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Cisne Negro Cia de Dança apresenta nova temporada de ‘Dança nos Hospitais’

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Reginaldo Azevedo.

Em parceria com a Supera Farma, a Cisne Negro Cia de Dança dá continuidade ao projeto Dança nos Hospitais, que teve início em 2016. A iniciativa tem como objetivo levar apresentações pocket do clássico ‘O Quebra-Nozes’, apresentado com maestria pela companhia paulista há 40 anos, a instituições de saúde, proporcionando momentos de leveza e bem-estar para pacientes, profissionais da saúde e visitantes.

A temporada de 2024 contemplará 5 instituições, sendo que a primeira apresentação está marcada para o dia 24 de setembro no Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE). No dia 25, a companhia se apresenta no ICESP – Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. A agenda segue com apresentações no Hospital Municipal Vila Santa Catarina no dia 10 de outubro, Incor, no dia 16 de outubro, AACD Ibirapuera no dia 17, e no Hospital das Clínicas no dia 18 de outubro. Para a diretora artística da companhia, Dany Bittencourt, o projeto tem um significado especial. “Este projeto é muito importante para a Cisne Negro. Estamos no quinto ano e levar a alegria da dança e da arte aos hospitais, atendendo pacientes e equipe médica, é realmente muito gratificante”, ressalta.

Já para a Supera Farma, que tem a missão de levar a maior diversidade de medicamentos ao maior número de médicos e pacientes, provendo soluções em saúde e transformando vidas, apoiar o projeto Dança nos Hospitais é uma forma de reafirmar seu compromisso com a mudança positiva nas vidas que impacta.

As apresentações

Com a trilha sonora de Tchaikovsky e um longo histórico de apresentações e participações especiais, ‘O Quebra-Nozes’ é uma das obras mais icônicas do repertório da Cisne Negro Cia de Dança. As apresentações foram cuidadosamente adaptadas para o formato pocket de modo a criar uma experiência acessível e emocionante dentro do ambiente hospitalar, oferecendo um momento para contemplação à arte, esperança e alegria.

O projeto faz parte do compromisso da Cisne Negro Cia de Dança com a inclusão e a democratização da arte, levando o amor pela dança a novos públicos. As apresentações ocorrem nos saguões dos hospitais com a participação de dois a três casais de bailarinos do elenco da companhia. Sempre que possível, após as apresentações, que possuem duração média de 30 minutos, os bailarinos visitam outras áreas das instituições, como leitos e UTIs. Desde sua criação, o projeto já impactou mais de 10 mil pessoas, proporcionando uma conexão entre arte e saúde em um ambiente onde a recuperação e o cuidado são prioridades.

Sobre a Cisne Negro Cia de Dança

Fundada em 1977 por Hulda Bittencourt, a Cisne Negro Cia de Dança é uma das mais renomadas companhias de dança contemporânea do Brasil. Com quase cinco décadas de história, a companhia é reconhecida pela inovação artística, técnica apurada e um repertório diversificado que abrange clássicos do balé e criações contemporâneas. A Cisne Negro tem se destacado tanto em palcos nacionais quanto internacionais, representando o Brasil em importantes festivais e turnês em países como Alemanha, Estados Unidos, China, Africa do Sul, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Cuba, Escócia, Espanha, Inglaterra, Moçambique, Paraguai, Romênia, Tailândia e Uruguai, onde o grupo exibiu-se como um modelo de trabalho dentro da dança brasileira, construído com profissionalismo e paixão.

A companhia é conhecida por suas montagens criativas, incluindo a tradicional temporada de ‘O Quebra Nozes’, realizada anualmente, que se tornou um marco na cena cultural brasileira. Com uma equipe de talentosos bailarinos e sob a direção artística de Dany Bittencourt, a Cisne Negro continua a encantar e desafiar plateias ao explorar novos horizontes na dança.

A Cisne Negro Cia de Dança tem em seus valores a inclusão e está sempre atenta à acessibilidade do público, buscando garantir que sua arte seja apreciada por todos. Com um compromisso inabalável com a excelência e a promoção da arte, a companhia segue firme em sua missão de transformar e enriquecer a vida cultural por meio da dança.

(Fonte: Com Vanessa Luckaschek/Luar Conteúdo)

4 cidades para visitar durante a primavera perto de SP

Estado de São Paulo, por Kleber Patricio

Holambra. Fotos: Divulgação.

Conhecida como a estação das flores, a primavera começa no dia 22 de setembro e é marcada por um período de tempo firme que é ideal para fazer passeios ao ar livre. Pensando nisso, a Turbi, locadora 100% digital, preparou uma lista de destinos perto de São Paulo e fáceis para ir de carro.

Para o motorista não tem carro e deseja fazer um ‘bate e volta’ em um final de semana, a locadora permite agendar um carro com até 8h de antecedência e até escolher onde quer retirar o veículo. São mais de 300 pontos espalhados na grande São Paulo para ter um Turbi sempre a poucos passos de casa. Confira as dicas:

1 – Holambra (130km de São Paulo)

Holambra é um dos principais destinos da primavera em todo o Brasil. A época, marcada pelos campos floridos, é a ideal para visitar a cidade. Por lá, você também pode visitar o Parque Van Gogh, o Bloemen Park, o Moinho Povos Unidos, o Deck do Amor e os museus da cidade. A dica especial fica para os sorvetes com sabor de flores. Provaria?

2 – Cunha (221km de São Paulo)

Mais uma opção para quem gosta de flores, Cunha fica a cerca de 3 horas de carro de São Paulo, no encontro entre as serras na divisa entre São Paulo e Rio de Janeiro.

O carro chefe da cidade para esta época são os campos de lavanda, mas o lugar também oferece diversas opções de trilhas e boas opções gastronômicas.

3 – Atibaia (54km de São Paulo)

A Capital Nacional do Morango não podia ficar de fora desta lista. Mas não é só isso. Atibaia também é responsável por cerca de 25% da produção de flores de todo o país. A cidade traz muitas alternativas de passeio ao ar livre e tem uma programação especial durante a primavera, como o passeio de teleférico e a tradicional Festa das Flores e do Morango.

4 – Campos do Jordão (170km de São Paulo)

Com um clima ameno e ambiente descontraído, Campos do Jordão também floresce com a primavera, se tornando mais bonita ainda nesta época do ano. A cidade conta com ótimas opções gastronômicas e uma programação familiar bastante completa, com museus, como o Felícia Leirner e parques com atividades ao ar livre como o Capivari e o Horto Florestal.  A nossa dica é conhecer o Parque do Amantikir, um jardim a céu aberto de 60 mil m².

Sobre a Turbi | A Turbi é uma empresa de tecnologia de locação de veículos 100% digital, que surgiu com o objetivo de facilitar e desburocratizar todo o processo de aluguel de carro, mudando o conceito que os usuários possuem com as locadoras tradicionais. Presente nas cidades de São Paulo, Guarulhos, Santo André, São Caetano, São Bernardo, Osasco, Barueri e Taboão da Serra, todos os estacionamentos com Turbi funcionam 24h por dia durante os 7 dias da semana; assim, é possível que o usuário alugue ou devolva o veículo a qualquer hora do dia. A Turbi também vende seus veículos.

(Fonte: Com Artur Lopes/NR7-Full Cycle Agency)

Sesi Rio Claro recebe exposição fotográfica ‘Cartunistas’, de Paulo Vitale

Rio Claro, por Kleber Patricio

Mauricio de Sousa é um dos retratados por Paulo Vitale. Fotos: Divulgação.

A exposição fotográfica ‘Cartunistas’ foi um grande sucesso de público no Centro Cultural SESI Sorocaba. Agora, ela chega com uma temporada especial no foyer do Sesi Rio Claro. A abertura da mostra será no dia 4 de outubro às 19h. Os visitantes poderão conferir as obras de 5 de outubro de 2024 até 9 de março de 2025, de quarta a sábado, das 10h às 21h; domingo, das 10h às 20h, com visitação gratuita.

A região de Rio Claro é conhecida como uma das mais importantes na área de humor gráfico, não só pela proximidade com Piracicaba, que promove o maior Salão de Humor da América Latina, mas por ter vários desenhistas importantes do Brasil. A iniciativa inédita é composta por 122 retratos de desenhistas da área do humor gráfico retratados pelo fotógrafo Paulo Vitale. Cada foto pode ser considerada um cartum que reflete as características e o estilo dos artistas. Durante a exposição, o público também poderá assistir a diversos vídeos, tanto de novos como de antigos cartunistas, com depoimentos e making of dos ensaios. Só assim para traduzir em retratos o humor que esses desenhistas provocam nas pessoas com temas políticos, sociais e sobre a própria existência humana. Dentre os retratados, estão Mauricio de Sousa, Ziraldo, Paulo Caruso, Jaguar, Angeli e Laerte, entre outros.

Ao olhar o ensaio como um todo, a curadoria de Eder Chiodetto adotou o caminho de equacionar o espaço expositivo para que ele recebesse a totalidade dos retratos realizados pelo fotógrafo. Como a maioria dos(as) cartunistas olhava diretamente para a lente do fotógrafo, agora o fotógrafo desaparece na exposição e cada retratado olha nos olhos do espectador, criando uma conexão mais íntima e direta entre público e cartunistas.

Laerte.

Paulo Vitale é fotógrafo, diretor de cena e autor. Cursou História na Universidade de São Paulo (USP) e Fotografia no International Center Of Photography, de Nova York. Percorreu mais de 50 países fazendo trabalhos editoriais, publicitários e autorais. Tem mais de 100 capas publicadas nas principais revistas brasileiras. Foi fotógrafo e editor de fotografia do Jornal O Estado de São Paulo (Estadão), editor de fotografia das revistas Veja e Época e correspondente da Agência Estado em Nova York. Paulo já retratou grandes personalidades, como Nelson Mandela, Oscar Niemeyer, Caetano Veloso, Mark Zuckerberg e Pelé.

Eder Chiodetto é curador de fotografia independente, autor, publisher da editora de fotolivros Fotô Editorial e diretor do Centro de Estudos Ateliê Fotô. Foi curador de fotografia do MAM-SP entre 2005 e 2021 e mentor do programa Arte na Fotografia no canal Arte1. Como curador, já realizou mais de 120 exposições no Brasil, Europa, EUA e Japão.

JAL.

A gerente de Cultura do Sesi-SP, Debora Viana, reforça a importância de esta exposição integrar o circuito das mostras itinerantes nos Espaços Galerias. “Com a iniciativa, reforçamos o compromisso que a instituição possui de fomentar o cenário cultural e artístico por meio do acesso do público a obras, ao processo criativo de artistas nacionais e internacionais, à reflexão e à experimentação. Para o Sesi-SP, é de extrema importância a formação de novos públicos em artes, a difusão e o acesso à cultura de forma gratuita. É por isso que desenvolvemos e realizamos projetos das mais diversas áreas e convidamos o público a entrar de cabeça no universo do conhecimento e da arte”.

A exposição ‘Cartunistas’ faz parte do projeto Espaço Galeria Sesi-SP. Nesse projeto, o foyer do teatro se transforma em plataforma expositiva, recebendo exposições de diferentes técnicas e formatos. Criada em 2013, a iniciativa oferece exposições de artes visuais especialmente desenvolvidas para os centros de atividades do Sesi-SP, propiciando a circulação de obras originais com embasamento curatorial e expografias específicas.

Serviço:

Temporada: 5 de outubro de 2024 (abertura para o público) até 9 de março de 2025

Horários: quarta a sábado, 10h às 21h; domingo, 10h às 20h

Local: foyer do Teatro do Sesi Rio Claro – Av. M 29, 441, Jardim Floridiana, Rio Claro – SP

Para agendamento de escolas e grupos, deve ser enviado e-mail para  frank.aguillar@sesisp.org.br.

(Fonte: Com Leonardo Moniz Ribeiro/Sesi Rio Claro)

Grupo Magiluth comemora 20 anos com estreia de Édipo REC no Sesc Pompeia

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Estúdio Orra.

Para celebrar duas décadas de uma pesquisa continuada, o grupo recifense Magiluth propõe uma reflexão sobre o mundo de hoje a partir de um grande clássico da literatura. O espetáculo ‘Édipo REC’, uma releitura do texto de Sófocles, faz sua temporada de estreia entre 27 de setembro e 26 de outubro no Teatro do Sesc Pompeia, em São Paulo. As sessões acontecem de quinta a sábado, às 20h, e, aos domingos, às 17h. Além disso, no dia 12 de outubro, sábado, a apresentação é às 17h, e há sessões extras nos dias 9 e 23 de outubro, às quartas-feiras, às 20h. Atenção: nos dias de eleição, 6 e 27 de outubro, não haverá apresentações.

A peça, a 15ª da companhia, reforça a parceria do grupo com o encenador paulista Luiz Fernando Marques. “É o nosso quarto trabalho dirigido por ele. Brincamos que, na verdade, ele é um integrante de honra do Magiluth”, conta Giordano Castro, que assina a dramaturgia de Édipo REC.

No elenco estão Bruno Parmera, Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Lucas Torres, Mário Sergio Cabral e Pedro Wagner. Há também a presença da atriz Nash Laila, parceira do Magiluth em trabalhos audiovisuais, como a série Chão de estrelas e o filme Tatuagem. “Para esta nova montagem, queríamos fazer algum trabalho diferente do que vínhamos fazendo. Então, revisitamos a nossa trajetória e, tendo em mente a experiência com o Dinamarca, quisemos nos aproximar de outro clássico. Como nunca flertamos diretamente com uma tragédia grega, o Édipo foi a nossa escolha”, acrescenta Castro.

O REC do título faz uma referência direta ao Recife e à nomenclatura do audiovisual que significa ‘gravando’. Isso porque a peça explora um certo imaginário do Recife de 2024 e a logística de gravação presente desde o cinema da Era de Ouro. “E um dos aspectos que nos atrai nas pesquisas do Luiz Fernando Marques é justamente essa ponte com a Sétima Arte”, complementa.

Sobre a encenação

Édipo REC brinca com a cronologia, ou seja, os acontecimentos não seguem uma ordem linear. O grupo também optou por este caminho para questionar a noção de tempo no teatro: como dimensionar algo que não é palpável?

Tudo começa com a alegria de um reino que vive seu momento de renascimento, marcado aqui pelo exagero, em um paralelo com a contemporaneidade, em que existe a produção excessiva de imagens, tanto as de câmeras de segurança quanto às capturadas pelos celulares para o compartilhamento nas redes sociais. Por isso o Coro é a câmera. Durante esse momento de descontração, muitas pequenas situações trágicas podem acontecer. E, em 2024 alguém, em algum lugar, pode estar gravando. Nesse contexto, talvez seja melhor não investigar o passado e seguir vivendo. Por que, afinal, quanto tempo dura uma tragédia? 20 anos? Uma vida inteira? Por toda a eternidade?

Em meio a uma tensão sutil, mas crescente, apresentam-se aqueles personagens que estão no imaginário literário há séculos: Édipo, Jocasta, Creonte, Tirésias, Corifeu, Coro e Mensageiro. Mas eles não estão sós. Na verdade, estão todos na convivência com outros corpos, de outros tempos, com suas pestes, seus enigmas, suas sinas.

Assim, o espectador acompanha um jogo cruzado de tempo e espaço. Tebas transforma-se em uma Recife-Pompéia fantasmagórica e presentificada. “O público vivencia duas experiências: a primeira é essa grande celebração, quando Édipo tem esperança de fugir do próprio destino. Depois, as pessoas passam a acompanhar a tragédia em si, junto com o protagonista”, afirma Giordano.

Édipo e o cinema 

Como a linguagem audiovisual era fundamental para a construção do espetáculo, o grupo logo foi buscar referências no cinema. E uma das primeiras e mais importantes inspirações foi o longa-metragem Édipo Rex (1967), do italiano Pier Paolo Pasolini (1922–1975). O filme também atualiza o mito de Sófocles, transferindo a história para a agitação urbana da Bolonha dos anos 1960, além de estruturar a narrativa na forma de flashbacks, mesma estratégia utilizada na peça.

O experimentalismo era outra questão importante para o Magiluth. Por isso, as pesquisas evoluíram para o cinema underground japonês. Assim, Funeral das Rosas (1969), de Toshio Matsumoto (1932–2017), serviu como uma referência poética para Édipo REC. A obra faz um mergulho no deslumbrante mundo noturno das drags e divas de Tóquio na década de 60.

Outros filmes que serviram de base para o trabalho foram Hiroshima, meu amor (1959), de Alain Resnais (1922–2014); Cinema Paradiso (1990), de Giuseppe Tornatore (1956-) e Cabaret (1972), de Bob Fosse (1927–1987).

“Quando fizemos essa intersecção com a Sétima Arte, pudemos pensar sobre o poder da imagem. O Édipo acredita tanto nessa projeção que criou para si mesmo, de que é um tirano, que não consegue mais enxergar a sua verdadeira essência”, fala Luiz Fernando Marques. “O mesmo acontece hoje, já que as pessoas montam as suas vidas para as redes sociais, independente daquilo que elas estejam de fato vivendo. E quanto mais elas editam o seu cotidiano, mais acreditam nessas imagens, deixando também de perceberem a si próprias”, reflete.

Édipo REC questiona o papel do teatro e do cinema nos dias de hoje. “Nos perguntamos se essas artes são capazes de dar conta de tantas dores e tragédias. E ao mesmo tempo, queríamos entender por que as pessoas sairiam das suas casas para assistir a uma história tão antiga. Acreditamos que isso tenha a ver com uma necessidade humana de reproduzir e até de reviver grandes traumas”, completa o diretor.

Parceria com o FETEAG

Além das parcerias artísticas, o Magiluth contou com o apoio do FETEAG, festival internacional de teatro realizado anualmente na cidade de Caruaru, Pernambuco, desde 1981. O idealizador do evento, Fábio Pascoal, possibilitou uma residência do grupo, garantindo não só um local de ensaio como um pagamento para os artistas durante o período.

O grupo aproveitou a oportunidade para desenvolver um processo pedagógico durante os ensaios. “Passávamos o dia todo criando e, à noite, recebíamos pessoas interessadas que acompanhavam nossa evolução”, diz Giordano.

Sinopse | “Um determinado momento da vida em que surgem memórias repentinas, involuntárias e vívidas de experiências pessoais passadas. Em muitos casos, essas memórias poderosas estão intimamente ligadas a eventos traumáticos.” Esse é o conceito de Flashback, mas poderia ser sobre a vida de Édipo, não é? Então será! Vamos a Édipo REC, a tragédia à la Magiluth.

Ficha Técnica:

Criação: Grupo Magiluth, Nash Laila e Luiz Fernando Marques

Direção: Luiz Fernando Marques

Dramaturgia: Giordano Castro

Elenco: Bruno Parmera, Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Lucas Torres, Mário Sergio Cabral, Nash Laila e Pedro Wagner

Design de Luz: Jathyles Miranda

Design Gráfico: Mochila Produções

Figurino: Chris Garrido

Trilha sonora: Grupo Magiluth, Nash Laila e Luiz Fernando Marques

Cenografia e montagem de vídeo: Luiz Fernando Marques

Cenotécnico: Renato Simões

Vídeo Mapping e Operação: Clara Caramez

Captação de imagens: Bruno Parmera, Pedro Escobar e Vitor Pessoa

Equipe de Produção de vídeos: Diana Cardona Guillén, Leonardo Lopes, Maria Pepe e Vitor Pessoa

Produção: Grupo Magiluth e Corpo Rastreado.

Serviço:

Édipo REC

De 27/9 a 26/10 | quinta a sábado, às 20h; domingos, às 17h – exceto dias 6 e 27/10. Dia 12/10, sábado, às 17h. Dias 9 e 23/10, quartas, às 20h

Ingresso: R$60 (inteira), R$30 (meia-entrada), R$18 (credencial plena) e grátis para crianças até 12 anos

Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93, Pompeia, São Paulo, SP

Duração: 105 minutos

Classificação etária: 18 anos.

(Fonte: Com Daniele Valério/Canal Aberto Assessoria de Imprensa)

Banda soteropolitana Flerte Flamingo apresenta novos trabalhos no palco do MIS

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Bruno Castro.

Na edição de setembro, o programa Estéreo MIS recebe a banda soteropolitana Flerte Flamingo, que apresenta uma formação de rock clássico misturada com referências brasileiras, em especial baianas, como o samba-reagge, o ijexá e o samba raiz. O show acontece no dia 27, às 21h, e os ingressos custam de R$15 (meia) a R$30 (inteira), com vendas pela bilheteria física do Museu e pela plataforma online Megapass.

A banda movimentou a cena de música independente em Salvador, com o seu show Festa do Sindicato, onde dividiu o palco com outras bandas baianas até os músicos se mudarem para São Paulo para produzir seu novo álbum. No MIS, o grupo apresenta seus trabalhos mais recentes, nos quais brincam com os elementos do psicodélico e do carnavalesco. As músicas inéditas compõem seu novo álbum, ainda sem data de lançamento.

“Tocar no MIS nos deixa muito honrados, principalmente pela oportunidade de deixar guardado no acervo da instituição o pequeno legado da nossa trajetória até aqui”, afirma Passovi, vocalista da banda. “Agora que estamos no início de uma nova fase, renovando o repertório, finalizando um álbum, dar o pontapé inicial dessas novas canções no Estéreo MIS dá uma sensação de solidez a esta etapa. Torna tudo mais especial do que seria se fosse apenas um primeiro show com repertório novo.”

A banda, formada pelos músicos Leonardo Passovi, Igor Quadros, Bruno Mattos e Gustavo Cravinhos, está bem curiosa para a reação do público às músicas novas, que trazem um som bem diferente do que eles já apresentaram até hoje. “É lá no auditório do museu que a gente vai pela primeira vez medir a temperatura dessas canções no ouvido do público”, afirma Passovi, que garante que o repertório não deixará de fora canções mais antigas do grupo. “A gente vê essa apresentação como uma oportunidade de registrar o que significou Flerte Flamingo até aqui, em matéria de som, mantendo a coesão dentro de toda sua pluralidade.”

Sobre o Estéreo MIS | Criado em 2011, o Estéreo MIS fortalece a cena musical nacional independente trazendo artistas que estão despontando no cenário musical e abrindo espaço para novas sonoridades e concepções musicais. Já fizeram shows no Auditório MIS nomes como Sophia Chablau, Jaloo, Xênia França, Potyguara Bardo, Rincon Sapiência, Tuyo, Mc Tha e Rodrigo Alarcon. Em 2019, o projeto passou a incluir uma entrevista, realizada em estúdio, que passa a integrar o acervo do MIS junto com o show completo, podendo ser acessado online.

Serviço:

Estéreo MIS – Flerte Flamingo

Local: Auditório MIS (172 lugares)

Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo

Data: 27/9, às 21h

Ingresso: R$30,00 (inteira), R$15,00 (meia) | Venda de ingressos na bilheteria do MIS e pela plataforma online Megapass

Classificação indicativa: livre

A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O MIS tem patrocínio institucional das empresas Livelo, B3, John Deere, NTT Data, Vivo, TozziniFreire Advogados, Grupo Comolatti e Sabesp e apoio institucional das empresas Grupo Travelex Confidence, PWC, Colégio Albert Sabin, Unipar e Telium. O apoio operacional é Kaspersky, Pestana Hotel Group, Quality Faria Lima, Hilton Garden Inn São Paulo Rebouças, Renaissance São Paulo Hotel, Pipo Restaurante, illycaffè, Sorvetes Los Los e Água Mineral São Lourenço.

(Fonte: Com Diego Andrade de Santana/Museu da Imagem e do Som)