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Livro conta a história do Carnaval para crianças

Brasil, por Kleber Patricio

Eles já contaram a história do Samba, da Bossa Nova, do Choro, da Música Caipira, da Jovem Guarda e da Tropicália. Agora, chegou a vez do Carnaval. Os jornalistas Carla Gullo e Camilo Vannuchi e a cantora e historiadora Rita Gullo narram, em 56 páginas, as origens da folia de Momo, seu crescimento e como se tornou a maior festa popular do Brasil.

O livro Carnaval, lançado pela Editora Moderna, é direcionado a crianças a partir de 9 anos e faz parte da coleção Ritmos do Brasil. Com linguagem fácil e divertida, a obra mescla fotos com as artes do ilustrador Thiago Lopes. Fica fácil para crianças, jovens e adultos entenderem por que as escolas de samba ganharam este nome, de onde vem a ala das baianas, os bumbos, as máscaras, os carros alegóricos, os blocos e o porquê do nome Carnaval. “Veio do latim carnem levare, o equivalente a adeus à carne. Três dias antes da Quarta-feira de Cinzas – início da Quaresma – os cristãos faziam uma grande festa regada a muita bebida e carne, que seriam proibidos nos 40 dias seguintes”, diz a autora Carla Gullo.

Ao Brasil, como se sabe, a festa foi trazida pelos portugueses, mas ganhou cores e ritmos africanos. “O brasileiro parece ter sempre se identificado com esta festa anárquica e alegre. Foi reprimido, elitizado, cresceu, mas manteve como marcas a miscigenação e a capacidade de dialogar com as questões sociais”, afirma Camilo Vannuchi.

Rita concorda com ele e diz ainda que leituras como essa são importantes para que nossa história não se perca. “As músicas, as festas e as manifestações populares são muito ricas no Brasil. Revisitar a história é uma maneira de homenageá-las e de valorizar nossas origens”, diz ela.

SOBRE OS AUTORES

Carla Gullo

Apaixonada por música e filha de cantora lírica, Carla Gullo é jornalista e já trabalhou em publicações como IstoÉ, O Globo, Época São Paulo, Boa Forma e Marie Claire. Atualmente tem sua própria agência de comunicação, a Circular.

Rita Gullo

Cantora, atriz e historiadora, Rita Gullo começou a estudar música muito cedo, aos 8 anos de idade. Lançou seu primeiro disco, Rita Gullo, em 2011 e, em 2013 lançou, em parceira com o escritor Ignácio de Loyola Brandão, um CD que acompanha o livro Solidão no Fundo da Agulha.

Camilo Vannuchi

Jornalista, Camilo Vannuchi sempre teve contato com a música. Ainda criança aprendeu a tocar violão e começou a compor suas próprias letras. Teve influências de Chico Buarque, Toquinho e Vinicius de Moraes.

Ficha técnica

Título: Carnaval

Autor: Carla Gullo, Rita Gullo, Camilo Vannuchi

Ilustração: Thiago Lopes

Páginas: 56

Preço sugerido: R$52

Indicado para a partir de 8 anos Para mais informações sobre o livro: clique aqui.

Sobre a Moderna

A Moderna atua há mais de 50 anos com o compromisso de educar para um mundo em constante movimento, compreendendo cada ecossistema formativo para ajudar a construir projetos de vida alinhados às expectativas de cada indivíduo. Com uma equipe de autores e especialistas que conhecem as necessidades do brasileiro e das instituições de ensino públicas e privadas, a Moderna investe em pesquisas, inovações e novas metodologias para criar e elaborar conteúdos didáticos, literários e projetos educacionais efetivos. Assim, ao lado de escolas e famílias, desenvolve habilidades, competências e valores para os desafios pessoais e profissionais que estão por vir.

Desde 2001, como parte da Santillana, grupo editorial e de educação presente em 22 países, a Moderna contribui com projetos sociais de fomento à educação e à cultura em parceria com a Fundação Santillana e outras entidades do setor. Também apoia a formação de professores e gestores com a realização de cursos, oficinas e seminários gratuitos e a disponibilização de obras de referência para fomentar reflexões e políticas públicas em prol da melhoria da qualidade do ensino.

Parque Ecológico de Indaiatuba integra pauta externa da Bio 2020

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Espaço foi indicado pelo Reconecta como modelo de parque urbano linear. Fotos: Eliandro Figueira.

Indaiatuba integrou a pauta externa do evento Bio 2020: Perspectivas Brasileiras para o Marco Pós-2020 de Biodiversidade, realizado nesta semana, em São Paulo. O Parque Ecológico foi indicado pelo Programa Reconecta RMC como modelo de parque linear urbano. Um grupo de participantes do evento visitou a cidade na quarta-feira (5) para conhecer o principal espaço de lazer do município.

A Bio 2020 é promovida pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo em parceria com as redes ICLEI América do Sul, Regions4 e a iniciativa “Post 2020 Biodiversity Framework – EU Support” (apoio da União Europeia). O encontro é uma preparação para a próxima COP15 da Convenção de Diversidade Biológica (CDB), que será realizada em outubro, na China.

Participam do evento profissionais do setor público, privado e acadêmico ligados à área de meio ambiente. As discussões reúnem temas como a restauração de ecossistemas e a recuperação de vegetação nativa; uso e conectividade do solo; produção e consumo sustentáveis e favoráveis à vida selvagem; economia circular e soluções baseadas na natureza, além de educação e consciência ambiental. Desse encontro resultará a Carta de São Paulo, que será levada à COP15.

O engenheiro ambiental da Secretaria do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Campinas, Gabriel Neves, responsável pelo Programa Reconecta RMC, justificou a indicação do Parque Ecológico como modelo para a visita pela forma com que ele foi pensado e tudo o que ele oferece à população de Indaiatuba. “É um parque tão extenso e tão importante para o município e que foi sendo planejado gradativamente sem grandes investimentos concentrados. Com ele foi pensada a questão do saneamento básico, a garantia de mobilidade não motorizada e garantiu um excelente espaço público de lazer permeável com infraestrutura para que a população aproveite ao máximo toda a sua extensão”, explica.

O arquiteto Renato Sandrini, da Secretaria de Planejamento Urbano e Engenharia e o gestor ambiental Gilmar Pessuti, da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente, que é o representante de Indaiatuba no Programa Reconecta RMC, acompanharam o grupo durante a visita ao Parque Ecológico.

Reconecta

A implantação e manutenção de parques lineares é uma das diretrizes de trabalho do Programa Reconecta RMC. O objetivo do programa é promover a cooperação mútua entre as administrações dos municípios da região de Campinas, estabelecer ações de interesse recíproco no âmbito de recuperação e conservação de fauna e flora, além da troca de experiências e conhecimentos técnicos relacionados ao meio ambiente e à biodiversidade.

O Reconecta integra o Interact-Bio, que é um projeto de quatro anos elaborado pelo ICLEI (Local Governments for Sustainability), principal associação mundial de governos locais dedicados ao desenvolvimento sustentável, para melhorar a utilização e a gestão dos recursos naturais em cidades de rápido crescimento e nas regiões que as cercam.

Parque Ecológico de Indaiatuba

O Parque Ecológico de Indaiatuba, anteriormente denominado Parque Ecológico Presidente Fernando Collor de Mello, é o mais importante parque urbano do município. A primeira etapa de sua extensão foi inaugurada em 1992. O Parque foi planejado originalmente pelo arquiteto e urbanista Ruy Ohtake.

O Parque margeia o Córrego Barnabé em quase toda a sua extensão. As avenidas marginais ao Parque, que ligam a Zona Norte a Zona Sul da cidade, formam a Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé.

No local onde está o Parque Ecológico atualmente havia uma faixa, que ficava entre o centro urbano e a antiga zona rural do município, com um extenso limite com a Fazenda Santa Dulce (ou Fazenda Pau-Preto). O local era conhecido como Fundo do Vale, uma região cortada pelo Córrego Barnabé.

Com a expansão urbana de Indaiatuba, o Fundo do Vale começou a se tornar um local insalubre, pois o lixo e esgoto gerados na cidade iam parar ali e muito rapidamente práticas predatórias destruíram a vegetação ribeirinha nativa. Inundações sucessivas demonstravam cada vez mais a insalubridade da região para a população, que rapidamente foi construindo suas casas nos arredores do local.

Além desses fatores, o Fundo do Vale passou a ser um obstáculo entre a região norte da cidade já desenvolvida e a sul, mais carente e rapidamente povoada após o loteamento da Fazenda Engenho D’Água, que deu origem ao Jardim Morada do Sol.

No final da década de 1980, a Prefeitura, na gestão de Clain Ferrari, inicia o saneamento e urbanização do Fundo do Vale. No fim da primeira parte das obras, no início da década de 1990, houve a drenagem das áreas alagadiças, a despoluição parcial do Córrego Barnabé e a criação de lagos através de barragens, assim formando o primeiro trecho do Parque Ecológico, que compreende o trecho entre a confluência das Avenidas Conceição e Presidente Kennedy e a Alameda João Amstalden.

Em anos posteriores, com o prolongamento das avenidas marginais do Parque e o crescente número de loteamentos surgindo às suas margens, o curso do Córrego Barnabé em direção a Zona Sul foi recebendo urbanização com a instalação de equipamentos de esporte e lazer e significativo plantio de mudas de árvores. Nestas novas etapas de urbanização não se seguiu o projeto original de Ruy Othake, descaracterizando a proposta original. (Fonte: Wikipedia)

Secretaria de Cultura retoma feira de troca de livros no sábado (8)

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Eliandro Figueira.

Acontece neste sábado (8) a primeira edição do ano da Feira de Troca de Livros, promovida pela Secretaria Municipal de Cultura. A feira é realizada das 9h às 12h na Praça Rui Barbosa, também conhecida como Praça dos Peixes.

Para participar, é necessário levar até três livros de literatura e efetuar a troca por outras obras de seu interesse disponíveis no local. Há sempre muitas opções para todas as faixas etárias. Livros didáticos, religiosos, de receitas, técnicos ou dicionários não são aceitos.

O acervo de livros da feira é formado por doações espontâneas, que podem ser realizadas de segunda a sexta, das 8h às 17h, no Centro Cultural Wanderley Peres, na Praça Dom Pedro II. Mais informações pelo telefone (19) 3825-2057.

Ó abre alas! Vem aí o Carnaval 2020 no Inhotim

Brumadinho, por Kleber Patricio

Fotos: Rossana Magri.

É hora de esquentar os tamborins, porque o Carnaval 2020 vem com tudo no Inhotim. De 22 a 26 de fevereiro, o Instituto estará com uma programação educativa especial para toda a família. Além da tradicional visita panorâmica, que apresenta ao público um pouco da história e os acervos artístico e botânico, o Inhotim preparou para este Carnaval a visita temática Comissão de Frente Inhotim. É a chance de conferir as obras e os espaços mais fotografados em 2019 e, claro, rechear o Instagram de belas imagens.

Já a Estação Folia será espaço para a confecção de máscaras, adereços, estandartes e brinquedos carnavalescos inspirados na fauna, flora e nas obras de arte contemporânea do Inhotim. Crianças e adultos são bem-vindos.

Toda a programação educativa de Carnaval é gratuita para visitantes do Inhotim, lembrando que moradores de Brumadinho cadastrados no programa Nosso Inhotim não pagam ingresso – às quartas-feiras, a entrada é de graça para todos. Ingressos podem ser retirados com antecedência no link Ingressos Inhotim.

Clique aqui para acessar a programação completa de fevereiro.

PROGRAMAÇÃO DE CARNAVAL

Estação Folia

A equipe do educativo convida as famílias a ocuparem o ateliê do Centro de Educação e Cultura Burle Marx construindo o Barracão Inhotim. É hora de soltar a criatividade carnavalesca e confeccionar fantasias e adereços.

Quando: 22 a 26 de fevereiro

Horário: 11h às 15h

Local: Centro de Educação e Cultura Burle Marx (A17 no mapa)

Público: livre

Observação: não necessita inscrição prévia.

Visita temática Comissão de Frente Inhotim

Com 140 hectares de área de visitação e cerca de 560 obras em exposição, o Instituto Inhotim recebeu, em 2019, mais de 267 mil visitantes. E quem consegue resistir aos cliques que rendem belíssimas fotos pelo parque? Nesta visita, o percurso privilegia os destaques artísticos e botânicos mais fotografados e compartilhados nas redes sociais.

Quando: 22 a 26 de fevereiro

Horário: 14h

Local: saída da Recepção

Público: livre

Observação: 25 vagas, inscrição no local a partir das 13h45.

Visita panorâmica

Esta visita mediada oferece ao público uma visão abrangente dos espaços e dos acervos artístico e botânico do Inhotim. É ideal para quem deseja conhecer a história do Instituto e as reflexões sobre suas coleções, experimentando as possibilidades de percursos e imersões no parque.

Quando: 22 a 26 de fevereiro

Horário: 10h30 às 12h

Local: saída da Recepção

Público: livre

Observação: 25 vagas, inscrição no local a partir das 10h15.

Instituto Inhotim

Rua B, 20 – Brumadinho/MG

www.inhotim.org.br

(31) 3571-9700 | (31) 3194-7300.

Estudantes de Indaiatuba criam aplicativo para auxiliar deficientes visuais no transporte público

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Alunos apresentaram o projeto ao prefeito Nilson Gaspar na quarta-feira (29). Foto: Juliana Wolf.

Alunos da Fundação Indaiatuba na de Educação e Cultura (FIEC) apresentaram na quarta-feira (29) ao prefeito Nilson Gaspar (MDB) o aplicativo e protótipo conhecido como Ponto Digital como solução para auxiliar deficientes visuais a utilizarem o transporte coletivo de Indaiatuba.

O sistema, que surgiu de um trabalho de conclusão de curso, há cerca de três anos, foi revisado e teve sua tecnologia atualizada sob a supervisão do coordenador de projetos Ricardo Massaru. Os alunos de informática e estagiários da FIEC Renato de Andrade Valim, Gabriel Lopes Pereira e Vitor Hugo Ramos Rita remodelaram o aplicativo e o protótipo para que o mesmo seja instalado nos ônibus da cidade.

Massaru explica que por meio dos recursos de localização e notificação ao passageiro é possível dar as informações de embarque e desembarque. “A ideia é que quando o usuário do ônibus chegar ao ponto de ônibus possa clicar no aplicativo através do seu smartphone, informando pelo sistema de voz o destino desejado. Após a confirmação da linha, o software envia alertas sonoros ao usuário para informar a previsão de chegada do ônibus. Enquanto isso, o motorista do coletivo recebe, através de um módulo, um alerta sobre a presença de um deficiente visual em determinado ponto e que o mesmo aguarda por aquele ônibus”. Renato acrescenta que o mesmo se aplica ao desembarque do passageiro. “Após o usuário ter embarcado, o sistema envia notificações para que ele saiba onde desembarcar”. E completa: “Os ônibus estarão integrados com o sistema em nuvem e o aplicativo para que haja a comunicação e integração entre o sistema, aplicativo e veículos”.

O projeto está em fase de testes. A próxima etapa será a instalação de protótipos dos módulos nos ônibus e a remodelação do aplicativo para que o mesmo auxilie também pessoas com algum tipo de dificuldade em leitura, fala ou escrita.

Presente na ocasião o superintendente da FIEC, Prof. Mário César Cobianchi falou da evolução do aplicativo. “O projeto vem sofrendo melhorias, no último ano os alunos participaram de uma competição envolvendo os modelos de TCC Startup da FIEC, onde tiveram a oportunidade de expandir a visão do projeto e de entender a real necessidade dos usuários”.

Para o prefeito Nilson Gaspar, “É possível favorecer a acessibilidade e promover a inclusão dos deficientes visuais e demais pessoas com alguma deficiência de forma a auxiliar na independência de locomoção. o futuro está na tecnologia e, através dela, podemos melhorar a qualidade de vida dos indaiatubanos”.