Hora do Silêncio e da Inclusão será realizada nos dias 4 e 11 de junho, das 18 às 20h; o som da festa também será desligado para dar mais conforto aos visitantes


Votorantim
Imagem de Fabián Ramírez por Pixabay.
Embora não haja estatísticas oficiais, uma estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que mais de 30 milhões de cães e gatos estejam em situação de abandono no Brasil. Para ajudar a reverter esse quadro com graves consequências, foi criada a campanha Dezembro Verde, cujo foco é educar contra o abandono e fomentar a guarda responsável.
Abandonar ou maltratar animais é crime previsto pela Lei Federal nº 9.605/98. Vale lembrar que uma nova legislação, a Lei Federal nº 14.064/20, sancionada em setembro, aumentou a pena de detenção que era de até um ano para até cinco anos para quem cometer este crime. Além disso, o rito processual passa à vara criminal e não mais ao juizado especial.
Impactos são diversos
A médica-veterinária Cristiane Pizzutto, presidente da Comissão Técnica de Bem-estar Animal (CTBEA) do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP), diz que “a maioria dos animais não é resgatada e sofre com fome, doenças, exposição ao tempo, riscos de atropelamento e traumas que interferem em seu bem-estar mental e comportamento.”
Outra questão grave são os prejuízos à saúde pública. “O abandono impacta diretamente na vida das pessoas, pois animais nas ruas causam acidentes de trânsito, prejudicam o turismo e afetam a saúde pública – devido às doenças que afetam tanto humanos quanto animais”, diz a médica-veterinária Rosangela Gebara, que integra a CTBEA/CRMV-SP.
Por que dezembro?
A escolha deste mês para a campanha está relacionada ao fato de que, neste período do ano, os casos de abandono aumentam de forma expressiva. “Acontece de famílias deixarem seus animais nas ruas, isentando-se da responsabilidade quando vão se ausentar para as viagens de férias e festas de fim de ano”, sinaliza Cristiane. Segundo Rosangela, “trabalhos internacionais mostram que as principais causas de abandono são, em primeiro lugar, problemas no comportamento dos animais e, em segundo lugar, alterações na rotina de casa – aí entra a questão das viagens e mudanças de endereço.”
Papel social: médico-veterinário tem dever de orientar a sociedade
Para Rosangela Gebara, os médicos-veterinários são agentes conscientizadores contra o abandono. Sempre que oportuno, os profissionais devem dar orientação desde o momento da escolha do pet até os cuidados para a saúde e o bem-estar ao longo da vida do animal. “As famílias precisam buscar essas orientações antes e depois da adoção/aquisição do pet”, diz.
Cristiane compartilha desta opinião e enfatiza que “o médico-veterinário pode explicar sobre a lida com os pets no que diz respeito a comportamento e saúde, para ampliar o olhar dos tutores sobre a responsabilidade que é ter um animal de estimação.”
Antes de adotar/comprar um animal doméstico, é importante se fazer os seguintes questionamentos:
– Todos na família estão de acordo com a presença do animal?
– O animal terá onde ou com quem ficar quando o tutor for viajar?
– O animal terá um espaço adequado para dormir e brincar?
– O tutor terá tempo para fazer passeios e dar a atenção diária que o animal requer?
– Haverá condições de levar o animal regularmente ao médico-veterinário?
Como denunciar abandono e maus-tratos
Reúna todas as provas existentes (como fotos, vídeos, imagens de circuitos de condomínios, áudios) e, com o material em mão, vá até uma delegacia de polícia e registre o boletim de ocorrência.
O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com quase 42 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.
Imagem de sutulo por Pixabay.
A segunda edição do BCB São Paulo, principal evento do setor de bebidas da América Latina, foi anunciada para 2021 na ocasião da quarentena, mas ainda faltava a definição da data. A espera dos profissionais do setor chega ao fim com a confirmação de realização nos dias 14 e 15 de junho do ano que vem, das 11h às 19h, no Expo Barra Funda, em São Paulo.
A programação está sendo preparada com o cuidado que o cenário exige, seguindo todas as considerações de segurança e com a expertise de décadas da Reed Exhibitions à frente dos maiores eventos do mundo. O foco será em capacitação e negócios, duas questões que realmente impactam o futuro da comunidade de coquetelaria.
Parte disso são as experiências, todas focadas em educação e aprimoramento dos profissionais do setor. Grandes sucessos da edição anterior estarão de volta, como Arena de Conteúdo, que trará palestras com temas atuais e grandes nomes do mercado; Bar Mentoring, área de conteúdo dedicada à formação, carreira e negócios, e Tasting Room, espaço para lançamentos de marcas e degustações. As novidades são as experiências World Class, competição da marca Diageo para eleger o bartender do ano, e a Cachaça Xperience, arena voltada para palestras que abordarão desde a produção da bebida até os drinks refinados feitos com a cachaça.
Com 97% da planta comercializada, o BCB São Paulo colocará os profissionais do setor em contato direto com as principais marcas e fornecedores de mercado, como as patrocinadoras, Diageo, Pernod Ricard, Campari, Amázzoni Gin, Beam Suntory, Brown-Forman e Águas Prata, além da loja oficial The Gin Flavors, parceira do evento, e diversos expositores. As marcas estarão disponíveis para networking, apresentando tendências e novidades. “O evento presencial marcará o grande reencontro do setor, algo que será ainda mais potencializado com as ferramentas e conteúdos digitais que seguimos desenvolvendo. Apostamos em um formato híbrido, unindo recursos e tecnologia com a dinâmica pessoal que só ao vivo traz. Esperamos que, com isso, o BCB São Paulo seja ainda mais plural e acessível”, explica Daniel Pereira, gerente de produto do evento.
Sobre o BCB São Paulo
É a principal feira de destilados premium para profissionais que trabalham com bebidas em bares, restaurantes, hotéis e eventos no Brasil e na América do Sul. A primeira edição, realizada em 2019, foi muito bem recebida pelo setor pela mescla de negócios, networking e conteúdo qualificado, reunindo grandes referências nacionais e internacionais. O BCB São Paulo traz para o país o conceito de sucesso na Alemanha, onde acontece desde 2007 e, nos Estados Unidos, desde 2018. Saiba mais em www.barconventsaopaulo.com.br.
Serviço:
Bar Convent São Paulo 2021
Data: 14 e 15 de junho
Horário: 11h às 19h
Local: Expo Barra Funda (SP)
Site: https://www.barconventsaopaulo.com.br/pt-br.html
Facebook: https://www.facebook.com/BarConventSP
Instagram: https://www.instagram.com/barconventsp/?hl=pt-br.
Oficinas acontecerão no formato online, ao vivo, por meio da plataforma Zoom. Foto: divulgação.
Estão abertas as inscrições para as oficinas gratuitas de teatro do projeto Jovem em Cena, que trabalhará as artes cênicas para jovens na cidade de Santa Bárbara d’Oeste. O projeto retoma as atividades em formato online, em encontros pela plataforma Zoom. As inscrições podem ser feitas pelo link http://bit.ly/sbojec.
O projeto Jovem em Cena tem o objetivo de criar um espaço para o aprendizado e desenvolvimento de técnicas fundamentais para a formação de jovens atores, dando ênfase para o trabalho corporal e vocal, bem como à criação de cenas a partir de exercícios de improvisação e composição.
As oficinas acontecerão no formato online, ao vivo, por meio da plataforma Zoom. Serão cinco encontros de duas horas de duração, de 14/12 a 18/12, em três períodos: às 14h, 17h e 20h. Cada aluno trabalhará exercícios individuais de movimento e expressão corporal e consciência vocal aplicada na atuação. Todos os alunos inscritos também receberão acesso exclusivo a um material complementar com 2 horas de atividades gravadas no canal do YouTube da Leneus Produtora de Artes.
O projeto é uma realização do Governo do Estado de São Paulo por meio do Programa de Ação Cultural (ProAC), com apoio da Estação Cultural, Fundação Romi e da Leneus e patrocínio da Raízen.
Grupo conta com 10 profissionais arquitetos que atuam em prol da elaboração de espaços sanitários, de lazer e moradia às comunidades menos favorecidas. Fotos: divulgação.
Com sede em Campo Grande (MS), a organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF), que tem atuação brasileira e internacional, possui 53 polos de trabalho, mantém centros de acolhimento, oferece alimentação, saúde, formação profissionalizante, educação, cultivo sustentável, construção de casas e ainda abraça projetos de crianças com microcefalia e doença rara. Todos esses trabalhos são mantidos por meio de doações e principalmente pelo apadrinhamento.
Nesse contexto, são muitos os voluntários que se unem em ações transformadoras de pessoas e que direcionam recursos a quem mais precisa. É o caso do grupo Arquitetos sem Fronteiras (ASF), de São Paulo (SP), que desde 2017 desenvolve ações junto à FSF com o objetivo de exercer o trabalho humanitário a partir da elaboração de projetos de arquitetura, artes e construção.
As atividades foram iniciadas pela voluntária e arquiteta Priscila Alexandre e, posteriormente, Dante Furlan e Daniella Matavelli se juntaram para contribuir com as propostas e ações. Atualmente, o grupo conta com 10 profissionais; são eles, além dos já mencionados: Fran Benevides, Lais Santos, Bruno Milan, Marina Garcia, Renata Davi, Fernado Sunao e Renata Evaristo. Nesse período, o ASF já desenvolveu projetos em Canudos, em Moçambique, no Malawi e em Madagascar, onde diversos deles estão em andamento. Em 2019, por exemplo, o grupo organizou uma caravana técnica ao centro de acolhimento da FSF em Madagascar e, com a proposta de auxiliar na melhoria sanitária da região de Ambovombe, construiu sistemas de banheiros secos e de sistemas de captação de água da chuva. Além disso, os arquitetos prestaram consultoria para que os moradores da região ficassem responsáveis pela manutenção das obras.
Para a arquiteta Marina Garcia, o grupo surgiu porque os profissionais envolvidos descobriram entre si que as suas afinidades técnicas e conhecimentos na área de arquitetura poderiam ser usados para um bem maior, impactando a vida de outras pessoas sem acesso à moradia. “Nossas causas visam trazer o lazer, o conforto e o acolhimento para as pessoas que não têm acesso a bons espaços em seu cotidiano. Nós nos reunimos, discutimos e avaliamos junto à FSF os locais que mais precisam de ajuda e executamos. Penso que participar dessas ações é poder levar um pouco de nós para essas pessoas, mas, sobretudo, é trazer um pouco de cada pessoa para dentro de nós. É gratificante”, avalia.
Daniella Matavelli explica que os projetos arquitetônicos desenvolvidos pelo ASF são voltados, prioritariamente, para a melhor qualidade de vida dos envolvidos e objetivam em oferecer condições mais dignas às pessoas, seja no Brasil, na África ou qualquer lugar do mundo. “Ser voluntário ou voluntária é uma forma de retribuir ao mundo o quanto somos abençoados e nós nos alimentarmos do sorriso de quem está sendo auxiliado. Pensamos sempre no quanto podemos ser úteis à coletividade, nacional e internacionalmente. Nossos projetos são pensados e arquitetados sempre com muito carinho e focamos em melhorar a qualidade de vida das pessoas, atribuindo mais dignidade à vida humana”, argumenta.
A arquiteta conta ainda que, neste final de ano, o grupo resolveu encarar o desafio de projetar e arrecadar fundos para a construção de uma biblioteca para a Nação Ubuntu, projeto da FSF, no Campo de Refugiados de Dzaleka no Malawi. “Estamos divulgando essa causa e esperamos que novos doadores possam colaborar para que realizemos esse sonho. Tenho certeza de que vamos conseguir e em breve essa construção será uma realidade”, projeta Daniella.
Devido à pandemia, as reuniões do grupo são feitas diariamente por Whatsapp e telefone e as reuniões mais estratégicas são feitas quinzenalmente via Zoom. A ASF em breve inaugurará uma subsede em SP, ligada à FSF, para encontros presenciais e com o propósito de receber mais profissionais que contribuam com a causa.
Para fazer parte e ser um voluntário da organização humanitária, basta endereçar e-mail para voluntarios@fraternidadesemfronteiras.org.br.
Projeto Ação Madagascar | A Fraternidade sem Fronteiras chegou à ilha de Madagascar em fevereiro de 2017 e encontrou famílias vivendo na extrema miséria, sofrendo com a fome e a sede, sem também um mínimo de higiene. Sem acesso à água, as crianças tomam banho só quando chove e metade delas tem desnutrição aguda. As famílias vivem em casas muito precárias e a falta de higiene e desnutrição grave acarretam doenças como a teníase, neurocisticercose e bicho-do-pé, entre outras. Atualmente, são nove Centros de Acolhimento com atendimento a quatro mil crianças, principalmente no tratamento nutricional. Na cidade da Fraternidade, são 100 casas construídas. A instituição oferece projetos de biocarvão, costura e artesanato, ferramentas de metal, padaria, produção de sabão e agroecologia.
Projeto Fraternidade na Rua | O projeto Fraternidade na Rua atua de forma expansiva na criação, manutenção e ampliação de diversas frentes de trabalho na transformação de pessoas em situação de rua no Brasil. É mantido pelo sistema de apadrinhamento, doações e mobilização de voluntários sensíveis à causa.
Mais informações podem ser obtidas pelo site www.fraternidadesemfronteiras.org.br.
Imagem de Ennelise Napoleoni-Bianco por Pixabay.
O origami é o ponto de partida do projeto Carinho em Dobra, que busca, por meio de oficinas em instituições de saúde, escolas e eventos comunitários e da doação de livros do projeto, promover a arte milenar de dobradura em papel como forma de conectar e aproximar pessoas. “O origami é muito conhecido, mas poderia ser praticado muito mais, pois ele pode trazer inúmeros benefícios para o bem-estar físico e mental. Criar objetos a partir de uma simples folha de papel ajuda no desenvolvimento das habilidades cognitivas, como memória, raciocínio, atenção e concentração, além de aliviar o estresse e estimular a paciência”, explica Alex Yeh, um dos idealizadores e patrocinadores do projeto.
Desde o início da pandemia, em março de 2020, o projeto tem sido realizado de forma remota e já beneficiou mais de 10 instituições, com destaque para os mais de 6000 origamis desenvolvidos por alunos das escolas de São Paulo e doados aos profissionais de saúde que atuam no combate ao Covid-19 como forma de demonstrar apoio e afeto. O projeto também tem realizado oficinas em hospitais com o intuito de ajudar na recuperação e reabilitação de pacientes. “Além de desenvolver o campo criativo e as habilidades visuais, espaciais e geométricas, o origami é uma forma diferenciada de demonstrar carinho, mesmo com as limitações do distanciamento social. Graças à tecnologia, estamos sempre conectados com as pessoas, os pacientes podem ver os entes queridos através de chamadas de vídeo, mas será que estamos mesmo ‘conectados’? Quando foi a última vez que escrevemos uma carta para alguém, por exemplo? É por isso que acreditamos no potencial do projeto Carinho em Dobra de se tornar uma grande corrente do bem”, explica Alex.
O projeto teve início no começo do ano e está disponível a todos de forma gratuita em seus canais digitais. Empresas e instituições interessadas em realizar oficinas podem entrar em contato através do site oficial.
Sobre o projeto
O projeto Carinho em Dobra é uma iniciativa sem fins lucrativos que busca promover a arte milenar dos origamis por meio de oficinas e doações de livros do projeto e, com isso, reforçar os benefícios criativos e cognitivos da dobradura em papel. O projeto pode ser apoiado por pessoas físicas e empresas interessadas em participar da corrente do bem. Para mais informações, acesse https://www.carinhoemdobra.com.