechadas para o exterior, são, na sua maioria, intercaladas por janelas com treliças de finas barras de madeira que formam vãos, impedindo quem está de fora de ver quem está dentro. É como se seus personagens pudessem ver sem serem vistos, mesmo que aqui exibidos. Nesses caminhos, Senk esclarece o que escreveu Guimarães Rosa: “O sertão tem o tamanho do mundo. Mas em certos lugares, à beira dos caminhos, crescem buritis”.
Fabiano Senk (n.1992) é um pintor figurativo urbano radicado em São Paulo. Utiliza paleta de cores sonhadoras de azuis, amarelos e rosas, cria obras de rua e pinturas em tela. Seu processo criativo está profundamente enraizado nas suas observações da vida cotidiana e suas memórias afetivas de um Brasil profundo, sua família é oriunda do Vale do Jequitinhonha. As pinturas muitas vezes irrompem em paisagens misturadas com figuras, contando a história de onde veio, das pessoas que conheceu e da pessoa que costumava ser. Embora se aprofunde em emoções mais complexas em seu trabalho, ele afirma que muitas vezes incorpora o sentimento de melancolia, mas que “é diferente da tristeza porque é mais bonito”. As obras que divulga pelas ruas de São Paulo tendem a ter conotações políticas, pois tenta ampliar as perspectivas das pessoas de sua comunidade. Os murais de rua muitas vezes se relacionam com uma crítica política e social.
“A provocação presente na minha arte vem de uma indignação com alguns aspectos da sociedade. Temos muito a melhorar como cidade, como sociedade e como país. Pequenas provocações fazem um papel positivo na arte. O questionamento tem que estar ali”, afirma Senk.
Sobre a curadora
Carolina Splendore é curadora de artes visuais e produtora audiovisual. Estudou filosofia [FFLCH/USP] e artes cênicas [Escola Livre de Teatro (ELT)]. Atuou em diversos espetáculos de teatro e curtas-metragens: três longas-metragens, duas séries de televisão e uma novela. Integrou o elenco de apresentações nacionais e internacionais e dirigiu espetáculos de teatro e dança. Como curadora de artes visuais, sua estreia mais recente foi a exposição ‘Varal & Senhora de Pequenas Espaços’, com obras de Dee Lazzerini no Museu da Moda, em Belo Horizonte, e ‘Layers’, com obras de Laerte Ramos, na The House of Arts, em Miami.
Dirigiu a produção das séries audiovisuais ‘Construindo Beethoven’ e ‘Ut Pictura Música e eventos literários e culturais’. Foi também coordenadora do Instituto Emília, função que já havia desempenhado na Casa das Rosas [Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura].
Sobre DAN Acredita
Este projeto visa dar visibilidade à produção artística profissional de artistas sem representação de outras galerias. Como é tradição na DAN valorizar a carreira dos artistas, a ideia é trazer profissionais com currículo em constante desenvolvimento que se dediquem exclusivamente às artes visuais e, no entanto, ainda necessitem de visibilidade compatível com sua produção consistente. O rigor técnico da produção desses artistas é item essencial na avaliação e escolha dos selecionados. Durante 18 meses, a DAN compromete-se a apresentar a obra do artista ao maior número possível de compradores, colecionadores, editores, curadores e pessoas ligadas às artes visuais, realizar exposição coletiva ou individual na unidade DAN Galeria Sala São Pedro e realizar monitoramento institucional quando necessário, realizando publicações nas redes sociais da galeria e acompanhando a produção das obras.
Sobre a galeria
A Dan Contemporânea surgiu como um departamento de Arte Contemporânea da Dan Galeria. Em 1985, Flávio Cohn, filho do casal fundador, juntou-se à Dan criando o Departamento de Arte Contemporânea, que ele dirige desde então. Assim, foi aberto espaço para muitos artistas contemporâneos tanto brasileiros, como internacionais, fortemente representativos de suas respectivas escolas. Posteriormente, Ulisses Cohn também se associa à galeria completando o quadro de direção dela.
Nos últimos vinte anos, a galeria exibiu Macaparana, Sérgio Fingermann, Amélia Toledo, Ascânio MMM, Laura Miranda e artistas internacionais: Sol Lewitt, Antoni Tapies, Jesus Soto, César Paternosto, José Manuel Ballester, Adolfo Estrada, Juan Asensio, Knopp Ferro e Ian Davenport. Mestres de concreto internacionais também fizeram parte da história da Dan, tais como Max Bill, Joseph Albers e os britânicos Norman Dilworth, Anthony Hill, Kenneth Martin e Mary Martin.
A Dan Galeria incluiu mais recentemente em sua seleção, importantes artistas concretos: Francisco Sobrino e François Morellet. O fotógrafo brasileiro Cristiano Mascaro; os artistas José Spaniol, Teodoro Dias, Denise Milan e Gabriel Villas Boas (Brasil); os internacionais, Bob Nugent (EUA), Pascal Dombis (França), Tony Cragg (G. Bretanha), Lab [AU] (Bélgica) e Jong Oh (Coréia), se juntaram ao departamento de Arte Contemporânea da galeria. A Dan Galeria sempre teve por propósito destacar artistas e movimentos brasileiros desde o início da década de 1920 até hoje. Ao mesmo tempo, mantém uma relação próxima com artistas internacionais, uma vez que os movimentos artísticos historicamente se entrelaçam e dialogam entre si sem fronteiras.
Serviço:
Veredas, Senk
Período expositivo: 6 de julho a 6 de outubro
DAN Sala São Pedro – R. Padre Bartolomeu Tadei, 9 – Alto, Itu – SP
Horários: de quinta a domingo das 14h às 19h
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre
Acessibilidade
e-mail: info@dangaleria.com.br.
(Fonte: A4&Holofote Comunicação)