“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
O Morro Dois Irmãos, em Fernando de Noronha. Imagem de cassiodiniz por Pixabay.
Mesmo em um ano de incertezas e desafios para o setor de viagens, acomodações espalhadas pelo Brasil foram capazes de proporcionar uma hospitalidade excepcional aos hóspedes. E isto está refletido na premiação anual da Booking.com, o Traveller Review Awards, que reconhece as propriedades parceiras que ofereceram os melhores serviços e foram avaliadas com as melhores notas pelos viajantes. Nesta última edição, as dez cidades brasileiras que tiveram o maior percentual de propriedades que receberam a premiação e, portanto, foram consideradas as mais acolhedoras* do país são:
Penedo (RJ)
Monte Verde (MG)
Fernando de Noronha (PE)
Ilha do Mel (PR)
Bento Gonçalves (RS)
Nova Petrópolis (RS)
Lavras Novas (MG)
Visconde de Mauá (RJ)
Cambará do Sul (RS)
Serra do Cipó (MG)
Para entrar no ranking nacional, as cidades tinham que ter pelo menos 50 parceiros de acomodação vencedores dentro do Traveller Review Awards e foram classificadas pela maior proporção de vencedores por cidade.
Com relação ao tipo de acomodação favorito dos viajantes brasileiros, apartamentos lideram o ranking, sendo também a categoria mais premiada globalmente. A lista nacional segue com as pousadas, casas de temporada, hotéis e hospedagem domiciliar. Inclusive, uma pesquisa** recente da Booking.com que envolveu mais de 20 mil entrevistados revelou que 43% dos viajantes brasileiros que buscam destinos locais estão preferindo ficar em casas de temporada ou apartamentos, em vez de hotéis.
Para receber um prêmio, a acomodação e o serviço de aluguel de carros precisam ter uma nota de avaliação média igual ou superior a 8 (de 10), com base em pelo menos 3 e 5 avaliações, respectivamente, recebidas até às 23h59 (Horário da Europa Central) de 30 de novembro de 2020. Para receber um prêmio, os fornecedores de táxis de aeroporto precisaram ter uma nota de avaliação média igual ou superior a 4.5 (de 5), além de terem concluído 2.000 corridas até às 23h59 (Horário da Europa Central) de 30 de novembro de 2020. Somente os clientes que de fato se hospedaram em uma acomodação, alugaram um carro ou fizeram uma corrida de táxi podem deixar uma avaliação sobre sua experiência na Booking.com. Como essas avaliações não são editadas ou corrigidas, os visitantes do site podem tomá-las como uma referência autêntica da experiência de um viajante real ao se hospedar em uma acomodação ou utilizar o serviço de transporte terrestre fornecido pelos parceiros da Booking.com.
*As cidades foram selecionadas de acordo com a proporção total dos vencedores do Traveller Review Awards em relação ao número total de propriedades elegíveis na cidade específica (apenas acomodação). As cidades também precisavam ter um número de vencedores superior à média para serem incluídas na lista (50 ganhadores ou mais) e foram selecionadas de acordo com sua localização geográfica.
**Pesquisa encomendada pela Booking.com e realizada com um grupo de adultos que viajou a lazer ou a trabalho nos últimos 12 meses e que planeja viajar nos próximos 12 meses (se/quando as restrições de viagem forem suspensas). No total, 20.934 entrevistados em 28 mercados responderam a uma pesquisa online em julho de 2020.
Imagem de Pexels por Pixabay.
Para Hanayrá Negreiros, pesquisadora de moda e colunista da Elle Brasil, as roupas são como dispositivo de memória, história e cultura. As vestimentas carregam narrativas, sejam elas religiosas, políticas, culturais – a roupa conta uma história, seja de quem a faz, seja de quem a usa. Os consumidores procuram uma identidade e compram valores simbólicos.
Hoje, a moda passou a ser um consumo de objetos com valores por trás da roupa, um produto cultural, criativo e manufatureiro. No entanto, já foi historicamente palco de muitas proibições, como a proibição de usar calças para mulheres (proibições em razão do sexo) ou de proibições políticas, quando, por exemplo, as forças de ocupação britânicas proibiram os escoceses de usar kilts.
A partir de 1800, a produção e o consumo em massa cresceram e estes adquiriram gradualmente um caráter simbólico estável. A famosa “túnica Mao”, abotoada até a gola, com versões mais atuais estreladas por personagens do filme 007, foi usada, em 1949, por Mao-Tsé-Tung, ao proclamar a República Popular da China, para projetar uma China moderna.
Momento do desfile “A costura do invisível”, de Jum Nakao, na edição de 2004 da São Paulo Fashion Week.
Para a museóloga britânica Amy Barnes, o significado dessa túnica representava: “eu rejeito a burguesia e o padrão ocidental de beleza e moda; estou transmitindo uma mensagem de uniformidade e conformidade”. Quanto mais bolsos existissem na túnica, mais status. O tecido também indicava poder, do mais simples (cinza e áspero), ao mais caro (trajes de lã). Na década de 1990, Galliano ressignificou o traje para Dior, usando seda verde e cetim vermelho e Vivienne Westwood o tornou mais sexy. A indumentária conta também a história de quem a confecciona. Em 2015, um projeto em Milão, Itália, capacitou refugiados que trabalhavam com costura em seus países de origem (Afeganistão, Irã, Somália, Gâmbia e Senegal) para tornarem-se alfaiates de grifes famosas na capital italiana da moda.
No Brasil, durante o período de pandemia do novo coronavírus, em grave violação de direitos humanos, imigrantes bolivianos e paraguaios, em São Paulo, recebiam R$0,05 para confeccionar máscaras para intermediários. Na última semana, iniciando o ano de 2021, constatamos mais um símbolo por trás das roupas: o ativismo.
Na posse no novo presidente americano, Joe Biden, o traje das mulheres expressava diversos movimentos sociais. A primeira-dama Jill Baden, a vice-presidente Kamala Harris e a ex- primeira-dama Michelle Obama usaram marcas que apoiam uma moda inclusiva, social e economicamente sustentável. A cor da roupa de Kamala Harris – o roxo –, remete ao movimento feminista e ao símbolo de união (representando a mistura do azul, do partido democrata com o vermelho, do partido republicano), além de ser criação de um estilista negro de Nova York.
De forma singela e poética, Carla Cristina Garcia define um sentido à cor lilás, como “a cor do feminismo, em honra às 129 mulheres mortas dentro de uma tecelagem norte-americana em 8 de março de 1857, cujo incêndio fora criminosamente provocado pelo dono da fábrica após a greve realizada pelas funcionárias, que reivindicavam melhores condições de trabalho. A história conta que os tecidos em que as vítimas estavam trabalhando neste dia eram da cor lilás, sendo esta data considerada, atualmente, o Dia Internacional da Mulher.”
Assim, as diferentes dimensões da moda não estão no ponto de chegada, nem na reta final, mas, sim, em ascendente ressignificação.
Renata Domingues Balbino Munhoz Soares é advogada, professora e coordenadora acadêmica do e-LLM em Fashion Law Mackenzie. Doutora em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, especialista em Fashion Law pelo Milano Fashion Institute (Itália) e coordenadora do livro Fashion Law – Direito da Moda, editora Almedina.
Foto: divulgação.
Dormir bem é extremamente importante para a saúde em geral. Uma boa noite de sono pode reduzir o risco de desenvolver certas doenças crônicas, ajudar a manter o cérebro saudável e estimular o sistema imunológico. Para garantir que isso aconteça, existem algumas estratégias que podem ser seguidas, incluindo mudanças na alimentação. “Alguns alimentos e bebidas têm propriedades que podem promover um descanso saudável. Optar por ingredientes que tenham altas quantidades de antioxidantes e nutrientes, como triptofano, magnésio e vitaminas do complexo B, podem ajudar você a ter um sono de melhor qualidade”, explica a nutricionista do Comitê Umami Marília Zagato.
Para não precisar contar carneirinhos e cair no sono mais rápido, a especialista separou algumas dicas que podem ser essenciais para ajudar na hora do repouso diário. Confira:
Respeite o horário | Uma atitude importante é considerar o horário da última refeição. O ideal é que ela seja realizada de duas a três horas antes de dormir. Deitar logo depois de comer pode causar problemas digestivos, como refluxo. “No jantar, escolha opções mais leves, como caldos, sopas, saladas, vegetais e proteínas com baixa quantidade de gorduras e grãos integrais. Uma ceia sobrecarregada pode causar desconforto e impedir o relaxamento. Caso queira se alimentar perto da hora de deitar, opte por lanchinhos leves, como um copo de leite”, indica a nutricionista.
De olho na cafeína | Que a cafeína pode atrapalhar a hora de dormir não é novidade. Mas além das fontes óbvias, como chocolate, café preto e refrigerante, existe outro ponto que precisa de atenção. “Medicamentos como analgésicos e diuréticos podem conter cafeína. Para tirar a dúvida, vale olhar o rótulo ou a bula e checar se o remédio pode interferir no sono ou até mesmo causar insônia e conversar com o médico que o prescreveu. Atente-se à cafeína escondida; a falta de sono pode prejudicar a memória e a concentração e contribuir para o ganho de peso de forma inadequada”, alerta a especialista.
Escolhendo os alimentos | Uma dieta equilibrada é capaz de oferecer um sono mais reparador. Adicionar folhas verdes, como espinafre e couve, ao jantar pode ser uma grande vantagem, pois elas são ricas em magnésio e potássio, nutrientes que contribuem com o sono. Outra alternativa leve e saudável são os cogumelos, que possuem altos níveis de vitamina D e selênio, essenciais para o corpo.
Consumir peixes, como salmão e atum, garante vitamina D, ácidos graxos ômega-3 e proteína, que têm propriedades que podem melhorar a qualidade do sono. “Todos os alimentos citados conferem o gosto umami, um poderoso aliado na aceitação alimentar de, principalmente, crianças e idosos, além de auxiliar na manutenção da higiene bucal porque promove a salivação”, explica Marília.
Consumo de álcool| O álcool pode ajudar a adormecer mais rápido; no entanto, a bebida também deixa a noite mais agitada, fazendo com que a pessoa acorde com frequência e até mesmo causando dores de cabeça no dia seguinte. “O ideal é ingerir um copo de água para cada copo de bebida alcoólica assim, os efeitos do álcool serão diluídos, e não exagerar. Para quem quer ter realmente uma boa noite de sono, é melhor evitar o álcool de 4 a 6 horas antes de deitar”, finaliza.
Umami
É o quinto gosto básico do paladar humano, descoberto em 1908 pelo cientista japonês Kikunae Ikeda. Foi reconhecido cientificamente no ano 2000, quando pesquisadores da Universidade de Miami constataram a existência de receptores específicos para este gosto nas papilas gustativas. O aminoácido ácido glutâmico e os nucleotídeos inosinato e guanilato são as principais substâncias umami. As duas principais características do umami são o aumento da salivação e a continuidade do gosto por alguns minutos após a ingestão do alimento. Para saber mais, acesse www.portalumami.com.br.
Foto da capa (divulgação).
Da religião ao folclore, Santo Antônio é parte da cultura e da história brasileira. Nas simpatias populares, dependurar a imagem de cabeça para baixo, fazer novenas ou propagar correntes são algumas das estratégias para conseguir um apoio daquele que é considerado o santo casamenteiro. Outro papel milagreiro atribuído a ele é o de ajudar a encontrar coisas perdidas. Apesar de Santo Antônio povoar o imaginário e a fé dos brasileiros, pouco se sabe sobre sua trajetória. O fato de ele ter vivido há oitocentos anos e a ausência de documentação de época para muitos dos relatos contribuem para que história e lenda se misturem e tornem árdua a tarefa de uma biografia com esta.
Com a missão de buscar evidências para contar a versão mais próxima da verdadeira de quem foi o religioso, Edison Veiga realizou viagens e longas pesquisas. O resultado está em Santo Antônio, livro que chega às lojas pela Editora Planeta. Nascido em Lisboa, Portugal, em uma família pertencente à elite, o santo foi batizado com o nome Fernando, identificou a vocação religiosa, realizou missão no Marrocos, percorreu boa parte da Itália em seus trabalhos missionários, foi enviado à França para converter hereges e escolheu passar o fim da vida em Pádua. Após sua morte, em menos de um ano foi reconhecido oficialmente como santo pela Igreja, após a análise de 53 milagres.
Na obra, o jornalista reconstrói a trajetória do religioso, apresentando como ele se tornou Santo Antônio, detalhes de seus milagres e como surgiu sua fama popular como casamenteiro. O autor também revela curiosidades como as patentes militares – com direito a salários – e os títulos honoríficos recebidos pelo religioso e como foi o processo de reconstituição tridimensional facial a partir dos restos mortais do santo – trabalho este realizado por um brasileiro.
Sobre o autor | Nascido em 1984 na cidade de Taquarituba (SP), o escritor e jornalista Edison Veiga trabalhou na revista Veja São Paulo e no jornal O Estado de S. Paulo. A partir de 2018, passou a colaborar com veículos como Deutsche Welle, BBC, Radio France Internationale, Vice, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, entre outros. Além deste, já publicou sete livros. Atualmente mora em Bled, na Eslovênia.
Ficha técnica
Título: Santo Antônio – A história do intelectual português que se chamava Fernando, quase morreu na África, pregou por toda a Itália, ganhou fama de casamenteiro e se tornou o santo mais querido do Brasil
Autor: Edison Veiga
208 páginas
R$44,90.
Imagem de ludi por Pixabay.
Você já parou para pensar sobre o quanto a bondade e a compaixão estão relacionadas ao bem estar? Ao cultivar a bondade, estamos contribuindo com a saúde do nosso cérebro e com a nossa qualidade de vida. Nas escolas, a prática da bondade junto aos alunos pode ser capaz de oferecer um ambiente mais positivo e propício ao aprendizado. Pensando nisso, a MindKids realiza o evento gratuito Bondade: E se ensinássemos bondade nas escolas?, que acontece entre os dias 1º e 4 de fevereiro, às 20h30, no canal de Youtube da Mindkids. Os encontros são voltados para pais, gestores, educadores e demais interessados em aprender sobre o desenvolvimento de ambientes mais bondosos e empáticos, dentro e fora da sala de aula, por meio da perspectiva da meditação mindfulness.
Ao longo dos 4 dias, serão abordados temas como os benefícios comprovados da bondade, a bondade como prática e como cultivar a bondade em crianças e adolescentes com práticas que ajudam a minimizar a rotina estressante, fazendo com que os alunos possam se conectar entre si, percebendo quem está a sua volta.
As inscrições são gratuitas, inscreva-se neste link e receba mais informações de forma exclusiva e antecipada.
Sobre a MindKids | A MindKids é uma das iniciativas pioneiras em levar o mindfulness para dentro das escolas, com sólida experiência em capacitação de professores em meditação mindfulness para prática em sala de aula. Desde 2015, a iniciativa já atendeu uma grande variedade de tipos e perfis de escola, públicas e privadas, utilizando metodologias validadas globalmente, da Mindful Schools, dos Estados Unidos, do Mindfulness Training Institute, na Inglaterra e da Inner Kids Foundation, de Susan Kaiser Greenland.
Serviço:
A Bondade: E se ensinássemos bondade na escola?
Quando: 1 a 4/02
Horário: 20h30
Local: Canal de Youtube da MindKids
Inscrições: https://conteudo.mindkids.net/a-bondade.