Hora do Silêncio e da Inclusão será realizada nos dias 4 e 11 de junho, das 18 às 20h; o som da festa também será desligado para dar mais conforto aos visitantes


Votorantim
Nengajo é uma tradição japonesa de enviar cartões de ano novo para as pessoas que foram importantes ao longo do ano. Fotos: divulgação.
Celebrações de final de ano tradicionalmente representam importante faceta cultural de um povo e, no caso do Japão, elas representam também um momento espiritual com boas vibrações na companhia da família e pessoas próximas. Por isso, a Japan House São Paulo destaca rituais importantes que são até hoje praticados pelos japoneses nesse período do ano, como o preparo de diversos pratos tradicionais, que tornam as refeições ainda mais simbólicas. Para acompanhar e aprender mais sobre o tema, basta conferir a programação do #JHSPOnline nas redes sociais da instituição.
No clima de final de ano, dia 16 o #JHSPONLINE abordará sobre o Nengajo, o hábito de enviar cartões de ano novo aos familiares, colegas de trabalho e amigos que foram importantes ao longo do ano. Será contado sobre a origem desse costume e como funciona nos dias de hoje. Além disso, o público terá acesso a três modelos de cartões para enviar às pessoas queridas, podendo customizar e expandir a sua criatividade, se aprofundando na cultura japonesa.
Falando em decoração do ano novo, extremamente tradicional no Japão, no dia 18 o conteúdo compartilhado irá explorar os significados de símbolos específicos que marcam esse momento tão especial. E dia 21 de dezembro, continuando com os pratos tradicionais da passagem do ano está o Mochi, tradicional doce feito de arroz glutinoso. O patissier Cesar Yukio fará uma demonstração do passo a passo dessa iguaria baseada nos costumes de sua própria família.
Já no dia 28, em mais um vídeo inédito e especial, a chef Telma Shiraishi, ao lado do o chef Fernando Kuroda, contará e demonstrá a preparação de mais uma refeição muito popular no ano novo, o Ozoni, sopa preparada a partir do mochi, que pode receber como complemento caldo de peixe dashi, algas kombu, takenoko, frango, frutos do mar e kamaboko, entre outros. E no último dia do ano, 31, a programação se despede com mais detalhes sobre o Hatsuhinode, conhecido como o primeiro amanhecer do novo ano, explicando que admirar o nascer do sol tem uma grande importância na tradição e é realizada desde os antigos japoneses. Pode ser visto nas praias e montanhas e é uma forma de comemorar e receber boa sorte, sendo um momento de grande relevância à cultura japonesa.
Confira a programação sobre a cultura nipônica durante a passagem do ano novo:
16 de dezembro – quarta-feira
Nengajo | Nengajo é uma tradição japonesa de enviar cartões de ano novo para as pessoas que foram importantes ao longo do ano. Será explicada a sua origem e será disponibilizado ao público 3 modelos de cartões para customizar e enviar.
18 de dezembro – sexta-feira
Decoração de ano novo | Cada símbolo japonês há um significado de relevância importância à cultura japonesa, e no post explorará a origem e trará informações sobre as decorações de ano novo no país.
21 de dezembro – segunda-feira
Mochi | A passagem do ano é um momento muito especial e tradicional para a sociedade japonesa. A JHSP irá disponibilizar uma série de vídeos para falar dessa celebração e dos pratos tradicionais e mais comumente nesse período. Dessa vez será a vez do Mochi, bolinho de arroz glutinoso que terá seu passo a passo demonstrado pelo patissier Cesar Yukio.
28 de dezembro – segunda-feira
Ozoni | A chef Telma Shiraishi convida o chef Fernando Kuroda para contar e demonstrar a preparação do Ozoni, uma sopa especial das festividades de ano novo cujo elemento principal é o mochi.
31 de dezembro – quinta-feira
Hatsuhinode | Hatsuhinode é o termo japonês utilizado para descrever o primeiro amanhecer do novo ano. O nascer do sol tem extrema importância e reúne pessoas para apreciá-lo nas praias ou montanhas como forma de comemoração e boa sorte ao ano que está entrando.
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Foto: Luciano Candisani.
Dentre as lições mais valiosas do ano de 2020 está o valor das conexões, dos momentos com quem amamos e das coisas simples. É com esse conceito que o Legado das Águas, maior reserva privada de Mata Atlântica do país, a cerca de duas horas de São Paulo capital, preparou uma programação de ano novo para quem deseja descansar e recarregar as energias com atividades de contemplação e conexão com a natureza. A programação do Réveillon Conexão – Legado das Águas 2021 é ideal para quem deseja fugir das praias, festas lotadas e toda agitação das cidades e, no lugar disso, quer uma atividade segura, divertida e relaxante. Com capacidade operacional controlada, a Reserva adequou sua estrutura física e está seguindo todos os protocolos de segurança exigidos para o momento.
A programação se inicia no dia 30 e termina no dia 3 de janeiro, incluindo as principais atrações do Legado das Águas. O diferencial dessa edição é o roteiro especialmente criado para a virada. O último pôr do sol do ano será contemplado no caiaque, remando em meio ao rio Juquiá, diante da floresta imponente e exuberante, com pássaros como o martim-pescador, águia pescadora, garças e biguás, que são facilmente avistados no trajeto. A noite fecha na tranquilidade de um jantar tradicional, sem as extravagâncias das ceias de ano novo.
Foto: Crioula Camera.
Depois de se despedir de 2020, as boas-vindas a 2021 serão vendo o primeiro nascer do sol do ano em um mirante natural de tirar o fôlego, a 700 m de altitude com vista em 360° da Mata Atlântica. O Legado das Águas oferecerá uma experiência única na trilha da Copaíba-Mirante do Sinal, onde é possível visualizar a floresta em seu esplendor.
Além dessas atividades, a programação inclui as atrações preferidas pelos turistas no Legado das Águas:
– No dia 30, tem o Legado Experience, que inclui trilhas suspensas de nível fácil, visita ao orquidário e ao viveiro de plantas para conhecer processo de produção de plantas nativas, estímulo aos sentidos no Jardim Sensorial e um banho de cachoeira, tudo isso em uma única atividade;
– No dia 31, a programação inicia com a Trilha Cachoeira Dezembro que, além de um visual deslumbrante dentro da floresta, finaliza em uma cachoeira com piscinas naturais, ideais para banhos. No período da tarde, a atividade é a contemplação do pôr-do-sol com a canoagem para encerrar o ano.
– O dia 1º inicia com o nascer do sol na Trilha Copaíba-Mirante e depois terá a Cachoeira do Tamanduazinho. Localizada em uma área de divisa entre o Legado das Águas e o Parque Estadual Jurupará, a atividade proporciona banho em piscinas naturais e de cachoeira;
– No dia 2, a programação começa com a canoagem, que leva à principal atração da trilha aquática, a Cachoeira Dez Metros, singular pelo fato de estar muito próxima do seu estado natural, em meio à floresta e desaguar no Rio Juquiá, onde é possível relaxar tomando banho na represa. A atividade seguinte é a Trilha da Copaíba-Mirante do Sinal e o dia encerra com o Astro Experience. A posição geográfica do Legado das Águas favorece a observação de planetas, berços estelares e outras galáxias com equipamentos de ponta. Realizar essa observação noturna é uma experiência diferente e de beleza singular.
– A programação especial de ano novo se encerra o dia 3, com a Trilha Cachoeira Dezembro.
A programação completa pode ser consultada por meio do endereço eletrônico http://legadodasaguas.com.br/reveillon2021/. O turista pode adquirir uma ou mais atividades e, caso queira, pode se hospedar na pousada da Reserva. Os serviços adicionais de alimentação e hospedagem não estão inclusos nos ingressos, mas podem ser adquiridos no dia da visita. É aconselhável adquirir os ingressos antecipadamente, visto que o Legado das Águas está operando em capacidade reduzida.
Sobre o Legado das Águas – Reserva Votorantim
Foto: divulgação.
O Legado das Águas, maior reserva privada de Mata Atlântica do país, com extensão aproximada à da cidade de Curitiba (PR), é um dos ativos ambientais da Votorantim. Localizada na região do Vale do Ribeira, no sul do Estado de São Paulo, a área foi adquirida a partir da década de 1940 e conservada desde então pela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), que manteve sua floresta e rica biodiversidade local com o objetivo de contribuir para a manutenção da bacia hídrica do Rio Juquiá, onde a companhia possui sete usinas hidrelétricas.
Em 2012, o Legado das Águas foi transformado em um polo de pesquisas científicas, estudos acadêmicos e desenvolvimento de projetos de valorização da biodiversidade em parceria com o Governo do Estado de São Paulo.
Hoje, o Legado das Águas é administrado pela empresa Reservas Votorantim, criada para estabelecer um novo modelo de área protegida privada, cujas atividades geram benefícios sociais, ambientais e econômicos de maneira sustentável.
Foto: Gregory Batardon.
O famoso balé Quebra-Nozes, em uma surpreendente versão, será o espetáculo final do projeto Digital Dellarte, apresentado no dia 17 de dezembro pelo Ballet du Grand Théâtre de Genève, às 19h30 no canal Youtube DellArteSolucoes. Antes da apresentação online, será exibida uma entrevista com Jeroen Verbruggen, coreógrafo da companhia.
Criado em 1960, o Ballet du Grand Théâtre de Genève explora a pluralidade da dança dos séculos XX e XXI. Sob direção de Philippe Cohen, a companhia é integrada por 22 bailarinos de formação clássica e possui numerosas releituras de grandes clássicos do balé. O coreógrafo Jeroen Verbruggen oferece, no espetáculo O Quebra-Nozes, uma visão original da obra-prima de 1892.
Com trilha original de Tchaikovsky, a apresentação é contextualizada em um ambiente barroco, apresentando Marie, uma jovem intrigada por sua feminilidade, e Drosselmeyer, um senhor leal que esconde em si o príncipe que Marie deve libertar. Através de uma dança cheia de reviravoltas e virtuosidade, o coreógrafo promete transportar o público para um mundo onde a negligência beira a frivolidade e as personagens apelam às nossas almas infantis.
Verbruggen explica como revolucionou este espetáculo e as formas que o retrocedeu: “Em nossas primeiras reuniões técnicas, quando eu tinha que explicar o que eu faria, dizia que esse Quebra Nozes não teria árvore de Natal e não iria nevar, que são todos os elementos que as pessoas normalmente querem ver neste balé. Depois expliquei que iríamos reinventá-lo. Então ele se transformou em algo que você pode encaixar a história em qualquer época do ano. E ele se tornou algo mais como um pesadelo sombrio, algo parecido com o filme do Tim Burton ou O Estranho Mundo de Jack, que é sombrio, mas também é bastante festivo”, promete.
Sobre o Digital Dellarte
Um formato de informação e entretenimento que leva ao público novas descobertas. A Dellarte, uma das maiores produtoras culturais da América Latina, no mercado de grandes eventos de arte e cultura há 38 anos, construiu o projeto Digital Dellarte no intuito de democratizar o acesso das pessoas a grandes eventos de elevado conteúdo artístico. Nesta primeira etapa são sete espetáculos online gratuitos, com nomes expressivos do cenário artístico contemporâneo.
Em uma versão interativa de programa de TV, cada espetáculo gravado conta com entrevistas exclusivas com diretores artísticos, maestros e músicos comandadas pelo jornalista e escritor Rodrigo Alzuguir, que serão exibidas, com as apresentações, no canal Dellarte no Youtube DellArteSolucoes.
O primeiro espetáculo aconteceu no dia 15 de outubro, com a apresentação da Lucerne Symphony Orchestra. Na sequência, a apresentação do Balé Nacional da China, no dia 22 de outubro. Fechando o mês de outubro, a exibição do Balletto di Roma, que aconteceu no dia 29. O mês de novembro abriu a programação de exibições no dia 12 com a aclamada percussionista Beibei Wang. A unicidade do som e a grandeza da história da Sinfônica de Bamberg foram apreciadas pelo público no último 26 de novembro. Dia 10 de dezembro foi a vez da Orquestra Sinfônica Jovem de Macao. O famoso balé Quebra-Nozes será o espetáculo final do projeto, apresentado dia 17 de dezembro pelo Ballet du Grand Théâtre de Genève.
Serviço:
Ballet du Grand Théâtre de Genève
Online | Youtube Dellarte
Data: 17 de dezembro (Quinta-Feira)
Hora: 19h30
Programa: O Quebra Nozes. Entrevista com Jeroen Verbruggen, coreógrafo
Chromis scotti, uma das 19 espécies de peixes encontradas de forma inédita no arquipélago. Foto: pesquisadores/arquivo.
Pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e da Academia de Ciências da Califórnia, em parceria com a ONG Voz da Natureza e outras universidades brasileiras, realizaram um estudo de campo único no arquipélago de Fernando de Noronha, no nordeste do Brasil. Durante uma expedição, que durou 16 dias, foram encontradas quatro novas espécies de peixes, ainda não descritas pela ciência. Também foi registrada a ocorrência inédita de 19 espécies na região. O artigo que descreve esta investigação, que teve apoio da Fundação Grupo Boticário, foi publicado na revista Neotropical Ichthyology nesta segunda (14).
Foi a primeira vez que cientistas mergulharam além da quebra da plataforma continental — limite do continente onde há uma brusca mudança de declividade, atravessando zonas de transição de luminosidade que chegam a 120 metros de profundidade. “A temperatura da superfície fica em torno de 26 °C, enquanto a água na zona explorada tem em torno de 13 °C”, explica o cientista Hudson Pinheiro, um dos autores do estudo, da ONG Voz da Natureza e da Academia de Ciências da Califórnia.
O objetivo da exploração era conhecer a biodiversidade existente nessas áreas mais profundas, contribuindo para a conservação das mesmas. “O Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha protege apenas os ambientes rasos, sendo os profundos liberados para a pesca. Entre os nossos objetivos, está colaborar para o desenvolvimento sustentável da pesca na região”, destaca Hudson, que também é membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN). O time de cientistas, composto por biólogos, oceanógrafos e técnicos de mergulho, entre outros, desenvolveu um trabalho minucioso de exploração da região. Com o apoio de três embarcações, os pesquisadores se dividiram em equipes — uma trabalhando no ambiente mais raso, a segunda realizando os mergulhos técnicos mais profundos e a terceira, que trabalhou com um veículo submarino operado remotamente e sistemas de filmagens subaquáticas remotas com isca para atração dos peixes. “Integrando técnicas que ainda não são amplamente utilizadas no Brasil, foi possível alcançar os nossos objetivos na exploração”, informa Pinheiro.
Outro destaque da pesquisa foi o registro de novos comportamentos de reprodução das espécies comerciais daquela região. “Vimos que algumas espécies, como a garoupa marmoreada, estão utilizando os recifes de quebra da plataforma, entre 90 e 100 metros de profundidade, como áreas de reprodução”, relata o oceanógrafo João Batista Teixeira, outro autor do estudo.
Os resultados apontam para a necessidade do desenvolvimento sustentável da pesca e do turismo na ilha. “Os recursos naquela região são finitos e, por conta disso, dependem do manejo das espécies, principalmente daquelas que são comercializadas. Devido à pesca desregulada, muitas populações de peixes já foram extintas em regiões isoladas como o arquipélago de Fernando de Noronha”, enfatiza Pinheiro.
Ao adentrar áreas de maior profundidade na ilha, os cientistas constataram a presença de poluição, como plásticos e linhas de pesca, que colocam em risco a vida dos animais marinhos. “Por ser uma região mais profunda, entende-se que não é poluído, mas evidenciamos que mesmo estes ambientes já possuem impactos gerados pelos seres humanos”, destaca o cientista. Em breve, os pesquisadores pretendem voltar à região para coletar mais informações sobre outras espécies descobertas.
(Fonte: Agência Bori)
Foto: divulgação.
No sábado (12), Filipe Masetti Leite, o primeiro brasileiro a atravessar a América a cavalo, percorrendo mais de 25 mil quilômetros, lança o segundo livro de sua jornada: Cavaleiro das Américas rumo ao Fim do Mundo. O lançamento, no sábado, ocorreu por meio de uma live com transmissão no Instagram oficial da Festa do Peão de Barretos. A obra, publicada pela editora Ex Parte Press e à venda na Amazon, traz detalhes da segunda viagem feita pelo aventureiro por toda a América: o trecho de 7,5 mil km de Barretos, no Brasil, a Ushuaia, na Argentina, e conta com prefácio escrito pelo ator Caio Castro.
A jornada se dividiu em três. Na primeira, de Calgary, no Canadá, a Barretos, no Brasil, ele percorreu 16 mil quilômetros. E a última e mais recente, de Fairbanks, no Alasca, a Calgary, no Canadá, teve 3,5 mil quilômetros percorridos.
Depois de enfrentar meses de depressão após o retorno de sua primeira viagem, Filipe resolveu iniciar a segunda jornada com um propósito: ajudar o Hospital de Câncer de Barretos levando informações sobre o diagnóstico precoce da doença para famílias. Foi também neste trajeto até Ushuaia, no deserto da Patagônia, que ele conheceu o amor de sua vida: a argentina Clara. Filipe e seus cavalos também passaram por inúmeros desafios e dificuldades no percurso, como ursos pardos, temperaturas diversas entre calor intenso de 45 graus e frio abaixo de 15 graus negativos, cartéis de drogas, estradas completamente vazias, desertos, rios, montanhas, neve, florestas e, claro, muitos imprevistos. Persistente, cruzou países em trechos nem sempre fáceis de percorrer, beirando abismos e passando ao lado de caminhões a 120 km/h.
A primeira jornada se tornou o livro chamado Cavaleiro das Américas, publicado pela editora HarperCollins Brasil. A obra, que virou best seller, ficou por mais de 13 semanas na lista de livros de não ficção mais vendidos no Brasil e irá originar um filme e um documentário com previsão de lançamento para 2021. Essa obra também foi publicada em inglês pela editora Ex Parte Press, do Canadá. O segundo livro, lançado agora no Brasil, também se tornou best-seller no Canadá em sua versão em inglês.
O sonho de percorrer a América a cavalo vem desde criança, quando o brasileiro escutava do pai a história quase mítica de um homem que cavalgou da Argentina até Nova York para provar que os crioulos são os cavalos mais resistentes do mundo. As cenas dessa odisseia eram narradas de geração em geração na família de Filipe até que, já adulto, ele descobriu o homem real por trás de seu herói: o professor suíço Aime Tschiffely, que realizou essa jornada na década de 1920. Inspirado pela ousadia e determinação dele, Filipe nunca se esqueceu do sonho de menino de fazer a sua própria expedição.
Embaixador do Calgary Stampede, um dos maiores rodeios do mundo, Filipe foi homenageado com duas estátuas para celebrar a jornada, uma no Parque do Peão de Barretos e outra no Parque de Exposição de Londrina. O primeiro par de botas usadas na primeira viagem está exposto no museu Bata Shoe Museum, em Toronto, no Canadá. Com a jornada, ele também já ajudou a arrecadar mais de 60 mil reais em doações para o Hospital de Câncer de Barretos, em que ele é voluntário e ajuda a alertar sobre o diagnóstico precoce do câncer infantil. Filipe também roda o Brasil dando palestras em escolas e outras instituições.
Sobre| Filipe Masetti Leite é jornalista, escritor, palestrante, caubói e aventureiro. Formado em jornalismo pela Ryerson University de Toronto, ele já fez trabalhos para o programa Fantástico da Rede Globo e escreve para o maior jornal do Canada, o Toronto Star. É escritor e autor do livro Cavaleiro das Américas, que narra detalhes da primeira viagem de Filipe de Calgary, no Canadá, a Barretos, em São Paulo.