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Nando Reis lança álbum ‘Uma Estrela Misteriosa Revelará o Segredo’ por completo nas plataformas digitais

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Lorena Dini.

Com mais de quatro décadas de uma carreira sólida, o cantor e compositor paulistano Nando Reis se reinventa mais uma vez e apresenta o ambicioso álbum quádruplo ‘Uma Estrela Misteriosa Revelará o Segredo’. A unificação dos discos (que foram lançados em etapas nas plataformas de áudio) ocorreu no mesmo dia do início da turnê, 20 de setembro. Nando escolheu um caminho ousado para divulgar seu novo trabalho, desafiando as tendências do mercado fonográfico. Ele optou por disponibilizar por completo os quatro álbuns em um box especial em vinil, mas lançou gradualmente em formato digital, para que o público absorvesse com calma cada detalhe de sua obra. Agora, os quatro álbuns chegam finalmente às plataformas de streaming de áudio de forma completa e unificada (ouça aqui).

“Finalmente estou lançando um trabalho com músicas inéditas. É um projeto robusto, com 30 músicas. Esses discos têm uma coisa muito interessante porque as músicas são de diferentes épocas, de 1988 a 2024, mas, ao mesmo tempo, ele não é uma compilação. Todas as canções foram trazidas para o meu momento atual, não só em relação à sonoridade, mas também à minha pessoa, cabeça”, explica Nando. Sobre o quarto disco, Revelará o Segredo, que chega como um bônus para os ouvintes, ele acrescenta: “O segredo foi revelado. Era secreto pois não era esperado, vem oculto pra quem gostar do conjunto das composições e das prateleiras. Um disco bônus que foi gravado e concebido depois do disco triplo. Ele foi inesperado, tem três regravações e coordena canções recentes com canções antigas achadas em uma demo. Tem uma sonoridade única e muito adequada para as próprias canções”.

O terceiro álbum, Misteriosa, começa com ‘O Muro’. Nela, o cantor explora uma sonoridade dançante e envolvente onde o eco torna-se um elemento central, como se sua voz surgisse através de um muro. A melodia cuidadosamente composta pelo baterista e produtor dos álbuns, Barrett Martin, conta com a colaboração de Matt Cameron, baterista do Pearl Jam. Em ‘Ginger e Red’, Nando mergulha em um universo roqueiro para narrar a história de um casal cujas diferenças se destacam apesar da semelhança de seus cabelos ruivos. A paixão que os une supera os desencontros, permitindo que a intimidade prevaleça. Esta faixa recebe a participação de Lenny Kaye, renomado guitarrista de Patti Smith.

‘Na Lagoa’ nasce a partir de uma fotografia que reacendeu memórias antigas. Nando dedicou dois dias para escrever esta canção, em uma reflexão sobre a profundidade emocional da imagem. Em contraste, ‘Enfim’ surgiu de forma quase espontânea: o artista levou apenas uma hora para criar a letra e a melodia a partir de uma demo de Barrett e do guitarrista Peter Buck, cofundador da banda R.E.M., que gravou as canções e participa dos shows da turnê. “É uma música de geração espontânea, feita em uma tarde. É como se eu tivesse adentrado em um campo magnético que me permitiu fazer a letra e a melodia da canção”, explica.

Junto de um arranjo de instrumentos e das vozes de Pedro Lipa e Sebastião Reis, ‘Diz pra Mim’ apresenta um texto familiar aos fãs de Nando. Um poema que já ressoou em outras ocasiões, como na turnê com ANAVITÓRIA, em 2018. A música ganha uma nova versão, mantendo sua essência emocional. ‘Macapá’, uma das quatro regravações do álbum, foi feita durante um voo de Nando para a cidade em questão. ‘Tudo Está Aqui Dentro’, criada a partir de uma demo feita por Peter, fala sobre um vínculo de amizade e da saudade de uma pessoa que não está mais presente. Já ‘Tome O Seu Lugar’, que finaliza o terceiro disco, conta com contribuições de Krist Novoselic, lendário baixista do Nirvana, tocando acordeom. A canção explora o paradoxo de amar alguém com características que inicialmente não atraem, ou não deveriam atrair. Nando deixa o significado final para a interpretação dos ouvintes, convidando-os a descobrir esse lugar especial por conta própria.

Nando inicia o álbum Revelará o Segredo com a música ‘Corpo e Colo’, uma das quatro regravações do projeto. Escrita durante um voo, a música foi primeiramente usada no disco Novela (2024), da cantora e compositora paulistana Céu. A segunda canção, ‘Rhipsalis’, aborda uma história pessoal que surgiu após a trágica perda de uma cantora com quem Nando tinha um encontro marcado. Inicialmente com outro nome, a música foi adaptada para explorar a perda e o desencontro apenas do ponto de vista do autor. ‘Aparição’ destaca-se pela melodia feita por Pedro Baby, que inspirou Nando Reis a compor uma letra mais rápida e fluida. A composição é marcada por acordes inovadores que fogem da sintaxe usual do cantor. Já a música bônus, ‘Depois de Amanhã’, feita em 1996 e recuperada de uma demo original, foi finalmente gravada após ser revisitada durante a pandemia. Ela, que se manteve sempre na memória de Nando, mesmo nunca tendo sido gravada, apresenta uma letra evocativa e conta com a participação especial de Fernando Magalhães – o que é muito significativo, já que Fernando é quem está tocando com ele na demo em questão. ‘Firmamento’ combina duas partes distintas e uma letra incompleta. ‘Finalizada em Maceió, essa música explora a ideia do firmamento como um símbolo de desejo, de quando uma pessoa te promete o céu’, explica. ‘Para Voar’, a quarta regravação do disco, foi concebida originalmente com uma melodia destinada a uma voz feminina. A faixa representa bem o caráter curioso do disco bônus, sendo uma escolha adequada para refletir o espírito leve e exploratório do álbum.

Produzido por Barrett Martin, com coprodução de Felipe Cambraia, produção executiva de Diogo Damascena e mixado por Jack Endino, os álbuns contam com Nando na voz e violão, junto de Barrett (bateria), Cambraia (baixo), Walter Villaça (guitarra), Peter Buck (guitarra) e Alex Veley (teclados), além de participações de outros músicos ao longo das faixas, como Mike McCready (guitarra) e Matt Cameron (bateria), ambos integrantes do Pearl Jam; Duff McKagan (baixo), do Guns N’ Roses; Sebastião Reis (violão de 12 cordas), da banda Colomy; e Krist Novoselic (baixo), ex-integrante do Nirvana. “Esse trabalho é realmente uma obra-prima em termos de composição e experimentação musical, com 30 músicas que transitam por diversos gêneros, como rock, soul, R&B, samba e música clássica. Ironicamente, as origens desse álbum gigante são bastante humildes”, afirma Barrett.

Uma Estrela Misteriosa surgiu de forma despretensiosa. A princípio, Nando e sua banda se reuniram no estúdio Da Pá Virada, em São Paulo, para a gravação de duas músicas inéditas para o programa ‘Singing Earth’, idealizado por Barrett. “Fomos tão bem que acabamos gravando dez músicas. Nesse meio tempo, ele escreveu outras dez. Apesar de não termos planejado, quando nos demos conta, estávamos gravando um álbum. Foi tudo muito rápido e natural”, lembra Barrett. Uma Estrela Misteriosa é como um autorretrato, uma antologia, um passeio pelo zoológico-cósmico que vai da memória ao sonho, da realidade à utopia.  Sou eu vezes eu, somado a todos que estão ao meu redor”, explica Nando. O registro do processo de criação e gravação das canções, inclusive, se transformou em um documentário homônimo com direção de Raimo Benedetti.

Além do lançamento quádruplo, Nando se prepara para viajar pelo país apresentando o novo trabalho. O guitarrista Peter Buck (cofundador da banda R.E.M) e o produtor e baterista Barrett Martin (da Screaming Trees) participarão de boa parte dos shows confirmados da turnê Uma Estrela Misteriosa, que teve início pela região Amazônica em 20 de setembro, em Macapá, para celebrar o Equinócio de Primavera, e também tem passagem confirmada por Belém, Manaus, Belo Horizonte, Fortaleza, São Paulo, Salvador, Recife, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília, entre outras (confira as demais datas e cidades no final deste texto). Os ingressos já estão disponíveis (acesse aqui).

Nando fundamenta a nova turnê em quatro pilares centrais: inclusão, superação, sustentabilidade e autenticidade. O projeto terá uma pessoa dedicada a pensar em todas as frentes para a inclusão de portadores de necessidades especiais, com intérprete de libras em todas as apresentações, buscará fornecedores locais para produção de itens exclusivos por onde a turnê passar e selecionará artistas regionais para gravarem uma música de sua escolha do álbum Uma Estrela Misteriosa em colaboração com Nando Reis. Já o viés de superação diz respeito à luta do cantor durante anos contra o alcoolismo e as drogas. Uma Estrela Misteriosa é o primeiro projeto feito pelo artista completamente sóbrio. A preocupação com o meio ambiente é uma das principais bandeiras levantadas pelo músico e, por isso, a turnê respeitará protocolos e indicadores alinhados aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Ouça Uma Estrela Misteriosa Revelará o Segredo aqui.

FICHA TÉCNICA – Misteriosa

1 – O Muro

Voz e violão: Nando Reis

Bateria: Barrett Martin e Matt Cameron

Baixo: Felipe Cambraia

Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck

Teclados: Alex Veley

Backing vocals: Eva Walker, Alex Veley e Barrett Martin

Arranjo de metais: Barrett Martin

Trompete: Dave Carter

Sax Tenor e Barítono: Skerik

Percussão: Kainã do Jêje, Márcio Brasil, Cara de Cobra e Ícaro Sá

Composição: Nando Reis, Peter Buck e Barrett Martin

2 – Ginger e Red

Voz e violão: Nando Reis

Bateria: Barrett Martin

Baixo: Felipe Cambraia

Guitarra: Walter Villaça, Peter Buck e Lenny Kaye

Teclados: Alex Veley

Cowbell: Lisette Garcia

Arranjo de metais: Barrett Martin

Trompete: Dave Carter

Sax Tenor e Barítono: Skerik

Composição: Nando Reis

3 – Na Lagoa

Voz: Nando Reis

Violão: Nando Reis e Sebastião Reis

Bateria: Barrett Martin

Baixo: Felipe Cambraia

Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck

Teclados: Alex Veley

Bells: Lisette Garcia

Composição: Nando Reis

4 – Enfim

Voz e violão: Nando Reis

Bateria: Barrett Martin

Baixo: Felipe Cambraia

Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck

Teclados: Alex Veley

Bells: Lisette Garcia

Arranjo de metais: Barrett Martin

Trompete: Dave Carter

Sax Tenor e Barítono: Skerik

Composição: Nando Reis, Peter Buck e Barrett Martin

5 – Diz pra mim

Voz: Nando Reis, Sebastião Reis e Pedro Lipa

Violão: Nando Reis

Bateria: Barrett Martin

Baixo: Felipe Cambraia

Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck

Teclados: Alex Veley

Violão de 12 cordas: Sebastião Reis

Backing Vocals: Alex Veley e Barrett Martin

Vibraphone e Pandeirola: Barrett Martin

Viradas de bacteria: Matt Cameron

Arranjo para Orquestra e regência: Ruriá Duprat

Violinos 1: Flávio Geraldini (Spalla Violinos I), Kleberson Cristiano Figueira Buzo, Gerson Nonato de Sousa, Andréa de Araújo Campos e Thais de Souza Morais

Violinos 2: Gabriel Gorun, Cintia Zanco, Sílvia Velludo, Ebenezer Florencio e Tiago Paganini

Violas: Davi Caverni (Spalla Violas), Rafael Martinez e Natalia Visoná

Violoncelos: Sérgio Schreiber (Spalla Violoncelos), Marisa Silveira e Gustavo Lessa

Flauta Transversal: Marta Ozzetti

Clarinete: Michel Moraes

Trompas: Francisco Duarte e Leanderson Ferreira

Composição: Nando Reis

6 – Macapá

Voz e violão: Nando Reis

Bateria: Barrett Martin

Baixo: Felipe Cambraia

Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck

Teclados: Alex Veley

Violão 12 cordas: Sebastião Reis

Backing Vocal: Eva Walker, Alex Veley e Barrett Martin

Vibraphone, Arranjo de Metais: Barrett Martin

Trompete: Dave Carter

Sax Tenor e Sax Barítono: Skerik

Composição: Nando Reis

7 – Tudo Está Aqui Dentro

Voz e violão: Nando Reis

Bateria: Barrett Martin

Baixo: Felipe Cambraia

Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck

Teclados: Alex Veley

Backing Vocals: Sebastião Reis, Pedro Lipa, Alex Veley e Barrett Martin

Bells: Lisette Garcia

Composição: Nando Reis, Peter Buck e Barrett Martin

8 – Tome O Seu Lugar

Voz e violão: Nando Reis

Bateria: Barrett Martin

Baixo: Felipe Cambraia

Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck

Teclados: Alex Veley

Acordeon: Krist Novoselic

Triângulo: Barrett Martin

Composição: Nando Reis

Álbum mixado por Jack Endino no estúdio Soundhouse, em Seattle (EUA)

Masterizado por Chris Hanzsek no estúdio Hanzsek Audio, em Snohomish (EUA)

Gravado por Thiago ‘Big’ Rabello no estúdio Da Pá Virada, em São Paulo

Assistente de gravação Gustavo Foppa

Gravações adicionais:

Brad Laina no estúdio Strange Earth, em Seattle (EUA)

Barrett Martin no estúdio Sunyata Sound, em Olympia (EUA)

Jack Endino no estúdio Soundhouse, em Seattle (EUA)

Joshua Evans no estúdio Hockeytalkter Studios, em Seattle (EUA)

Pedro Luz e Alexandre Fontanetti no estúdio Space Blues, em São Paulo

Rodies: Michel Harley e Alexandre Duayer

Co Produção: Felipe Cambraia

Produção executiva: Diogo Damascena

Business Controller: Marcelo Rodrigues

Relicário Produções: Paloma Lima, Beatriz Martinz, André Santos, Renata Megale, Fabiana Clemente, William Oliveira e Bruno Furtado

FICHA TÉCNICA – Revelará o Segredo

1 – Corpo e Colo

Voz: Nando Reis

Guitarra: Nando Reis e Andy Coe

Órgão Hammond: Joe Doria

Baixo: Evan Flory-Barnes

Bateria, Vibrafone, Shaker, Sinos e Pandeiro: Barrett Martin

Arranjo de Trompa e Trombone: Antonio Neves

Saxofone Tenor: Eduardo Neves

Saxofone Alto: Eduardo Neves

Trompete: Eduardo Santana

2 – Rhipsalis

Voz e violão: Nando reis

Órgão Hammond: Joe Doria

Guitarra: Andy Coe

Baixo: Evan Flory-Barnes

Bateria, Sintetizador, Pandeiro e Backing Vocals: Barrett Martin

Trompete: Dave Carter

Saxofones tenor e barítono: Skerik

3 – Depois de Amanhã

Voz e violão: Nando Reis

Órgão Hammond: Joe Doria

Guitarra: Andy Coe – 1º Solo | Fernando Magalhães – 2º Solo

Baixo: Evan Flory-Barnes

Bateria, Congas, Shaker, Cowbell e Pandeireta: Barrett Martin

Trompete: Dave Carter

Saxofone Tenor e Barítono: Skerik

4 – Firmamento

Voz e violão: Nando Reis

Órgão Hammond: Joe Doria

Guitarra e Solo: Andy Coe

Baixo Elétrico: Evan Flory-Barnes

Bateria e Pandeiro: Barrett Martin

Clavinet: Alex Veley

Ganza, Tamborim e Congas: Pretinho da Serrinha

Trompete: Dave Carter

Saxofone Tenor e Barítono: Skerik

5 – Para Voar

Voz e violão: Nando Reis

Piano: Joe Doria

Guitarra: Andy Coe

Baixo vertical: Evan Flory-Barnes

Bateria, Vibrafone e Pandeiro: Barrett Martin

Trompete: Dave Carter

Saxofone tenor e barítono: Sherik

Produzido por Barrett Martin

Mixado por Jack Endino no Soundhouse, em Seattle (EUA)

Gravado por Jack Endino no Avast Studios, em Seattle (EUA)

Gravação adicional por Brad Laina e Barrett Martin no Sunyata Sound,  em Olympia (EUA)

Masterizado por Chris Hanzsek no Hanzsek Audio, em Snohomish (EUA)

Datas da turnê Uma Estrela Misteriosa:

28/9 – Belo Horizonte, no Palácio das Artes

4/10 – Fortaleza, na Arena Iguatemi

5/10 – Teresina, no Theresina Hall

12/10 – São Paulo, no Espaço Unimed

19/10 – Natal, no Teatro Riachuelo

20/10 – Salvador, na Concha Acústica

24/10 – Recife, no Teatro Guararapés

26/10 – Aracaju, no Salles Multi Eventos

2/11 – Ribeirão Preto, no Theatro Dom Pedro

8/11 – Vitória, no Espaço Patrick Ribeiro

23/11 – Curitiba, no Teatro Guaíra

30/11 – Rio de Janeiro, na Farmasi Arena

3/12 – Caxias do Sul, no Teatro UCS

4/12 – Novo Hamburgo, no Teatro FeeVale

5/12 – Pelotas, no Teatro Guarany

6/12 – Porto Alegre, no Auditório Araújo Viana

7/12 – Chapecó, no Centro de Eventos Camino 110

8/12 – Passo Fundo, no Gran Palazzo

13/12 – Brasília, no Ulisses

15/12 – Goiânia, no Teatro da PUC

22/12 – Campinas, no Royal.

(Fonte: Com Carol Pascoal/Trovoa Comunicação)

Espetáculo ‘Monga’, de Jéssica Teixeira, cumpre temporada no Sesc Avenida Paulista

São Paulo, por Kleber Patricio

Monga. Foto: Camila Rios.

“Quando te contarem, um dia, sobre algum mito de que ‘a vida é assim’, de que ‘foi assim desde que o mundo é mundo’, de que ‘sempre foi assim e sempre será’. É mito! Lembre-se disso.” Trecho da dramaturgia de Monga, de Jéssica Teixeira.

“Você se imagina com 100 anos?” Essa é a primeira pergunta do espetáculo Monga’, criado, interpretado e dirigido por Jéssica Teixeira e a partir dela, a artista usa múltiplas ferramentas teatrais para, a um só tempo, propor um mergulho no passado – na história de Julia Pastrana (1834–1860), mexicana que ficou conhecida vulgarmente como mulher-macaco e se tornou uma das grandes inspirações para os freak shows espalhados pelo mundo – e questionar, por meio de sua própria história, os padrões de nosso imaginário. A estreia acontece no Sesc Avenida Paulista no dia 26 de setembro, e segue em temporada até 26 de outubro, com sessões de quinta a sábado, às 20h, e, aos domingos, às 18h. No domingo, dia 6 de outubro, não haverá apresentação. Nas quartas 16 e 23 de outubro, às 20h, haverá exibição do espetáculo. As apresentações em São Paulo fazem parte da Extensão MIRADA, realizada pelo Sesc SP.

“Não sou um animal selvagem para que você, escondido, tire foto minha sem autorização prévia. Também não sou um animal doméstico para que você venha falar comigo, querendo tocar em mim.” Trecho da dramaturgia de Monga, de Jéssica Teixeira.

Foto: Fernanda Luz.

Dando continuidade à pesquisa iniciada no seu primeiro solo, ‘E.L.A.’, nesse novo trabalho, a artista segue fazendo do seu corpo a matéria bruta para a construção dramatúrgica, mas, desta vez, Jéssica usa o estranhamento como guia do roteiro. “A diferença principal entre as duas montagens é que a primeira era sobre o meu corpo e eu queria me comunicar muito com adolescentes. Já Monga é voltada ao público adulto e eu quero falar sobre o que há de mais invisível em mim, aquilo que eu desejo e acredito”, comenta.

Dessa forma, a partir da história da mexicana Julia Pastrana (1834–1960) – uma grande intérprete, cantora e bailarina, uma mulher poliglota e à frente do seu tempo, mas que ficou mundialmente conhecida apenas como ‘a mulher macaco’ –, a performance revisita o passado na tentativa de criar imaginários. “Eu não tenho a intenção de apresentar uma biografia dessa importante multiartista e nem reconstruir o número que a deixou famosa e foi adotado em tantos circos. Meu maior objetivo é aumentar as chances de futuros mais dignos de corpos como os nossos na sociedade, no mercado de trabalho, na arte e na indústria cultural”, acrescenta. Dessa forma, ela evoca os 26 anos de vida de Julia em condições desumanas de trabalho como bailarina, performer e cantora, e seus 153 anos após morte, expondo a ganância e exploração do mercado da cultura e do entretenimento sobre seu corpo e sobre a sua arte.

Sobre a encenação

Para o cenário, a ideia da intérprete foi criar um ambiente semelhante a um estúdio de fotografia, onde elementos como luzes e tripés estão em movimento. Assim, a equipe técnica manipula todos esses aparatos bem as vistas do público. “Eu não queria usar simplesmente uma iluminação aérea característica do teatro. Então, em cena estão bastões de LED, um ring light e um grande softbox, que dão um contorno muito bonito para o corpo”, comenta Jéssica.

Além disso, compõe a cena um elemento visual fundamental para a performance: um globo de espelhos. Segundo a artista, este item contribui para dar a noção de espetáculo ao trabalho. E, ampliando ainda mais a plasticidade das cenas, o chão carrega um elemento extra: um tipo de material cenográfico que simula espelhos quebrados, que transmitem a sensação de que a artista está andando sobre a água. Monga é um espetáculo feito a muitas mãos com muita maestria e qualidade. Foram muitos anos de estudo; na verdade, uma vida inteira. Então, montamos essa performance da maneira como esta trajetória merece”, afirma Jéssica.

O jogo cênico se completa com a participação dos espectadores. Enquanto dança, canta e se movimenta no espaço, sempre nua, a artista faz perguntas para a plateia, como “Se eu tivesse medo do meu corpo, vocês ficariam mais à vontade?”. Nesse espetáculo, Monga não corre atrás do público para capturar o que não consegue correr, o que cai ou o mais fraco – a multiartista devolve os olhares, espelhando e desnudando aqueles que assistem, trazendo à tona um terror psicológico com doses de riso nervoso e constrangimento.

Sobre a performer | Jéssica Teixeira é atriz, produtora, diretora e dramaturga. Graduada em Teatro – Licenciatura pela Universidade Federal do Ceará (2010-2013) e Mestre em Artes pelo Programa de Pós Graduação em Artes (2016-2018), também pela UFC. Trabalha com as artes da cena desde os 7 anos e, atualmente, faz do seu corpo estranho matéria prima da sua pesquisa que gerou seu primeiro solo ‘E.L.A.’ (2019), que segue circulando pelos principais festivais internacionais do Brasil e com passagem também por Istambul/Turquia.

Foto: Fernanda Luz.

Sinopse | Jéssica Teixeira ocupa um cenário inspirado em um estúdio de fotografia, com luzes em movimento, como bastões de LED, ring light, TVs digitais e um grande softbox, que destacam seu corpo nu em cena. Um globo de espelhos e um chão que simula espelhos quebrados dão a sensação que a artista está andando sobre a água. Durante a performance, a artista interage diretamente com o público dançando, cantando e fazendo perguntas provocativas enquanto circula pelo espaço, gerando um desconforto psicológico com pitadas de humor nervoso. Ela oferece cachaça ao público acreditando que talvez seja necessário para chegar ao fim do espetáculo.

FICHA TÉCNICA
Direção geral, dramaturgia e atuação: Jéssica Teixeira

Direção de arte e identidade visual: Chico Henrique

Direção musical: Luma

Direção técnica e iluminação: Jimmy Wong

Videoartista e operação de câmeras: Cecília Lucchesi

Montador e contrarregra: Aristides de Oliveira

Preparação Corporal: Castilho

Luz da primeira abertura de processo: Aline Rodrigues

Música do início: Real Resiste, de Arnaldo Antunes

Músico parceiro: Victor Lopse

Fotos oficiais: Camila Rios

Texto gravado: Entre Fechaduras e Rinocerontes, de Frei Betto

Produção: Rodrigo Fidelis, Gabs Ambròzia, Gabi Gonçalves e Corpo Rastreado

Criação: Catástrofe Produções e Corpo Rastreado

Agradecimentos: Acauã Shereya, Andreia Duarte, Dinho Lima Flor, Daphne, Edgar, Edson Vogue, Edson Teixeira, Edu O, Fausto Morales, Gerson Greco, Guilherme Marques, Ivana Moura, João Barreto, Joaquina Carlos, Jorge Alencar, Luqueta, Marcio Piccoli Marta Pelucio, Neto Machado, Orlando Luiz Araujo, Pollyanna Diniz, Rodrigo Mercadante, Tainá Medina, Thiago Nascimento, Thomaz Aragão, Vera Carvalho, Victor Di Marco, Yasmin Gomes.

Serviço:
Monga
Data: 26 de setembro a 26 de outubro de 2024 | quinta a sábado, às 20h; domingos, às 18h

*Não haverá apresentação no dia 6/10. Sessões extras nos dias 16 e 23/10, às 20h
**Todas as sessões contam com Libras. Audiodescrição nos dias 17, 18, 19 e 20/10
Local: Arte II – Sala de Espetáculos (13º andar) – Sesc Avenida Paulista – Av. Paulista, 119 – Bela Vista
Ingressos: R$60 (inteira), R$30 (meia-entrada) e R$18 (credencial plena)
Link de compra de ingressos: https://www.sescsp.org.br/programacao/monga-brasil-ceara/

*Venda de ingressos online a partir de 17/9, 17h, e nas bilheterias das unidades a partir de 18/9, 17h

Classificação indicativa: 18 anos

Duração: 80 minutos.

(Fonte: Com Daniele Valério/Canal Aberto Assessoria de Imprensa)

Acafi e Rosa de Saron concorrem na 25ª edição do Grammy Latino na categoria de Música Cristã

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Lillian Larangeira.

A Associação Camerata Filarmônica de Indaiatuba (Acafi) concorre a 25ª edição do Grammy Latino, junto com a banda Rosa de Saron, na categoria Melhor Álbum de Música Cristã (Língua Portuguesa) com o projeto In Concert (Ao vivo). O álbum de DVD indicado para a premiação foi escrito pela orquestra e realizado pela Lei de incentivo do Programa de Ação Cultural de São Paulo (ProAc), selecionado por meio de Edital de Chamamento Público, pela Secretaria de Cultura.

De acordo com a banda Rosa de Saron, o projeto proporcionou o envolvimento com muitos artistas e a parte orquestrada foi um diferencial. “O in Concert foi um projeto artisticamente ambicioso que só se viabilizou com a participação de muita gente talentosa. Podemos entre muitos destaques contar com uma orquestra de 90 músicos formados pela Acafi, regida pela maestra Natália Larangeira, que possibilitaram o caráter sinfônico do espetáculo”, pontua Rosa de Saron.

Após a criação do In Concert (Ao vivo), a Rosa de Saron demonstrou interesse no repertório e decidiu fazer a gravação do DVD de 35 anos da banda com cantores como Gustavo Mioto, Padre Fábio de Melo, dentre outros artistas. “Nós, da Acafi, estamos muito felizes com a indicação junto com a Rosa de Saron. Foi uma grande oportunidade fazer parte da gravação do DVD dos 35 anos da banda. Nós participamos com o propósito de entregar o nosso melhor e tivemos muito apoio de todos e esse projeto só se tornou possível porque todos estavam envolvidos com os mesmos objetivos e sonhos”, relata a diretora artística da Acafi, Natália Larangeira.

Com o apoio do ProAC, o grupo conquistou parcerias que permitiram a viabilidade do DVD no dia 6 de agosto de 2023 e toda a parte orquestrada foi feita pela Acafi. Para a secretária da Cultura, Tânia Castanho, é uma conquista muito importante para o município. “Após a gravação do DVD no Teatro Municipal de São Paulo, o álbum foi apresentado pela primeira vez no Maio Musical 2024. Um festival que fomenta a música de vários gêneros e, principalmente tem o enfoque de incentivar a cultura local. Então, ver que algo que foi levado ao público de maneira inédita no palco da cidade e com artistas locais chegar a uma premiação deste porte é emocionante. Fico alegre com a indicação e estou na torcida para que eles conquistem a premiação e levem o nome de Indaiatuba para o mundo”, comenta.

Na categoria em que a Camerata Filarmônica de Indaiatuba e a banda Rosa de Saron foram indicadas estão concorrendo mais quatro álbuns, que são Ele É Jesus – Ao Vivo, da Bruna Karla; Deixa Vir – Vol II (Ao Vivo), de Thalles Roberto; Vida (Ao Vivo), de Eli Soares e Temporal, do grupo Vocal Livre. A premiação acontece no dia 14 de novembro de 2024, em Miami, nos Estados Unidos.

(Fonte: Com Renata Lippi A. Lemuchi – Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação/Prefeitura de Indaiatuba)

O impacto positivo da logística reversa de eletroeletrônicos e eletrodomésticos para sustentabilidade ambiental

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Alexander Mills/Unsplash.

Por Helen Brito — A crescente preocupação ambiental e a busca por práticas mais sustentáveis têm impulsionado a necessidade de soluções que promovam a economia circular e reduzam o desperdício de recursos. Nesse contexto, a logística reversa de eletroeletrônicos e eletrodomésticos emerge como uma ferramenta importante para alcançar esses objetivos.

Os eletroeletrônicos e eletrodomésticos constituem uma das correntes de resíduos de crescimento mais acelerado globalmente, impulsionados pelo avanço tecnológico contínuo. Segundo o mais recente relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), intitulado The Global E-waste Monitor 2024, a quantidade de resíduos está aumentando em 2,6 milhões de toneladas, com uma projeção para atingir 83 milhões de toneladas até 2030, representando um aumento de 33% em relação a 2022.

Esses equipamentos podem conter substâncias tóxicas, como chumbo, alumínio, arsênio, mercúrio e cádmio, entre outras, o que torna a sua gestão complexa. Uma má gestão pode resultar na poluição do solo, água e ar, além de representar uma perda significativa de recursos preciosos. Ao desviar esses resíduos dos aterros sanitários e incineração, a logística reversa contribui para a redução da poluição e dos danos ambientais associados ao descarte inadequado desses produtos, protegendo ecossistemas vulneráveis e a preservando a qualidade ambiental.

Assim, a logística reversa desempenha um papel fundamental na gestão sustentável dos resíduos, sendo um componente essencial da economia circular. Abrangendo atividades como coleta, transporte, triagem e reintegração de produtos e materiais ao ciclo produtivo após o consumo, visa recuperar o valor dos produtos pós-consumo. O processo reduz o impacto ambiental associado à sua eliminação e promove a utilização mais eficiente dos recursos.

Por meio da logística reversa, é possível recuperar materiais valiosos, como metais preciosos, plásticos e vidro, presentes nos equipamentos descartados, os quais podem ser reciclados e reintroduzidos à cadeia de produção, diminuindo a dependência de recursos naturais.

Helen Brito. Foto: Divulgação.

A implementação eficaz desse sistema estimula a inovação tecnológica e o desenvolvimento de novos modelos de negócios baseados na economia circular. Empresas podem encontrar oportunidades de criar valor a partir da recuperação e reutilização de componentes e materiais, o que não apenas gera empregos, mas também impulsiona o crescimento econômico sustentável da região.

Além disso, a logística reversa desempenha um papel fundamental na conscientização e no engajamento dos consumidores em relação à gestão responsável dos resíduos. Programas de coleta e reciclagem incentivam os consumidores a descartarem seus dispositivos de forma adequada, promovendo uma cultura de consumo mais consciente e sustentável.

Ao contrário do modelo linear tradicional de ‘extrair, produzir, consumir e descartar’, a logística reversa promove a reutilização, recuperação e reciclagem de materiais, mantendo-os em ciclos produtivos pelo maior tempo possível. Esse processo representa um modelo econômico regenerativo que visa minimizar o desperdício e a utilização de recursos finitos.

*Helen Brito é gerente de Relações Institucionais da ABREE — Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos.

(Fonte: Com Marina Dias/Sing Comunicação de Resultados)

Narcisismo parental: como identificar e lidar com pais tóxicos

São Paulo, por Kleber Patricio

Danilo Suassuna. Foto: Divulgação.

O papel dos pais é fundamental no desenvolvimento emocional e psicológico dos filhos. No entanto, quando esse papel é distorcido por comportamentos tóxicos, como o narcisismo parental, ele pode causar sérios danos ao bem-estar dos filhos. Segundo Danilo Suassuna, doutor em psicologia e diretor do Instituto Suassuna, que oferece pós-graduação e forma psicólogos atuantes, o narcisismo parental é um padrão de comportamento no qual os pais colocam suas próprias necessidades e desejos acima dos de seus filhos. “Pais narcisistas frequentemente utilizam seus filhos como extensões de si mesmos, buscando validação e atenção através deles. Esse comportamento pode se manifestar de diversas maneiras, incluindo controle excessivo e manipulação emocional”, explica.

De acordo com o especialista, identificar o narcisismo parental pode ser desafiador, especialmente porque muitos pais narcisistas são habilidosos em mascarar seu comportamento tóxico como preocupação ou amor. No entanto, alguns sinais podem indicar a presença desse problema. São eles:

Necessidade constante de controle: “O pai narcisista tenta controlar todos os aspectos da vida do filho, muitas vezes desconsiderando os desejos e necessidades individuais da criança”, afirma Danilo Suassuna.

Falta de limites: Ele ignora e desrespeita os limites pessoais dos filhos, tratando-os como extensões de si mesmo em vez de indivíduos independentes.

Manipulação emocional: Segundo o doutor em psicologia, um pai narcisista utiliza táticas de manipulação, como culpar, envergonhar ou fazer com que o filho se sinta responsável por suas emoções.

Busca excessiva por validação: Um genitor narcisista depende do sucesso ou das realizações do filho para validar seu próprio valor, muitas vezes pressionando a criança a atender expectativas irreais.

Desvalorização: Frequentemente ele menospreza ou desvaloriza os sentimentos, opiniões e realizações dos filhos.

Para Danilo Suassuna, quem é filho de um pai narcisista precisa entender que não é responsável pelos comportamentos do mesmo, mas pode utilizar estratégias para lidar com a situação. “Uma delas é aprender a estabelecer e manter limites emocionais e físicos. Outra sugestão é buscar apoio, seja através de um terapeuta ou grupos que proporcionem um espaço seguro para o processamento das emoções”, sugere.

Além disso, o diretor do Instituto Suassuna recomenda que o filho de pai narcisista pratique sempre o autocuidado, envolvendo-se em atividades que promovam seu bem-estar físico e emocional. “Isso pode incluir hobbies, exercícios, meditação e tempo com amigos de confiança”, diz Danilo Suassuna. Ele também ressalta a importância de aprender sobre o tema para que possa entender melhor o comportamento narcisista e desenvolver estratégias eficazes para lidar com ele.

Sobre Danilo Suassuna | Doutor em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2008), possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Autor do livro Histórias da Gestalt-Terapia – Um Estudo Historiográfico. Professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e do Curso Lato-Sensu de Especialização em Gestalt-terapia do ITGT-GO. Coordenador do NEPEG Núcleo de estudos e pesquisa em gerontologia do ITGT. É membro do Conselho Editorial da Revista da Abordagem Gestáltica. Consultor Ad-hoc da revista Psicologia na Revista PUC-Minas (2011). Para mais informações acesse o Instagram @danilosuassuna.

Sobre o Instituto Suassuna

O Instituto Suassuna realiza congressos, seminários, workshops e extensões voltadas aos profissionais da psicologia. E para isso, conta com um time de especialistas em educação. O instituto utiliza o Google for Education para transformar a maneira como os alunos e professores aprendem, trabalham e inovam juntos. A metodologia utilizada transforma o ensino em aprendizagem permitindo que os alunos evoluam no próprio ritmo, resultando em solucionadores de problemas criativos e também em colaboradores eficientes.

Tudo é pensado e entregue com o objetivo de direcionar os produtos, funcionários, programas e filantropia para um futuro em que os alunos tenham acesso à educação de qualidade que eles merecem e que com isso, possam transformar o mundo. Para mais informações, acesse o site ou pelo Instagram e canal no Youtube.

(Fonte: Com Carolina Lara)