Francisco promoveu o Sínodo para a Amazônia, além de outras iniciativas que priorizaram a questão ambiental


São Paulo
A música faz parte da trajetória do paulistano Marcelo Lavrador desde a infância: aos 7 anos já se arriscava no violão Di Giorgio que ganhou de seu pai, influência de uma família musical e de sua profunda admiração por Baden Powell, Toquinho, Paulinho Nogueira e João Bosco, entre outros. Marcelo cresceu e o que era brincadeira tornou-se vocação, profissionalizou-se. Estudou no lendário Centro Livre de Aprendizagem Musical (CLAM), criado pelo Zimbo Trio na época de ouro, e cursou Licenciatura em Música no Instituto de Artes da Unesp. Nestes 30 anos de carreira, lançou seis discos.
O novo trabalho de Marcelo Lavrador busca valorizar a cultura da música regional nordestina permanecendo fiel à escolha do repertório, sem se importar com modismos e gêneros musicais. E assim é no seu novo trabalho ‘Violão Nordestino Instrumental’, que nos traz tem 13 músicas, sendo 12 autorais, e o clássico ‘Qui Nem Jiló’, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, que serão apresentadas na noite do dia 12 de dezembro na Casa da Cultura Salvador Ligabue – Freguesia do Ó.
Além das músicas do álbum, a apresentação explora outros sucessos do compositor, como principalmente as canções do disco ‘Sem Pátria, Sem Mátria’. Entre os destaques, estão ‘De Volta ao Lagamar’, ‘Lavrador’ e ‘Quando a Nau dos Loucos Chegou na Terra de Ninguém’.
É de Marcelo a conclusão: “A arte de viver a música traz no íntimo o verdadeiro significado de ser e sentir… sentir a sonoridade do instrumento, seu ritmo musical, sentir a arte no que tem de mais perfeito”. É com essa ideia que ele nos brinda com as músicas de seu mais recente trabalho. E é com essa filosofia que Marcelo Lavrador sobe ao palco da Casa de Cultura da Freguesia do Ó – Salvador Ligabue acompanhado por André Rass e Thiago Fermino na percussão, Bruno Menegatti na rabeca, além de Renan Dias no contrabaixo.
Ficha Técnica do show
Marcelo Lavrador @marcelo.lavrador.oficial – violão e voz
Renan Dias @renandiasmusic – baixo
André Rass @andrerasss – percussão
Thiago Fermino @thiagoferminooliveira – percussão
Bruno Menegatti @brunobmenegatti – rabeca
Projeto contemplado pela 7ª Edição do Edital de Apoio à Música para a Cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura.
Marcelo Lavrador apresenta Violão Nordestino Instrumental, o show
Casa de Cultura da Freguesia do Ó – Salvador Ligabue
Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 215 – Freguesia do Ó, São Paulo, SP
Quinta-feira, 12 de dezembro, às 19h30
Duração: 90 minutos
Classificação indicativa livre
Duração: 90 minutos
Grátis
Acessibilidade: sim.
Sobre o disco Violão Nordestino Instrumental
Lançado em setembro de 2023, Violão Nordestino Instrumental está disponível em todas as plataformas digitais e é uma celebração às raízes do violonista, que completa 30 anos de carreira. A produção do álbum é assinada pelo próprio artista ao lado de Ricardo Vignini.
O disco é formado por 12 faixas autorais e uma homenagem à Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Lavrador incluiu uma versão especial do clássico Qui Nem Jiló, gravada com violão, baixo elétrico, baixo acústico, percussão e sanfona.
As composições refletem o amor que Marcelo Lavrador sente por Pernambuco, pelo Quinteto Armorial e Ariano Suassuna, pela culinária típica, por sua família, por Dominguinhos e pela Bahia. Suas boas recordações estão gravadas em cada uma das notas.
Para ajudá-lo na construção deste trabalho tão carregado de emoções, o compositor contou com as participações especiais de Badi Assad, que é uma grande inspiração para a sua música, de Toninho Ferragutti, de Marcos Suzano, do próprio Ricardo Vignini, de Socorro Lira, de Bruno Menegatti e de André Rass.
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(Com Graciela Binaghi)
A Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU), sob a regência da maestrina Cinthia Alireti, se une ao Coro Contemporâneo de Campinas, regido por Angelo Fernandes, e ao Collegium Vocale Campinas, sob a direção de Akira Kawamoto, para dois concertos especiais em dezembro. As apresentações acontecem no dia 10 de dezembro, às 19h30, na Catedral de Santo Antônio, em Piracicaba, e no dia 12, também às 19h30, no Auditório da FCM, em Campinas.
No programa, a monumental Nona Sinfonia de Ludwig van Beethoven, que em 2024 completa 200 anos de sua estreia. Obra-prima do repertório sinfônico, a Nona é conhecida por seu grandioso quarto movimento, que incorpora o hino ‘Ode à Alegria’, com texto de Friedrich Schiller, simbolizando os ideais universais de fraternidade e união. Para além de um novo paradigma na música clássica ao incluir coro e solistas em uma sinfonia, a peça foi, durante o século vinte, utilizada por espectros políticos opostos, mostrando como as artes atingem a humanidade na totalidade e podem ser lidas de diversas formas.
Hoje, dois séculos depois, orquestras do mundo todo têm preenchido as salas de concertos com sua apresentação, buscando, como o autor mesmo expressou, colocá-la como um hino de fraternidade humana. Neste sentido, a OSU vem participar deste movimento como parte deste grande grupo musical que canta uma ode à alegria e união.
Os concertos são gratuitos e abertos ao público – uma oportunidade única para apreciar um dos pilares da música ocidental interpretado por mais de 100 músicos e cantores em duas noites inesquecíveis.
Serviço:
Sinfonia nº 9 de Beethoven
10/12 – Catedral de Santo Antônio, Piracicaba – 19h30 – R. Pr. da Catedral Dom Ernesto de Paula, s/n – Centro, Piracicaba
12/12 – Auditório da FCM, Campinas – 19h30 – R. Albert Sabin Cidade Universitária, Campinas
Entrada gratuita.
(Fonte: Centro de Integração, Documentação e Difusão Cultural da Unicamp – Ciddic)
O ano de 2024 marca as celebrações dos 70 anos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp, além dos 30 anos de atividades do Coro da Osesp e dos 25 anos da Sala São Paulo – a casa da Osesp, dos Coros e de seus Programas Educacionais, inaugurada em 1999 no edifício onde antes funcionava a Estrada de Ferro Sorocabana.
Abrindo o último mês de uma Temporada arrebatadora, será apresentada na Sala São Paulo a Missa em si menor, de Johann Sebastian Bach, de quinta-feira (5/dez) a sábado (7/dez). A Osesp, o Coro da Osesp e os cantores solistas Mariana Flores (soprano), Dara Savinova (mezzo soprano), Valerio Contaldo (tenor) e Andreas Wolf (tenor), todos intérpretes especializados em música barroca, estarão sob a regência do argentino Leonardo García Alarcón, também cravista e um especialista no período Barroco. Considerada uma das obras mais importantes de Bach, a Missa levou cerca de 15 anos para ser escrita e é tida como uma espécie de resumo da trajetória composicional deste gênio barroco.
A apresentação de sexta-feira (6/dez) integra o projeto Osesp duas e trinta, com início às 14h30 e ingressos a preço único de R$39,60 (valor inteiro) e será transmitida ao vivo no canal de YouTube da Orquestra.
Sobre o programa
Entre 1748 e 1749, anos finais de uma vida dedicada a levar a tradição da música luterana a seu ápice, Johann Sebastian Bach (1685–1750) empreendeu o projeto de compor uma missa tota [completa] em latim, mesmo pressentindo que ela não seria executada. A razão que o levou a tal realização permanece, até hoje, um enigma. De acordo com o estudioso Christoph Wolff, a Missa em si menor – ao lado de A arte da fuga (iniciada em 1742 e não finalizada) – faz parte de um movimento de síntese pessoal em que a busca pela perfeição artística e humana levaria o compositor a superar os limites — inclusive os seus — do que se acreditava possível em termos de engenhosidade e maestria composicionais.
Para erigir a monumental Missa em si menor, Bach recorreu à técnica da paródia, comum desde o Renascimento. O reaproveitamento de obras anteriormente compostas permite que elas, depois de reelaboradas e integrando um novo contexto, adquiram novos significados e funções. Assim aconteceu com o Sanctus, executado no Natal de 1724, em Leipzig, e com o Kyrie e o Gloria enviados a Dresden em 1733 como presente ao novo eleitor da Saxônia e rei da Polônia, Augusto III. Para as outras seções, partes de cantatas foram reescritas e incorporadas.
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp
Desde seu primeiro concerto, em 1954, a Osesp tornou-se parte indissociável da cultura paulista e brasileira, promovendo transformações culturais e sociais profundas. A cada ano, a Osesp realiza em média 130 concertos para cerca de 150 mil pessoas. Thierry Fischer tornou-se diretor musical e regente titular em 2020, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, por Marin Alsop. Seus antecessores foram Yan Pascal Tortelier, John Neschling, Eleazar de Carvalho, Bruno Roccella e Souza Lima. Além da Orquestra, há um coro profissional, grupos de câmara, uma editora de partituras e uma vibrante plataforma educacional. Possui quase 100 álbuns gravados (cerca de metade deles por seu próprio selo, com distribuição gratuita) e transmite ao vivo mais de 60 concertos por ano, além de conteúdos especiais sobre a música de concerto. A Osesp já realizou turnês em diversos estados do Brasil e também pela América Latina, Estados Unidos, Europa e China, apresentando-se em alguns dos mais importantes festivais da música clássica, como o BBC Proms, e em salas de concerto como o Concertgebouw de Amsterdam, a Philharmonie de Berlim e o Carnegie Hall. Mantém, desde 2008, o projeto Osesp Itinerante, promovendo concertos, oficinas e cursos de apreciação musical pelo interior do estado de São Paulo. É administrada pela Fundação Osesp desde 2005.
Coro da Osesp
O Coro da Osesp, além de sua versátil e sólida atuação sinfônica e de seu repertório histórica e estilisticamente abrangente, enfatiza em seu trabalho a interpretação, o registro e a difusão da música dos séculos XX e XXI e de compositores brasileiros. Destacam-se em sua ampla discografia os álbuns Canções do Brasil (Biscoito Fino, 2010), Aylton Escobar: Obras para coro (Selo Digital Osesp, 2013), José Maurício 250 (Selo Digital Osesp, 2017) e Heitor Villa-Lobos: Choral transcriptions (Naxos, 2019). Fundado em 1994, como Coro Sinfônico do Estado de São Paulo, pelo maestro e compositor Aylton Escobar, à época, Diretor Técnico da Universidade Livre de Música (atual Emesp Tom Jobim), instituição à qual o grupo estava vinculado, o Coro foi integrado à Osesp em 2000, passando a se chamar Coro da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Em seu primeiro ano, o conjunto foi regido por José Ferraz de Toledo, Mônica Meira Vasques e o próprio Aylton. Porém, já em 1995, Naomi Munakata assumiria como coordenadora e regente, funções que desempenharia de modo profundamente transformador e marcante até 2015. De 2000 a 2016, Marcos Thadeu foi o Preparador Vocal do grupo. Entre 2017 e 2019, o Coro esteve sob coordenação e regência de Valentina Peleggi, que contou com a colaboração de William Coelho como maestro preparador.
Leonardo García Alarcón regente
Argentino radicado na Suíça, Alarcón é requisitado pelas maiores instituições musicais e líricas, como a Ópera de Paris, a Ópera Estatal de Berlim, a Filarmônica da Rádio França, a Orquestra Gulbenkian, o Teatro de la Zarzuela em Madri, as Óperas de Dijon, de Versailles e da Bastilha e o Grand Théâtre de Genebra, onde se destacou como um maestro indispensável no cenário barroco, especialmente graças aos seus aclamados concertos no Festival de Ambronay. Em 2005, criou o conjunto Cappella Mediterranea. É ainda diretor da Millenium Orchestra, fundada para acompanhar o Coro de Câmara de Namur, reconhecido como uma das melhores formações corais barrocas da atualidade e cuja direção também assumiu em 2010. Alarcón passou a dirigir La Cité Bleue, em 2021, sala de espetáculos em Genebra que reabriu suas portas em 2024 após restauração.
PROGRAMA
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – OSESP
CORO DA OSESP
LEONARDO GARCÍA ALARCÓN regente
MARIANA FLORES soprano
DARA SAVINOVA mezzo soprano
VALERIO CONTALDO tenor
ANDREAS WOLF barítono
Johann Sebastian BACH | Missa em si menor, BWV 232
Serviço:
5 de dezembro, quinta-feira, 20h30
6 de dezembro, sexta-feira, 14h30 — Concerto Digital
7 de dezembro, sábado, 16h30
Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16
Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares
Recomendação etária: 7 anos
Ingressos: Entre R$39,60 e R$271; e R$39,60 [Osesp duas e trinta] (valores inteiros)
Bilheteria (INTI): neste link | (11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.
Estacionamento: R$35,00 (noturno e sábado à tarde) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos.
*Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiências e um acompanhante e servidores da educação (servidores do quadro de apoio – funcionários da secretaria e operacionais – e especialistas da Educação – coordenadores pedagógicos, diretores e supervisores – da rede pública, estadual e municipal) têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo, mediante comprovação.
A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.
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(Com Fabio Rigobelo/Fundação Osesp)
A Lev, marca líder de bicicletas elétricas no Brasil, acaba de desenvolver uma parceria inovadora com a organização global de proteção dos oceanos Parley for the Oceans. Juntos, eles estão lançando uma bicicleta elétrica revolucionária projetada com materiais eco inovadores, incluindo o Parley Ocean Plastic® – produzido com resíduos marinhos interceptados de regiões costeiras – e couro ecológico derivado de fibras de abacaxi.
A cada bicicleta Lev x Parley vendida, a iniciativa irá limpar 200 metros quadrados de litoral no Brasil. Além disso, para toda bicicleta Lev vendida durante esta parceria, a Parley se compromete a limpar 30 metros quadrados de regiões costeiras, destacando a missão da parceria de preservar as comunidades e ambientes locais em todo o Brasil.
Segundo Bruno Affonso, sócio fundador da Lev, a parceria reflete um desejo antigo da empresa de contribuir mais para a preservação ambiental: “Sempre tivemos vontade de realizar uma ação significativa nessa direção e, agora, com a Parley, conseguimos chegar a um resultado bacana. A colaboração traz inovação às nossas e-bikes e uma oportunidade concreta de impacto sustentável, que faz parte do DNA da Lev. Cada e-bike se torna uma oportunidade de transformar o plástico retirado da costa em algo positivo.”
A nova bicicleta colaborativa da Lev possui paralamas feitos a partir de plásticos interceptados do meio ambiente, o Parley Ocean Plastic® e também substituindo o couro tradicional do assento da bicicleta pelo couro de abacaxi, o Piñatex. Essas alterações de design reforçam o compromisso da Lev de buscar soluções inovadoras que respeitem o meio ambiente em todas as etapas de produção, utilizando métodos regenerativos e não prejudiciais. Para saber mais sobre o produto, clique aqui.
A Parley for the Oceans, fundada em 2012, tem um novo formato de organização ambiental que colabora com uma rede global de parceiros para aumentar a sensibilização sobre a beleza e fragilidade dos oceanos e assim acabar com a sua destruição. No Brasil, a Parley trabalha com comunidades locais para abordar a poluição marinha por plástico, realizar limpezas em ilhas remotas e criar programas educacionais, promovendo um espírito colaborativo para proteger os ricos ecossistemas marinhos do país. Guilherme Braga, Head de Colaborações da Parley Brasil, destaca o poder transformador dessa iniciativa conjunta. “Juntos, estamos transformando um símbolo de ameaça em um símbolo de mudança. Essa bicicleta não é apenas um produto, mas uma mensagem de que podemos reduzir os danos causados ao meio ambiente”. Como parte desta parceria, a Parley também vem oferecendo educação ambiental aos colaboradores da Lev, capacitando-os e incentivando-os a fazer parte do movimento pelos oceanos, pelo clima e pela vida.
Sobre a Lev | A Lev é uma empresa pioneira no mercado de bicicletas elétricas no Brasil, que oferece soluções de mobilidade sustentável para diferentes públicos. Com foco em inovação e design, a Lev tem se destacado pela qualidade de seus produtos e serviços. Para mais informações, acesse www.golev.com.br.
Sobre a Parley for the Oceans
Parley for the Oceans é uma nova forma de organização ambiental que reúne criadores, pensadores e líderes de marcas, governos, comunidades criativas e grupos ambientais para aumentar a conscientização sobre a beleza e a fragilidade dos oceanos e assim colaborar em projetos que possam acabar com a sua destruição. O que inicialmente começou como um espaço colaborativo, tornou-se rapidamente em uma rede e movimento global premiado com a sua abordagem multidisciplinar e a Estratégia Parley AIR (Avoid/Evitar, Intercept/Interceptar, Redesign/Redesenhar). A Parley trabalha para acelerar a busca por soluções para a poluição dos oceanos por plástico, as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade, com operações em mais de 28 países.
Parley entende que o plástico atual é uma falha de design e vê a solução a longo prazo numa ‘Revolução Material’, onde materiais nocivos como o plástico serão substituídos por novas alternativas não tóxicas. Promover iniciativas de conscientização e financiar ações focadas em impacto direto, educação, ciência de materiais e ecoinovação. A Parley introduziu o Ocean Plastic®, um material catalisador feito a partir de resíduos plásticos marinhos interceptados para substituir o plástico virgem, ao mesmo tempo que aumenta a conscientização e os recursos para capacitar líderes das indústrias de esportes, moda e luxo a transformar produtos em símbolos de mudança. Sob o nome ‘Parley Future Material’, a Parley apresenta materiais naturais, bio tecidos e química verde como alternativas aos padrões de materiais convencionais e muitas vezes prejudiciais. A Parley formou-se com grandes parceiros, incluindo adidas, Anheuser Busch InBev (Corona), American Express, Comme des Garçons, Dior, República das Maldivas, Nações Unidas, Banco Mundial, British Fashion Council; alianças e colaborações abrangendo os mundos da ciência, arte, moda, design, entretenimento, esportes, exploração espacial e oceânica. Saiba mais em www.parley.tv.
(Com Gess Alencar/EDB Comunicação)
Uma pessoa com deficiência (PCD) tem o direito de ser ouvida e valorizada na sociedade, pois enfrenta barreiras diárias que vão desde a dificuldade de locomoção até a falta de acesso a oportunidades de trabalho e lazer. No Brasil, aproximadamente 18,6 milhões de pessoas de dois anos ou mais de idade (ou 8,9% da população desse grupo etário), vivem com algum tipo de deficiência, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esses números reforçam a urgência de debater e promover a inclusão e garantir que todos os cidadãos tenham as mesmas oportunidades de participação e desenvolvimento.
Neste mês de dezembro, a palestrante e especialista em temas de inclusão e diversidade Natalie Schonwald frisa três datas que levam à uma reflexão para promover uma consciência maior e respeitosa na comunidade e que ajudam na convivência equitativa entre pessoas com e sem deficiência. São elas: Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (3), Dia Nacional da Acessibilidade (5) e o Dia da Criança com Deficiência (9).
“Todas as datas têm sua relevância, pois, para serem incluídas na sociedade, essas pessoas precisam ter suas características individuais consideradas para que sejam incluídas em todos os ambientes. Com mobilizações de políticas públicas devidamente implementadas e colocadas em prática e com acolhimento, as barreiras são mais fácies de serem quebradas em prol desses indivíduos”, explica Natalie, que também é psicopedagoga.
Segundo Natalie, há inúmeras maneiras de apoiar e promover a inclusão no dia a dia, e essa pauta deve estar sempre em evidência. “Para que o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência ganhe cada vez mais visibilidade, é essencial demonstrar que a participação dessas pessoas na sociedade deve ser uma realidade constante e não em um evento pontual. O reconhecimento e a celebração do momento devem servir como um ponto de partida para a verdadeira participação de todos na sociedade. Se a participação desse público for limitada a uma data comemorativa, em vez de se tornar parte integrante do cotidiano, o que ocorre é uma forma de exclusão disfarçada”, reforça.
Com a aproximação do dia 3 de dezembro, ações que envolvam o mundo corporativo, escolar e esportivo, como o acesso a esportes adaptados, programas de educação inclusiva em atividades práticas que trabalham com todos os envolvidos, preparando-os para receber com naturalidade e respeito, enaltecem a data. “Essas iniciativas tendem a sensibilizar e garantir que a inclusão de pessoas com deficiência se torne uma prática cotidiana, transformando-se em um verdadeiro compromisso com a acessibilidade e equidade”, pontua a profissional.
O Dia Nacional da Acessibilidade é lembrado por Natalie para sensibilizar a sociedade sobre a necessidade da eliminação de barreiras físicas e sociais em diversos locais para garantir condições para as pessoas com deficiência ocupar qualquer lugar que desejar. A construção de um espaço público inclusivo precisa, no mínimo, atender a acessibilidade estrutural, como elevadores, rampas de acesso, plataforma elevatória, banheiros adaptados, audioguia, comunicação em libras e audiodescrição (em caso de um evento) e sistema de sonorização de emergência, entre outros.
Diversas questões ajudam na construção de uma maior autonomia de pessoas com deficiência, está aí a relevância desta data para focar no assunto. “Os espaços urbanos públicos acessíveis são aqueles que, arquitetonicamente, permitem que esses cidadãos possam ter acesso de forma autônoma, enquanto os ambientes inclusivos são aqueles que respeitam a diversidade e atenda, da melhor forma possível, às diversas necessidades e amplie a participação de todos”, explica Natalie.
De acordo com Natalie, o Dia da Criança com Deficiência merece um olhar diferenciado para que haja uma inclusão de sucesso. A família é o primeiro ambiente de socialização da criança, por isso o papel dos pais é fundamental na constituição de seus filhos em todos os aspectos. Mas, a comunidade como um todo também é responsável pela inclusão dos pequenos. Dentro de todo esse aspecto de conscientização, a palestrante explica: “É importante garantir que essas crianças tenham acesso à uma educação inclusiva, oportunidades de desenvolvimento e o suporte necessário para crescer em um ambiente que respeite suas necessidades e potencialidades desde cedo, para aumentar sua autonomia, autoestima e plena participação na sociedade”, finaliza.
Natalie Schonwald
Natalie é psicóloga, pedagoga, palestrante de inclusão e diversidade. É pós-graduanda em Psicopedagogia pelo Instituto Singularidades (SP) e autora dos livros ‘Na Cidade da Matemática’ e ‘Na Cidade da Matemática – Bairro das Centenas’. Natalie completa seu trabalho escrevendo artigos e realiza atividades em escolas que envolvem assuntos como o de combate ao bullying e diversidade, este último, também é um tema que a psicóloga aborda em suas palestras em empresas.
A profissional também é voluntária da Associação dos AVCistas do Brasil – uma organização comunitária de acolhimento às vítimas de AVC e seus familiares – e da Comunidade Educadores Reinventores. Como atleta, participou do mundial de adestramento paraequestre em 2003, pratica esporte desde seus 9 anos e também é embaixadora da equipe feminina de surfe adaptado.
Após um AVC com 8 meses, enfrentou um caminho de superação. Sua história é marcada não apenas pela adversidade, mas pela resiliência e conquistas que a transformou em fonte de inspiração, destacando a importância da inclusão e da diversidade em todas as suas formas.
(Com Elenice Cóstola/Way Comunicações)