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Exposição ‘Sisson, 200 Anos’ está aberta à visitação do público na Biblioteca Nacional

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Sébastien Sisson. Imagem: Instituto Sébastien Sisson.

Sabe o que José de Alencar, Dom Pedro II e a Princesa Isabel têm em comum com outros nomes conhecidos da literatura e da política durante o período imperial brasileiro? É que todos eles tiveram seus retratos feitos pelo artista francês Sébastien Auguste Sisson. E quem quiser saber mais e conhecer a obra do autor da primeira história em quadrinhos (HQ) do Brasil pode ver mais de 170 retratos na exposição Sisson, 200 Anos, que se encontra no terceiro andar da Biblioteca Nacional, na Cinelândia, no Centro do Rio. A mostra é aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 10 às 17 horas. As visitas são gratuitas e podem ser feitas até 22 de janeiro de 2025.

Depois do sucesso da abertura, ocorrida em 25 de outubro, a exposição tornou-se objeto de debate entre pesquisadores sobre a importância que Sisson tem na preservação da memória de ilustres figuras históricas do Brasil. Uma das ilustrações disponíveis ao público é a versão original de ‘O Namoro, Quadros ao Vivo’, primeira HQ da história do País, publicada na revista Brasil Ilustrado em 15 de outubro de 1855.

Para a curadora da exposição, Bárbara Ferreira, a reflexão sobre o impacto da trajetória dos antepassados inspira as pessoas no tempo presente, fortalece e serve como exemplo, incluindo até aquilo que não se pode e/ou não se deve ser feito. Tudo isso, afirma a curadora, “nos incentiva a superar as dificuldades do dia a dia e a seguir em frente”. Além disso, ela complementa: “E quando alguém deixa como legado algo maior, que atinja muito mais pessoas, outras além de seus familiares e amigos, algo que se perpetua no tempo, esse merece destaque, merece ser lembrado e sua memória merece ser preservada. Assim é Sisson, um homem que nasceu há 200 anos. E hoje estamos lembrando sua existência e seu legado para que sua passagem pelo mundo continue a inspirar pessoas hoje e sempre”, conta Bárbara.

Reconhecimento por nomes importantes da literatura brasileira

Litografia da Marina da Glória desenhada por Sébastien Sisson (Acervo Biblioteca Nacional).

Outras duas importantes vertentes artísticas de Sisson estão na mostra: as belíssimas gravuras de paisagens e monumentos do Rio de Janeiro da segunda metade dos anos 1800 e divertidas charges e caricaturas que ilustraram periódicos daquela época.

A respeito das imagens de diferentes partes da então capital imperial, Sisson fez diversos registros a partir da segunda metade do século XIX. E a forma fidedigna com a qual fazia as litogravuras de retratos de personalidades daquela época despertou atenção até de Machado de Assis.

Em um trecho de ‘O Velho Senado’, o autor de Dom Casmurro e Esaú e Jacó disse as seguintes palavras sobre o artista: “A propósito de algumas litografias de Sisson, tive há dias uma visão do Senado de 1860. Visões valem o mesmo que a retina em que se operam. Um político, tornando a ver aquele corpo, acharia nele a mesma alma dos seus correligionários extintos e um historiador colheria elementos para a História. Um simples curioso não descobre mais que o pitoresco do tempo e a expressão das linhas com aquele tom geral que dão as cousas mortas e enterradas”.

Já a respeito das caricaturas, ninguém menos que o poeta Carlos Drummond de Andrade elogiou a HQ de Sisson na ocasião da exposição ‘A caricatura na imprensa do Rio de Janeiro’, em 1954. Essa afirmação foi feita pelo curador da exposição, Herman Lima, em seu livro História da caricatura no Brasil, editado em 1963.

Sisson e a Biblioteca Nacional

Parte da 1ª HQ do Brasil, ‘O Namoro, Quadros ao Vivo’, de Sébastien Sisson (Acervo Biblioteca Nacional).

Um dos precursores da litografia no Brasil, Sébastien Sisson tem sua história intimamente ligada à Biblioteca Nacional. Na mais antiga instituição cultural do Brasil, fundada em 1810, o artista foi responsável por restaurar gratuitamente inúmeras gravuras que tinham se desgastado ao longo dos anos. Para o presidente da Biblioteca Nacional, Marco Lucchesi, Sisson é uma das “lentes mais poderosas do século XIX no Brasil por ter ampliado o olhar a respeito da história do próprio país por meio da litografia. Sisson deu rosto ao que hoje talvez não alcançasse mais que uma frase ou parágrafo. Permitiu a realização de biografias ilustradas em sua famosa e rara Galeria. Uma perfeita conjunção entre a arte da foto e da litografia mediante uma correta utilização do claro-escuro, da distribuição das figuras, bem como de certa imaginação e delicada ironia. Também conhecido pela sequência de imagem e palavra, como percurso de quadrinistas, entre o palácio e a rua, o rosto e a paisagem, sem perder uma atmosfera difusa, nítida e eloquente, quanto mais sutil e difusa”, afirma Lucchesi, acrescentando que o artista é “um patrimônio da história do Brasil e da Biblioteca Nacional”.

Instituto Sébastien Sisson e a genealogia | Genealogista e designer, empresária do ramo de memória, especialista em Projetos de Design de História de Família, Bárbara explica que o início de sua paixão por genealogia foi por acaso. Interessada em desvendar detalhes sobre a família do marido, Christian Sisson, tataraneto de Sébastien, a curadora resolveu pesquisar sua árvore genealógica. Ao descobrir a participação importante do tataravô do esposo na história do País, percebeu que tinha algo extremamente valioso em mãos e, assumindo para si a responsabilidade de cuidar dessa memória, decidiu criar o Instituto Sébastien Sisson (sebastiensisson.org), do qual é diretora-geral.

Sobre Sébastien Sisson

Nascido em 2 de maio de 1824 na cidade em Issenheim, região da Alsácia, na França, Sébastien Sisson chegou ao Brasil, no Rio de Janeiro, em 1852, aos 28 anos de idade. Na então capital do Império, Sisson se estabeleceu como desenhista-litógrafo, produzindo uma obra artística notável de grande relevância histórica. No País, para além dos retratos, o litógrafo também se tornou conhecido por realizar gravuras dos cenários do Rio de Janeiro do século XIX. E indo além, Sisson tinha a preocupação em promover as artes por meio da educação. Por isso, o artista foi um dos 99 fundadores da Sociedade Propagadora das Belas Artes, que, por meio do Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, promoveu gratuitamente o ensino técnico-profissional e artístico no Brasil.

D. Pedro II em obra litográfica de Sébastien Sisson (Acervo Biblioteca Nacional)

Graças a esse trabalho artístico, Sisson foi amplamente reconhecido e, por seus serviços de restauro gratuitos de preciosas estampas de difícil reparo à Biblioteca Nacional, foi condecorado pelo Imperador D. Pedro II com a Ordem da Rosa, em 1882, deixando assim um legado duradouro na história iconográfica do Brasil. Outro título foi a condecoração, em 1864, pela Academia Imperial das Belas Artes depois que o artista apresentou dois retratos em litografia que lhe valeram uma medalha de prata concedida pela Academia. E outra conquista foi o título de Litógrafo Oficial. A litografia (ou litogravura) é a técnica de desenhar sobre uma pedra polida, usada como matriz para impressão da imagem pressionada contra o papel.

No ano de 1866, estabelecido no Centro do Rio de Janeiro, na Rua da Assembleia, 60, Sisson obteve autorização para afixar Armas Imperiais em frente à sua oficina litográfica, adotando o título de Litógrafo e Desenhador da Casa Imperial.

A paixão pelo Brasil e pela cidade do Rio de Janeiro não ficou apenas nas gravuras. Embora tenha voltado à França para se casar com Marie Justine Faller em 1863, no mesmo ano o casal voltou para a então capital imperial, onde o casal teve quatro filhos, um deles falecido ainda criança. E também foi nesta cidade que ele residiu até falecer aos 74 anos, em 1898.

Serviço:

Exposição Sisson, 200 Anos

Data: Até 22 de janeiro de 2025

Horário: segunda a sexta-feira, 10h00 às 17h00

Entrada gratuita

Local: Biblioteca Nacional (3º andar)

Endereço: Avenida Rio Branco, 219, Cinelândia, Centro, Rio de Janeiro – RJ

Classificação livre.

Sobre o Instituto Sébastien Sisson

O Instituto Sébastien Sisson nasceu da curiosidade sobre a genealogia da família Sisson no Brasil. Criado em 26 de setembro de 2012, a instituição se dedica à pesquisa sobre a vida e obra desse ilustre artista. Todo o trabalho de preservação, pesquisa e divulgação do seu legado é desenvolvido a partir da documentação sobre Sisson que teve início em 2004. Além disso, o Instituto propõe a reflexão sobre os contextos históricos, culturais e artísticos do século XIX, mantendo viva e pulsante toda a temática que envolve o trabalho de Sébastien Auguste Sisson: iconografia, litografia, biografia, caricatura e história. Acesse o site. 

Sobre a Fundação Biblioteca Nacional (FBN)

A Fundação Biblioteca Nacional (FBN) é um órgão público federal vinculado ao Ministério da Cultura (MinC). A Fundação inclui a Biblioteca Nacional (BN), a Biblioteca Euclides da Cunha (BEC) e a Casa de Leitura. A Biblioteca Nacional é a maior biblioteca da América Latina e uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo, segundo a Unesco. Por sua função de Depósito Legal, a BN é a principal instituição de memória do país, ao receber um exemplar de todas as obras publicadas em solo brasileiro (livros, jornais, revistas, CDs e outras mídias). Inaugurada em 1810 por D. João VI, é a mais antiga entidade governamental ligada à cultura no Brasil. Sua missão é coletar, registrar, salvaguardar e dar acesso à produção intelectual brasileira, assegurando o intercâmbio com instituições nacionais e internacionais e a preservação da memória bibliográfica e documental do país. Desde 1910, ocupa o prédio localizado na Av. Rio Branco, número 219, na Cinelândia – Centro do Rio de Janeiro.

A Biblioteca Euclides da Cunha é uma biblioteca pública que oferece serviços de livre acesso ao acervo bibliográfico e aos registros de expressão cultural e intelectual, localizada temporariamente na Av. Presidente Vargas, 3.131, sala 704 do Edifício Teleporto, na Cidade Nova. A Biblioteca igualmente tem como atribuição, ainda, desenvolver atividades de caráter informativo, cultural e educacional, integrando-se aos objetivos da FBN. Dentre as ações de difusão do acervo estão o projeto A Traça Faminta, o programa Vozes Brasilis e a divulgação de boletins de novas aquisições.

A Casa da Leitura tem como atribuição desenvolver atividades de caráter informativo, cultural e educacional, em sua sede na Rua Pereira da Silva, 86, Laranjeiras. A instituição cumpre seu objetivo de formar leitores e democratizar o acesso ao texto literário por meio de cursos, oficinas, debates, seminários, palestras e fóruns de discussão. Sua programação é voltada prioritariamente a professores de sala de aula, bibliotecários e demais mediadores de leitura com a finalidade de instrumentalizá-los em suas práticas.

(Com Amanda Aparecida dos Santos Martins/D Freire Comunicação e Negócios)

Ícone da música negra brasileira, Tony Tornado se apresenta no Sesc Pinheiros

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Melissa Gonçalves.

No dia 6 de dezembro, o ator e cantor Tony Tornado sobe ao palco do Teatro Paulo Autran do Sesc Pinheiros acompanhado de Lincoln Tornado e da banda Funkessência para única apresentação. Com presença marcante e um repertório que atravessa gerações, Tornado promete embalar a noite com clássicos de sua carreira e canções que marcaram a história da música brasileira.

Aos 94 anos de idade, Tony esbanja energia no palco. O artista não hesita em responder sobre a felicidade que as apresentações lhe causam: “Vejo minha história fazendo parte de todo o processo. Estar no palco é dar sentido a ela”.

Tony Tornado chega à capital paulista após apresentação memorável no Museu do Hip Hop no estado do Rio Grande do Sul, em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra. Na plateia, cerca de 3000 pessoas cantaram e dançaram com o ícone da black music. Conhecido por sua voz poderosa e por ser um dos grandes nomes da soul music nacional, Tony Tornado conquistou o público nos anos 1970 com sucessos como BR-3. Para o cantor, o show no Sesc Pinheiros será uma oportunidade para os fãs revisitarem sua trajetória e para novas gerações conhecerem as diferentes faces do artista, que também é consagrado por sua carreira no cinema e na televisão.

Perguntado sobre o que aguarda para esta apresentação no Teatro Paulo Autran, Tony Tornado espera que o público se divirta. “Não é somente um show de músicas antigas. Apresento nossa arte misturando emoções, além da alegria de estar acompanhado do meu filho, Lincoln Tornado, Francine Moh e a nova geração da Black Music”.

Sobre Tony Tornado

Tony Tornado iniciou sua carreira nos anos 60 com o nome artístico de Tony Checker, dublando e dançando no programa Hoje é dia de Rock, de Jair de Taumaturgo. Ainda neste mesmo período, viajou aos Estados Unidos e morou por cinco anos em Nova York, onde conviveu com Tim Maia, de quem se orgulha de ter sido amigo. De volta ao Brasil, trabalhou no conjunto de Ed Lincoln. Cantou também numa boate cujo dono o obrigava a se passar por estrangeiro. Em 1970, adotou o nome com o qual passou a ser conhecido: Tony Tornado. Influenciado por James Brown, Tony foi um dos artistas que introduziu a soul music e o funk na música brasileira. Nesse mesmo ano, ao lado do Trio Ternura defendeu a canção BR-3, que conseguiu o primeiro lugar no V Festival Internacional da Canção, o festival mais importante do país, com sua interpretação imponente e marcante junto a rodopios e maneira de dança particular que se tornou a dança mais praticada e imitada no país. Estreou na televisão em 1972 com a novela Jerônimo, da TV Tupi. Participa frequentemente de várias novelas e minisséries. Seu papel de maior destaque na TV foi Gregório Fortunato, o ‘Anjo Negro’, chefe da segurança pessoal do presidente e estadista Getúlio Vargas, na minissérie Agosto, de 1993, baseada na obra de Rubem Fonseca. Outro papel marcante de sua carreira foi Rodésio, que trabalhava para a viúva Porcina (Regina Duarte), em Roque Santeiro, tão marcante que, em um dos finais gravados, era Rodésio quem terminava ao lado de Porcina, que no entanto foi vetado pela Globo por medo da reação do público.

Ficha Técnica

Tony Tornado – Voz

Lincoln Tornado – Voz

Fernando Camilo – Percussão

Francine Magno Moraes – Backing Vocal

Jaime dos Santos Silva – Contrabaixo

Jonatas Pereira Alves – Trompete

Herbert Lucas Rodrigues de Lima – Saxofone

Ricardo Martins Sebastião – Trombone

Rogério Ramos de Souza – Guitarra

Thiago Augusto Cesar do Santos – Bateria

Tiago Tavares Fernandes – Teclados.

Serviço:

Tony Tornado

Dia: 6 de dezembro, sexta, às 21h

Duração: 60 minutos

Local: Teatro Paulo Autran

Classificação: 12 anos

Ingressos: R$70 (inteira); R$35 (meia) e R$18 (credencial plena)

Sesc Pinheiros

Rua Paes Leme, 195

Estacionamento com manobrista: Terça a sexta, das 7h às 21h; sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h.

(Com Andréia Lima/Assessoria de imprensa Sesc Pinheiros)

Eduardo Barata, idealizador do musical ‘O Admirável Sertão de Zé Ramalho’, dá palestra gratuita sobre produção artística

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Priscila Prade.

No dia 6 de dezembro, das 17h às 18h, o produtor e jornalista Eduardo Barata realizará a palestra ‘A Produção Artística no Espetáculo O Admirável Sertão de Zé Ramalho’, no Sesc 24 de Maio. Idealizador da montagem, Barata traz sua experiência de 33 anos na produção e comunicação teatral, com um portfólio que inclui mais de 50 peças produzidas e cerca de 1000 espetáculos assessorados pela imprensa.

Eduardo Barata abordará o processo de produção artística do espetáculo, revelando detalhes e curiosidades sobre sua criação. A proposta é compartilhar com o público a trajetória do musical desde a concepção inicial até as etapas de elaboração, inscrições e aprovações em Leis de Incentivo, captação de recursos e a seleção das equipes de criação, técnica e produção.

Membro da Academia Brasileira de Cultura e vencedor do prêmio Faz Diferença na categoria Segundo Caderno/Teatro, concedido pelo jornal O Globo, Eduardo Barata é produtor, jornalista e fundador, além de presidente, da Associação de Produtores de Teatro (APTR).

O musical O Admirável Sertão de Zé Ramalho 

Com mais de quatro décadas dedicadas à música, composição e poesia, Zé Ramalho, um dos grandes ícones da música brasileira, é celebrado no espetáculo O Admirável Sertão de Zé Ramalho. A montagem explora o vasto cancioneiro do artista, com dramaturgia assinada por Pedro Kosovski e direção de Marco André Nunes. O elenco, composto por Adriana Lessa, Ceiça Moreno, Cesar Werneck, Duda Barata, Marcello Melo, Muato, Nizaj, Ricca Barros e Diego Zangado, conduz o público por uma experiência rica em perspectivas e histórias entrelaçadas.

Após uma turnê de sucesso que começou no Rio de Janeiro e passou por cidades do Norte e Nordeste, a montagem estreou em São Paulo, no Sesc 24 de Maio, com temporada até 8 de dezembro de 2024, realizada pelo Sesc, Ministério da Cultura e Governo Federal, com patrocínio da Rede, via Lei de Incentivo à Cultura.

Serviço:

Local: Sesc 24 de Maio – Rua 24 de Maio, 109, São Paulo/ SP

Palestra

A produção artística no espetáculo O Admirável Sertão de Zé Ramalho, com Eduardo Barata

Datas: 6/12, sexta, das 17h às 20h

Ingressos: Grátis – Retirada de ingressos no local com 1h de antecedência

Duração: 60 minutos

Classificação: 14 anos

Espetáculo 

O Admirável Sertão de Zé Ramalho

Datas: Até 8/12 de 2024, de quinta a sábado, às 20h; domingos e feriados, às 18h.

Ingressos: sescsp.org.br/24demaio, através do aplicativo Credencial Sesc SP a partir do dia 5/11 e nas bilheterias das unidades Sesc SP a partir de 6/11, às 17h – R$70 (inteira), R$35 (meia) e R$21 (Credencial Plena Sesc).

Duração do espetáculo: 110 min

Classificação: 12 anos

Acessibilidade: O espetáculo conta com tradução em Libras e audiodescrição via QR Code em todas as sessões.

Serviço de Van: A unidade oferece transporte gratuito até as estações de metrô República e Anhangabaú. Saídas da portaria a cada 30 minutos, de terça a sábado, das 20h às 23h e, aos domingos e feriados, das 18h às 21h.

Ficha técnica 

Elenco: Adriana Lessa, Ceiça Moreno, Cesar Werneck, Duda Barata, Marcello Melo, Muato, Nizaj, Ricca Barros e Diego Zangado

Texto: Pedro Kosovski

Direção: Marco André Nunes

Idealização e produção artística: Eduardo Barata

Direção musical: Plínio Profeta e Muato

Direção de movimento: Caroline Monlleo

Cenário: Marco André Nunes e Uirá Clemente

Figurinos: Wanderley Gomes

Iluminação: Dani Sanchez

Desenho de som: Júnior Brasil

Visagismo: Fernando Ocazione

Assistente de direção: Diego Ávila

Operação de luz: Lica Barros

Operação de som: LABSOM – Julia Mauro e Pedro Henrique

Microfonista: Douglas Fernandes

Direção de palco: Tom Pires

Camareira: Roberta Viana

Maquiador: Maurício dos Anjos

Assessoria de imprensa SP: Canal Aberto – Márcia Marques

Assessoria de imprensa RJ: Barata Comunicação e Dobbs Scarpa

Programação visual: Luciano Cian

Fotos: Priscila Prade

Captação de apoio: Marcela Castilho

Direção de produção: Elaine Moreira

Produção executiva: Tom Pires

Produção: Barata Produções

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Sesc 24 de Maio

Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo, SP

350 metros do metrô República

Fone: (11) 3350-6300.

(Com Daniele Valério/Canal Aberto Assessoria de Imprensa)

Armenian State Jazz Orchestra (ARM) realiza show em homenagem aos cem anos de nascimento do cantor Charles Aznavour no teatro do Sesc Bom Retiro

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação.

A Armenian State Jazz Orchestra (ARM) realiza apresentação única no teatro do Sesc Bom Retiro na quarta-feira, dia 4/12, às 20h. Conduzida por Davit Melkonyan, o concerto conta com a participação da cantora Inga Arshakyan e do cantor Gor Sujyan para apresentar o repertório que faz uma homenagem aos 100 anos do nascimento de Charles Aznavour, cantor, compositor, ator e diplomata franco-armênio, conhecido por compor e interpretar canções de grande sucesso, como La bohème (1965) e She (1974). Em suas apresentações, a orquestra traz os modernos tons e sonoridades da música armênia com instrumentos típicos, além de composições americanas e composições que reverberam o legado de mais de 80 anos do jazz armênio.

A Armenian State Jazz Orchestra foi fundada em 1938 e se tornou uma das primeiras bandas de jazz da URSS. Entre 1992 e 1997, as atividades da orquestra foram suspensas devido à grave situação social e militar na Arménia. Após esse período, o grupo voltou a se reunir dando continuidade à gloriosa história liderada por A. Ayvazyan e K. Orbelyan, apresentando trabalhos que se desdobraram em inúmeros prêmios internacionais e a gravação de três álbuns (‘Mountain Dance’, ‘Armenian Jazz Band’, e ‘Masisamba’). Desde 2010, o diretor artístico Armen Martirosyan e o saxofonista solista Armen Hyusnunts trouxeram jovens músicos para a orquestra enriquecendo o repertório com novas composições instrumentais. Estas novas adições enfatizam o alto nível de performance, maestria e profissionalismo da Orquestra alinhada com os tempos modernos. A Orquestra já se apresentou em mais de 6.000 concertos, realizou turnês por diversos países em todo o mundo, incluindo Estados Unidos, Alemanha, França, Tunísia, Polônia, Líbano e Síria, entre outros. Entre as parcerias da Orchestra, estão Dee Dee Bridgewater, Arturo Sandoval, Adam Rapa, Chico Freeman, John Marshall, Jamie Davis, Sharon Clark e Michael Mayo, entre outras/os. Em abril de 2024, Davit Melkonyan assumiu a função de diretor artístico e condutor da orquestra.

Charles Aznavour (1924–2018) foi um cantor, compositor, ator e diplomata franco-armênio, nascido em 1924, com mais de 80 anos de carreira artística. Como compositor foram cerca de 850 canções, incluindo grandes sucessos que o levaram a vender mais de 180 milhões de discos. Atuou em mais de 60 filmes, entre os quais estão ‘Atirem no Pianista’ (1960), de François Truffaut, e ‘O Tambor’ (1979), de Volker Schlöndorff, vencedor do Oscar de melhor filme em língua estrangeira em 1980. Em 1988, foi eleito ‘artista do século’ pela CNN e pelos usuários da Time Online. Suas parcerias musicais e artistas que já cantaram suas músicas incluem Edith Piaf, uma das primeiras a reconhecer o talento de Aznavour e o convidar para uma turnê nos Estados Unidos e França, em 1946, além de Fred Astaire, Ray Charles, Liza Minelli e Elvis Costello que regravou a canção ‘She’. No Brasil, se apresentou em três ocasiões, 2008, 2013 e 2017, passando por nove capitais. Com seu trabalho humanitário, Aznavour se engajou pelo reconhecimento do genocídio armênio (1915-1923), além de ajudar milhares de vítimas do terremoto que devastou a Armênia, em 1998. Suas posições políticas o levaram a se tornar embaixador da Armênia na Suíça, em 2009, após ter sua nacionalidade reconhecida em 2008. Charles Aznavour faleceu em 1º de outubro de 2018 no sul da França.

Realização: Sesc São Paulo e Ugab | Apoio: Embaixada e Governo da Armênia.

Serviço:
Armenian State Jazz Orchestra (ARM)
Homenagem aos 100 anos do nascimento de Charles Aznavour 
Dia 4/12, quarta, 20h

Repertório
1 – ՎԱՂԱՐՇԱՊԱՏԻ ՊԱՐ
2 – La Boheme – Ինգա
3 – She – Գոռ
4 – Je t’attends – Ինգա
5 – La Mamma – Ինգա
6 – Emmenez-moi – Գոռ
7 – Mes Emmerdes – Գոռ
8 – Yesterday When I was Young – Ինգա
9 – Les plaisirs démodes – Գոռ
10 – Sa Jeunesse – Ինգա
11 – Une Vie d’amour – Գոռ
12 – Pour Toi Armenie

Valores: R$18 (Credencial Plena), R$30 (Meia) e R$60 (Inteira)
Local: Teatro (291 lugares) – 10 anos

Venda de ingressos disponíveis pelo APP Credencial Sesc SP, no site sescsp.org.br/bomretiro ou nas bilheterias

ESTACIONAMENTO DO SESC BOM RETIRO – (vagas limitadas)
O estacionamento do Sesc oferece espaço para pessoas com necessidades especiais e bicicletário. A capacidade do estacionamento é limitada. Os valores são cobrados igualmente para carros e motos. Entrada: Alameda Cleveland, 529. Valores: R$8 a primeira hora e R$3 por hora adicional (Credencial Plena). R$17 a primeira hora e R$4 por hora adicional (Outros). Valores para o público de espetáculos: R$ 11,00 (Credencial Plena). R$ 21,00 (Outros).

Horários: Terça a sexta: 9h às 20h; sábado: 10h às 20h; domingo: 10h às 18h.

Importante: Em dias de evento à noite no teatro, o estacionamento funciona até o término da apresentação.

Transporte gratuito: O Sesc Bom Retiro oferece transporte gratuito circular partindo da Estação da Luz. O embarque e desembarque ocorre na saída CPTM/José Paulino/Praça da Luz.

Consulte os horários disponíveis de acordo com a programação no link https://tinyurl.com/3drft9v8.

Sesc Bom Retiro
Alameda Nothmann, 185 – Campos Elíseos, São Paulo – SP

Telefone: (11) 3332-3600

Siga o @sescbomretiro nas redes sociais: Facebook, Instagram, Youtube

Fique atento se for utilizar aplicativos de transporte particular para vir ao Sesc Bom Retiro: É preciso escrever o endereço completo no destino, Alameda Nothmann, 185; caso contrário, o aplicativo informará outra rota/destino.

(Com Flávio Aquistapace/Assessoria de Imprensa Sesc Bom Retiro)

Projeto Água Vida doa viveiro para produção de mudas de árvore fundamental em risco de extinção do Pantanal

Bonito, por Kleber Patricio

Mudas de manduvi. Fotos: Divulgação/Projeto Água Vida.

A luta pela recuperação do Pantanal, devastado pelos sucessivos incêndios, ganha um reforço com apoio do Projeto Água Vida. A iniciativa, do fotógrafo e ambientalista Mário Barila, acaba de doar para Chácara Boa Vida, em Bonito (MS), ninhos artificiais e viveiro para reprodução de espécies nativas da região, especialmente de manduvi, árvore fundamental para reprodução das araras azuis e vermelhas, gavião relógio e outras aves da região centro-oeste brasileiro, que corre risco de extinção.

A ação reforça a parceria com a Chácara Boa Vida, do Assentamento Santa Lúcia, da guardiã das sementes Elida Aivi, também conhecida como Dona Élida. Nas terras da família Aivi são cultivadas mudas nativas do bioma brasileiro, como o ipê amarelo e branco, jacarandá mimoso, copaíba, baru, emburana e outras, utilizadas na recuperação do bioma da região e nos projetos de agrofloresta.

Dona Élida em viveiro de manduvi.

Com a nova instalação doada pelo Projeto Água Vida, a Boa Vida entra para o grupo seleto de produtores de mudas de manduvi, popularmente chamado de amendoim-de-bugre, cuja população vem diminuindo ano a ano com o desmatamento, incêndios florestais, extração ilegal de seus frutos e mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global. Na Chácara Boa Vida serão produzidas centenas de mudas de amendoim-do-bugre por ano.

A árvore fornece frutos que alimentam as aves, além de cavidades para construção de ninhos para reprodução das araras. “A extração de frutos do manduvi é proibida. E é difícil encontrar sementes e mudas desta espécie no país”, afirma Barila. O viveiro doado, segundo Dona Élida, vai ajudar a reflorestar o Pantanal e o Cerrado.

Além do viveiro, o Projeto Água Vida está fornecendo a Chácara Boa Vida ninhos artificiais construídos em madeira para que as araras possam se reproduzir enquanto as matas são recuperadas.

10 anos de Projeto Água Vida

Arara azul é uma das espécies beneficiadas pelo projeto.

Criado em 2014 pelo fotógrafo e ambientalista Mário Barila, a iniciativa tem como objetivo desenvolver e realizar ações em prol da preservação e educação ambiental, além de resgate de cidadania, destacando a importância vital da água para a vida do planeta. As ações são financiadas com a venda de suas fotos e doações de parceiros.

Economista de profissão, Mário Barila passou a se dedicar à fotografia, sua paixão desde a adolescência. Ao se aposentar, especializou-se na arte da fotografia com o renomado fotógrafo Araquém Alcântara, famoso por retratar a fauna e flora brasileira. Sensibilizado com pessoas em situação de extrema pobreza e as questões ambientais encontradas em suas viagens pelo Brasil e exterior, Barila resolveu usar a fotografia para apoiar as causas socioambientais. É através de sua câmera que ele registra fotos da natureza ameaçada pelo homem, espécies em extinção, a realidade das comunidades locais, assim como a luta pela preservação da vida e do planeta.

Os interessados em conhecer mais sobre as atividades do Projeto Água Vida e contribuir com as ações de Mário Barila podem acessar o blog do fotógrafo ou a página no Instagram.

(Com Nubia Boito/Lilás Comunicação)