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Show gratuito reúne mulheres violonistas em comemoração ao Dia da Mulher

São Paulo, por Kleber Patricio

O evento será um grande encontro de mulheres violonistas. Fotos: Pepe Guimarães.

No próximo dia 7 de março, às 16h30, a Casa-Museu Ema Klabin e o Violão e Ponto marcam o Dia Internacional da Mulher com uma tarde de violão instrumental.

O show, gratuito, reúne mulheres violonistas em vários estilos musicais. No repertório, peças de compositores como Miguel Llobet, Abel Carlevaro e Leo Brower, que serão executados pelas violonistas Roberta Gomes, Alane Miranda, Ana Gabriela, Isabel Luiza e Heloiza Cristina.

A Casa-Museu Ema Klabin tem uma programação musical regular de altíssimo nível e um museu aberto ao público que abriga um valioso acervo de mais de 1500 obras, entre pinturas de Marc Chagall, Frans Post, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Portinari e Lasar Segal e talhas de Mestre Valentim, mobiliário de época e peças arqueológicas e decorativas, além de um jardim assinado por Burle Marx.

Sobre o Violão e Ponto

O projeto Violão e Ponto – O Clube do Violão Solo foi concebido em 2012. Os encontros desta guitar society são mensais e sempre contam com um ambiente descontraído e um bom bate-papo. O programa começa com um Palco Aberto, espaço para os violonistas presentes tocarem, sem restrição de nível ou estilo e, logo depois, o convidado fala sobre sua carreira e faz um pequeno recital/concerto. O projeto busca promover o violão nas suas mais variadas formas de expressão, dando oportunidade para novos artistas e para os estudantes aperfeiçoarem seus estudos, incentivando a prática no instrumento, preservando a história do violão e trazendo grandes nomes.

Serviço:

Tardes Musicais: Violão e Ponto – As Mulheres e o Violão

Data: 7 de março, 16h30

Entrada franca

Livre

150 lugares

Visitas mediadas ao museu – de quarta a domingo, das 14h às 18h.

Preço: Sábados, domingos e feriados: entrada franca. De quarta a sexta: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia).

Fundação Ema Klabin

Rua Portugal, 43 – Jardim Europa – São Paulo/SP – (11) 3897-3232

Casa-Museu Ema Klabin: https://emaklabin.org.br/

Violão e Ponto: https://violaoeponto.com.br/.

FIEC realiza campanha de doação de sangue neste sábado (29)

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Juliana Wolf.

A FIEC (Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura) realiza neste sábado,  29 de fevereiro, a campanha mensal de doação de sangue em parceria com o Centro de Hematologia e Hemoterapia da Unicamp (Hemocentro). Os candidatos interessados em doar devem comparecer à FIEC, localizada na Avenida Engº Fábio Roberto Barnabé, 3405, no Jardim Regina, das 8h às 11h.

Para ser um doador, é obrigatória a apresentação de documento oficial com foto, ter entre 16  e 67 anos (dos 16 até 18 anos incompletos, apenas com consentimento formal dos responsáveis), não estar em jejum e evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação.

Não poderá ser doador o candidato que estiver fazendo algum tipo de tratamento, usando medicamento, estiver com gripe, ter tomado a vacina contra a febre amarela ou contra a gripe comum há menos de 30 dias, não tiver parceiro (a) fixo (a), pesar menos de 50 quilos, tiver feito endoscopia há menos de um ano, tiver piercing ou tatuagem também há menos de um ano, for diabético e se tiver ingerido bebida alcoólica na noite anterior e fumado horas antes.

As campanhas de doação de sangue realizadas na FIEC têm o apoio da Secretaria Municipal de Saúde, que disponibiliza uma ambulância durante todo o período de doação, seguindo normas da Unicamp (Universidade de Campinas).

Se você vai doar pela primeira vez, saiba como funciona o processo de triagem que envolvem as etapas da doação:

– Retirada da senha

O candidato é recebido por um representante da FIEC e, antes de retirar a senha, é importante que avise sobre a participação pela primeira vez como doador, para que seja explicado como acontece a campanha e informado os principais motivos que possam impedir a sua doação.

– Sala de Espera

Nessa etapa, o candidato aguarda até que seja chamado para o cadastro. Na sala de espera também são passadas algumas orientações.

– Cadastro

Obrigatória a apresentação de um documento oficial com foto para cadastro. Nessa etapa, informe se tem interesse em se cadastrar para ser doador de medula óssea.

– Exame físico

São realizados testes para anemia, verificação de pressão arterial, pulso, temperatura, peso e altura.

– Entrevista

A entrevista é individual e são feitas perguntas específicas e assinado um termo de responsabilidade quanto à veracidade das respostas.

– Coleta

Será coletada uma bolsa de sangue e amostras para os exames laboratoriais.

– Lanche

Após a doação, o candidato é encaminhado para um local onde é oferecido um lanche.

A campanha de doação acontece no último sábado de cada mês, exceto no mês de dezembro. Confira as próximas datas: 28/3 – 25/4 – 30/5 – 27/6 – 25/7 – 29/8 – 26/9 – 31/10 – 28/11 – 19/12.

Sessão Lumière exibe “A Chance de Fahim” e “O Jovem Ahmed” em março

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Cena do filme “A Chance de Fahim”, com Gérard Depardieu no elenco. Fotos: divulgação.

Em março, a Sessão Lumière, projeto desenvolvido pelo Polo Shopping Indaiatuba e Topázio Cinemas para fomentar a exibição de produções cinematográficas francesas na cidade, exibirá os filmes A Chance de Faim, de Pierre-François Martin-Laval e o drama O Jovem Ahmed, dos irmãos Luc Dardenne e Jean-Pierre Dardenne.

A primeira sessão, no dia 5 de março, exibirá o drama/comédia A Chance de Faim, com Assad Ahmed, Gérard Depardieu e Isabelle Nanty no elenco.  O longa é baseado na história real de Fahim Mohammad, que fugiu de Bangladesh para a França com o pai (enquanto o resto da família ficou na Ásia) para pedir asilo no país europeu.

Já o filme O Jovem Ahmed, com Idir Ben Addi, Olivier Bonnaud, Myriem Akheddiou no elenco, será exibido no dia 19 de março. As duas sessões acontecem às 19h30, com estacionamento gratuito para os participantes.

Cena do filme “O Jovem Ahmed”.

Inovadora na região, a Sessão Lumière exibe a cada 15 dias filmes do cinema francês com ingresso no valor de R$10 e estacionamento gratuito. A curadoria dos filmes, que fazem parte de um circuito alternativo da sétima arte, é feita pela Topázio Cinemas.  A Sessão Lumière foi batizada em homenagem aos irmãos franceses Auguste e Louis Lumière, que criaram o cinematógrafo e, assim, deram à França o título de berço do cinema. Hoje, o cinema francês é considerado uma alternativa às produções de massa, por explorar todo o tipo de gênero sem abrir mão dos roteiros autorais, da intensidade e da emoção das produções.

A Chance de Fahim  

Sinopse – Forçado a fugir de Bangladesh, sua terra natal, o jovem Fahim (Assad Ahmed) e seu pai deixam o resto da família e partem para Paris. Após a sua chegada à França, eles começam uma verdadeira maratona de obstáculos para obter asilo político. Graças ao seu talento com xadrez, Fahim conhece Sylvain (Gérard Depardieu), um dos melhores treinadores da França. Quando o campeonato francês começa, a ameaça de deportação pressiona Fahim e seu pai. O jovem enxadrista tem apenas uma opção para continuar no país: Ser campeão.

O Jovem Ahmed  

Sinopse – Ahmed (Idir Ben Addi) é um menino muçulmano de 13 anos de idade que vive na Bélgica. Seguindo as palavras de um imã local e inspirado nos passos do primo extremista, ele começa a rejeitar a autoridade da mãe e da professora. Quando se convence de que a professora é uma pecadora por ministrar um curso de árabe sem utilizar o Corão, Ahmed decide matá-la para impressionar os líderes religiosos e agradar a Alá. Depois do ato, o adolescente precisa lidar com as consequências.

Serviço:

Sessão Lumière  

5 de março – A Chance de Fahim

19 de março – O Jovem Ahmed

Horário das sessões: 19h30

Ingresso: R$10

Estacionamento: gratuito

Local: Polo Shopping Indaiatuba (Topázio Cinemas) – Alameda Filtros Mann, 670, Indaiatuba/SP.

Teatro Nósmesmos recebe espetáculo “Mentira Boa Não é Pecado” neste final de semana

Itu, por Kleber Patricio

Obra de Ronaldo Ciambroni será apresentada pela primeira vez em Itu. Fotos: divulgação.

Nos dias 29 de fevereiro e 1º de março, o Teatro Nósmesmos recebe a comédia Mentira Boa Não é Pecado, com texto e direção de Ronaldo Ciambroni. A peça teve sua estreia nacional no Guarujá, com autor premiado e sucesso de público e agora se prepara para trazer para Itu uma comédia irreverente e divertida. Sábado às 20h e domingo às 19h. Indicação: 16 anos.

De um lado, o carioca Rui, um homem esperto e que, apesar da idade avançada, sempre tentou levar vantagens na vida e, de outro lado, o tímido e paranaense Raul, rapaz mais novo e educado, um verdadeiro gentleman. Os dois estão prontos para iniciar uma luta diferente: a disputa pelo cargo de chefe de uma empresa de médio porte em São Paulo.

O ringue já foi escolhido: um quarto de hotel onde os dois estão hospedados pela empresa. Estratégia: revelar suas fraquezas e, ao mesmo tempo, as do concorrente, de forma que um deles vai se transformar em líder e dominar a situação.

Assim, o machismo de Rui entra em conflito com a feminilidade de Raul, um discreto homossexual que vive as situações criadas pelo colega. Para apimentar a comédia, Suzane, a fogosa recepcionista, única funcionária do hotel que também serve como camareira, faxineira e nas horas vagas atende os clientes como acompanhante, acaba por se envolver e armar uma verdadeira revolução na vida desses dois homens. Na verdade esconde-se um grande segredo, que vai mudar a vida e o destino desta hilária comédia.

Os ingressos dos espetáculos custam R$60,00 inteira e R$30,00 meia-entrada e podem ser comprados pela bilheteria do teatro ou antecipados pelo telefone (11) 98107-0018, com Débora Nunes.

Serviço:

Mentira Boa Não é Pecado

Data: 29 de fevereiro e 1º de março

Horário: sábados 20h00 / domingos 19h00

Ingresso: R$60,00 inteira / R$30,00 meia-entrada

Indicação: 16 anos

Ponto de venda de ingressos:

Teatro Nósmesmos (Unicenter)

Endereço: Avenida Prudente de Moraes, 210 – Sala 304 – Vila Nova – Itu/SP

Contato: WhatsApp (11) 99698-0208 – Christian Hilário

Contato: WhatsApp (11) 98107-0018 – Débora Nunes – @deboranunesitu.

Imaginário dos brasileiros sobre a quimioterapia não acompanha os avanços do tratamento

São Paulo, por Kleber Patricio

A diretora da SBOC, Dra. Fátima Dias Gauí. Foto: divulgação.

O mais tradicional tratamento oncológico, a quimioterapia, foi descoberto acidentalmente na Segunda Guerra Mundial. Soldados expostos à mostarda nitrogenada (no estado gasoso), que era então usada como arma de guerra, apresentavam queda nos glóbulos brancos sanguíneos. Especialistas testaram a substância como forma de tratamento para cânceres no sangue e os resultados foram surpreendentes, originando a quimioterapia.

Desde então, muita coisa mudou na medicina e a primeira terapia a combater a multiplicação das células cancerígenas, difundida no Brasil em meados dos anos 70, está muito diferente do que permanece no imaginário da população. Um exemplo disso é a crença de que todo paciente submetido à quimioterapia perde o cabelo. Segundo a oncologista Dra. Fátima Dias Gauí, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), existem casos em que ainda há queda de fios, mas depende do tipo de quimioterápico recomendado para determinado câncer. No tratamento do câncer colorretal, por exemplo, o paciente não fica careca. “Quando o câncer está avançado e é necessário administrar um quimioterápico com alta taxa de resposta, os eventos adversos podem ocasionar maior impacto na qualidade de vida do paciente, os fios podem cair, mas agora existe uma touca resfriada que inibe a queda, o que reduz significativamente as chances de o paciente perder os cabelos”.

Além disso, muito se fala também sobre o mal estar dos pacientes durante os ciclos de quimioterapia, com episódios de náusea e vômito frequentes. “Atualmente temos medicamentos mais modernos que não causam esses efeitos. Porém, quando o tratamento ainda tem o potencial de gerar desconfortos, existem medicamentos que podem ser administrados antes da quimioterapia que são extremamente eficazes em prevenir esse quadro”, completa Dra. Fátima.

De acordo com a oncologista, o impacto no sistema imunológico dos pacientes ainda pode ocorrer; entretanto, já existem diversas substâncias usadas para ativar as células de defesa e contornar a baixa da imunidade (que é mais relevante em alguns tumores, como os hematológicos). Por isso, na maioria dos casos não há necessidade de isolamento do paciente. Isso vale para a convivência com os animais de estimação, que pode ser mantida normalmente.

As alterações hormonais também fazem parte dos estigmas do tratamento. “A infertilidade pode acontecer, mas não é tão comum. Hoje existem medicamentos e diversas técnicas laboratoriais para preservar a fertilidade da mulher e do homem, como o congelamento dos óvulos, esperma ou embriões. Também há dúvida sobre as relações sexuais, que podem ser afetadas pelo tratamento, mas caso o paciente se sinta confortável, não há nenhum impedimento”.

Além disso, os avanços científicos têm permitido o desenvolvimento de medicamentos que atacam alvos tumorais específicos, comprometendo menos os tecidos saudáveis, se comparados aos quimioterápicos mais antigos. Na prática, isso significa que os pacientes tratados com medicamentos mais modernos não costumam ter queda de cabelo e náusea.

Por fim, outra convicção comum é de que a terapia só poder ser realizada de forma intravenosa em clínicas ou hospitais, mas já existem diversos quimioterápicos ingeridos via oral que permitem ao paciente realizar o tratamento em casa. Alguns desses medicamentos modernos – como Olaparibe, Abemaciclibe, Palbociclibe, Lenvatinibe, Ribociclibe e Dabrafenibe – foram submetidos pela SBOC ao Rol da ANS – lista que garante o direito de cobertura assistencial dos beneficiários dos planos de saúde.

Para o diretor executivo da SBOC, Dr. Renan Orsati Clara, é fundamental que estes quimioterápicos sejam incorporados e passem a ser custeados pelos planos de saúde. “A SBOC está fazendo de tudo para garantir o direito dos pacientes a essas drogas, que são comprovadamente seguras e apresentam benefícios clínicos raramente descritos na história da oncologia. Elaboramos as submissões de cada um dos medicamentos que comprovadamente melhoram a vida e sobrevida dos pacientes oncológicos”.

Honrando seu compromisso de defender os pacientes e a boa prática oncológica, a SBOC está participando ativamente de todas as reuniões da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre o Rol. Em cada encontro, a Sociedade leva um membro representante da especialidade em discussão para participar dos debates, a fim de garantir a incorporação desses medicamentos no sistema privado de saúde.

Sobre a SBOC – Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica

A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) é a entidade nacional que representa mais de 1,9 mil especialistas em oncologia clínica distribuídos pelos 26 Estados brasileiros e o Distrito Federal. Fundada em 1981, a SBOC tem como objetivo fortalecer a prática médica da Oncologia Clínica no Brasil de modo a contribuir afirmativamente para a saúde da população brasileira. É presidida pela médica oncologista Clarissa Mathias, eleita para a gestão do biênio 2019/2021.