Pesquisadores da USP e do Hospital Sírio-Libanês alertam para impactos da pandemia e recessão no cenário atual


São Paulo
Às vésperas do Dia Mundial dos Animais, uma investigação inédita conduzida pela ONG Sinergia Animal revela práticas controversas e irregularidades que causam sofrimento a milhões de porcos criados no Brasil. Pela primeira vez em anos, investigadores conseguiram documentar os bastidores de parte da produção de carne suína no país, expondo as condições insalubres em que animais são mantidos e o impacto em seu bem-estar.
Divulgadas na quinta-feira (3), as imagens foram gravadas em diversas fazendas no Sul do país, onde concentra-se 70% da produção nacional. Os registros mostram porcas grávidas mantidas em gaiolas individuais onde não conseguem caminhar ou sequer se virar. Inseminadas repetidamente ao longo de suas vidas para gerar os leitões abatidos pela indústria da carne, essas fêmeas enfrentam sofrimento prolongado devido ao confinamento extremo. Nas gravações, animais são vistos mordendo as grades de ferro, em desespero, numa tentativa de aliviar a frustração.
“As gaiolas de gestação causam intenso sofrimento físico e psicológico aos animais, o que levou a prática a ser banida no Reino Unido e em diversos países. No Brasil, infelizmente, as imagens mostram que milhares de porcas ainda vivem nessas condições terríveis — essas gaiolas ainda são amplamente usadas no setor agropecuário nacional. As porcas passam meses aprisionadas durante a gravidez e, após parir, são mantidas em gaiolas de lactação. É um ciclo de confinamento extremo”, diz Cristina Diniz, diretora da Sinergia Animal no Brasil.
Os investigadores da organização também flagraram inúmeras porcas com infecções e complicações graves de saúde, como mastite e prolapsos. Em um depoimento em áudio, a funcionária de uma das fazendas investigadas comentou sobre uma das porcas no local e confirmou que essa é uma situação comum. “Ela jogou o reto dela pra fora. Na hora de criar, como fez muita força, acabou jogando pra fora. Muitas porcas jogam até o útero pra fora, daí morre na hora”, revelou. Segundo ela, os animais que morrem são cortados em pedaços e jogados em uma composteira no local.
As condições sanitárias são alarmantes. As porcas e seus filhotes são forçados a deitar sobre seus próprios dejetos sem qualquer possibilidade de se limpar. “Ao contrário do que muitos pensam, os porcos são animais limpos e muito inteligentes. O seu comportamento natural é se deitar o mais longe possível das áreas onde urinam e defecam, o que torna esse tipo de confinamento extremamente estressante e um risco para a saúde”, explica a Dra. Patricia Tatemoto, gerente de bem-estar animal e pesquisa da ONG. Em uma das imagens divulgadas pela Sinergia Animal, a funcionária relata que uma porca com um nódulo visível em uma das mamas desenvolveu mastite, uma inflamação dolorosa comum em fazendas industriais — agravada pelo ambiente imundo e a falta de cuidados veterinários adequados.
O descaso com o bem-estar animal não afeta apenas as porcas adultas, mas também os seus filhotes. Os leitões são submetidos a práticas controversas logo após o nascimento, quando são castrados e têm seus rabos, dentes e orelhas mutilados sem uso de anestésicos e analgésicos. Apesar de proibido pela IN 113/2020 do Ministério da Agricultura e Pecuária no Brasil, a investigação revelou que leitões têm seus dentes cortados com alicates em uma das fazendas. “Tem um alicate, daí abre a boquinha dele e corta só o dentinho dele”, descreve uma funcionária. “O corte de dentes é uma prática adotada pela indústria para evitar problemas causados ou agravados pelas próprias condições estressantes em que esses animais vivem. A superlotação dos galpões e o ambiente pobre de estímulos positivos podem levar filhotes confinados a se morderem. O tamanho das ninhadas também vem sendo manipulado pela indústria, aumentando ao longo dos anos e gerando mais competição entre os leitões na lactação. E, em vez de melhorar as condições em que os animais são mantidos, a indústria opta por ‘resolver’ a situação que causou com uma mutilação dolorosa”, lamenta Tatemoto.
Ranking de bem-estar animal
Para a Sinergia Animal, a investigação evidencia o quanto a suinocultura brasileira ainda precisa avançar em bem-estar animal. Anualmente, a organização classifica as maiores produtoras de carne suína do país em seu relatório Porcos em Foco, analisando o progresso do setor para acabar com práticas que causam sofrimento animal. Em 2023, 66% das empresas avaliadas reportaram novas políticas de bem-estar animal. “Apesar de observarmos um importante avanço, até o momento nenhuma empresa pontuou o suficiente para se classificar na Categoria A. Ainda mais preocupante é ver grandes produtoras como a Aurora Alimentos, que abate mais de 7,3 milhões de porcos por ano e é a terceira maior do Brasil, entre as últimas colocadas em políticas de bem-estar animal. É inaceitável que uma empresa desse porte ainda permita tanto sofrimento”, aponta Diniz.
A Sinergia Animal pede que os consumidores peçam à Aurora Alimentos para que adote uma política de bem-estar mais contundente, eliminando completamente o uso de gaiolas de gestação em suas operações e proibindo o corte de orelhas — prática conhecida como mossagem e já banida por 7 das 9 maiores empresas de carne suína do país.
Para assistir a investigação na íntegra, acesse www.youtube.com/watch?v=60ORNKtOI5o.
(Fonte: Com Jéssica Amaral/DePropósito Comunicação de Causas)
Em região carbonífera do Rio Grande do Sul, a vulnerabilidade socioeconômica das famílias e fatores como tabagismo materno e baixo peso ao nascer podem ser relevantes para o desenvolvimento de doenças respiratórias em crianças. A constatação está em estudo publicado na sexta (4) na revista científica Anais da Academia Brasileira de Ciências por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).
Segundo o artigo, 88% das crianças viviam em residências com renda per capita inferior a meio salário mínimo, 24% tinham mães que fumaram durante a gestação e 36% conviviam com mães tabagistas. Mais da metade das crianças tinham histórico de chiado no peito e 19% delas tiveram pneumonia. Entre as crianças com histórico de problemas respiratórios, as chances de ter função pulmonar alterada foram de 100% e a presença de um fumante em casa aumentava em 33% essa prevalência. Já crianças com histórico de baixo peso ao nascer tiveram uma alteração 61% maior na função respiratória.
A pesquisa buscou compreender se a função pulmonar de crianças que vivem em sete municípios onde há minas de carvão pode ser afetada pela atividade mineradora. A equipe realizou um estudo epidemiológico com 396 crianças entre sete e 12 anos das cidades de Candiota, Bagé, Aceguá, Hulha Negra, Pedras Altas, Pinheiro Machado e Herval. A região abriga 40% das reservas de carvão do Brasil.
Os cientistas aplicaram um questionário aos responsáveis sobre as condições socioeconômicas e de nascimento dos menores e realizaram um exame de espirometria, conhecido como exame do sopro, que avalia a capacidade pulmonar. A amostra foi representativa da população infantil local. O grupo também coletou informações sobre a qualidade do ar local.
Entre as crianças avaliadas, 31 – quase 8% – apresentaram função pulmonar alterada. A prevalência é similar à de outras áreas industriais no Brasil, mas menor do que o esperado pelos pesquisadores inicialmente. “Não existe um aumento pronunciado, mas é importante levar em consideração que, quando se tem uma exposição alta à poluição ambiental associada a problemas estruturais socioeconômicos, isso pode potencializar efeitos na saúde”, afirma Flávio Rodrigues, biólogo toxicologista, coautor do estudo e pesquisador da FURG.
Todos os dados foram enviados para as secretarias de saúde municipais e para as secretarias de educação para orientar políticas públicas para prevenção de problemas respiratórios, de acordo com os pesquisadores. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), órgão licenciador das usinas termelétricas, também foi informado para auxiliar em ações de gestão ambiental.
Rodrigues ressalta que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a exposição à poluição é um importante fator de risco para mortalidade precoce. “Pelo menos 7 milhões de pessoas morrem por ano em decorrência da poluição, então é muito importante que o poder público a enxergue como um problema sério”, comenta.
Este é um dos primeiros estudos que avalia a saúde pulmonar de uma população que vive próxima a regiões carboníferas no país, de acordo com o biólogo. Até agora, apenas dados sobre áreas de minas de carvão na China e na Europa Ocidental estavam disponíveis. “Não tínhamos informações sobre a população brasileira, então agora podemos basear melhor nossas políticas públicas e ações de gestão ambiental”, diz.
(Fonte: Agência Bori)
Para comemorar o Dia das Crianças, o Museu do Café promoverá neste 12 de outubro mais uma edição da atividade Uma Noite no Museu, voltada ao público infantil. Nessa experiência, os pequenos poderão explorar a cultura do café por meio de uma contação de histórias feita por um personagem especial que também os acompanhará em uma visita temática pelas exposições.
Idealizada para entreter e divertir a criançada na faixa etária de 5 a 12 anos, a programação inclui ainda gincana, oficina de minibarista e pausa para lanche no Centro de Preparação de Café (CPC). Ao final, as crianças serão convidadas para uma ocupação de cabanas montadas no icônico Salão do Pregão. Há dois horários disponíveis (17h30 e 19h30) e a inscrição, que custa R$65, deve ser realizada neste link.
Uma Noite no Museu
Faixa etária: 5 a 12 anos
Data: 12 de outubro | Horário: 17h30 e 19h30
Valor: R$65
Vagas limitadas
Museu do Café
Rua XV de Novembro, 95 – Centro Histórico – Santos/SP
Telefone: (13) 3213-1750
Funcionamento: de terça a sábado, das 9h às 18h, e domingo, das 10h às 18h (fechamento da bilheteria às 17h)
R$ 16 e meia-entrada para estudantes e pessoas acima de 60 anos | Grátis aos sábados e, todos os dias, para as crianças até 7 anos
Acessibilidade no local
Não possui estacionamento. www.museudocafe.org.br
(Fonte: Com Larissa Fonseca/ Assessoria de Comunicação Museu do Café)
Em 2011, Fábio Osório Monteiro estreou Edital, o seu primeiro trabalho autoral. Em cena, o artista/produtor se confunde, concorda e diverge de si mesmo e acaba refletindo sobre o fazer arte. O espetáculo cumpre curta temporada até 26 de outubro, sextas e sábados, às 20h30, e domingos, às 18h30, no Sesc Avenida Paulista. Numa estética caótica entre laptop, impressora, projetor e alguma dispersão, o espetáculo propõe problematizar o lugar do artista na contemporaneidade e perceber como se organizam algumas relações na cadeia criativa e produtiva cultural. Edital é um espetáculo que dubla a burocracia e uma burocracia que dubla as artes do espetáculo.
Fábio Osório é negro, nordestino, LGBTQIAPN+ e candomblecista, desenvolve sua carreira há 25 anos em trabalhos com suporte na emoção, humor, fé e política. Indicado ao 33º Prêmio Shell de Teatro, na categoria Melhor Ator (2023), Fábio é um artista interessado em pensar o corpo negro na cena.
Atuante em diferentes linguagens artísticas, Osório é dançarino, produtor e baiana de acarajé, filiado à ABAM (Associação Nacional das Baianas de Acarajé e Mingau). Natural de Salvador (BA), carrega a sua casa-cidade para qualquer lugar do mundo.
Ficha Técnica
Idealizador e performer: Fábio Osório Monteiro | Direção: Fábio Osório Monteiro, Leonardo França e Neto Machado | Assistência de direção: Gabriel Pedreira | Produção: Corpo Rastreado.
Serviço:
Espetáculo Edital
Até 26 de outubro de 2024 | sexta e sábado, às 20h30; domingo, às 18h30
Onde: Estúdio (4º andar)
Duração: 50 minutos
Classificação indicativa: 16 anos
Ingressos: R$50 (inteira), R$25 (Meia) e R$15 (Credencial plena).
Sesc Avenida Paulista
Avenida Paulista, 119, Bela Vista, São Paulo, SP
Fone: (11) 3170-0800
Transporte público: Estação Brigadeiro do Metrô – 350m
Horário de funcionamento da unidade: terça a sexta, das 10h às 21h30.; sábados, das 10h às 19h30; domingos e feriados, das 10h às 18h30.
(Fonte: Com Fernanda Porta Nova/Assessoria de Imprensa Sesc Avenida Paulista)
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, era esperado um tempo de alívio. Porém, pouco a pouco as atrocidades cometidas pelos nazistas para além da frente de batalha foram sendo reveladas, trazendo ainda mais dor. Em ‘A Ciência Maligna de Hitler’, documentário inédito que estreia no Canal Curta! com exclusividade, conhecemos a origem e os horrores do projeto Ahnenerbe, o centro nazista de investigação científica. O documentário é produzido pela Arte France em parceria com a Upside Television.
Militarmente derrotada, economicamente falida e moralmente abalada, a Alemanha iria se reerguer após a derrota na Primeira Guerra Mundial a partir da construção de um ideal falsificado, instigando a população a acreditar em teorias de superioridade racial. Com depoimentos exclusivos e imagens de arquivo, os diretores David Korn-Brzoza e Quentin Domart apresentam as origens do projeto científico-racista do Partido Nazista. “É por meio da cultura de ressentimento nos movimentos de extrema-direita, onde o nacional-socialismo vai triunfar, que se desenvolve o que chamamos de identidade Völkisch. Völkisch não é apenas racial, é uma palavra complexa, é a afirmação de que se é um povo superior”, afirma Yves Ternon, historiador e médico.
A produção apresenta uma outra faceta do regime nazista e aborda como Hitler e seus principais articuladores, como Heinrich Himmler, buscavam na ciência a legitimação dos crimes que eram cometidos pelo Terceiro Reich contra as minorias, como eslavos e judeus. Essas ideias já haviam sido descritas em ‘Mein Kampf’, livro escrito por Hitler, e a série documental denuncia como elas foram levadas à prática.
No documentário, descobrimos os estudos macabros que eram conduzidos nas salas do Instituto de Anatomia da Universidade de Estrasburgo, o principal centro de pesquisas científicas da SS. Até chegar às insensatas e assassinas experiências, a fim de provar a suposta superioridade da raça ariana, o regime pavimentou o caminho com teorias e mitos. Para defender que os alemães seriam os reais detentores dos territórios ocupados, chegaram, inclusive, a deturpar o trabalho de arqueologia que era feito na época. “Trata-se de reescrever a história alemã. No entanto, a Ahnenerbe não se concentra na história alemã dos séculos 20, 19 e 18. Ela se concentra na pré-história e na história antiga do povo alemão. Hoje sabemos que o povo alemão não existia há cinco mil anos, mas essas pessoas deduziram que sim”, aponta o historiador Peter Schöttler.
A Ciência Maligna de Hitler é um documentário em duas partes de 50 minutos. A produção também pode ser assistida no CurtaOn – Clube de Documentários, disponível no Prime Video Channels, da Amazon, na Claro tv+ e no site oficial da plataforma (CurtaOn.com.br). A estreia é no dia temático das Sextas de História e Sociedade, 11 de outubro, às 23h.
Episódio inédito da série ‘Caixa Postal’ traz a correspondência entre Caio F. Abreu e Maria A. Amaral
Caio Fernando Abreu morreu cedo, aos 48 anos, mas seu legado resiste ao tempo. O jornalista, escritor e dramaturgo – ganhador de vários prêmios, incluindo o Jabuti – era dono de uma sensibilidade e escrita ímpares. Autor de célebres obras nos anos 1980, o gaúcho também escreveu algumas cartas. Onde andará Dulce Veiga – Caio Fernando Abreu e Maria Adelaide Amaral, quinto episódio inédito da série exclusiva Caixa Postal, que vem sendo exibida no Curta, traz partes da coletânea de suas correspondências.
Dirigida por Letícia Simões e Hilton Lacerda, a série, em sete episódios, conta algumas das histórias presentes em mensagens privadas, à época em que foram escritas, transformadas pelo tempo em registros históricos. Os episódios tratam de correspondências entre Murilo Rubião e Otto Lara Resende; Graciliano Ramos e Dalcídio Jurandir; Chico Buarque e Vinicius de Moraes; Lygia Fagundes Telles e Carlos Drummond de Andrade; Neville d’Almeida e Helio Oitica, Caio Fernando Abreu e Maria Adelaide Amaral e Lygia Clark e Hélio Oiticica.
Na voz de Maria Adelaide Amaral, dramaturga, escritora, jornalista e amiga pessoal de Caio, as cartas são narradas durante o episódio. É uma viagem audiovisual e nos leva a compreender melhor quem é o homem angustiado por trás do autor de Onde andará Dulce Veiga?. “O Caio é um cara que escreve contra o conservadorismo em todas as suas dimensões. É um elemento eterno do Caio, porque ele está escrevendo sempre contra aquilo que fere a livre expressão dos corpos e das pessoas”, conta o curador literário e professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro Ítalo Moriconi.
Caixa Postal é uma produção da Pacto Filmes viabilizada pelo Curta! Por meio do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). A série também pode ser assistida no CurtaOn – Clube de Documentários, disponível no Prime Video Channels, da Amazon, na Claro tv+ e no site oficial da plataforma (CurtaOn.com.br), um dia depois da estreia no canal. A estreia é no dia temático Quintas do Pensamento, 10 de outubro, às 21h30.
Segundas da Música – 7/10
22h – Uakti (Documentário)
O Uakti foi um dos mais importantes grupos de música instrumental no Brasil, com grande repercussão internacional. O documentário mostra a trajetória do grupo entre 1978 e 2015 por meio de entrevistas com os ex-integrantes do grupo, além de farto material de arquivo. Direção: Eder Santos Duração: 97 min. Classificação: Livre Horários alternativos: 8 de outubro, terça-feira, às 2h e às 16h; 9 de outubro, quarta-feira, às 10h; 12 de outubro, sábado, às 22h15; 13 de outubro, domingo, às 16h.
Terças das Artes – 8/10
23h – Salvador Dalí, as duas faces de um gênio (Documentário)
Quem realmente foi Salvador Dalí? Gênio artístico ou impostor mediático? Neste retrato filmado em parte em Port Lligat e rico em imagens de arquivo, François Lévy-Kuentz contrapõe os grandes temas do pintor com entrevistas e fatos muitas vezes inéditos. De Freud ao surrealismo, da sexualidade ao dinheiro e do misticismo à ciência, uma biografia excepcional que revela o ‘mito de Dali’. Direção: François Lévy-Kuentz Duração: 52 min. Classificação: Livre – Horários alternativos: 9 de outubro, quarta-feira, às 3h e às 17h; 10 de outubro, quinta-feira, às 11h; 12 de outubro, sábado, às 17h e 13 de setembro, domingo, às 23h.
Quartas de Cena e Cinema – 9/10
23h – Sergio Britto – Mestre dos Palcos (Documentário)
O documentário acompanha as múltiplas facetas do ator e diretor Sérgio Britto desde os bastidores das companhias de teatro a suas experiências na literatura e ópera. O ator foi criador do ‘Grande Teatro Tupi’, programa que fez mais de 450 adaptações de peças teatrais e tinha no elenco atores como Fernanda Montenegro e Ítalo Rossi. Direção: Vicente Tigre, Rozane Martins Pereira Braga Duração: 55 min. Classificação: Livre – Horários alternativos: 10 de outubro, quinta-feira, às 3h e às 17h; 11 de outubro, sexta-feira, às 11h e 13 de outubro, domingo, às 12h30
Quintas do Pensamento – 10/10
21h30 – Caixa Postal (Série) – Episódio: Onde andará Dulce Veiga? – Caio Fernando Abreu e Maria Adelaide Amaral – inédito e exclusivo
Embora tenha sido considerado por parte da crítica um escritor geracional, ligado aos anos de 1970 e 1980, Caio Fernando Abreu resiste ao tempo. Uma nova chave de leitura à sua obra, oferecida pelos estudos contemporâneos, é a da escrita queer como “o lugar de discutir experiências intelectuais, afetivas e sexuais diversas indo além da mera representatividade, revisando o cânone moderno”. Direção: Hilton Lacerda, Leticia Simões Duração: 26 min. Classificação: 10 anos – Horários alternativos: 11 de outubro, sexta-feira, às 1h30 e às 15h30; 12 de outubro, sábado, às 19h30; 13 de outubro, domingo, às 11h e 14 de outubro, segunda-feira, às 9h30
Sextas de História e Sociedade – 11/10
23h – A Ciência Maligna de Hitler (Documentário) – Parte 1: A Ascensão do Mal – inédito e exclusivo
A história da Anheherbe, a organização de pesquisa científica que o Reich usou para justificar suas conquistas e crimes raciais. Himmler, o líder da SS, estava convencido de que precisávamos “reescrever o passado para controlar o presente e dominar o futuro”. Direção: David Korn-Brzoza, Quentin Domart Duração: 52 min. Classificação: 16 anos – Horários alternativos: 12 de outubro, sábado, às 3h e às 16h; 13 de outubro, domingo, às 22h; 14 de outubro, segunda-feira, às 17h; 15 de outubro, terça-feira, às 11h.
Sábado – 12/10
9h – Toulouse-Lautrec, o Indescritível (Documentário)
Ambicioso pintor, desenhista e brilhante artista de cartazes, Henri de Toulouse-Lautrec narrou sua época com ganância insaciável. Dos cabarés de Pigalle aos bordéis, este observador cáustico e provocador lança um olhar cheio de paixão e humanidade sobre as mulheres que conhece. Este documentário traça a jornada de um artista visionário com uma liberdade feroz que revela, por trás das festas e do brilho, a imensa solidão da condição humana. Direção: Gregory Monro Duração: 52 min. Classificação: Livre Horários alternativos: 13 de outubro, domingo, às 15h.
Domingo – 13/10
14h – Marie Curie, Além do Mito (Documentário)
No início do século XX, Marie Curie participou da revolução da física, modificando nossa concepção do mundo e da matéria por meio de seu trabalho sobre a radioatividade. As obras e a vida da cientista são como um mito. Embora ela seja homenageada em todo o mundo, sua história e sua vida permanecem desconhecidas. Direção: Michel Vuillermet, Bernadette Bensaude-Vincent, Christine Bard, Hélene Langevin-Joliot Duração: 52 min. Classificação: Livre Horários alternativos: 14 de outubro, segunda-feira, às 1h e 11h.
(Fonte: Com João Gabriel Penalva/Agência Febre)