Hora do Silêncio e da Inclusão será realizada nos dias 4 e 11 de junho, das 18 às 20h; o som da festa também será desligado para dar mais conforto aos visitantes


Votorantim
Oficina de histórias em quadrinhos. Foto: Laysa Elias.
O Museu de Arte Moderna de São Paulo celebra o mês de aniversário da cidade de São Paulo com uma intensa programação online voltada às famílias, professores, educadores e estudantes. Elaboradas pelo MAM Educativo, as atividades têm foco na relação do Museu com a cidade e seu entorno – o Jardim de Esculturas e o Parque Ibirapuera.
Entre os destaques da programação, estão a live de lançamento do audioguia Águas do Ibirapuera, as visitas virtuais pelo Jardim das Esculturas do MAM, o encontro online O museu e a cidade: territórios de educação e patrimônio e a oficina de histórias em quadrinhos com o artista e quadrinista Tiago Judas.
Assim como em 2020, as atividades educativas do Museu irão trabalhar a intersecção das artes com eixos temáticos que fomentam uma produção cultural plural e diversa – propostas que abarcam as culturas da infância, popular, de rua, gênero e etnias que povoam o ambiente cultural artístico do museu por meio das ações promovidas pelo MAM Educativo.
Confira a programação completa:
12 de janeiro, terça-feira, às 15h
Família MAM | Oficina de construção de satélites com Amanda Santos
Público: A partir de 4 anos, com inscrição prévia (vagas limitadas)
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.
Entre pinturas que lembram a imagem de céus estrelados e viagens pelo universo, o artista Antonio Dias se apropriou de objetos do dia a dia para criar Satélites, que hoje orbitam sua exposição em cartaz no MAM São Paulo. Inspirada por sua obra, esta oficina online propõe a construção de objetos espaciais voadores com diversos materiais recicláveis.
Lista de materiais:
– Materiais recicláveis e bugigangas diversas;
– Caixinha pequena, como a de remédio;
– Papéis coloridos;
– Tesoura;
– Cola e/ou fitas adesivas;
– Materiais para colorir: lápis de cor, canetinha, giz, etc;
– Barbante.
Amanda Santos é designer e artista visual. Tecnóloga em Design Gráfico pela Universidade de Mogi das Cruzes, possui Licenciatura em Artes Visuais pela Faculdade Paulista de Artes. Atua como educadora no MAM São Paulo e, entre suas áreas de interesse e pesquisa, coexistem questões relativas à arte contemporânea, ao design e à educação.
13 de janeiro, quarta-feira
Programa de Visitação | Post no Instagram do MAM (@mamoficial) de Experiência Poética
Todo mês, o MAM Educativo propõe, nas redes sociais do museu, experiências práticas que abarcam o universo artístico do museu, do seu acervo, exposições, artistas e da arte.
13 de janeiro, quarta-feira às 15h
Família MAM | Visita virtual ao Jardim de Esculturas para família
Público: A partir de 4 anos, com inscrição prévia (vagas limitadas)
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.
Nesta experiência, é realizado um percurso virtual pelo Jardim de Esculturas, desvendando sua história e descobrindo diferentes formas de ver e perceber as suas obras. O Jardim de Esculturas é o acervo permanente a céu aberto do MAM São Paulo. Sua importância perpassa décadas de aprendizado sobre conservação, mediação no espaço público e ocupação do parque.
14 de janeiro, quinta-feira às 15h
Família MAM | Entre tramas e fios: narrativa interativa com Mirela Estelles e Amanda Falcão
Público: A partir de 4 anos, com inscrição prévia (vagas limitadas)
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.
Assim como os contos e as histórias, os trabalhos manuais estão presentes em nossa sociedade há milhares de anos, costurando fios entre gerações. Nesse encontro, a proposta é a interação entre as duas tramas: tecer a narração de uma história com a construção de um mini tear.
Lista de materiais:
– Papelão (aproximadamente do tamanho 20 x 20 cm);
– Régua;
– Tesoura;
– Barbante, linhas e lãs coloridas diversas;
– Fita crepe ou fita adesiva.
Mirela Estelles é educadora e contadora de histórias, formada em Comunicação das Artes do Corpo pela PUC-SP e pós-graduada em Linguagens da Arte no Ceuma – Centro Universitário Maria Antônia. Desde 2003, atua como educadora e contadora de histórias em escolas, livrarias, bibliotecas, museus e espaços culturais. É educadora formadora do setor Educativo do MAM São Paulo desde 2009. Idealizadora e realizadora da Semana da Cultura Tradicional da Infância e das narrações simultâneas em português e Libras (língua brasileira de sinais).
Amanda Harumi Falcão é artista visual e arte educadora, formada em bacharelado de Artes Visuais e licenciando Artes no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Já atuou em educativos de instituições culturais como SESC Pompeia e SESC 24 de Maio e atualmente faz parte do educativo do MAM São Paulo. Em suas pesquisas, busca costurar a relação entre memória e o fazer artesanal, como também investigar os processos sutis e interdisciplinares na mediação cultural e arte educação.
15 de janeiro, sexta-feira às 15h
Família MAM | Oficina de histórias em quadrinhos com Tiago Judas
Público: A partir de 4 anos, com inscrição prévia (vagas limitadas)
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.
Imagens e palavras em sequência: desenhando para contar histórias. A oficina propõe experimentações com desenho que estruturam histórias em quadrinhos conduzidas pelo artista Tiago Judas.
Lista de materiais:
– Lápis (6B de preferência);
– Borracha;
– Papel sulfite;
– Caneta preta para contorno;
– Régua;
– Caneta corretivo ou posca branca;
– Materiais para colorir: aquarela, lápis de cor, canetinha etc.
Tiago Judas é bacharel e licenciado em artes plásticas. Desenvolve uma produção artística que inclui desenhos, objetos e vídeos, além de histórias em quadrinhos. Trabalha como ilustrador autônomo para jornais, revistas e editoras de livros, além de ministrar cursos e oficinas desde 2001 em centros culturais como o SESC, MIS SP, Paço das Artes, MAM São Paulo e Fábricas de Cultura. Desde 2000, expõe seus trabalhos em importantes instituições culturais brasileiras e em países como Alemanha, Áustria, Espanha, EUA e Peru. Em 2007, foi contemplado com o Prêmio Aquisição do 14º Salão da Bahia (Salvador, BA, Brasil). Em 2016, lançou o livro de história em quadrinhos Hídrico pela Editora Veneta.
19 de janeiro, terça-feira às 16h
Domingo MAM + Arte e Ecologia | Live de lançamento do audioguia Águas do Ibirapuera
Youtube do MAM São Paulo – Acessível em Libras
Nesta live, integrantes do Rios e Ruas que dão vozes ao audioguia Águas do Ibirapuera conversam com o MAM Educativo sobre o seu processo criativo e as pesquisas envolvidas no projeto.
O audioguia Águas do Ibirapuera, disponível gratuitamente no site e YouTube do museu, conta um pouco da história das águas que envolvem o Parque Ibirapuera. Cada faixa é acompanhada por um mapa que destaca pontos do Parque do Ibirapuera, com ênfase nos rios Sapateiro e Caaguaçu. Também são apresentadas informações sobre outras bacias hidrográficas da cidade e como elas estão relacionadas.
Para a confecção, foi realizada uma pesquisa sobre os temas relacionados à bacia do córrego Sapateiro, tema que vem sendo trabalhado pelo Rios e Ruas há mais de 10 anos em parceria com o Estúdio Laborg, responsável pela direção e produção do projeto. Em complemento a esses conteúdos, foram realizadas novas pesquisas sobre a criação, implantação e desenvolvimento do Parque do Ibirapuera.
Este projeto faz parte de um eixo temático do MAM Educativo chamado Arte e Ecologia, que pensa a arte contemporânea enquanto uma área interdisciplinar do conhecimento, onde as relações entre arte e vida não são apenas o ponto de partida para a reflexão e práticas artísticas, como também lugar de encontro e troca de saberes e experiências entre o museu e a cidade, público e artista, professores e alunos.
Rios & Ruas é uma iniciativa criada em 2010 por José Bueno, arquiteto e mestre em Aikido, e Luiz de Campos, geógrafo, professor e pesquisador da temática dos rios urbanos, que oferece ações que integram conhecimento e experiências para sensibilizar pessoas a respeito da realidade dos rios esquecidos pela cidade. São Paulo, por exemplo, esconde centenas de rios sob suas ruas, soterrados e poluídos, mas vivos. Conversas e conexão física e emocional com os rios – soterrados ou não – é a origem e o coração da iniciativa, que segue seu fluxo promovendo e inspirando múltiplas ações para que milhões de pessoas descubram, vejam e queiram os rios limpos e livres.
20 de janeiro, quarta-feira às 15h
Família MAM | Visita virtual ao Jardim de Esculturas para família
Público: A partir de 4 anos, com inscrição prévia ( vagas limitadas)
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.
Nesta proposta, é realizado um percurso virtual pelo Jardim de Esculturas, desvendando sua história e descobrindo diferentes formas de ver e perceber as suas obras. O Jardim de Esculturas é o acervo permanente a céu aberto do MAM São Paulo. Sua importância perpassa décadas de aprendizado sobre conservação, mediação no espaço público e ocupação do parque.
21 de janeiro, quinta-feira às 16h
Contatos com a arte | Criação com coletivos heterogêneos, conversa com Elisa Band
Público: Professores, educadores e estudantes, com inscrição prévia (vagas limitadas)
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.
Este encontro propõe o compartilhamento de diferentes procedimentos de criação cênica elaborados a partir da experiência com coletivos teatrais compostos por pessoas com diferentes corpos, idades, formações e experiências de vida. Abordando exercícios e práticas por meio de estudos de caso e de reflexões e diálogos com artistas e teóricos de diferentes áreas, como pedagogia, estética, clínica e filosofia, o curso analisa como as singularidades de diferentes modos de existência podem instaurar uma linguagem própria na criação de uma cena.
Elisa Band é performer, encenadora e pesquisadora. Formada em Artes Cênicas na Unicamp em 1998, foi uma das fundadoras do grupo K, dirigido por Renato Cohen. De 2007 a 2012, foi codiretora e dramaturga da Cia. Ueinzz. Em 2014 e 2015, foi diretora do Grupo de Estudos e Criação em Performance. Em 2015, publicou o livro de contos Perecíveis, Ed. Lamparina Luminosa. Desde 2011 é professora do curso de performance do MAM São Paulo, dentro do programa Igual Diferente. Desde 2016 é diretora de Teatro da ONG Ser em Cena. Em 2020, se tornou mestra na Escola de Comunicações da USP, na área de Teoria e Prática do Teatro.
22 de janeiro, sexta-feira às 16h
Contatos com a arte | Fotografia do isolamento: possibilidades e desdobramentos artísticos com Laysa Elias
Público: Professores, educadores e estudantes, com inscrição prévia (vagas limitadas)
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.
Este encontro aborda as experiências de criação imagética em tempos de isolamento social, tendo como ponto de partida uma seleção de obras da exposição Clube de Colecionadores de Fotografia do MAM – 20 anos.
Laysa Elias é educadora, cineasta e fotógrafa, formada em cinema pelo Centro Universitário Senac e em técnica fotográfica pela Escola Panamericana de Artes e Design. Assina o curta-metragem documental Do Portão Pra Fora, exibido em festivais de cinema como Kinoforum e Visões Periféricas e desde 2016 atua no MAM São Paulo como educadora, responsável pela área de Difusão e Produção Audiovisual do setor educativo.
26 de janeiro, terça-feira às 15h
Família MAM | Visita virtual ao Jardim de Esculturas para família
Público: A partir de 4 anos, com inscrição prévia (vagas limitadas)
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.
Nesta proposta, é realizado um percurso virtual pelo Jardim de Esculturas, desvendando sua história e descobrindo diferentes formas de ver e perceber as suas obras. O Jardim de Esculturas é o acervo permanente a céu aberto do MAM São Paulo. Sua importância perpassa décadas de aprendizado sobre conservação, mediação no espaço público e ocupação do parque.
27 de janeiro, quarta-feira às 16h
Contatos com a arte | O museu e a cidade: territórios de educação e patrimônio com Vanessa Lima
Público: Professores, educadores e estudantes, com inscrição prévia (vagas limitadas)
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.
Este encontro convida o público a olhar para a cidade a partir dos seus monumentos. Serão abordadas dimensões da(s) memória(s) enquanto construção de símbolos, traçando relações com territórios da cidade e artistas visuais que trabalham a partir de poéticas da memória e do esquecimento.
Vanessa Lima é educadora e historiadora. Desenvolve projetos na área de mediação cultural em diferentes museus e instituições culturais. Com formação em História, propõe na sua produção dispositivos de mediação que ampliam o debate sobre Patrimônio Cultural. Nas suas pesquisas, visitas e caminhadas pela cidade, investiga processos de (des)construção da(s) memória(s). Atualmente desenvolve em coautoria o livro Caminhando a Paulista: manual do pequeno historiador da cidade.
28 de janeiro, quinta-feira às 14h30
Contatos com a arte | Apoio Itaú Cultural | Afinando os sentidos: ler e escrever imagens para recontar o mundo com Marie Ange Bordas
Público: Professores, educadores e estudantes, com inscrição prévia (vagas limitadas)
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.
Vivemos em um mundo de imagens que vendem, entretêm e informam, mas que também difundem conceitos e comportamentos e impõem representações culturais. Este encontro propõe discutir possibilidades de utilização da linguagem visual como ferramenta criativa e crítica em projetos socioeducativos, de promoção da leitura e em sala de aula e também discutir alguns fundamentos da alfabetização visual. A proposta foi desenhada a partir da apresentação de alguns projetos artísticos/educativos desenvolvidos pela autora com jovens e crianças vivendo em zonas de conflito em diversos países e em comunidades tradicionais brasileiras.
Marie Ange Bordas é artista multimídia, escritora e mediadora cultural. Desde 2001, percorre o mundo desenvolvendo projetos participativos de arte e mídia e formações para educadores. Seu trabalho se baseia numa metodologia dialógica e lúdica inspirada na práxis artística e na convivência, enfatizando o cruzamento de linguagens para construir processos críticos e obras colaborativas a partir dos contextos, saberes e fazeres locais.
Sobre o MAM São Paulo
Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.
O Museu mantém uma ampla grade de atividades, que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de áudio-guias, vídeo-guias e tradução para a língua brasileira de sinais. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.
Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.
https://www.instagram.com/MAMoficial
https://www.twitter.com/MAMoficial
Imagem de karelinlestrange por Pixabay.
Hoje, graças à facilidade de acesso e rapidez das informações, muitos casos de autismo que não foram diagnosticados quando deveriam estão chegando com muito mais frequência nos consultórios de profissionais que trabalham com o tratamento integral do autismo. São jovens e adultos; desde os casos mais leves, como os aspergers, até os casos muito graves, que, por falta de tratamento adequado, de informação e de acesso aos diversos tratamentos multidisciplinares que temos hoje, acabaram crescendo sem desenvolver progressos significativos. E o pior: sem alcançarem independência, inclusive dos pais, o que causa para estes uma terrível angústia, porque o desgaste e a preocupação são muito grandes e a pergunta é uma só: O que fazer agora?
Os portadores da Síndrome de Asperger e os autistas de inteligência mediana ou acima acabam levando uma vida normal até que aconteça algo que traga à tona o autismo – e não é raro que até mesmo um dos pais possa acabar sendo identificado também como dentro do espectro.
Diagnóstico na adolescência
A forma mais comum de identificar o autismo no adolescente dos 12 aos 18 anos, por exemplo, é o comportamento dele nesta fase. Geralmente ele não sabe se relacionar e não consegue lidar com coisas simples como uma mudança de casa, cidade ou escola, além de problemas frequentes nos relacionamentos com colegas e com sua própria sexualidade.
Foto: divulgação.
Tudo isso, juntamente com a forma deste adolescente não se comportar como os demais, começa a causar uma angústia nele e nos pais, que não entendem o que pode estar acontecendo. Neste caso, acabam por apresentar um quadro de ansiedade extrema, que não consegue ser solucionado com a terapia tradicional.
Quando isso acontece, exames mais extensos podem confirmar um diagnóstico de autismo. É importante saber que o diagnóstico preciso e minucioso deve ser conduzido por psiquiatras, neuropsiquiatras e neuropsicopedagogos, que deverão ter total acesso a todas as informações sobre como foi a infância deste paciente.
Somente assim, depois de um diagnóstico correto – ou seja, depois de dar nome ao que eles sentem –, eles e a família encontram respostas para perguntas que vinham fazendo durante todas as suas vidas. E isso traz, para o autista e para a família, um alívio imenso.
E quando eu não estiver mais aqui? O que vai ser do meu filho autista?
Quanto mais cedo a descoberta do espectro, melhor pode ser a evolução do tratamento e da independência do autista. É muito comum, ao realizar o diagnóstico de TEA em crianças, ver que a primeira preocupação dos pais é como será a vida acadêmica o filho em questão, a preocupação com a fala e como ele vai se relacionar para seguir com o fluxo normal da vida. Passado isto, um pouco mais tarde, já frente à realidade do dia a dia, a preocupação da grande maioria dos pais, principalmente os pais de autistas com grau severo, é: E quando eu não estiver mais aqui? O que será do meu filho autista?
A neuropsiquiatra, especialista em tratamento integral do autismo, neurodesenvolvimento e saúde mental Dra. Gesika Amorim, lida com essas situações todos os dias e diz: “Sabemos que não é fácil e que muitos pais abandonam suas vidas para cuidar de seus filhos, que em graus mais severos do autismo, acabam sendo absolutamente dependentes. Dito isto, gostaria de enfatizar algumas coisas:
1 – Quanto mais cedo seu filho for diagnosticado, mais chances e melhores elas serão de ele ter independência, que ,de fato, é o que mais vai importar e o que realmente ele e vocês, pais – por mais que no primeiro momento possam achar que não – vão precisar que ele tenha.
2 – Jamais deixe de contar ao seu filho que ele é um autista. Proteção demais pode trazer grandes prejuízos no futuro, justo quando ele precisará ter o máximo possível de independência para lidar de fato com o mundo. No mais, autistas sem grandes comprometimentos cognitivos, que sabem seu diagnóstico desde cedo, conseguem lidar mais facilmente com todas estas questões mais difíceis, como, por exemplo, relacionamento, sexualidade e mudanças”, diz a especialista.
Dra. Gesika Amorim diz que, infelizmente, ao menos até agora, desconhece programas de governo que sejam dedicados a cuidar de autistas adultos com graus mais severos; tanto na ausência dos pais, quanto na falta de recursos, condições físicas, estruturais e emocionais de lhes oferecer estes cuidados. Então, ela ressalta a importância das ONGs neste momento. “É muito necessário que ONGs, ativistas e profissionais envolvidos com a causa e famílias se movam e comecem a buscar este tipo de suporte, porque todos têm direito à vida com dignidade e sabemos que, no autismo, principalmente em casos do adulto com grau severo, esta não é uma realidade”, ressalta a médica.
Mas existe uma luz no fim do túnel: em 2012, foi sancionada a Lei Berenice Piana, (12.764, 2012), que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Em 2020, foi sancionada a Lei 13.977, de 2020, que cria a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), que assegura aos portadores, atenção integral, pronto atendimento e prioridade no atendimento e no acesso aos serviços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social.
Segundo a própria Berenice Piana, a próxima luta será para conseguir, através do governo, uma casa de apoio para os autistas que por algum motivo perdem os seus cuidadores. “Vamos acreditar e lutar para isso.”
Uma outra solução muito sábia e prática a ser tomada pelas famílias que podem contar com outros parentes ou conhecidos, é deixar acordado, por intermédio de um advogado, um documento de tutela de seu filho autista, no caso de um dos pais faltarem.
E sobre a sexualidade?
A sexualidade é inerente ao ser humano. Todos temos. Quando vamos falar da sexualidade no autista, existem muitas nuances envolvidas, pois o autista pode não ter controle sobre suas emoções e, por conseguinte, sobre os seus instintos sexuais, explica a neuropsiquiatra Dra. Gesika Amorim: “Isso pode causar situações constrangedoras, pois o paciente dentro do espectro não tem filtro para falar o que deseja fazer e, em situações extremas, no caso de pacientes não verbais, podem ocorrer masturbações em público ou mesmo o toque dos órgãos genitais de pessoas ao seu redor, o que causa intenso constrangimento”.
Foto: divulgação.
Dra. Gesika orienta: “Eles podem não conseguir se controlar ou ter postura frente ao certo e errado que é imposto dentro de uma sociedade. Então, é necessário que os cuidadores, terapeutas com experiência em autismo, os profissionais e a família, sejam uma espécie de córtex pré-frontal desse paciente, fazendo-o entender como lidar com essas emoções e sensações; explicando o que é correto ou incorreto e o que pode o que não pode, exatamente como explicamos para uma criança as regras sociais da vida. É importante que eles tenham absoluta confiança em seus pais.
Nos casos extremos, de autistas adultos não verbais e sem terapia, pode ser necessário intervir com medicações para contenção de libido”.
Dra. Gesika Amorim é médica pediatra e neuropsiquiatra com ênfase em saúde mental e neurodesenvolvimento infantil. É pós graduada em Psiquiatria e Neurologia Clínica. É também referência no Tratamento de TEA – Transtorno do Espectro Autista com utilização de HDT – Homeopatia Detox – tratamento integral do autismo e Medicina Integrativa.
Instagram: @dragesikaautismo.
Foto: divulgação/Hospitalhaços.
Estão abertas as inscrições para 1ª Corrida e Caminhada Virtual Hospitalhaços – Juntos pela Vida. Os percursos podem ser realizados de onde você estiver e podem participar atletas de todo o País.
Veja os detalhes no regulamento e participe até 30 de janeiro. O kit será enviado pelo correio (para fora de Campinas) e, aos moradores de Campinas, serão entregues na sede da ONG a partir de 18 de janeiro. O kit sera composto por camiseta e máscara com tecido de malha anti-Covid desenvolvido pela empresa Rhodia, medalha e ecobag.
Os patrocinadores desse evento são HNZ – Treinamentos e Consultoria em TI e IHA Massas Frescas. Apoie essa causa e cuide-se; afinal, saúde é coisa séria.
Endereço da ONG: Avenida Engenheiro Artur Segurado, 439, Jardim Leonor – Campinas/SP.
Entre no site https://www.minhasinscricoes.com.br e faça agora sua inscrição. Em caso de dúvidas, entre em contato com Jaqueline (19 99948-5327).
Sobre a ONG Hospitalhaços
A Hospitalhaços é uma Organização Não Governamental, fundada em 1999 por Walkiria Camelo, que utiliza a arte do palhaço para levar sorrisos ao ambiente hospitalar. O desafio diário é criar uma atmosfera mais leve, alegre e descontraída para pacientes, familiares e profissionais da Saúde. Para realizar este trabalho, a ONG conta com a participação de 350 palhaços humanitários divididos em 37 equipes, além de brinquedistas e colaboradores que ajudam no bazar e parte administrativa da associação somando 450 voluntários ativos.
Atualmente, atende em 31 hospitais localizados em 20 municípios: Campinas, Valinhos, Indaiatuba, Hortolândia, Sumaré, Americana, Paulínia, Jaguariúna, Mogi Mirim, Mogi Guaçu, São Paulo, Francisco Morato, Porto Feliz, Salto, Tatuí, Cerquilho, Laranjal Paulista, Tietê, Recife e Rio de Janeiro. Todo esse empenho faz com que a ONG atinja a marca de 35 mil atendimentos mensais, entre pacientes, acompanhantes e corpo clínico. Além disso, administra sete brinquedotecas, tem um grupo artístico, um grupo de pesquisa e realiza oficinas e treinamentos constantemente para os voluntários.
Em 2020, a Hospitalhaços tem o patrocínio das empresas CPFL, Motorola, Avery Dennison, CI&T, RUFF, Cirúrgica Fernandes, Antibióticos do Brasil, Croda do Brasil e Mercalf.
Imagem de Davies Designs por Pixabay.
O mundo petfriendly é uma realidade e, durante as férias de verão, muitos lugares, como hotéis, restaurantes, companhias aéreas e rodoviárias, tem se organizado para receber cada vez mais gatos e cães. Mas, antes de sair, é importante se programar e pensar se o pet será parte dos planos ou não.
Pensando nisso, a Dra. Priscila Rizelo, médica-veterinária e coordenadora de Comunicação Científica da Royal Canin® Brasil, destaca pontos importantes a serem avaliados nesse período, os quais buscam garantir o bem-estar e a saúde do pet. “Sabemos que durante o verão é comum que as pessoas estejam mais ativas para fazer determinados passeios na companhia da família e dos pets, porém, além do animal passar por um check-up veterinário, é importante que os tutores estejam atentos às exigências regulamentares para transportes terrestres e aéreos, e que o local escolhido não possua nenhuma espécie de parasita ou que o pet esteja protegido contra eles”, explica Dra. Priscila. Confira as dicas da médica-veterinária para um período de férias e verão saudável ao lado do pet:
– Busque não alterar a rotina do animal (horários de alimentação, passeios e brincadeiras, por exemplo).
– Caso o seu destino seja a praia, certifique-se dos cuidados especiais com alguns tipos de parasitas. Informe-se previamente com o médico-veterinário de sua confiança e lembre-se de que em muitas praias a permanência de animais de estimação é proibida.
– Mantenha sempre água limpa e fresca à disposição.
– Fique atento ao piso quente, que pode queimar as patas e causar sofrimento aos animais. Também atente ao calor que ele sente quando exposto ao sol, principalmente os gatos e cães de pelos longos e braquicefálicos, de focinhos achatados, como Pug, Bulldog Inglês, Bulldog Francês, Boston Terrier, Pequinês, Boxer, Dogue de Bordeaux, Shih Tzu, Boston Terrier e Boxer.
– Busque mantê-los em locais frescos, com sombra e vento para ajudar a controlar a temperatura corporal dos pets. Nessa época do ano, os pets tendem a preferir deitar-se em superfícies frias ao invés das caminhas de tecido mais quentes; porém, as opções devem estar sempre disponíveis para escolha deles.
– Espalhe potes com água pela casa e fontes de água corrente para os gatos. Adicionar algumas pedras de gelo na água ajuda a deixá-la mais fresca e pode ser divertido, caso os pets queiram brincar com elas.
– Além disso, a alimentação também pode ajudar a manter os pets hidratados no calor. Os alimentos úmidos possuem alto teor de água em sua composição e, por isso, aumentam a quantidade de água ingerida pelos pets. Incluir alimentos úmidos na rotina de alimentação dos pets, junto com o alimento seco, é conhecido como mix-feeding ou alimentação combinada. Podem ser oferecidos de forma única em um comedouro separado da alimentação seca, preferido pelos gatos, e/ou combinados com alimentos secos como é muito bem aceito pelos cães.
– Se for viajar de carro, passeie com o animal antes de ele entrar no veículo para que faça suas necessidades. Além disso, o ideal é que o animal se acostume com o movimento do veículo antes de iniciar o percurso.
– Não é indicado que o animal seja alimentado antes das viagens e durante o trajeto, já que eles podem ficar enjoados.
– Nunca deixe o pet solto dentro do carro. O recomendado é utilizar caixa de transporte adequada ou, para cães, cinto de segurança próprio.
– Não permita que o animal coloque a cabeça para fora da janela, pois isso pode causar machucados no caso de impacto com insetos ou pedras.
Vale lembrar que o pet deve estar devidamente identificado com plaquinha na coleira ou microchip, além de estar em dia com vermifugação, vacinações, antipulgas/carrapatos.
Para quem não tem a intenção de viajar com seu pet, a médica-veterinária também destaca uma série de cuidados essenciais, como:
– Não deixe o animal sozinho durante o período em que estiver ausente. Disponibilizar alimento e água não garante que ele estará bem durante a ausência dos tutores. O simples fato de ele estar sozinho em casa já gera um grande estresse no animal, que sentirá falta da rotina da família, da presença física das pessoas, das brincadeiras e carinho.
– É recomendado buscar um serviço profissional especializado – dentre eles, hotéis para animais, ou pet-sitters que visitem a residência diariamente e amenizem a ausência da família, além de zelar pelos cuidados de saúde e bem-estar do pet.
– Para os gatos, vale lembrar que os bichanos, de forma geral, são pets mais sensíveis a estresse e que a saída do seu ambiente e de sua rotina muitas vezes é traumática. Os gatos se sentem mais seguros quando permanecem em casa, em seu ambiente, com uma pessoa de confiança ou um profissional especializado para prestar os cuidados durante a ausência do tutor.
– Caso decida deixar o pet em algum hotel ou com alguém, é importante entender se o local é adaptado para recebê-lo garantindo sua saúde, segurança e bem-estar.
Fotos: divulgação/Osesp.
De 7 a 17/1, acontece a Maratona de Verão Osesp, com 13 concertos realizados durante 11 dias seguidos, incluindo seis concertos sinfônicos, seis recitais e um programa do Coro da Osesp. Destes, duas apresentações terão transmissão on-line e gratuita diretamente da Sala São Paulo, nos dias 8 e 15/1, às 20h30. Serão disponibilizados ainda 100 ingressos por dia pelo Passe Livre Universitário, programa que oferece aos estudantes cadastrados a possibilidade de assistir gratuitamente às apresentações da Osesp na Sala São Paulo. Os ingressos valem para os concertos realizados somente durante a semana.
Thierry Fischer, diretor musical e regente titular da Osesp, ocupa o pódio nos dois primeiros programas sinfônicos do ano: um dedicado a Beethoven, tendo o pianista francês Alexandre Tharaud como solista (7 a 9/1) e, outro, dedicado a Ravel, com Tharaud novamente ao piano e Emmanuele Baldini ao violino (14 a 16/1). Fischer seguirá com a Osesp também em três datas da segunda quinzena de janeiro.
Alexandre Tharaud.
Seis recitais de piano serão apresentados em quatro dias seguidos, de 10 a 13/1. Alexandre Tharaud faz o primeiro deles, interpretando obras de Couperin, Schubert e Rachmaninov (10/1). Já pela série Recitais Brasileiros, nos três dias seguintes, prestigiados pianistas e talentos da nova geração tocam uma seleção de Sonatas de Beethoven, além de obras de outros compositores: Aleyson Scopel e Pablo Rossi (11/1), Sonia Rubinsky e Ronaldo Rolim (12/1) e Olga Kopylova dividindo o palco com o violinista Emmanuele Baldini (13/1). A maratona termina com um concerto do Coro da Osesp regido por William Coelho com um repertório de inspiração espiritual (17/1).
Na Temporada 2020+2021, além dos concertos presenciais, continuam as transmissões digitais ao vivo e gratuitas ao longo de todo o ano, permitindo que o público acompanhe grande parte dos concertos e demais atividades da Osesp pelas redes sociais. Em 2020, foram 144.531 horas de vídeos visualizados, o que corresponde a aproximadamente 6.022 dias de música ininterrupta.
A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo por intermédio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.
PROGRAMAÇÃO
7 JAN (qui), 20H30
8 JAN (sex), 20H30 [transmissão ao vivo]
9 JAN (sáb), 16h30
Ingressos: R$150,00
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO
THIERRY FISCHER REGENTE
ALEXANDRE THARAUD PIANO.
Ludwig van BEETHOVEN
Concerto nº 2 para Piano em Si Bemol Maior, Op. 19 [28’]
Sinfonia nº 6 em Fá Maior, Op.68 – Pastoral [39’]
Beethoven é o destaque desse programa da Osesp regido por Thierry Fischer. A Orquestra recebe o pianista francês Alexandre Tharaud como solista do Concerto nº 2 para Piano de Beethoven. A peça foi escrita e finalizada entre 1787 e 1795, sendo estreada pelo próprio Beethoven nos teclados.
Na sequência, a Osesp toca a Sinfonia Pastoral, composta entre 1806 e 1808. Nas palavras de Beethoven, a obra evoca “uma lembrança da vida campestre”, como mostram os títulos de seus cinco movimentos: I. Despertar de sentimentos alegres ao chegar ao campo; II. Cena à beira de um ribeiro; III. Alegre reunião de camponeses; IV. Temporal, tempestade e V. Canto pastoral: sentimentos de alegria e gratidão após a tempestade.
Alexandre Tharaud
10 JAN (DOM), 18H
RECITAL: ALEXANDRE THARAUD piano
Ingressos: R$98,00
François COUPERIN | Seis Peças [21’]
Franz SCHUBERT | Seis Momentos Musicais, D. 780 [27’]
Sergei RACHMANINOV | Cinco Peças de Fantasia, Op. 3 [17’].
Reconhecido por sua grande versatilidade, Alexandre Tharaud é um dos principais expoentes do piano francês, com incursões na música popular, em trilhas de cinema e na música contemporânea. Em 25 anos de carreira, gravou mais de 25 álbuns solo, muitos premiados pela crítica especializada, tocando obras de Couperin, Mozart, Beethoven, Schubert e Rachmaninov, entre outros compositores, além de autores franceses atuais. Escreveu o livro Montrez-moi vos mains, um relato introspectivo e envolvente de seu cotidiano como pianista e foi tema do filme Alexandre Tharaud, Le Temps Dérobé, do cineasta suíço Raphaëlle Aellig-Régnier.
Nesse recital, Tharaud interpreta seis peças de Couperin: Seis Momentos Musicais, D. 780, de Schubert e Cinco Peças de Fantasia, Op. 3, de Rachmaninov.
Aleyson Scopel e Pablo Rossi
11 JAN (SEG)
RECITAIS BRASILEIROS
Ingressos: R$50,00
19H30 | ALEYSON SCOPEL PIANO
Ludwig van BEETHOVEN
Sonata nº 12 em Lá Bemol Maior, Op. 26 – Marcha Fúnebre [20’]
Sonata nº 25 em Sol Maior, Op. 79 – O Cuco [10’]
Sonata nº 15 em Ré Maior, Op. 28 – Pastoral [25’]
21H15 | PABLO ROSSI PIANO
Johann Sebastian BACH | Prelúdio e Fuga em Mi Maior, BWV 854 [3’]
Ludwig van BEETHOVEN | Sonata nº 9 em Mi Maior, Op. 14 nº 1 [14’]
Johann Sebastian BACH | Prelúdio e Fuga em Sol Maior, BWV 860 [4’]
Ludwig van BEETHOVEN | Sonata nº 10 em Sol Maior, Op. 14 nº 2 [17’]
Johann Sebastian BACH | Prelúdio em Mi Bemol Menor e Fuga em Ré Sustenido Menor, BWV 853 [8’]
Os jovens pianistas Aleyson Scopel e Pablo Rossi iniciam a série Recitais Brasileiros. Scopel toca as Sonatas Marcha Fúnebre, O Cuco e Pastoral, de Beethoven. Rossi executa os três Prelúdios e Fugas de Bach intercalados pelas Sonatas nº 9 e 10, de Beethoven. Com o mesmo ingresso, será possível assistir aos dois recitais.
Ronaldo Rolim e Sonia Rubinsky
12 JAN (TER)
RECITAIS BRASILEIROS
Ingressos: R$50,00
19H30 | RONALDO ROLIM piano
Ludwig van BEETHOVEN
Bagatelas, Op. 126: nº 1 e 2 [6’]
Sonata nº 1 em Fá Menor, Op.2 nº 1 [21’]
Bagatelas, Op.1 26: nº 3 e 4 [7’]
Sonata nº 2 em Lá Maior, Op. 2 nº 2 [24’]
Bagatelas, Op.126: nº 5 e 6 [7’]
21H15 | SONIA RUBINSKY piano
Ludwig van BEETHOVEN
Andante Favori, WoO 57 [8’]
Sonata nº 4 em Mi Bemol Maior, Op. 7 – Grand Sonata [28’]
Robert SCHUMANN | Estudos em Forma de Variação sobre um Tema de Beethoven, WoO 31 [18’]
Ronaldo Rolim interpreta as Sonatas nº 1 e 2 de Beethoven, intercaladas com uma seleção de Bagatelas do compositor. Sonia Rubinsky toca o Andante Favori e a Grand Sonata, também do gênio de Bonn, e encerra o recital com os Estudos em Forma de Variação sobre um Tema de Beethoven, escritos por Schumann a partir do Allegreto da Sétima Sinfonia do compositor homenageado desta Temporada 2020+2021. Com o mesmo ingresso, será possível assistir aos dois recitais.
Olga Kopylova e Emmanuele Baldini
13 JAN (QUA), 19H30
RECITAIS BRASILEIROS
Ingressos: R$50,00
OLGA KOPYLOVA piano e EMMANUELE BALDINI violino
Ludwig van BEETHOVEN
Sonata nº 3 em Dó Maior, Op.2 nº 3 [26’]
Sonata nº 16 em Sol Maior, Op.31 nº 1 [24’]
Sonata nº 5 para Violino e Piano em Fá Maior, Op.24 – Primavera [23’]
A pianista da Osesp Olga Kopylova abre o recital com as Sonatas nos 3 e 16 de Beethoven. Em seguida, o violinista Emmanuele Baldini – spalla da Osesp – se junta a Kopylova para interpretar a Sonata nº 5 para Violino e Piano – Primavera .
14 JAN (QUI), 20H30
15 JAN (SEX), 20h30 [transmissão ao vivo]
16 JAN (SÁB), 16h30
Ingressos: R$150,00
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO
THIERRY FISCHER REGENTE
ALEXANDRE THARAUD PIANO
EMMANUELE BALDINI VIOLINO
Maurice RAVEL
Alborada del Gracioso [7’]
Concerto para Piano em Sol Maior [23’]
Tzigane – Rapsódia para Violino e Orquestra [10’]
Bolero [16’]
Thierry Fischer rege esse programa inteiramente dedicado ao compositor francês Maurice Ravel, que tem as participações do pianista Alexandre Tharaud e do spalla da Osesp Emmanuele Baldini como solistas.
Obras influenciadas pela música espanhola abrem e encerram o dia: a Alborada del Gracioso e o icônico Bolero, uma das peças mais queridas de todo o público.
Entre a abertura e o encerramento, Tharaud interpreta o Concerto para Piano em Sol Maior, composição que combina as influências de Mozart, além da sonoridade do jazz e novamente os sons da Espanha; e Baldini será o solista da Tzigane, obra dedicada à violinista húngara Jelly d’Aranyi de grande exigência técnica por suas passagens rápidas e virtuosísticas, repletas de alterações rítmicas e harmônicas.
17 JAN (DOM), 18H
Ingressos: R$50,00
CORO DA OSESP
WILLIAM COELHO REGENTE
Bob CHILCOTT | Nova! Nova! [3’]
Charles Villiers STANFORD | Justorum Animae [4’]
William WALTON | Set Me as a Seal [4’]
Orlando DI LASSO | Jubilate Deo a 4 [2’]
Giovanni Pierluigi da PALESTRINA | Sicut Cervus [3’]
Estêvão LOPES MORAGO | Versa est in Luctum [3’]
Giuseppe PITONI | Cantate Domino [1’]
James MACMILLAN | O Radiant Dawn [3’]
Edward ELGAR | They are at Rest [3’]
Orlando GIBBONS | Almighty and Everlasting God [2’]
William BYRD | Agnus Dei [4’]
Hubert PARRY | My Soul, There is a Country [4’]
Bob CHILCOTT | Even Such is Time [3’]
Peter ASTON | Alleluia Psallat [3’]
O programa apresenta um repertório de inspiração espiritual, com obras de compositores ingleses, como Elgar, Gibbons e Byrd, e da Renascença, como Palestrina, Pitoni e Di Lasso.
SALA SÃO PAULO | SERVIÇO
Endereço: Praça Júlio Prestes, 16 – São Paulo/SP
Taxa de ocupação limite: 480 lugares
Recomendação etária: 7 anos
Bilheteria (INTI): http://osesp.byinti.com/
(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.
Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners.
Estacionamento: R$28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para portadores de necessidades especiais; 33 para idosos.
Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade entre 15 e 29 anos, pessoas com deficiências com até um acompanhante e servidores da Educação das redes estadual e municipal têm desconto de 50%, mediante comprovação em todas as atividades.
Passe Livre Universitário:
http://www.osesp.art.br/paginadinamica.aspx?pagina=passelivreuniversitario
Mais informações:
http://www.osesp.art.br/paginadinamica.aspx?pagina=RetomadaAtividadesOsespComPublico.