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‘Tom Jobim Musical’ enaltece trajetória do gênio da Bossa Nova com visagismo fiel à época

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Fotos: Jairo Goldflus.

Após o surgimento da Bossa Nova, a moda descobria um novo estilo para chamar de seu em terras tupiniquins – com a informalidade como marca registrada do movimento, os jovens se expressavam de forma minimalista e discreta, porém, moderna. E no ano em que completa 30 da morte de Tom Jobim, ícone do gênero musical, a história desse gênio da música brasileira ganha vida com um espetáculo musical assinado por Nelson Motta e Pedro Brício com visagismo de Anderson Bueno e Simone Momo: Tom Jobim Musical.

Trata-se de uma montagem emocionante que retrata a vida e o legado do maior artista popular do Brasil. O espetáculo, com estreia marcada para o dia 17 de outubro no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro, viaja desde a icônica praia de Ipanema nos anos 1950 até suas conquistas internacionais em New York, onde ele difundiu a Bossa Nova para o mundo. O musical enaltece sua importância na cultura musical do país e desperta o orgulho de ser brasileiro. Amado por sua música, inteligência e humor, Tom Jobim mostrou ao mundo o melhor do Brasil.

“Retratar pessoas que realmente existiram nos dá um direcionamento e, ao mesmo tempo, não nos deixa sair do óbvio. Principalmente se tratando de uma montagem onde retrata tudo no máximo de originalidade respeitando os estilos de maquiagem e cabelo da época. O João Fonseca [diretor] prima pelo naturalismo, sem exageros”, comenta Anderson Bueno.

Quando se ouve uma batida de Bossa Nova, em qualquer lugar do mundo, imediatamente se imagina o Brasil, suas belezas naturais, seu povo alegre e criativo. Foi a Bossa Nova de Tom Jobim, ao lado de Vinicius de Moraes e João Gilberto, que popularizou nossa musicalidade e levou nossa cultura para todos os cantos do mundo.

“A Bossa Nova faz parte da gente. Acredito que só uma pessoa muito desinformada não saiba um pouco sobre esse movimento que conquistou o mundo. Neste trabalho, eu tenho o talento de Simone Momo, que assina o visagismo comigo. Quando tivemos nossa primeira reunião de criativos, juntamente com a leitura do texto, o João já tinha, basicamente, tudo muito bem desenhado e os personagens definidos. O que nos deixou muito amparados para propor os looks. Sempre alinhando com o departamento de figurinos, assinado pelo Theodoro Cochrane, por conta dos adereços de cabeça”, acrescenta Bueno.

Otávio Müller dá vida a Vinicius de Moraes e sua caracterização impressionou até a viúva do compositor, Gilda Mattoso, segundo informações da revista Ela, do jornal O Globo, “é a terceira vez que me chamam para interpretá-lo, e a primeira que consigo aceitar o convite. Acho que temos um astral, um carioquismo em comum”, comentou o ator na publicação. Ao saber da notícia sobre a semelhança de ambos devido ao visagismo bem elaborado, Anderson Bueno comemorou: “posso dizer que foi emocionante, é quando a gente tem certeza de que está fazendo o trabalho de forma correta, sem ficar caricaturado”.

O musical leva os espectadores a uma jornada cativante através das melodias atemporais e das letras poéticas que definiram uma era. Da criação da icônica Garota de Ipanema aos sucessos internacionais como Desafinado e Wave, cada nota ressoa com a paixão e a genialidade de Jobim. Esta é uma oportunidade única de mergulhar na vida e na magia do universo musical de Tom Jobim.

O ator Elton Towersey protagoniza o espetáculo musical e, para o visagista Anderson Bueno, é um desafio a produção do personagem de Tom Jobim. “Eu acredito que o maior desafio é o processo de envelhecimento dele, pois o papel é feito pelo mesmo ator, desde muito jovem até sua morte. O trabalho dele corporal e como ator é importantíssimo, mas a maquiagem vem para dar uma lapidada, respeitando a naturalidade que o espetáculo exige”. 

“Nunca houve nem haverá de novo um compositor como Tom Jobim, que associou sua música maravilhosa para sempre como um símbolo do Brasil, de nossa riqueza e diversidade, de nossa natureza e nosso povo. Estilo, inspiração e muito trabalho duro o levaram ao panteão dos grandes mestres da canção popular do século XX, ao lado de Cole Porter, Gershwin, Irving Berlin, Duke Ellington, Rogers e Hart, Dylan, Stevie Wonder, Lennon e McCartney, Richards e Jagger. Tom Jobim mudou o rumo e ritmo da música do mundo, tornou-a mais leve, solar e melodiosa, Garota de Ipanema e Águas de Março estão entre os maiores hits mundiais de todos os tempos, gravadas pelos maiores intérpretes do nosso tempo”, comentou Nelson Motta.

“O musical atravessa algumas décadas: 50/60/70 até os 80. A maquiagem tem algumas pequenas mudanças, mas isso fica muito mais claro pelos seus personagens e, no caso dos homens, pelo corte de cabelo. Se falarmos dos anos 50, as mulheres usavam sobrancelhas mais arqueadas, delineador e muita máscara para cílios para valorizar o olhar. E, claro, um batom vermelho. Já nos anos 60 o batom passa ter tons mais pastéis, olhos ainda mais marcados por sombras coloridas, côncavo com um cut crease e, claro, um delineador gatinho. Nos anos 70, a pele passa a ter um look mais natural, quase bronzeada, mas com um leve brilho e sombras vibrantes. Nos anos 80 a maquiagem era puro excesso. Sombras coloridas, blush bem marcado, lábios vibrantes e sobrancelhas grossas, porém, lembre-se que boa parte do espetáculo se passa no Rio de Janeiro, onde as mulheres sempre optaram por um visual mais limpo, sem exageros. No melhor estilo ‘garota de Ipanema’”, explica Bueno sobre o processo de maquiagem do espetáculo.

“Descendente musical de Dorival Caymmi e Ary Barroso com Debussy, Ravel e Cole Porter, não há um só entre os gigantes da música brasileira, Chico, Caetano, Gil, Milton, Edu Lobo, Paulinho da Viola, João Bosco, que não tenha bebido em sua generosa fonte. A parte mais difícil de transformar sua vida e obra em um musical de teatro é a qualidade de suas músicas – como escolher apenas 30? O certo é que nenhum musical da Broadway teve, tem ou terá um score musical à altura do maestro soberano Tom Jobim”, finaliza Nelson Motta.

A superprodução conta com 27 atores e 15 músicos, texto de Nelson Motta e Pedro Brício, direção de João Fonseca e direção musical de Thiago Gimenes.

(Fonte: Com Paulo Sanseverino/MKT Pepper)

Agentes de saúde devem adaptar práticas às vivências das mulheres indígenas durante gravidez e pós-parto

Brasil, por Kleber Patricio

Entrevistadas entendem o parto natural e o aleitamento materno como forma de respeitar as práticas sagradas das culturas indígenas. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil.

Para melhor assistência às mulheres indígenas gestantes e puérperas, é preciso ampliar a presença de médicos nas aldeias e o acesso a medicamentos e exames para atendimento imediato de casos especiais. Profissionais de saúde também precisam respeitar as vivências indígenas para acolher as mulheres a partir de suas especificidades culturais. Esta é a recomendação de artigo científico publicado nesta sexta (11) na Revista Brasileira de Enfermagem por pesquisadores da Universidade Franciscana de Santa Maria (UFN), das federais do Maranhão (UFMA) e Amazonas (UFAM) e da Universidad Católica del Maule, do Chile.

A equipe realizou uma pesquisa qualitativa baseada em entrevistas com 27 gestantes indígenas do estado do Mato Grosso. A maioria delas, 23, teve parto por via vaginal e ocorrido na própria aldeia. A análise dos dados da entrevista permitiu identificar temáticas recorrentes para essas mulheres, como a valorização do parto natural e do aleitamento materno. De forma geral, as entrevistadas veem o percurso natural no nascimento como forma de respeito a práticas sagradas, além de atender as necessidades de cada bebê e possibilitar o convívio com a família na aldeia.

“Surpreendeu-nos o quanto as mulheres indígenas valorizam e reconhecem o seu saber e as suas práticas singulares para o desenvolvimento sustentável”, avalia Dirce Stein Backes, professora da UFN e autora do estudo. “Se, por um lado, o saber científico evolutivo nos conduziu às melhores evidências científicas, por outro criou cegueiras e miopias hegemônicas que nos distanciaram do saber dos povos originários”, acrescenta. Por isso, o estudo aponta que é importante uma aproximação mais efetiva dos profissionais de saúde, especialmente os médicos, com as gestantes e puérperas indígenas.

Backes também ressalta que os resultados da pesquisa devem orientar gestores locais para atentar à alimentação das gestantes e puérperas indígenas — considerando que muitas entrevistadas relataram fraqueza. Cansaço e desânimo também foram reportados, principalmente durante a amamentação. Apesar de as mulheres somente interromperem o aleitamento a partir do nascimento do próximo filho, a recorrência de mal-estar nessas circunstâncias reforça a importância de políticas específicas de apoio às puérperas para que a prática siga sendo culturalmente aceita.

A equipe também recomenda o investimento em cursos de qualificação dos agentes indígenas de saúde. “As mulheres indígenas preferem ser assistidas e orientadas por profissionais de saúde indígena, pela compreensão sólida de práticas culturalmente aceitas e estimuladas”, destaca a autora.

O Programa em Saúde Materno Infantil da UFN, coordenado por Backes, trabalha atualmente com pesquisadores de instituições nacionais e internacionais na qualificação dos agentes indígenas de saúde, das equipes de saúde hospitalar e da equipe das Casas de Saúde Indígena (Casai). Entre outras ações realizadas para melhorar a assistência às mulheres indígenas, estão a suplementação alimentar e nutricional das gestantes e puérperas indígenas e a realização de teleconsultas. “O projeto visa sensibilizar os profissionais da saúde em relação aos cuidados, direitos e a valorização da cultura dos povos originários, em uma perspectiva humanística e prospectiva”, revela a pesquisadora.

DOI: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2023-0410pt.

(Fonte: Agência Bori)

Pesquisa sobre biodiversidade na América Latina é três vezes mais intensa que a média global, diz relatório da Elsevier

América Latina, por Kleber Patricio

Brasil e México respondem por 58% da pesquisa em biodiversidade na América Latina, segundo relatório da Elsevier. Foto: Pexels/Pixabay.

A América Latina, apesar de contribuir com uma parcela menor na pesquisa global em comparação com outras regiões em números absolutos, é três vezes mais ativa em pesquisa sobre biodiversidade do que a média global. Ou seja, proporcionalmente à sua produção científica considerando todas as áreas de estudo, os latino-americanos dedicam uma atenção significativamente maior à biodiversidade. É o que revela novo relatório da editora acadêmica Elsevier publicado nesta terça (15).

Segundo o levantamento, a América Latina é responsável por 11% da produção científica mundial em biodiversidade, com Brasil e México como os principais expoentes, respondendo por 58% da pesquisa latino-americana. Entre as 30 universidades mais produtivas em biodiversidade na América Latina, 20 são do Brasil, sendo que Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) compõem o Top 5.

O estudo baseou-se na análise da produção científica de diferentes países e regiões, utilizando indicadores como o número de publicações e citações em periódicos acadêmicos. A metodologia considerou também a participação em colaborações internacionais, um aspecto crucial para a pesquisa em biodiversidade.

A Europa contribui com 32% de toda a pesquisa em biodiversidade, muito à frente de Estados Unidos e Canadá (17%) e do Leste Asiático (16%, incluindo a China). Em termos relativos, além da América Latina, também se destaca a África, que publica duas vezes a média global.

A pesquisa em biodiversidade tem um impacto significativo na formulação de políticas ambientais globais. Esses trabalhos são citados em 10% dos documentos de políticas, o que é três vezes maior do que para pesquisas em todas as disciplinas. Destacam-se neste quesito a Australásia (com 20%) e os Estados Unidos e Canadá (com 15%). Na América Latina, 8,5% das pesquisas em biodiversidade são citadas em documentos de políticas, substancialmente superior aos 3,7% de todas as pesquisas originadas da região.

A América Latina está em uma posição única para liderar os esforços globais de conservação, avalia o pesquisador Mauro Galetti, do Centro de Pesquisa em Biodiversidade e Mudanças Climáticas da Universidade Estadual Paulista (Unesp). “Com a maior diversidade biológica do planeta, os pesquisadores latino-americanos são essenciais para o desenvolvimento de novas políticas que protejam efetivamente essa biodiversidade inestimável”, comenta.

O relatório antecipa as discussões previstas para a COP 16 de Biodiversidade, que ocorrerá em Cali, na Colômbia, a partir de 21 de outubro, sobre o papel da América Latina na produção de conhecimento nessa área. “É uma ótima notícia que a pesquisa em biodiversidade na América Latina reflita a riqueza da natureza da região. O grau de citação em políticas públicas acima da média geral também é algo a ser celebrado, trazendo a esperança de uma crescente conscientização pela sustentabilidade, tão necessária”, completa Dante Cid, vice-presidente de Relações Acadêmicas da América Latina da editora Elsevier.

(Fonte: Agência Bori)

Laboratório Fantasma completa 15 anos e revisa o passado para impactar o futuro fortalecendo estratégia de negócios com lideranças femininas

São Paulo, por Kleber Patricio

Evandro Fióti e Emicida. Fotos: Ênio César.

A Laboratório Fantasma nasceu com o propósito de mostrar que é possível transformar e gerar impacto positivo na sociedade por meio da música. Fundada em 2009 pelos irmãos Evandro Fióti e Emicida, a empresa foi responsável por muitas revoluções com sua atuação ativa e inovadora em um mercado que ainda orbita o lugar comum. A música sempre foi o fio condutor para que a LAB, como é chamada carinhosamente, transformasse o meio, mas as plataformas utilizadas para isso foram as mais diversas possíveis: indo das passarelas da SPFW aos videogames, das plataformas de streaming (seja ela de música ou audiovisual) ao seu habitat natural, que é o palco. Este último, inclusive, rendeu dois resultados de peso à empresa recentemente. Em setembro, Rael — um dos artistas gerenciados pela LAB — se apresentou no Rock in Rio junto de Criolo, Djonga, Karol Conká, Marcelo D2, Rincon Sapiência e Xamã. A performance, intitulada ‘Pra Sempre RAP’, foi uma das mais comentadas no festival e rendeu mais de 1 milhão de visualizações nos conteúdos de redes sociais do artista. Já outro destaque fica por conta da direção do espetáculo de Evandro Fióti no primeiro show autoral da cantora e compositora carioca Liza Lou, que subiu ao palco do Coke Studio no mesmo festival.

Agora, a companhia afro empreendedora chega ao seu 15º ano de funcionamento e é natural que, em marcos simbólicos como este, os seus líderes revisitem todo o caminho percorrido para poderem desenhar o que será do futuro e do seu planejamento estratégico. Foi esse exercício que levou Evandro Fióti e Emicida a pensar em uma reestruturação da empresa que visa trazer inovação e pioneirismo para o mercado.

A primeira medida para essa nova etapa foi a contratação de duas mulheres para os cargos de liderança da companhia: Karen Cavalcanti, que retorna à empresa como diretora de operações e marketing após uma passagem bem-sucedida pela Som Livre e Claudia Gonçalves, como assessora executiva na diretoria, fortalecendo a estrutura de gestão e governança corporativa da LAB.

Toda atuação da Laboratório Fantasma até aqui evidenciou a importância e o valor da cultura hip hop. Esse é um dos valores inegociáveis da produtora, que levará isso adiante, mas de forma exponencial. “Nós estamos vivendo diversas transformações na sociedade e no mercado e passando por um cenário com desafios novos que demandam reinvenção similar ao momento em que a LAB foi criada. Ali, o pioneirismo e a inovação foram fundamentais para que a gente se destacasse e criasse formatos que viriam a servir de modelo para toda indústria e economia criativa da música, moda e entretenimento”, comenta Evandro Fióti. “Hoje, contudo, entendo que o cenário empreendedor para economia criativa da música está em outro momento, com novos paradigmas e desafios. Temos ambição de dar novos passos sólidos de estratégia, governança, gestão e inovação, contribuindo para que o mercado avance ainda mais, valorizando a criatividade negra e empreendedora a partir também da ampliação da pluralidade e diversidade, sobretudo feminina, na liderança das estratégias de negócios da empresa”, completa.

Claudia Gonçalves, Evandro Fióti e Karen Cavalcanti.

Sendo uma das poucas empresas do meio composta majoritariamente por pessoas negras, a LAB é referência e mais que discurso. Na prática, a cultura organizacional da empresa vem inspirando mudanças concretas no mercado. Hoje a equipe é formada por mais de 54% de pessoas que se autodeclaram negras e pardas. Já nos cargos de liderança, mais de 44% das posições são ocupadas por mulheres, número acima da média do segmento. Quando Evandro Fióti volta o olhar para inovação no ano de 2024, é com base no entendimento do mercado que ele ajudou a transformar nos últimos 15 anos. “O setor carece de iniciativas e organizações que pensem o futuro da indústria fonográfica e do entretenimento, que ainda são pautados em velhos modelos. Eu acredito que a cosmovisão que nós propomos tem potência para trazer inovação aliando pluralidade, diversidade, tecnologia, gestão e governança”, afirma.

Por isso, a chegada de Karen Cavalcanti e Claudia Gonçalves são essenciais para a construção do plano estratégico da Laboratório Fantasma. Karen Cavalcanti já teve uma passagem pela LAB e, agora, retorna como diretora de operações e marketing com a missão de agilizar os processos internos e dividir com Evandro Fióti a gestão dos times e as tomadas de decisões. “Eu sempre admirei o trabalho da LAB pela ousadia e inovação que imprime em seus negócios, quebrando barreiras, trazendo questionamentos e, acima de tudo, abrindo caminho para toda uma cena. A música independente se tornou uma potência que desafia o mercado a se reinventar e criar modelos que atendam de forma mais eficiente às necessidades que não existiam. Somar novamente ao lado da LAB nesse desafio de olhar para o futuro, buscando inovação para todos, me motiva muito pessoal e profissionalmente”, afirma Karen.
Depois do sucesso da turnê AmarElo – A Gira Final de Emicida, no primeiro  semestre de 2024, que reuniu mais de 100 mil pessoas ao longo dos 15 shows e impactou diretamente mais de 5 milhões de pessoas, a companhia segue com atuação forte no show business.

Sobre a Laboratório Fantasma | A Laboratório Fantasma é uma empresa afro empreendedora que surgiu em 2009 na periferia da Zona Norte de São Paulo pelas mãos dos irmãos Evandro Fióti e Emicida com o objetivo de gerenciar a carreira do rapper. Desde o começo, eles entenderam que trabalhar a trajetória de um artista não era apenas sobre lançar discos e fazer turnês, mas, sim, sobre construir uma visão de mundo e criar narrativas que se desenvolvam em torno de um estado de espírito (com o propósito de melhorar, para além do individual, comunidades, países e, posteriormente, o mundo). Foi assim que a empresa expandiu a sua área de atuação. Além de gerenciar a carreira de artistas como Rael, Drik Barbosa, Dona Jacira, Emicida e Fióti, a Laboratório Fantasma atua como uma plataforma de conteúdo transformador que serve de inspiração para o mercado nacional e internacional. Nesse propósito, vem deixando a sua marca na música, na moda, no audiovisual, na literatura, na sociedade e em todo projeto a qual se dedica.

(Fonte: Com Carol Pascoal/Trovoa Comunicação)

Natal nas Montanhas de Monte Verde (MG) terá início em 15 de novembro com tema ‘destino que abraça’

Monte Verde, por Kleber Patricio

Apresentação na abertura do último Natal nas Montanhas em Monte Verde, que voltará a abrigar a festividade. Foto: Divulgação.

A edição de 2024 do Natal Cultural nas Montanhas, Contando Histórias, de Monte Verde (MG), já tem data de estreia: 15 de novembro. O evento, que transforma o distrito com uma decoração especial, show de luzes e atrações gratuitas, terá como tema o novo posicionamento do distrito: um destino que abraça. Com investimento de mais de R$2 milhões, o evento é viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, além do apoio e patrocínio de empresários da região. A realização é da MOVE (Agência de Desenvolvimento de Monte Verde e Região) em parceria com a Prefeitura de Camanducaia. A atração seguirá até 2 de fevereiro. A expectativa da Secretaria de Turismo de Camanducaia é de receber 256 mil visitantes durante todo o evento.

A escolha do tema ‘destino que abraça’ coloca em evidência a nova marca e posicionamento turístico do tradicional destino do Sul de Minas, lançado em maio, enaltecendo a vocação do distrito de ser um local acolhedor que promove um turismo sustentável e inclusivo. Monte Verde já foi reconhecida diversas vezes como um dos destinos mais acolhedores do país pelo Traveller Review Awards da Booking.com, elaborado com base nos votos dos usuários. “Este ano, ampliamos o período de evento, que era um pedido dos visitantes que desejam conhecer os encantos do Natal nas Montanhas. Estamos preparando uma programação especial com dezenas de atrações gratuitas para toda a família, além de uma decoração única e especial que transforma nosso vilarejo em um local mágico”, afirma Rebecca Wagner, presidente da MOVE.

A abertura oficial, no dia 15 de novembro, feriado da Proclamação da República, será no portal de Monte Verde, quando ocorre a entrega simbólica da chave do município ao Papai Noel e é inaugurada a iluminação e a decoração, assinada pela cenógrafa Carla Joner. A partir de 30 de novembro, terá início o espetáculo Despertar das Luzes, sempre aos sábados, com seu tradicional desfile pela avenida Monte Verde.

Com apresentações promovidas pela Arteris, o Natal nas Montanhas tem patrocínios da Companhia Melhoramentos Florestal e do Bradesco, além de contar com o apoio do Sebrae, da Associação Comercial de Monte Verde, do Sindicato Serras Verdes e da Rede Dom Pedro. Realização é da MOVE, da Prefeitura Municipal de Camanducaia, da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas, do Ministério da Cultura e do Governo Federal.

(Fonte: Com Rafael Franco/WGO Comunicação)