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Galeria Lume apresenta mostra inédita de Amália Giacomini

São Paulo, por Kleber Patricio

“Catenas” (detalhe), 2020, Amália Giacomini – Hastes e correntes de alumínio – 70 x 70 x 120 cm. Foto: Ana Pigosso.

Reconstruir e criar um novo significado para o espaço por meio da geometria é uma característica marcante do trabalho da artista Amália Giacomini. Em sua nova exposição, Canteiro, em cartaz a partir de 4 de março na Galeria Lume, ela apresenta um conjunto de trabalhos inéditos desenvolvidos com materiais que considera ordinários, banais e que desafiam o olhar do espectador.

Os materiais que compõem as obras são determinantes para a relação com a arquitetura da Galeria e com o corpo observador. Correntes, linhas de bordado, madeirite e carpetes colocam à prova elementos fundadores da experiência espacial, como a linha e o plano, por meio de uma “geometria cotidiana”. Ao todo, serão exibidas dez obras, incluindo uma grande escultura – que transita no limite entre uma pintura, uma escultura ou mesmo uma arquitetura efêmera – além de bordados, objetos e uma instalação com correntes. “As obras entrelaçam questões em torno da nossa percepção espacial e da sua própria construção e estão ancoradas no espaço da exposição. Dividem, alteram e fabulam o espaço, convidando o visitante a uma íntima relação com sua própria posição na Galeria”, explica Giacomini.

“Catenas”, 2020, Amália Giacomini – Hastes e correntes de alumínio – 70 x 70 x 120 cm. Foto: Ana Pigosso.

Como um canteiro de obras, Amália experimenta e constrói suas obras livremente a partir de aspectos que fazem parte de seu repertório de vida e de sua formação em arquitetura, a afinidade com a matemática, filosofia e história da arte e experiências do passado.

Para a mostra, a artista retomou o bordado, que não praticava desde os seus 12 anos. Desfrutando da experimentação, algumas obras, que seriam de desenhos geométricos e exigiriam uma precisão ideal, foram confeccionadas em bordado. “Ao invés de fazer um desenho supostamente preciso com lapiseiras de diferentes espessuras de grafite, quis experimentar com o bordado, devido às limitações físicas do material e às diferentes possibilidades de imprecisão na prática”, pontua Amália.

O conjunto expositivo dialoga entre si e desconstrói o espaço da galeria a todo instante, com obras variando em movimento e criando uma nova imagem do local. “Mudar e reconstruir o espaço é, de uma certa forma, voltar à ótica do espaço menos funcional, no qual podemos ver o mundo sem o cansaço presente, característico da sociedade de informação. O que isso significa? Ver com olhos sensíveis o bastante para enxergar o invisível, que nada mais é do que o demasiadamente visto e, por isso, não observado”, reflete Paulo Kassab Jr., que assina a curadoria da exposição.

A exposição pode ser visitada de segunda a sexta, das 10 às 19h e sábado das 11 às 15h, seguindo os protocolos de saúde e higiene para evitar a disseminação e contaminação do Covid-19.

Serviço:

Exposição Canteiro, de Amália Giacomini

Local: Galeria Lume

Abertura: 4 de março, sábado, das 11h às 17h

Período expositivo: 4 de março a 6 de abril de 2021

Endereço: Rua Gumercindo Saraiva, 54 – Jardim Europa, São Paulo/SP

Horário: segunda a sexta, das 10 às 19h e sábado das 11 às 15h

Informações: (55) 11 4883-0351 e contato@galerialume.com

https://www.instagram.com/galerialume/

https://www.facebook.com/GaleriaLume

https://galerialume.com/pt/.

Campinas Decor entrega obras de infraestrutura do prédio do Cotuca à Unicamp

Campinas, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

A Campinas Decor e a Unicamp promoveram na manhã de segunda-feira, 22 de fevereiro, a solenidade de entrega das obras de infraestrutura do prédio do Cotuca (Colégio Técnico de Campinas) em virtude do convênio de permissão de uso firmado entre a organização da mostra de arquitetura, decoração e paisagismo e a universidade para a realização da edição de 25 anos do evento no imóvel histórico localizado na Rua Culto à Ciência. A cerimônia, restrita a poucos convidados devido aos cuidados em virtude da pandemia da covid-19, contou com a presença do reitor da Unicamp, Marcelo Knobel e da diretora da Campinas Decor, Sueli Cardoso, além de representantes da universidade, Cotuca e patrocinadores do evento. A solenidade será exibida para a comunidade durante uma live agendada para o dia 5 de março às 16h, com transmissão pelo canal Imprensa Unicamp no Youtube, quando será possível conferir as benfeitorias realizadas no prédio.

Pelo calendário oficial, a 25ª edição da mostra de arquitetura, decoração e paisagismo teria sido realizada nos meses de maio e junho de 2020, mas em função da pandemia a data está suspensa e será definida somente quando o momento for considerado seguro. Campinas Decor e Unicamp reforçam o compromisso de realização do evento e a intenção de que o mesmo ocorra ainda em 2021.

Graças ao convênio firmado entre Campinas Decor e Unicamp, o imóvel com área total de quase 7 mil metros quadrados foi reformado e modernizado para que as atividades estudantis possam retornar ao local após o término da mostra.  No total, estima-se um investimento de R$12 milhões na recuperação do prédio e preparação da mostra, cotizados entre a organização, expositores, patrocinadores e fornecedores. “Esse momento é de grande importância para nós, pois tivemos a satisfação de propiciar a recuperação de um patrimônio de tão grande valia para o município”, afirma a diretora da Campinas Decor, Sueli Cardoso.

“A parceria com a Campinas Decor permitiu recuperar e requalificar um espaço fundamental, não somente para a Unicamp, mas para a história de Campinas. Conseguimos restaurar em conjunto um prédio histórico, que voltará a abrigar o Colégio Técnico da Unicamp, o nosso querido Cotuca, a partir de quando a mostra seja encerrada”, afirmou o reitor da universidade, Marcelo Knobel. “Infelizmente, com a pandemia a mostra precisou ser adiada, mas a reforma de todo o edifício e de toda a infraestrutura já estão prontas e é importante celebrar esse momento com a comunidade do colégio, bem como com toda a sociedade”, complementa Knobel.

O telhado, que era uma dos principais problemas estruturais que levaram ao fechamento do prédio em 2014, foi refeito, com a manutenção apenas das vigas originais e a troca das ripas e telhas e instalação de painel e manta para ampliar o conforto térmico.

A parte elétrica foi inteiramente remodelada, com a troca da fiação e construção de uma nova cabine para ampliar a capacidade de energia fornecida e atender à demanda dos laboratórios do colégio.

Considerando as demandas para o funcionamento do colégio também foram construídos novos banheiros, além da realização de obras para adequação da cozinha e da área de alimentação.

A questão da acessibilidade recebeu atenção especial, com a instalação de um elevador panorâmico ligando os dois andares do prédio principal e a construção de diversas rampas de acesso em toda a área.

Destaque também para a recuperação da fachada do prédio, que teve as camadas antigas de tinta retiradas e foi repintada com uma cor similar à usada anteriormente, e ao amplo trabalho de recuperação de todas as portas e janelas, que são uma atração à parte quando se fala da beleza do prédio. O trabalho envolveu ainda a recuperação de todos os pisos e revestimentos.

Além da organização e dos arquitetos, decoradores e paisagistas que participam do evento como expositores, o trabalho de conservação do prédio e preparação da mostra envolveu um verdadeiro exército de profissionais, como pedreiros, pintores, marceneiros e eletricistas. Devido aos cuidados com a pandemia, os processos foram readequados para garantir a segurança de todos, com a adoção de protocolos com a limitação do número de pessoas presentes em cada ambiente, higienização reforçada e disponibilização de álcool gel para os trabalhadores, entre outros.

Patrimônio histórico | Construído no início do Século 20, o complexo do Edifício “Bento Quirino” foi cedido pela Secretaria de Educação para uso da Unicamp e abrigou o Colégio Técnico de Campinas de 1967 a 2014. Trata-se uma grandiosa construção tombada pelo Patrimônio Histórico, de orientação eclética de tendência neoclássica, projetada pelo engenheiro arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo (1851 1928), considerado responsável pela introdução de novos conceitos para a organização da arquitetura escolar à luz dos ideais de ensino republicanos.

O Cotuca vem funcionando em imóvel alugado no bairro Taquaral desde agosto de 2014, devido à interdição em fevereiro do mesmo ano do prédio doado pelo abolicionista Bento Quirino dos Santos, com breve interim das atividades no campus da Unicamp em Barão Geraldo.

Unidade do Sí Señor no Iguatemi traz culinária Tex-Mex a Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

Los 3 Amigos. Fotos: divulgação.

Mais um reforço acaba de chegar ao polo gastronômico do Iguatemi Campinas: o Sí Señor, restaurante especializado na cozinha Tex-Mex. Esse tipo de culinária é originário da região da fronteira dos Estados Unidos com o México e é caracterizado pela mistura dessas duas culturas. Ao contrário do que muitos pensam, oferece diversas opções de pratos sem pimenta, para agradar aos mais variados paladares.

Com sua primeira unidade inaugurada em 2007, o Sí Señor se tornou referência em cozinha Tex-Mex no Brasil. A rede já conta com 20 lojas pelo país, nas quais oferece receitas típicas em espaços animados, sempre com boa música. A unidade amplia a oferta dos serviços da rede em Campinas; já que outra unidade está instalada no Parque D. Pedro Shopping.

No cardápio, itens tradicionais como Nachos Supreme cobertos com frijoles, queijo, azeitonas, guacamole, Sour Cream e pico de gallo, acompanhados de salsa caliente. Outro prato que se destaca é o Chilli com Carne, receita texana de carne com frijoles cobertos com queijo derretido e jalapeño, acompanhada de nachos e Street Tacos, uma deliciosa alcatra black fatiada, envolta de tomates marinados, que permite montar seis tacos à sua maneira, acompanhados de molho especial Sour Mex, cebola roxa marinada e limão fatiado. Para encerrar, Oreo Madness, um sanduíche de biscoito de chocolate recheado com sorvete de creme e choco crisps com calda de chocolate.

Chilli Fries.

Além da culinária típica, vale também provar os drinks à base de Tequila, como as Margaritas, disponíveis em diversas versões.

O Sí Señor está localizado no segundo piso do Iguatemi Campinas. A luz baixa com cores fortes e o som temperado por rocks e blues tornam o ambiente descontraído, vibrante e ideal para experiências divertidas.

Selo SESC lança segundo EP da nova coletânea de “Viola Paulista”

São Paulo, por Kleber Patricio

Do Brasil sertanejo que canta e dança, seja em pracinhas e coretos do interior, shows nas capitais e até em salas de concerto, a viola é um movimento cultural. A viola está presente da música sertaneja caipira à sertaneja universitária, valorizando a cultura de quem mora no campo em toda a sua diversidade. Um instrumento muito popular no interior do país, em especial na região Centro-Sudeste. E, para traçar o mapa etnográfico do uso do instrumento no estado de São Paulo, o Selo SESC convidou o professor, músico, compositor e um dos principais pesquisadores de cultura popular e da viola caipira no país, Ivan Vilela. O projeto começou em 2018 com o lançamento da primeira edição de Viola Paulista (Selo SESC), que apresentou ao público as múltiplas sonoridades deste instrumento, em faixas instrumentais ou cantadas, com artistas e grupos muito diversos, mas que têm em comum a paixão pela história e pelo som da viola.

Agora em 2021, a gravadora do SESC São Paulo lança a segunda coletânea de Viola Paulista com a participação de 20 violeiros e violeiras que já têm uma carreira consolidada junto ao público e à cena musical. E no mapeamento de Vilela, os músicos selecionados abrangem todo o território do estado. São tocadores das regiões de Avaré, Bauru, Campinas, Piracicaba, São José do Rio Preto e Sorocaba.

Fernando Caselato. Foto: Paula Rocha.

O lançamento da segunda coletânea está dividido em cinco EPs. Cada um deles dá voz a diferentes sotaques do instrumento no estado. O primeiro, já disponível na internet, abrange as regiões de Bauru e São Carlos. Agora, o segundo EP abarca tocadores de Campinas e Piracicaba e chega às principais plataformas de streaming no dia 24 de fevereiro, incluindo na plataforma SESC Digital, que oferece o conteúdo de forma gratuita e sem necessidade de cadastro. Para ouvir, acesse aqui.

O segundo EP conta com a presença de violeiros que conciliam suas carreiras com a de professores em escolas de música, levando o ensino da viola caipira, um instrumento do mundo tradicional, a instituições onde a cultura da escrita e da erudição prevalecem. Um trabalho importante para a formação de futuros tocadores e de ampliação deste movimento cultural.

Fernando Caselato é professor no Conservatório de Ourinhos, cidade que fica na região oeste do estado e onde vive atualmente. Em Viola Paulista – Volume 2, ele toca sua composição autoral Chão Vermelho.

João Arruda. Foto: Paula Rocha.

Já o violeiro Zé Helder interpreta uma cantiga de tempos mais antigos, de resgate de uma sonoridade caipira. Em Do oco da viola ao borralho do fogão: a moda pós-rural, ele toca e canta na companhia de Fabrício Santos (violão e voz) e Guilherme Cordeiro (contrabaixo). Tido como um dos primeiros professores de conservatório de viola no Brasil, no final dos anos 1990, vive atualmente na capital paulista.

Natural de Mogi das Cruzes e atualmente morando em Campinas, onde há dez anos é diretor e regente da Orquestra Filarmônica de Violas, João Paulo Amaral começou na guitarra e logo migrou para a viola. Professor de viola na Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (Emesp Tom Jobim), na coletânea ele interpreta Linha motriz, uma peça instrumental de sua autoria.

Outro representante de Campinas é o violeiro João Arruda. Com sua viola de cabaça elaborada por Levi Ramiro – músico que está no EP 1 de Viola Paulista –, João Arruda é, talvez, um dos mais fiéis à musicalidade desenvolvida pelo violeiro, cantor e compositor mineiro Dércio Marques. E em Ayuna, ele traz as vertentes dessa música.

REPERTÓRIO EP 2

Chão Vermelho (Fernando Caselato)

Músicos: Fernando Caselato (viola)

Afinação: Cebolão em ré

Ayuna (João Arruda)

Músicos: João Arruda (viola)

Afinação: Rio abaixo

Linha Motriz (João Paulo Amaral)

Músicos: João Paulo Amaral (viola)

Afinação: Sobre-Requinta (Cebolina)

Do oco da viola ao borralho do fogão: a moda pós-rural (Zé Helder)

Músicos: Zé Helder (viola e voz), Fabrício Santos (violão e voz) e Guilherme Cordeiro (contrabaixo)

Afinação: Cebolão em mi

+ VIOLA PAULISTA

João Paulo Amaral. Foto: Caio Csermak.

Volume II | Retrato dos violeiros e violeiras profissionais com carreiras artísticas consolidadas, com discos gravados e de um público cativo que acompanham os seus trabalhos. A lista dos artistas que compõem esta segunda coletânea é bem diversificada e vai de Enúbio Queiroz e Zeca Collares, ao multi-instrumentista Neymar Dias, que também transita no repertório clássico e transcreveu parte da obra original de Bach (1685-1750) para a viola caipira, só para citar alguns exemplos. Destaque também para a presença de duas violeiras, Adriana Farias e Juliana Andrade, representantes de um crescente protagonismo feminino no mundo da viola. O primeiro EP, já disponível na internet, traz gravações de Adriana Farias, Arnaldo Freitas, da dupla Cláudio Lacerda e Rodrigo Zanc e de Levi Ramiro, músicos de Bauru e região.

Próximos lançamentos

3 de março

EP 3 com Ricardo Anastácio, Zeca Collares, Fernando Deghi e Ricardo Vignini

10 de março

EP 4 – com Enúbio Queiroz, Juliana Andrade, Fábio Miranda e Márcio Freitas

17 de março

EP 5 com Lauri da Viola, Wilson Teixeira, Neymar Dias e Júlio Santin

Zé Helder. Foto: Paula Rocha.

Volume I | Com 19 faixas, a primeira coletânea, lançada em junho de 2018, traz o retrato artístico de violeiros de diferentes regiões do estado. Mescla jovens músicos que são as novas apostas do instrumento e outros de carreira estabelecida, mas que não obtiveram até aqui o devido reconhecimento pelos seus trabalhos. O repertório mostra a diversidade do instrumento, com gravações autênticas de obras mais ligadas ao universo da música caipira, chegando até a música contemporânea composta para viola. Participaram os violeiros Bob Vieira, Bruno Sanches, Fabíola Mirella e Sérgio Penna, Gil Fererich, Jackson Ricarte, Leandro de Abreu, Moreno Overá, Neto Stéfani, Osni Ribeiro, Reinaldo Toledo, Renato Gagliardi, Ricardo Matsuda e Patricia Gatti, Ronaldo Sabino, Rodrigo Nali e Rafael Schimidt, Vinícius Alves, Zé Guerreiro Quarteto, José Gustavo Julião, Trio Tamoyo e Zé Márcio.

Ficha técnica: Viola Paulista – Volume II

Curadoria e direção musical: Ivan Vilela

Produção executiva: Paula Rocha e Caio Csermak – Arueira Expressões Brasileiras

Gravação: Maurício Cajueiro

Mixagem: Ivan Vilela e Maurício Cajueiro

Masterização: Homero Lotito

Assistente de gravação: Pedro Henrique Florio

Estúdio: Cajueiro Áudio (Campinas, SP)

Fotografia e vídeo: Paula Rocha e Caio Csermak

Ivan Vilela – curador e diretor musical | A história de Ivan Vilela com a música começou aos 11 anos de idade, quando o pai lhe presenteou com um violão. Músico e pesquisador, é doutor em Psicologia Social (USP), Mestre em Composição Musical (Unicamp) e professor na Faculdade de Música da Universidade de São Paulo (USP), onde leciona História da Música Popular Brasileira, Viola Brasileira, Rítmica e Percepção Musical. Desde 2018 é pesquisador do Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança (INET-md) da Universidade de Aveiro, Portugal. Durante os estudos no curso de Composição Musical, Ivan Vilela desenvolveu uma crescente identificação com a cultura popular e a viola caipira. Com seus trabalhos de composição e interpretação, foi indicado a importantes prêmios da música brasileira. Desde 1996 o músico faz apresentações no exterior, tendo tocado em países como Alemanha, França, Portugal, Itália, Inglaterra e Espanha. Lançou mais de uma dezena de álbuns, dentre eles, o CD Dez Cordas, em que primeiro utiliza a técnica de mão direita inovadora que criou para tocar individualmente todas as dez cordas da viola. É autor do livro Cantando a Própria História – Música Caipira e Enraizamento (Edusp, 2013).

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Cisne Negro Cia. de Dança cria núcleo social em parceria com Instituto Dom Bosco

São Paulo, por Kleber Patricio

Cena da coreografia “Revoada”, executada pela companhia. Foto: website da instituição.

A Cisne Negro Cia. de Dança, renomada companhia profissional que completa em abril deste ano 44 anos, e o Estúdio de Ballet Cisne Negro, fundado em 1958, anunciam o início de parceria com o Instituto Dom Bosco, unidade Bom Retiro, ministrando aulas de ballet clássico gratuitas com o método da Royal Academy of Dance of London.

As aulas, muito além da dança, também possibilitam o desenvolvimento e coordenação física, bem como a exploração dos movimentos, expressão corporal, disciplina e autoestima. Como início da parceria,a ação terá dois turnos de aulas, divididos entre manhã e tarde,  abrangendo idades de  6 a 14 anos, com salas mistas.

As professoras que ministrarão as aulas são formadas pela Royal Academy of Dance of London, com larga experiência e constante aprimoramento no método. “Um sonho realizado atender jovens que não possuem acesso a um ensino e metodologia de excelência em dança no mundo e, dessa forma, ampliar possibilidades. Que este seja o primeiro de muitos”, pontua a diretora artística Dany Bittencourt.

Os alunos selecionados para o curso, que conta com patrocínio do Facebook por meio do ProMAC, receberão todo o material necessário às aulas, como uniformes e sala de aula amplamente equipada, entre outros itens. Neste primeiro momento foram selecionados 60 alunos, cujas aulas se iniciaram na última segunda-feira.

Sobre a Cisne Negro Cia. de Dança |  Com 43 anos de estrada,  a Cisne Negro é considerada uma das melhores companhias contemporâneas do país, sendo sucesso de crítica e público, tendo no currículo prêmios como Fellowship da Royal Academy of Dance of London; que se configura como uma das mais altas honrarias concedidas por essa instituição, por seu trabalho de excelência em prol da arte da dança no Brasil e outorgado à fundadora da companhia,  Hulda Bittencourt, que hoje compartilha a direção artística com a filha e bailarina Dany Bittencourt.