Hora do Silêncio e da Inclusão será realizada nos dias 4 e 11 de junho, das 18 às 20h; o som da festa também será desligado para dar mais conforto aos visitantes


Votorantim
Foto: André Dib/arquivo pesquisadores.
Cada vez mais comuns no Cerrado e no Pantanal, grandes incêndios podem trazer impactos profundos nos ecossistemas da região. Um estudo publicado na revista britânica Journal of Applied Ecology nesta segunda (14) mostra que o grande incêndio ocorrido em outubro de 2017 nas savanas do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros causou uma alta mortalidade de árvores de florestas ripárias do parque. Nas áreas mais impactadas, a perda de cobertura florestal chega a 80%.
O estudo surgiu de uma demanda dos gestores do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, preocupados com os impactos do incêndio de 2017, que atingiu 80% da área original do parque. Ele envolveu a colaboração de vinte cientistas de diferentes instituições internacionais e brasileiras, como a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Partindo de imagens do Google Earth, os pesquisadores quantificaram a perda de cobertura florestal na paisagem entre 2003 a 2019, em uma área de 90 hectares. As imagens de satélite foram comparadas com dados de campo, coletados em 36 florestas espalhadas pela paisagem queimada, incluindo informações detalhadas sobre todas as árvores, plantas herbáceas e solo da região. “Para nossa surpresa, as florestas mais impactadas foram aquelas que inundam durante a estação chuvosa”, explica o pesquisador Bernardo Flores, primeiro autor do artigo. Em algumas florestas, o incêndio causou um impacto leve, enquanto, em outras, foi destrutivo, matando quase todas as árvores e permitindo que gramíneas e outras espécies de plantas invasoras começassem a dominar o ecossistema.
A redução da cobertura das florestas ripárias pode desequilibrar cadeias alimentares e gerar efeitos cascata em ecossistemas inteiros, já que elas são um habitat vital para grandes animais, como as onças – elas servem de abrigo para esses animais em meio às savanas abertas. Além disso, essas florestas reduzem a erosão do solo e, assim, ajudam a manter a qualidade da água dos riachos, responsáveis por alimentar grandes reservatórios de água do Brasil.
Paisagens mais inflamáveis
A expansão da agropecuária tem tornado as paisagens do Cerrado e Pantanal mais inflamáveis, pois permite que gramíneas invasoras se espalhem no território, explica Rafael Oliveira, coautor do estudo. “Junto a isso, temos um enfraquecimento da governança ambiental no Brasil nos últimos anos, o que resulta num aumento de focos de incêndio”, comenta o pesquisador.
Com as mudanças climáticas, a tendência é de que as secas extremas sejam mais constantes e tornem as savanas tropicais ainda mais vulneráveis a grandes incêndios, com impactos catastróficos que podem persistir por décadas. Por isso, estudos como esse se tornam importantes para ajudar a formular estratégias de manejo do fogo nessas paisagens. “Agora, queremos monitorar se essas florestas serão capazes de recuperar seu estado original ou se ficarão aprisionadas em um estado de vegetação aberta”, conta Bernardo.
(Fonte: Agência Bori)
Empresários posam para foto no D’Autore. Fotos: Bernardo Coelho.
Duas marcas referência na alta gastronomia da cidade de Campinas anunciam a formação de um novo grupo gastronômico. O casal de empresários Georgea Henriques e Leandro Saikali, do restaurante D’autore, com os chefs Mateus Matana e José Martin, da Maria Antonieta Bistrô, Boulangerie e Pâtisserie, se unem para continuarem investindo em qualidade de produtos e serviços. O grupo ganha o nome de D’AMA, junção das iniciais de ambas as marcas, que, aliado ao significado da palavra, homenageia às mulheres, referência à importância do público feminino na história das marcas.
Qualidade, atendimento de excelência e ambientes sofisticados e inovadores fazem parte de ambas as marcas. “Sempre tivemos muitas coisas em comum, a começar por termos o mesmo arquiteto e um público muito fiel e parecido. Nada melhor do que somar forças”, comenta Georgea Henriques do D’autore.
“Compartilhamos os mesmos valores e propósitos e o D’autore sempre foi parceiro e referência de negócio. Amigos fora do trabalho, essa amizade originou o novo grupo especializado em fine dining que chega para trazer aos nossos restaurantes ainda mais qualidade”, conta Mateus Matana da Maria Antonieta.
O grupo em foto no Maria Antonieta.
“Essa união vem para consolidar o sucesso de nossos negócios. A união fortalece nossa estrutura e impulsiona os projetos futuros de cada uma de nossas marcas”, explica Leandro Saikali.
O Grupo D’AMA pretende que suas marcas, Maria Antonieta e D’autore, já bem estabelecidas e premiadas na cidade de Campinas, possam chegar a outras cidades, até mesmo São Paulo – capital, uma das maiores solicitações dos clientes.
O Grupo D’AMA, que soma 10.000 atendimentos por mês, com uma equipe com 70 colaboradores, 3 PDV’s, e-commerce e relevante presença nos marketplaces de delivery, almeja um crescimento de 30% para 2021.
Sobre:
D’autore | Inaugurado em 2015, o D’autore, que significa “cozinha do autor”, localizado no sofisticado bairro do Cambuí (Rua dos Bandeirantes, 313), traz uma verdadeira gastronomia contemporânea, criativa, fresca e multicultural, em criações originais e cheias de sabor. O cardápio completo do chef Thomas Salaar contempla menu à la carte no almoço e no jantar com opções que vão de entradas a sobremesas, além de beliscos especiais. Outro destaque da casa, que coleciona prêmios de gastronomia, é sua ampla adega e carta de vinhos, desenhada pelo sommelier do restaurante, Silas Honorato. O menu executivo, oferecido de terça a sexta-feira semanalmente com diferentes criações a preço fixo com entrada, prato principal e sobremesa é outro sucesso a parte. http://restaurantedautore.com.br
Maria Antonieta | A Maria Antonieta Bistrô, Boulangerie & Pâtisserie, inaugurou em 2013 sua primeira unidade em Campinas – SP no bairro do Cambuí ( Rua Coronel Quirino, 1.239). Em 2018, abriu as portas de seu segundo endereço, no Galleria Shopping. Sob o comando dos chefs Mateus Matana e José Martin, a casa, que leva o nome da última rainha que a França teve antes de sua famosa revolução, coleciona vários prêmios de confeitaria, panificação e gastronomia. No cardápio, estão presentes grandes clássicos franceses e também inúmeros pães, doces e pratos autorais, resultando em um menu repleto de opções para serem saboreadas em qualquer momento do dia, do café da manhã ao almoço e do chá da tarde ao jantar. https://mariaantonieta.com.
Foto: Claudio Schwarz/Unsplashed.
A ciência em 2020 teve grande destaque no noticiário e nas redes sociais, impulsionada pela necessidade de entendermos a pandemia de Covid-19 e os problemas apresentados por esse evento mundial que já matou mais de 1,5 milhão de pessoas e interrompeu a normalidade de nossas vidas. Para entender quem são os principais interlocutores da ciência em atividade, o Science Pulse e o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (Ibpad) lançam relatório inédito com análise da rede de interações da comunidade científica no Twitter nesta segunda (14).
A rede de interações analisada foi desenvolvida a partir da base de dados do Science Pulse, ferramenta de social listening focada na comunidade científica. Foram analisadas 213.469 publicações de 1.200 cientistas, especialistas e organizações científicas sobre a Covid-19 feitas no Twitter entre os meses de junho e outubro de 2020. A análise das interações e mapeamento dos principais influenciadores foi feita pelo Ibpad utilizando as métricas de autoridade, articulação e popularidade.
Os principais influenciadores brasileiros sobre a Covid-19 identificados foram o biólogo Atila Iamarino (@oatila), a jornalista Luiza Caires (@luizacaires3), o médico epidemiologista Otavio Ranzani (@otavio_ranzani), a biomédica Mellanie Fontes-Dutra (@mellziland) e o cardiologista Marcio Bittencourt (@MBittencourtMD). Com exceção de Luiza Caires, que é jornalista usuária da Bori, os demais especialistas influenciadores estão ou já estiveram no banco de fontes da Bori sobre Covid-19 — uma relação de centenas de cientistas que estão atendendo a imprensa de todo o país na cobertura da pandemia. Mellanie Fontes-Dutra, via Bori, por exemplo, atendeu jornalistas para tratar da divulgação da vacina Sputinik V pela Rússia, dos testes da Coronavac e dos casos de reinfecção por Covid-19. Já Ranzani e Bittencourt assinaram artigo de opinião inédito na Bori sobre imunidade de rebanho, que embasou reportagens na área.
Os principais influenciadores foram selecionados levando em consideração fatores de autoridade, articulação na rede e de popularidade — esse último, como critério de desempate. A métrica de autoridade demonstra quais são os perfis centrais na difusão de informações na rede e, por consequência, os mais respeitados e/ou com maior prestígio. A de articulação avalia quais perfis são a ponte entre diferentes grupos, com a maior capacidade de difundir suas mensagens. Já a popularidade reflete o possível alcance de determinado perfil na rede; ou seja, diz respeito à quantidade de seguidores que um perfil possui.
O estudo identificou cinco grupos principais da comunidade científica que discutem Covid-19 no Twitter e os perfis de destaque em cada um deles. Os grupos são: Pesquisadores e instituições brasileiras, Comunidade global de cientistas, Perfis internacionais de articulação, Pioneiros sobre Covid-19 nas redes e Instituições de ponta. Além de indivíduos cientistas, figuram nesta lista os perfis no Twitter das revistas Nature, Science e The Lancet, e das universidades de Oxford, Stanford, Princeton, da Flórida e Johns Hopkins, entre outras.
O trabalho também divulga um ranking por medida de influência. Em cada grupo, foram identificados 10 perfis de destaque nas métricas de popularidade, autoridade e articulação. “Todo cientista possui, devido à sua formação, um capital social próprio que o diferencia daqueles que não possuem a mesma formação. Analisar uma rede de cientistas leva em consideração essa premissa para verificar quais são aqueles que, para além dessa autoridade consolidada, possuem também validação e prestígio concebidos pelos seus pares”, explica Pedro Meirelles, pesquisador do Ibpad e bacharel em Estudos de Mídia pela UFF. Para Meirelles, um dos principais achados do relatório foi uma hipótese já esperada: a “barreira” do idioma dificulta que brasileiros façam parte da propagação de informação na comunidade internacional. “Ou seja, é reflexo de um problema muito mais abrangente, que coloca o Brasil à parte a rede colaborativa de conhecimento”, diz.
Já o jornalista e coordenador do Science Pulse, Sérgio Spagnuolo, entende que o mapeamento das vozes mais influentes da comunidade científica serve para identificar fontes reconhecidas, de credibilidade, nas quais jornalistas e o público em geral podem se apoiar. “Quando há muita informação ― e, pior, desinformação ― nas redes sociais, é importante contarmos com cientistas, especialistas e comunicadores da ciência que possuem o reconhecimento de seus pares. É isso que o estudo nos mostra”, complementa.
É importante notar que o ranking não é uma versão absoluta sobre o cenário de comunicação científica nas redes sociais. “Por critérios metodológicos adotados, muitos cientistas, especialistas e organizações de renome não entraram no Top 5, o que não significa que nossa lista para por aí. Cientistas como Natalia Pasternak e Paulo Lotufo possuem bastante autoridade nas redes, ao passo que os professores Thomas Conti e Marcia Castro contam com boa articulação entre seus pares, e isso só mostra como a comunidade de influenciadores da ciência se desenvolveu muito no Brasil neste ano”, disse Spagnuolo.
Veja abaixo o ranking dos principais influenciadores:
Grupo 1 – Pesquisadores e instituições brasileiras
Atila Iamarino (@oatila)
Luiza Caires (@luizacaires3)
Otavio Ranzani (@otavio_ranzani)
Mellanie Fontes-Dutra (@mellziland)
Marcio Bittencourt (@MBittencourtMD)
Grupo 2 – Comunidade global de cientistas
Eric Topol (@EricTopol)
Natalie E. Dean, PhD (@nataliexdean)
Michael Mina (@michaelmina_lab)
Carlos del Rio (@CarlosdelRio7)
Maria Van Kerkhove (@mvankerkhove)
Grupo 3 – Perfis internacionais de articulação
Nature (@nature)
Science Magazine (@ScienceMagazine)
University of Oxford (@UniofOxford)
The Lancet (@TheLancet)
Prof. Akiko Iwasaki (@VirusesImmunity)
Grupo 4 – Pioneiros sobre Covid-19 nas redes
National Institutes of Health (@NIH)
Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health (@JohnsHopkinsSPH)
Journal of the American Medical Association (@JAMA_current)
Johns Hopkins University (@JohnsHopkins)
Johns Hopkins Center for Health Security (@JHSPH_CHS)
Grupo 5 – Instituições de ponta
Stanford University (@Stanford)
Princeton University (@Princeton)
Stanford Medicine (@StanfordMed)
University of Florida (@UF)
Chan Zuckerberg Biohub (@czbiohub).
(Fonte: Agência Bori)
Foto: pesquisadores/arquivo.
Os impactos do homem sobre as florestas do Brasil e do mundo não se restringem ao desmatamento. O fogo, o corte de madeira e a invasão por animais e plantas exóticas, são exemplos de ações que atingem o que não ainda foi desmatado, os chamados remanescentes florestais. Mas qual é a dimensão desses impactos? Um estudo feito por pesquisadores da USP, em parceria com pesquisadores da França e da Holanda, mostra que os impactos humanos sobre os remanescentes florestais da Mata Atlântica já provocaram perdas de 23 a 42% da biodiversidade e dos estoques de carbono florestal. Ele será publicado na revista Nature Communications, nesta sexta (11).
Para chegar a esses resultados, os autores analisaram um grande conjunto de dados de inventários florestais para a Mata Atlântica visando quantificar as perdas em biomassa florestal, riqueza de espécies de árvores e, ao mesmo tempo, determinar as características funcionais e o valor de conservação destas espécies. Ao todo, foram analisados dados coletados em 1.819 pesquisas de campo, abrangendo amostras de biomassa de mais de um milhão de árvores, que representam em torno de 3 mil espécies. “Todos sabemos que a Mata Atlântica perdeu mais de 80% de suas florestas. Mas, o que muitos não sabem, é que a biodiversidade e estoques de carbono de seus remanescentes foram erodidos ao longo dos anos”, explica Renato Lima, líder do estudo. “Os remanescentes florestais perderam de um quarto a um terço de seus estoques de carbono e de suas espécies de árvores, principalmente entre as espécies endêmicas da Mata Atlântica”, complementa Lima.
O estudo também fez projeções sobre quanto estas perdas representariam para a Mata Atlântica inteira. “As perdas dos estoques de carbono equivalem ao desmatamento de até 70 mil quilômetros quadrados de florestas (o que representa quase 10 milhões de campos de futebol) ou 2,6 bilhões de dólares em créditos de carbono”, indica Paulo Inácio Prado, coautor do estudo e professor da USP. “E essas quantias não consideram outros serviços ecossistêmicos importantes, como o ciclo da água e a regulação do clima”, acrescenta Prado.
Segundo os pesquisadores, estudos avaliando os impactos humanos tanto na biomassa quanto da biodiversidade florestal são raros. Uma das razões, como explica Jérôme Chave, colaborador francês do estudo, se deve ao fato da “degradação da biodiversidade ser difícil de ser mensurada usando apenas sensores remotos como imagens de satélite”. Para conseguir dados confiáveis sobre a perda da biodiversidade, é preciso ir a campo.
Uma das saídas para buscar reverter as perdas de biodiversidade e carbono é a restauração florestal dentro dos remanescentes florestais degradados. “A restauração das áreas ao redor destas áreas é importante, mas ela não garante a recuperação da biodiversidade e estoques de carbono perdidos dentro desses remanescentes. Assim, a restauração florestal é necessária tanto fora quanto dentro dos remanescentes degradados da Mata Atlântica”, comenta André de Gasper, também coautor do estudo.
O estudo reforça que a conservação da biodiversidade e do carbono em florestas tropicais não depende apenas do desmatamento evitado ou da restauração de áreas degradadas, mas também do combate à degradação nos fragmentos florestais que restaram. “A mensagem otimista é que o combate à degradação florestal na Mata Atlântica pode atrair bilhões de dólares em investimentos relacionados a créditos de carbono. Portanto, remanescentes florestais degradados podem ser vistos não como um ônus, mas como uma oportunidade para atrair investimentos”, conclui Renato Lima.
(Fonte: Agência Bori)
Crédito da foto: Mariana Garcia.
O ano de 2021 da Osesp reunirá um calendário ajustado de concertos da Temporada 2020, não realizados por contingência da pandemia de Covid-19, e os programas da Temporada 2021. As duas temporadas juntas darão continuidade à celebração dos 250 anos de nascimento de Ludwig van Beethoven, compositor que definiu o caminho da modernidade na música.
Os concertos reprogramados da Temporada 2020 têm início no dia 6 de janeiro de 2021. Já a abertura oficial da Temporada 2021 acontece no dia 11 de março, em concerto sob a regência do Diretor Musical e Regente Titular Thierry Fischer.
Entre os destaques da Temporada 2021 estão os ciclos e séries especiais: Piazzolla 100 (celebrando o centenário de nascimento do compositor argentino); Escolha do Maestro: Saint-Saëns – 100 anos de morte (tema especialmente escolhido por Thierry Fischer) e Stravinsky – 50 anos de morte (a música dos emblemáticos balés do compositor russo).
Credito da foto: Anders Brogaard.
A Artista em Residência será a pianista venezuelana Gabriela Montero e os Compositores Visitantes serão o argentino Esteban Benzecry e o brasileiro Caio Facó (primeiro Compositor Visitante do Quarteto Osesp). A Osesp fará a estreia de obras encomendadas aos compositores Rodrigo Morte, Chick Corea e também o próprio Facó.
Além dos concertos presenciais, continuam as transmissões digitais ao vivo ao longo de toda a programação do próximo ano, permitindo que o público acompanhe grande parte dos concertos e demais atividades da Osesp pelas redes sociais.
TEMPORADA 2020+2021
Osesp e Thierry Fischer – Beethoven 250
Em 2021, a Osesp dá continuidade ao ciclo das Sinfonias de Beethoven, tendo o titular Thierry Fischer à frente de 12 concertos, de janeiro a março: Sinfonia nº 6 – Pastoral (6 a 8/1), Sinfonia nº 2 (21 a 23/1), Sinfonias nº 1 e 5 (11 a 13/2) e Sinfonia nº 3 (4 a 6/3). O ciclo completo será lançado em um álbum pelo Selo Digital Osesp.
A Pastoral será tocada também pela Orquestra Jovem do Estado de São Paulo (Ojesp), regida por Cláudio Cruz (15 a 17/04), em programa que inclui a estreia da Sinfonieta Pastoral, encomendada a Nailor Azevedo (“Proveta”), interpretada pela Banda Mantiqueira, além das Variações Temporais (Beethoven Revisitado), encomenda feita pela Osesp em 2014 a Ronaldo Miranda.
As Sonatas para Piano serão apresentadas em três recitais, em janeiro e fevereiro, com os pianistas brasileiros Aleyson Scopel e Pablo Rossi (11/1); Ronaldo Rolim e Sonia Rubinsky (12/01) e Eduardo Monteiro, Leonardo Hilsdorf e Lucas Thomazinho (1 a 3/2). Olga Kopylova, pianista da Osesp, toca as Sonatas para Piano Op. 2 nº 3 e a Op. 31 nº 1 e, ao lado do spalla Emmanuele Baldini, a Sonata para Violino e Piano, Op. 24 – Primavera (14/1).
Paul Lewis, Antonio Meneses e Ricardo Castro
Crédito da foto: Kaupo Kikkas.
Em julho, o pianista inglês Paul Lewis faz dois recitais tocando as Variações Diabelli, obra-prima da última fase de Beethoven (12 e 14/7). Já a integral das cinco Sonatas para Piano e Violoncelo serão interpretadas por Antonio Meneses e Ricardo Castro em dois recitais em outubro (10 e 11/10).
O Quarteto Osesp toca os Quartetos de Cordas Op. 130 e Op. 133 – Grande Fuga (31/1) e Op. 131 (13/6).
A Osesp interpreta, ainda, uma série de peças inspiradas pela obra de Beethoven: Thierry Fischer rege Testamento (2008), do Compositor Visitante Brett Dean (4 a 6/1). Já a Sinfonia Pastoral inspirou duas encomendas inéditas: de Paulo Costa Lima, Ojí – Chegança e Ímpeto, abertura que evoca a cena da tempestade da Pastoral e explora as linguagens contemporânea e afro-brasileira (11 a 13/3); e de Nailor Azevedo (“Proveta”), a Sinfonieta Pastoral, a ser apresentada pela Banda Mantiqueira (15 a 17/4), já mencionada acima.
Alberto Nepomuceno | Centenário de morte
Em 2020, comemorou-se o centenário de morte do compositor brasileiro Alberto Nepomuceno (1864-1920). À frente da Osesp, Thierry Fischer regerá a sua Suíte Antiga (21 a 23/1).
Piazzolla 100
A Osesp comemora o centenário de nascimento do compositor argentino Astor Piazzolla (1921-1992) interpretando, ao longo do ano, uma seleção de obras sinfônicas; entre estas, os Três Movimentos Tanguísticos (20 a 22/5) e a Sinfonia de Buenos Aires (29 a 31/7) e camerísticas, como as Cuatro Estaciones Porteñas e o Libertango, executadas pelo pianista Pablo Ziegler (que foi do grupo de Piazzolla), em programa dirigido por Emmanuele Baldini e com participação do bandoneonista Walter Castro (22 a 25/07).
Destaque também para os recitais dos pianistas argentinos Nelson Goerner (30/9 a 2/10) e Sergio Tiempo (16/5) e do capixaba Hercules Gomes, especializado em tangos brasileiros (4 a 6/11). O Quarteto Osesp faz um programa com a acordeonista Ksenija Sidorova (4 a 6/11); o Escualo Ensemble, um concerto dedicado ao tango (30/9 a 2/10) e o Coro da Osesp canta Adiós, Nonino e Invierno Porteño, entre outros clássicos, regido pela argentina Silvana Vallesi (3/10).
Escolha do Maestro: Saint-Saëns
A cada Temporada, o diretor musical e regente titular Thierry Fischer elegerá um compositor para apresentar um número significativo de obras. Camille Saint-Saëns (1835-1921) é o escolhido de 2021, em homenagem ao centenário de sua morte. O Concerto para Violino nº 3 será interpretado por Renaud Capuçon (22 a 24/4); a Sinfonia nº 3 para Órgão (6 a 8/5) e La Foi: Trois Tableaux Symphoniques (9 a 11/12). O Quarteto Osesp toca o Quarteto de Cordas nº 2 (26/9) e o Quarteto com Piano, Op. 41, dividindo o palco com a pianista brasileira radicada na França Juliana Steinbach (28/11). E o Coro da Osesp canta o Oratório de Natal sob regência de William Coelho (16 a 18/12). Haverá ainda conversas do maestro com o público sobre a importância do compositor e de sua obra.
Stravinsky | 50 anos de morte
A Osesp lembra os 50 anos de morte de Igor Stravinsky (1882-1971) com Thierry Fischer apresentando nove concertos sinfônicos com a música de seus três grandes balés de 1910 – O Pássaro de Fogo (11 a 13/3), Petrouchka (18 a 20/3) e A Sagração da Primavera (25 a 27/3) –, dos balés Jeu de Cartes, inspirado no pôquer (17 a 19/6), e Le Baiser de la Fée, homenageando Tchaikovsky (7 a 9/10), e a Sinfonia para Sopros (25 a 27/11). Martyn Brabbins comanda a Orquestra e o Coro na Sinfonia dos Salmos (29/4 a 1/5) e a pianista Gabriela Montero, Artista em Residência da Temporada 2021, toca a Sonata em Fá Sustenido Menor, inédita na programação da Osesp (14/11). Destaque ainda para o programa Stravinsky para Crianças, um concerto gratuito adaptado ao público infantil (14/3).
Gabriela Montero | Artista em Residência
A pianista venezuelana Gabriela Montero será a Artista em Residência da Temporada 2021, tocando especialmente obras de compositores russos. Com a Osesp regida por Thierry Fischer, ela será a solista dos concertos nº 1 de Shostakovich (18 a 20/3) e nº 2 de Rachmaninov (25 a 27/3) e, com Marin Alsop (Regente de Honra), do nº 1, de Tchaikovsky (11 a 13/11). Com o Quarteto Osesp, toca o Quinteto para Piano de Shostakovich (21/3). Em recital solo, interpreta obras de Prokofiev, Rachmaninov e Stravinsky, além de acompanhar a projeção do filme O Imigrante, de Charles Chaplin, fazendo improvisações (14/11).
Esteban Benzecry | Compositor Visitante
Um dos principais compositores argentinos contemporâneos, Esteban Benzecry é o Compositor Visitante da Temporada 2021, com a estreia latino-americana de seu concerto para piano Universos Infinitos, com o pianista Sergio Tiempo – a quem a obra foi dedicada – e a Osesp regida por Carlos Miguel Prieto, diretor musical da Sinfônica do México (20 a 22/5). José Staneck, virtuose brasileiro da harmônica, se junta ao Quarteto Osesp para tocar Wirin – Senderos, obra inspirada nos padrões da arte têxtil mapuche, povo autóctone do Sudoeste da Argentina e centro-sul do Chile (23/5).
Encomendas
– Rodrigo Morte compôs a abertura orquestral A Consagração da Sala, em referência à abertura A Consagração da Casa, de Beethoven, com a Osesp dirigida por Neil Thomson, Regente Titular da Filarmônica de Goiás (16 a 19/9);
– Chick Corea escreveu Concerto para Trombone, uma coencomenda da Osesp com Filarmônica de Nova York e as Sinfônicas de Helsinki, Nashville e Gulbenkian (Lisboa), dedicado a Joseph Alessi, Primeiro Trombone da Filarmônica de Nova Iorque, que fará sua estreia latino-americana sob a regência de Giancarlo Guerrero (5 a 7/8);
– Caio Facó será o primeiro Compositor Visitante do Quarteto Osesp, que já estreou seu Cangaceiros e Fanáticos, em 2018 e agora faz a première de uma nova peça comissionada (28/11), além de apresentar excertos de seu arranjo para quarteto de cordas das Variações Goldberg, de Bach (23/5).
Regentes
A Regente de Honra, Marin Alsop, comanda a Osesp em dois programas (11 a 13/11 e 18 a 20/11). Com um programa cada, estarão à frente da Osesp os regentes Neil Thompson (9 a 11/9) e Isaac Karabtchevsky (23 a 25/9).
Entre os regentes internacionais, destaque, com dois programas cada, para o francês Louis Langrée, diretor da Sinfônica de Cincinnati e do Festival Mostly Mozart (1 a 4/4 e 26 a 28/8); o britânico Martyn Brabbins, diretor musical da English National Opera (22 a 24/4 e 29/4 a 1/5); o costarriquenho Giancarlo Guerrero, diretor musical da Sinfônica de Nashville (29 a 31/7 e 5 a 7/8); e o espanhol Josep Pons, diretor musical do Gran Teatre del Liceu (12 a 14/8 e 19 a 21/8). E com um programa cada, o mexicano Carlos Miguel Prieto, diretor musical da Filarmônica de Louisiana, da Sinfônica Nacional do México e da Orquestra das Américas (20 a 22/5), e o venezuelano Diego Matheuz, regente principal da Orquestra Simón Bolívar (10 a 12/6).
Solistas
Nesta Temporada, grandes nomes internacionais do piano se apresentam em recitais na Sala São Paulo; entre estes, o escocês Steven Osborne (4/11), o armênio-americano Sergei Babayan (2/5) e o islandês Víkingur Ólafsson (29/8), além dos já mencionados Gabriela Montero (14/11), Nelson Goerner (30/9 a 2/10) e Sergio Tiempo (16/5). Entre os solistas que tocarão com a Osesp, destaque para os violinistas Renaud Capuçon (22 a 24/4) e Isabelle Faust (21 a 23/10); o flautista Emmanuel Pahud (13 a 15/5); o percussionista Colin Currie (24 a 26/6) e o violonista Fábio Zanon (9 a 11/9).
Ricardo Bologna | Músico Homenageado
A cada Temporada, desde 2010, a Fundação Osesp homenageia um ou mais músicos, representando todos os demais. A partir de 2020, cada naipe da Orquestra e do Coro começa a ter seu representante escolhido. Em 2021, o homenageado será Ricardo Bologna, timpanista da Osesp desde 1999, que toca em um programa regido por Thierry Fischer, com A Sagração da Primavera, de Stravinsky, peça de grande destaque para o instrumento; e Ionisation, de Varèse, para 13 instrumentos de percussão (25, 26 e 27/3).
Quarteto Osesp
O Quarteto Osesp faz recitais com participações da Artista em Residência Gabriela Monteiro (21/3), do gaitista José Staneck (23/5), da acordeonista Ksenija Sidorova (4 a 6/11) e da pianista Juliana Steinbach (28/11), no qual fará a estreia mundial de uma peça encomendada a Caio Facó, primeiro Compositor Visitante do grupo.
Coro da Osesp
Além de participar de programas sinfônicos, o Coro da Osesp será comandado por vários regentes convidados; entre eles, o francês Geoffroy Jourdan (30/5); a norte-americana Kathy Saltzman Romey (12/9) e a argentina Silvana Vallesi, com repertório que inclui clássicos de Astor Piazzolla (3/10). O Coro também interpreta o Oratório de Natal, de Saint-Saëns, sob a regência do Maestro Preparador William Coelho (16 a 18/12).