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Unicamp recebe I Festival de Ópera CIDDIC/GGBS com palestras, workshop e 2 récita

Campinas, por Kleber Patricio

Entre os dias 1º de agosto e 13 de setembro acontece o I Festival Unicamp de Ópera, evento gratuito que oferece 10 atividades sobre o universo da ópera. O Festival, que nasce da parceria entre o CIDDIC (Centro de Integração, Documentação e Difusão Cultural) e o GGBS (Grupo Gestor de Benefícios Sociais), visa aproximar o tema junto a servidores da Universidade e comunidade externa, trazendo as complexas nuances dessas apresentações. Entre as atividades, destacam-se palestras, ensaios didáticos com a Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU), um workshop sobre classificação vocal e duas récitas distintas: ‘Gianni Schicchi’, de Giacomo Puccini, e ‘Dido e Enéas’, de Henry Purcell.

A abertura do Festival, que acontece dia 1º de agosto às 12h no Espaço Cultural Casa do Lago, traz um pequeno recital de árias de canto com solistas do Coro Contemporâneo de Campinas (CCC), com acompanhamento ao piano com o Professor Dr. Angelo J. Fernandes, diretor-geral do Festival.

As duas primeiras palestras, 16 e 23 de agosto, visam tratar do universo da ópera por meio de informações sobre a sua concepção, os recursos dramáticos e musicais e as diferentes interpretações na história de sua execução. A primeira, dia 16, o Prof. Dr. Paulo Kühl irá abordar a obra ‘Gianni Schicchi’, de Giacomo Puccini. A segunda, dia 23, será a vez da ópera ‘Dido e Enéas’, de Henry Purcell, ser discutida pelo Prof. Dr. Marcus Held.

A palestra do dia 2 de setembro será ministrada pela Professora Drª Lenia Waldige Mendes Nogueira e traz como tema principal ‘A noite do castelo’, primeira ópera do compositor Carlos Gomes. A palestra traz, ainda, um curto recital com árias do compositor. Todas as palestras acontecem no Auditório do GGBS, sempre às 12h30.

Já os ensaios didáticos com a Orquestra Sinfônica da Unicamp, que acontecem nos dias 2 e 30 de agosto na Sala Almeida Prado, sede da Sinfônica, a OSU abre suas portas para demonstrar como funcionam os instrumentos da Sinfônica a partir de exemplos dos números instrumentais de aberturas e óperas.

Fechando o rol de atividades do I Festival Unicamp de Ópera, o Prof. Dr. Angelo J. Fernandes coordena o Workshop sobre classificação vocal na ópera, atividade que tem como objetivo demonstrar como as vozes são classificadas nas óperas conforme o papel e as características vocais da pessoa.

Há, também, uma oficina didática para apresentação de instrumentos musicais destinada ao público infantil. A oficina, coordenada pelo violinista e luthier Acauan Normaton, terá como enfoque a apresentação das características físicas e sonoras de instrumentos musicais.

Todas as palestras, ensaios didáticos e o workshop oferecem certificado de participação mediante inscrição via formulário disponibilizado na grade de programação a seguir.

Programação das atividades (sujeita a alteração)

1/8 – 12h | Abertura oficial e Recital | Casa do Lago

A cerimônia de abertura contará com a apresentação oficial da programação do festival seguida de um concerto especial e um coquetel de boas-vindas.

2/8 – 14h e 15h | Ensaio Didático sobre os Instrumentos da Orquestra | Sala Almeida Prado

A Orquestra abre suas portas para demonstrar aos servidores o funcionamento dos instrumentos, com exemplos práticos de números instrumentais de concertos e óperas. Faça sua inscrição para esta atividade aqui.

9/8 – 9h e 15h | Oficina com Crianças | Auditório do GGBS

Uma atividade lúdica para apresentar às crianças as características físicas e sonoras dos instrumentos musicais. Faça sua inscrição para esta atividade aqui.

16/8 – 12h30 | Palestra sobre a Ópera Gianni Schicchi | Auditório do GGBS

Uma palestra detalhada sobre a concepção, recursos dramáticos e musicais, e as diferentes interpretações da ópera Gianni Schicchi. Faça sua inscrição para esta atividade aqui.

23/8 – 12h30 | Palestra sobre a Ópera Dido e Enéas | Auditório do GGBS

Exploração do universo da ópera Dido e Enéas, abordando sua concepção, recursos dramáticos e musicais e suas interpretações históricas. Faça sua inscrição para esta atividade aqui.

30/8 – 14h e 15h | Ensaio Didático sobre a Ópera para Servidores e Aposentados | Sala Almeida Prado

A Orquestra apresenta uma introdução à ópera Gianni Schicchi com uma conversa e performance de músicas selecionadas especialmente para funcionários e aposentados. Faça sua inscrição para esta atividade aqui.

2/9 – 12h30 | Palestra sobre Carlos Gomes e Mostra Musical | Auditório do GGBS

Uma palestra sobre A Noite do Castelo, a primeira ópera de Carlos Gomes, seguida de um recital com árias do compositor. Faça sua inscrição para esta atividade aqui.

9/9 – 12h30 | Workshop sobre Classificação Vocal na Ópera

Um workshop que demonstrará como as vozes são classificadas nas óperas, de acordo com o papel e as características vocais. Faça sua inscrição para esta atividade aqui.

Programação das récitas

5/9 – 20h | Apresentação da Ópera Gianni Schicchi | Teatro Municipal Castro Mendes

Uma performance musical e encenada da ópera Gianni Schicchi realizada pela Orquestra Sinfônica da Unicamp, o Coral Unicamp Zíper na Boca, o Coro Contemporâneo de Campinas e o Ópera Estúdio Unicamp.

13/9 – 20h | Apresentação da Ópera Dido e Enéas | Auditório da FCM

Encenação musical da ópera Dido e Enéas, com a participação da Orquestra Sinfônica da Unicamp, Coro Contemporâneo de Campinas e o Ópera Estúdio Unicamp.

(Fonte: Ciddic/Unicamp)

Organizações pedem criação de parque para valorizar e proteger árvores gigantes da Amazônia

Pará, por Kleber Patricio

Foto: Havita Rigamonti/Imazon/Ideflor.

A Floresta Estadual (Flota) do Paru, no norte do Pará, abriga um patrimônio natural: árvores gigantes, com mais de 70 metros de altura. Mesmo sendo uma das áreas mais ricas em biodiversidade do Brasil e apesar do difícil acesso, esta região enfrenta desafios como desmatamento e garimpo. Nesse contexto, durante o movimento Um Dia no Parque, a maior ação de mobilização pelas áreas protegidas do país, que aconteceu no dia 21/7, mais de 20 organizações lançaram uma campanha que pede pela criação do Parque Estadual das Árvores Gigantes.

É na Flota do Paru que está a maior árvore da América Latina e a quarta maior do mundo, um angelim-vermelho (Dinizia excelsa) com 88,5 metros de altura – o equivalente ao dobro do tamanho do Cristo Redentor, que tem 38 metros e idade estimada entre 400 e 600 anos. Próximas a ela, outras árvores gigantes com quase 80 metros de altura formam um santuário de biodiversidade revelado durante expedições científicas.

Apesar da grandiosidade e importância ecológica, as árvores gigantes enfrentam ameaças. Dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), apontam que a Floresta Estadual do Paru foi a 9ª unidade de conservação da Amazônia Legal mais desmatada em maio de 2024. No acumulado de janeiro a maio deste ano, o Pará ficou em terceiro lugar no ranking de desmatamento. Além disso, o número de garimpeiros na área protegida aumentou 628 em 2009 para mais de 2 mil em 2023.

Compromissos e ações | Em setembro de 2023, o governador do Pará, Helder Barbalho, anunciou durante o Global Citizen Festival em Nova York o compromisso de expandir as áreas protegidas do Estado em 1 milhão de hectares até a COP-30. Uma das ações previstas é a transformação de parte da Flota do Paru, elevando seu status de conservação para um parque, o Parque Estadual das Árvores Gigantes.

Campanha #ProtejaAsÁrvoresGigantes

Diante dessa oportunidade única e também como forma de colaborar para a diminuição às ameaças enfrentadas pelas árvores gigantes, entidades do terceiro setor e setor privado voltaram a se unir na campanha #ProtejaAsÁrvoresGigantes, que desde 2022 vem chamando a atenção para a região. O objetivo é apoiar a criação do Parque Estadual das Árvores Gigantes, garantindo a proteção do angelim-vermelho e de todo o ecossistema ao seu redor. “A criação do Parque Estadual das Árvores Gigantes é uma ação fundamental e necessária para proteger uma das áreas mais valiosas da Amazônia. Com a implementação de medidas adequadas, elaboração de plano de manejo, desenvolvimento de programas de turismo e atuação rigorosa do poder público contra os crimes ambientais na região, será possível garantir a preservação do angelim-vermelho, de outras árvores gigantes e do futuro da biodiversidade da Amazônia”, afirma Alexandre Mansur, diretor de projetos do Instituto O Mundo Que Queremos, organização que coordena a campanha.

Diversas iniciativas já apoiam a campanha, incluindo Amigos do Parque Nacional e Histórico do Monte Pascoal, Brazilian Luxury Travel Association (BLTA), Caiman Pantanal, Engajamundo, FSC® – Forest Stewardship Council® (Conselho de Manejo Florestal, em português), Fundação Ecológica Cristalino (FEC), GreenBond, Imazon, Instituto Centro de Vida (ICV), Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé), Instituto Neo Mondo, Observatório de Justiça e Conservação (OJC), Onçafari, Operação Primatas, Rede Pró-Unidades de Conservação (Rede Pró UC), Saúde e Alegria, Seja Legal com a Amazônia, World Heritage Watch e o Canal Zoomundo.

Por que transformar parte da área em um Parque?

O Sistema Nacional de Unidades de Conservação do Brasil possui 12 categorias de proteção divididas entre Uso Sustentável e Proteção Integral. As Florestas Estaduais estão no primeiro grupo, permitindo o uso de recursos naturais e a retirada de madeira sob regras de manejo. “A categoria parque, que faz parte das Unidades de Conservação de Proteção Integral, permite o uso indireto dos recursos, sendo o turismo de natureza uma das principais atividades econômicas. Elevar parte da Floresta Estadual do Paru à categoria parque dará maior proteção à região e ao angelim-vermelho, além de benefícios econômicos para as comunidades locais. Por isso, #EuApoioACriaçãoDoParqueEstadualDasÁrvoresGigantes”, diz Angela Kuczach, diretora executiva da Rede Pró UC e idealizadora do Um Dia no Parque.

O lançamento da Campanha aconteceu no último dia 21, junto com a edição 2024 do Um Dia No Parque, que esse ano reuniu cerca de 400 Unidades de Conservação de todo o país. “Ter a campanha em apoio à criação do Parque Estadual das Árvores Gigantes sendo lançada junto com o Um Dia No Parque 2024 foi também um posicionamento claro do que defendemos: conservação da biodiversidade tendo o turismo como um mecanismo forte de desenvolvimento econômico e social, que dá oportunidade a todos: visitantes de conhecerem esse patrimônio mundial, que são as árvores gigantes; comunidades locais de terem emprego e renda gerados a partir da criação e implementação de um Parque, e a sociedade brasileira, que passa a conhecer e se orgulhar desse tesouro”, ressalta a ambientalista.

(Fonte: O mundo que queremos)

Métodos caseiros são insuficientes para tratar água consumida por comunidades ribeirinhas na Amazônia

Amazônia, por Kleber Patricio

Tratamento de água com sedimentação seguida de filtragem com panos é o que traz mais riscos potenciais à saúde dos ribeirinhos. Foto: Amritanshu Sikdar.

Nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá e Amanã, no Amazonas, a população ribeirinha não conta com abastecimento público de água potável e por isso recorre a tratamentos caseiros para consumir a água do rio ou da chuva. Mas, uma pesquisa constatou que métodos comuns na região são insuficientes para garantir a segurança das comunidades. As conclusões estão em artigo de cientistas do Instituto Mamirauá, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), publicado no periódico ‘Frontiers in Water’ na quinta (25).

O uso de técnicas caseiras para filtrar a água torna-se uma alternativa para comunidades de áreas remotas diante da seca que atinge o Amazonas e outros estados da região Norte. Segundo previsões, neste ano, a seca no Amazonas tende a ser tão ou mais intensa que a de 2023. Com falta de água potável, muitas pessoas recorrem à água de rios quase parados, ou poços simples, chamados de ‘cacimbas’, ou, mesmo, à água de chuvas intermitentes, que podem estar contaminadas.

Nos tratamentos de água do rio e da chuva testados pelo estudo, o método mais potencialmente problemático usado pelas comunidades é a combinação de técnicas de sedimentação – em que a água é deixada em repouso para decantar – e de filtragem com panos comuns, que não retêm adequadamente a sujeira. Ele pode, inclusive, contribuir para a proliferação de microrganismos nocivos à saúde quando a água entra em contato com objetos que não estão suficientemente limpos.

A equipe de pesquisa acompanhou o tratamento de água em 18 residências de três comunidades ribeirinhas das reservas Mamirauá e Amanã. Os pesquisadores avaliaram a efetividade das técnicas de sedimentação, de filtragem em pano e de cloração, na qual o cloro age como desinfetante. Eles examinaram diferentes combinações dessas técnicas e usaram a aplicação de produto comercial que elimina impurezas da água como referência para comparações.

Os cientistas analisaram as amostras antes e depois dos processos considerando a cor e turbidez da água, os níveis de cloro livre e a presença de coliformes, mais especificamente, da Escherichia coli. Essa bactéria fecal ocorre naturalmente no organismo de humanos e de outros animais; então, sua presença na água de consumo indica que não houve tratamento adequado. A turbidez da água, por sua vez, funciona como escudo que protege os microrganismos na desinfecção e reduz a eficiência do cloro.

Na água sem tratamento, de origem tanto fluvial como pluvial, o estudo encontrou altos níveis de E. coli. A sedimentação foi efetiva apenas para remover parte da turbidez da água do rio e de sua cor aparente; ou seja, não diminuiu a presença de coliformes. Já a cloração foi eficaz para a completa desinfecção da água da chuva, mas não a do rio, cuja turbidez persistiu. Para a água do rio, o tratamento com menos riscos à saúde foi o da sedimentação aliada à adição de cloro, com a maior porcentagem (33%) de amostras analisadas como tendo nenhum ou médio risco. “A água potável é aquela que não causa nenhum problema de saúde para a população, e não é isso que estamos vendo na Amazônia”, observa Leonardo Capeleto de Andrade, um dos autores do estudo. Mesmo com a distribuição gratuita pelo governo brasileiro, o hipoclorito de sódio, produto que contém cloro ativo e é indicado para desinfecção da água, não demonstra aderência nas comunidades, possivelmente pelo gosto e pelo cheiro forte que deixa na água de beber, avalia o estudo.

Maria Cecília Gomes, pesquisadora do Instituto Mamirauá e primeira autora do artigo, ressalta a importância da universalização do saneamento básico, política pública que garantiria abastecimento de água potável em localidades hoje desassistidas. “Com a seca de 2023 na Amazônia, constatamos a importância do tratamento domiciliar de água, sempre existindo como solução em áreas remotas ou situações de emergência. O governo e a população precisam estar preparados para agir nesses casos”, conclui.

A pesquisadora lembra que estamos em um contexto de seca na região amazônica, em 2024, que exige preparação. Segundo ela, é preciso facilitar o acesso dos moradores a tratamentos mais seguros, como a adição de cloro, ainda pouco populares nestas comunidades, incentivando seu uso. Após a conclusão do trabalho, parte dos moradores recebeu treinamentos para aprimorar a eficácia dos métodos tradicionais de tratamento de água e os pesquisadores seguirão realizando atividades de sensibilização.

(Fonte: Agência Bori)

FIIK Janela Caipira divulga filmes selecionados para 9ª edição do festival, com foco em curtas-metragens

Rio Claro, por Kleber Patricio

Entre os dias 13 e 17 de agosto, acontece a 9ª edição do FIIK Janela Caipira – Festival Independente de Cinema dos Interiores Kino-Olho, em Rio Claro, interior paulista. Organizado pelo Grupo de Pesquisa e Prática Cinematográfica Kino-Olho – uma entidade com quase vinte anos de atuação na pesquisa, formação e produção de cinema e audiovisual no interior paulista) – por meio do Edital LPG Nº 11/2023, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, o festival contempla os segmentos de artes visuais, arte sonora, fotografia, cinema e audiovisual.

Com foco em produções realizadas nos interiores do Brasil, a equipe de curadores selecionou 26 filmes para as 5 mostras competitivas desta edição. As sessões presenciais serão todas gratuitas, com debates pós-sessão, e os filmes ficarão disponíveis na plataforma de streaming Cardume (cardume.tv.br) nos dias do evento. “Buscamos produções que apontem possibilidades de futuro longe dos grandes centros urbanos, com narrativas que apresentem novos protagonismos, novas formas de vida e tensionamentos na linguagem cinematográfica”, explica Rogério Borges, diretor artístico do FIIK Janela Caipira.

O evento acontece no Centro Cultural Roberto Palmari, situado no Parque Lago Azul, em Rio Claro/SP, e, além das sessões de filmes, inclui diversas atividades extras, como a exposição de artes visuais ‘Deriva Cartográfica’, apresentada por Yuji Kodato; a performance de arte sonora ‘Noite Imersiva’, realizada pelos premiados sonidistas Isadora Maria Torres e Léo Bortolin (Som de Black Maria) e uma roda de conversa entre realizadores intitulada ‘Processos Produtivos Outros: O Interior em Cena’, entre outras. Para a cerimônia de premiação, serão eleitos o Melhor Filme da Mostra Brasil – Prêmio do Júri, Melhor Filme – Júri Popular, Melhor Filme – Mostra Cine Delas, Melhor Filme – Mostra Desvios, Melhor Filme – Mostra Mundos Possíveis, Melhor Filme – Mostra São Paulo, além de menções honrosas, a critério do júri. O público poderá votar para escolher o melhor filme do festival nas sessões presenciais.

Filmes selecionados para as mostras competitivas do 9º FIIK Janela Caipira:

Mostra Desvios – foco em cinema experimental

O Fundo do Ar é Cinza (Carolina Magalhães, Rio de Janeiro/RJ)

Atravesso (Kit Menezes, Barra dos Coqueiros/SE)

Chuva – Este filme não é meu (Antônio Fabrício, Goiás/GO e Imperatriz/MA)

… E o vento do Norte (Antonio Fargoni, Taquaritinga do Norte/PE)

Rochinha (Giovanni Bressani, Piracicaba – SP)

Meu Ser tão Só (Dioge Santos, São Gonçalo do Amarante/CE)

Deixa a Boneca no Carro (João Victor Almeida, Rio de Janeiro/RJ)

Mostra Mundos Possíveis – filmes com protagonismo Def e recursos de acessibilidade

Traga Novidade (Irion Martins, Carmópolis/SE)

Atitudinal (César Rodríguez Pulido, Goiás/GO)

La Hemi (Ila Giroto e Estela Lapponi, São Paulo/SP)

Cine Delas – filmes dirigidos, produzidos ou protagonizados por mulheres

Referências Vivas (Camila Constância, Araraquara/SP)

Tudo Que Importa (Coraci Ruiz, Campinas/SP)

Eu que não sei nadar (Joelma Stella, Sítio do Mato/BA)

A Velhice Ilumina o Vento (Juliana Segóvia, Cuiabá/MT)

Mostra São Paulo – filmes do estado de São Paulo, exceto a capital

Engole o choro (Fabio Rodrigo, Itaquaquecetuba/SP)

Despovoado (Guilherme Xavier, Assis/SP)

Leprosário Modelo (Thayná R. Brasil, Diadema e Itu/SP)

Quase Tudo Sobre o Nosso Mundo (Aldeia Tereguá, Assis/SP)

Mostra Brasil – nacional

Quem de Direito (Ana Galizia, Rio de Janeiro e Cachoeiras de Macacu/RJ)

Quando disse adeus achei que tivesse ido (Juliana Magalhães, São Paulo/SP)

YBY KATU (Jessé Carlos, Ladivan Soares, Kaylany Cordeiro, Geyson Fernandes e Rodrigo Sena, Canguaretama/RN (Aldeia Potiguara Katu))

Lubrina (Leonardo Hecht e Vinícius Fernandes, Brasília/DF)

Ramal (Higor Gomes, Sabará/MG)

Tá Fazendo Sabão (Ianca Oliveira, Santo Amaro/BA)

As Miçangas (Rafaela Camelo e Emanuel Lavor, Brasília/DF)

O Canto (Isa Magalhães e Izabella Vitório, Arapiraca/AL).

Saiba mais sobre o Festival Independente de Cinema dos Interiores Kino-Olho – Janela Caipira

O Janela Caipira – Festival Independente de Cinema dos Interiores Kino-Olho foi criado em Rio Claro/SP, em 2009, com o nome de FIIK. Nos anos 2000, o movimento de cinema emergente na sala de cinema do Centro Cultural Roberto Palmari, que deu origem ao Grupo Kino-Olho, viu no festival uma oportunidade de exibir seus filmes-ensaios ao público e criar possibilidades de encontros entre realizadores de diferentes lugares.

Além de filmes autorais de inscrição livre, o festival contava também com uma sessão competitiva, composta por filmes produzidos localmente. O melhor filme, segundo votos do júri popular, recebia o Troféu Chapéu de Palha. De lá para cá, o festival teve oito edições, sendo a última realizada em parceria com o 27º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo – Curta Kinoforum, em 2016. Nesse percurso, o cinema brasileiro abriu portas para o cinema dos interiores, com obras de destaque produzidas no interior paulista, que tiveram repercussão em festivais nacionais e internacionais.

Site: https://kinoolho.com.br/janelacaipira

Instagram: https://www.instagram.com/janelacaipira.

(Fonte: A2N Comunicação)

Marisa Orth e Tania Bondezan protagonizam comédia no Teatro Municipal de Santo André

Santo André, por Kleber Patricio

Fotos: João Caldas.

No dias 2, 3 e 4 de agosto de 2024, sexta-feira e sábado às 20h, domingo às 18h, a comédia ‘Radojka – Uma Comédia Friamente Calculada’ (@radojkaacomedia) será apresentada no Teatro Municipal de Santo André – Maestro Flávio Florence, que fica na Praça IV Centenário, 01, no Centro, em Santo André (SP). Os ingressos têm valores a partir de R$60,00 e podem ser adquiridos no site ou nos pontos de venda.

A insegurança laboral no serviço doméstico e a questão da idade no mundo do trabalho são os grandes temas abordados pela peça Radojka – Uma Comédia Friamente Calculada, dos autores uruguaios Fernando Schmidt e Christian Ibarzabal. Ainda inédito no país, o espetáculo ganha uma versão dirigida por Odilon Wagner e protagonizada por Marisa Orth e Tania Bondezan.

A comédia estreou em 2016 em Montevidéu e, desde então, teve montagens bem-sucedidas no Uruguai, Chile, Argentina, Espanha, Colômbia, Peru, México, Costa Rica, República Dominicana, Porto Rico, EUA e Panamá. Além disso, conquistou os prêmios Estrella de Mar (2022), Carlos (2023) e ACE Awards (2023), na Argentina, e Bravo (2023), no México. E, em 2024, ainda deve estrear na Bélgica e no Paraguai.

“O convite para montar essa obra veio do próprio autor Fernando Smith”, conta a atriz Tania Bondezan, que também assina a produção ao lado de Odilon Wagner. “Fernando me perguntou se eu tinha interesse em ler a peça e eventualmente montá-la. Eu morri de rir já na primeira leitura, encantei-me com a inteligência e com o humor do texto e já fui traduzindo. Então, mostrei a peça para o Odilon que também se encantou com o trabalho e se propôs a dirigi-lo”, explica a atriz.

Com humor cáustico, a peça acompanha duas cuidadoras, Glória e Lúcia, que trabalham em diferentes turnos para cuidar de Radojka, uma senhora sérvia que vive longe de sua família. Tudo funciona maravilhosamente bem até que, certa manhã, Glória descobre que Radojka faleceu após um fatídico acidente doméstico.

A comédia é baseada nos planos delirantes que as cuidadoras tramam para não perder o emprego, o que acaba resultando em situações bizarras. O desespero de perder o emprego em uma certa idade, o duplo padrão, a ganância e a impunidade que certas situações dão como desculpa para quebrar nosso sistema de crenças e valores são temas apresentados pela obra.

E sobre a montagem, o autor Fernando Schmidt reflete: “É a nossa primeira experiência teatral no Brasil e esperamos que proporcione as mesmas gargalhadas que ouvimos em todas as montagens anteriores. Cada versão da peça integrou referências locais, mas sempre refletiu como é difícil conseguir um emprego depois dos 50 anos. Rir dos nossos problemas é uma forma de começar a superá-los. E se não, quem pode tirar o nosso riso?”.

Marisa Orth, diz: “Estou feliz, porque há muito tempo não encontrava uma comédia tão bem elaborada como Radojka. Um texto brilhante, e olha que não é muito fácil me fazer rir no teatro. E meu encontro com Tania nos palcos foi uma das boas surpresas que esse espetáculo me trouxe. Tem sido muito enriquecedor pra mim como atriz.”

Odilon Wagner, o diretor comenta: Radojka é um dos textos mais divertidos que li nos últimos anos, era impossível não gargalhar com o humor ácido desse texto ágil e cheio de surpresas do começo ao fim. As duas cuidadoras se envolvem numa trama inusitada e que ao decorrer da peça parece não ter solução, mas as reviravoltas aparecem, como em toda boa comédia de situação, mudando o rumo da história”.

O diretor ainda ressalta que os papéis das duas protagonistas não poderiam estar em melhores mãos. “Trabalhar com Marisa e Tania é um deleite, pois essa união de talentos, criatividade pulsante e entrega despudorada, tornou o trabalho da direção e de toda a equipe criativa uma alegria. Nos divertimos e rimos muito durante os ensaios e tenho certeza que a experiência será assim para todos”, acrescenta.

Sobre os autores

Fernando Schmidt é dramaturgo e roteirista de cinema e televisão. Escreveu uma dezena de peças teatrais e mais de vinte peças colaborativas, encenadas em diversos países. Em 1994 estreou seu trabalho solo ‘Track. Sete personagens em busca do amor’, premiado pelo Instituto Internacional de Teatro (Unesco) como a melhor obra de um autor nacional daquele ano.

Pela peça ‘Quem foi o engraçado?’, ganhou o Prêmio Municipal de Dramaturgia em 2010 e foi encenada no Uruguai, Argentina e Chile. É autor dos monólogos que compuseram o espetáculo teatral ‘10 maneiras de ser homem’, estreado no Uruguai, Argentina e Chile.

Em coautoria com Christian Ibarzabal, escreveu diversas obras. Uma delas é ‘Radojka’, que possui versões na Espanha, México, Argentina, Colômbia, Peru, República Dominicana, Costa Rica, Chile e Uruguai, a obra já ultrapassou 300 mil espectadores.

Também em parceria com Ibarzabal escreveu ‘Creer y reventar’, obra que estreou no Chile, Uruguai e México. Com a sua obra ‘Retrato Inacabado de Mulher’ ganhou o Prémio COFONTE 2023 de dramaturgia inédita.

É coautor de cinco longas-metragens de diferentes gêneros. Desenvolveu formatos e conteúdos para mais de trinta programas de televisão na Argentina, Uruguai e Chile. Programas de comédia, sitcoms, shows, tramas de suspense, séries animadas, esportes, entrevistas e musicais, vários deles reconhecidos com os prêmios Martín Fierro (Argentina), Iris (Uruguai) e Tabaré (Uruguai).

Já Christian Ibarzabal é roteirista e dramaturgo. Fez cursos de roteiro com Fernando Schmidt no Uruguai e participou de seminários e workshops com Jorge Maestro, Pablo Culell, Carolina Aguirre e Leandro Calderone na Argentina. Desenvolveu roteiros para os programas de televisão Sinvergüenza (Teledoce, Uruguai), La Culpa es de Colón (Teledoce, Uruguai) e Something with you (Montecarlo, Uruguai).

Estreou dez obras de sua autoria e quase vinte em colaboração, nos principais teatros de Montevidéu e do interior do Uruguai. Recebeu indicações e prêmios da crítica teatral, nas categorias Estreante, Melhor Espetáculo Musical e Melhor Espetáculo Infantil, no Prêmio Florencio de teatro uruguaio. Sua obra ‘Ojos que no vem’ recebeu distinção honorária no Concurso Municipal de Montevidéu 2010.

Informações: radojka.art.br, www.instagram.com/brprodutora e www.instagram.com/radojkaacomedia.

Ficha Técnica – Texto: Fernando Schmidt e Christian Ibarzabal. Tradução: Tania Bondezan. Elenco: Marisa Orth, Tania Bondezan, Tadeu Tosta e Rafael Alvim. Direção: Odilon Wagner. Assistente de Direção Música e Trilha Sonora: Raphael Gama. Arranjos: Jonatan Harold. Cenário: Chris Aizner. Figurinos: Marichilene Artisevskis. Visagista: Eliseu Cabral de Jesus. Desenho de Luz: Ney Bonfante. Iluminação: Daniel Gonzales. Desenho de Som: André Omote. Sonoplastia: Nayara Konno. Arte Gráfica: Lais Leiros. Fotografia: João Caldas. Mídias Sociais: Felipe Pirillo. Direção de Palco: Tadeu Tosta. Camareira: Consuelo de Cássia. Contra-regra: Jonathan Alves. Assistência Produção: Katia Brito. Produção Executiva: Radamés Bruno. Assessoria de Imprensa em Santo André: Luciana Gandelini. Produtores Associados: Tania Bondezan e Odilon Wagner.

Serviço:

Espetáculo Radojka – Uma Comédia Friamente Calculada

De Fernando Schmidt e Christian Ibarzabal

Sinopse: Neste insólito texto, Glória e Lúcia são cuidadoras que trabalham em turnos diferentes para cuidar de Radojka, uma idosa sérvia que vive longe da família. Tudo funciona maravilhosamente bem até que, em uma manhã, Glória descobre que Radojka, após um fatídico acidente doméstico, faleceu. É uma comédia inteligente, baseada nos planos delirantes que tanto Glória quanto Lúcia estão tramando para não perder o emprego. Duração: 70 minutos

Classificação: 12 anos

Quando: 2, 3 e 4 de agosto de 2024 – Horários: sexta e sábado às 20h e domingo às 18h

Onde: Teatro Municipal Maestro Flávio Florence – Endereço: Praça IV Centenário, 1 – Centro, Santo André – SP

Capacidade: 470 lugares

Acessibilidade: teatro acessível para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

Estacionamento pago no local

Ingressos: R$120,00 (inteira) e R$60,00 (meia-entrada)

Vendas online com taxa de conveniência em: www.radojka.art.br e https://www.bilheteriaexpress.com.br/ingressos-para-radojka-uma-comedia-friamente-calculada-teatro-municipal-de-santo-andre-maestro-flavio-florence-comedia-15028547433137.html

Pontos oficiais de venda sem taxa de conveniência

Onde: Tio Gil Centro – Endereço: Rua Baraldi 994 – São Caetano do Sul – Vendas de Segunda à Sexta: 9h às 19h – Sábados: 9h às 18h Formas de Pagamento: Cartão de Débito, Crédito e Pix.

Onde: Tio Gil Magazine – Endereço: Praça dos Expedicionários, 55 – São Caetano do Sul – De segunda a sexta das 8h30 às 20h; sábado das 8h30 às 19h e domingo, das 9 às 17 h

Formas de Pagamento: Cartão de Débito, Crédito e Pix

Onde: Kalifas Pratos Árabes – Endereço: Rua Helena Jacquey, 149 – São Bernardo do Campo

OBS: Vendas de segunda a sábado: 11h às 23h – domingo: 18h às 23h.

Formas de Pagamento: Cartão de Débito, Crédito e Pix.

(Fonte: Luciana Gandelini Assessoria de Imprensa)