“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
Próteses de aréola. Foto: divulgação/
Natalia Beauty.
O Grupo NB – empresa voltada à área de beleza e estética feminina – está iniciando a produção de próteses de aréola para doação em hospitais, clínicas, ONGs e pessoas físicas. A proposta é oferecer o material para mulheres que tiveram câncer de mama e passaram por mastectomia. “Quero poder ser um agente transformador na vida dessas mulheres, elevando a autoestima de todas elas”, afirma Natalia Martins, CEO do grupo.
A prótese areolar é feita com pele sintética e é aplicada no seio com uma cola especial. Fica fixa na pele durante 40 dias e oferece a liberdade para a mulher ir à praia ou piscina, tomar banho, molhar e ter uma vida normal. Após esse período, é só reaplicar a cola e usar a mesma prótese. “Muitas mulheres têm vergonha de falar sobre esse assunto e sei disso porque converso com elas pelas redes sociais e sei o quanto isso vai mudar a vida delas”, explica a empresária.
A expectativa do grupo é de distribuir mais de 100 mil aréolas no ano de 2021. “Vamos criar um canal exclusivo para poder distribuir as próteses. Por enquanto, elas podem ser retiradas na nossa unidade em São Paulo; porém, em breve, teremos uma forma de enviar para o mundo todo”, afirma.
Além da ação de doação de prótese, o Grupo NB também oferece, gratuitamente, a reconstrução da aréola por meio da nanopigmentação. “Já reconstruímos a aréola de mais de 2 mil mulheres nos últimos 5 anos e não pretendemos parar nunca. Ajudar e curar o próximo de alguma forma é curar a nós mesmos. É uma corrente do bem que preenche a alma, proporciona plenitude e nos traz paz”, finaliza Natália.
Serviço:
Grupo Natalia Beauty
Instagram: @nataliabeauty
Endereço: Avenida Rebouças, 1481 – Pinheiros – São Paulo/SP
Telefone: (11) 3061-2670 / (11) 99910-6425.
Flor foto criado por gpointstudio – br.freepik.com.
De solução a problema, o home office se tornou um fator de estresse e alteração de humor para uma legião de brasileiros que adotou o sistema de trabalho remoto como medida de prevenção e maneira de manter o distanciamento social. Para entender o real impacto da pandemia na saúde emocional dos brasileiros, o Instituto Bem do Estar e a NOZ Pesquisa e Inteligência conduziram o mapeamento Saúde da Mente & Pandemia, que contou com 2.565 respostas de brasileiros de todas as regiões, idades e classes sociais. O levantamento – conduzido entre maio de 2020 e fevereiro de 2021, em duas etapas – traz um recorte que avalia como a modalidade influenciou os trabalhadores submetidos ao trabalho à distância.
Para 59% dos entrevistados, trabalhar em casa gerou um estado maior de irritação; 65% dos profissionais que estão retornando ao local de trabalho e que dedicam alguns dias ao home office, em um modelo híbrido, também reportam que estão mais irritados do que quando o trabalho era totalmente presencial. De acordo com as pesquisadoras, os índices de irritabilidade são altos nos dois modelos, embora os dados mostrem que permanecer em casa, com todos os desafios, pode reduzir o estresse.
O mesmo padrão foi observado em relação à insegurança: enquanto 53% dos brasileiros que estão em trabalho remoto estão se sentindo mais inseguros, o percentual é de cerca de 63% para os estão no modelo híbrido – ou trabalhando apenas presencialmente. Esses índices apontam para o aumento da insegurança em relação ao contágio, principalmente, no momento que vivemos, no qual são registrados novos picos da doença.
A pesquisa – que integra o projeto Sociedade de Vidro – avaliou, também, questões como hábitos e rotinas, sentimentos e reações físicas e impacto na alimentação e na libido de casados e solteiros. Ao longo do primeiro trimestre de 2021, o levantamento contará com outros módulos focados em investigar a saúde da mente de moradores de periferias, de jovens e o novo ambiente de trabalho.
Segundo Juliana Vanin, fundadora da NOZ Pesquisa e Inteligência e uma das coordenadoras da pesquisa, entre os destaques do mapeamento estão as análises propositivas que a diversidade de dados possibilita. “A pesquisa traz muitas informações sobre os sentimentos e as reações físicas, mas também mapeamos mudanças nos hábitos e nas rotinas provocadas pela pandemia, como, por exemplo, o nível de isolamento, aumento de horas dedicadas ao home office e às atividades físicas. Isso nos permite traçar as relações entre as alterações nos sentimentos e as reações físicas ligadas à ansiedade e à depressão com as novas rotinas e os novos hábitos. Essas análises serão úteis para planejarmos como lidar com a saúde da mente nesse novo contexto em que vivemos”, afirma Juliana.
Na percepção de Isabel Marçal, cofundadora do Instituto Bem do Estar, o diferencial da pesquisa está em proporcionar pelo menos cinco minutos de reflexão aos participantes sobre os próprios sentimentos e as reações físicas diante da maior crise da contemporaneidade. “Queremos impulsionar o debate, a troca de experiências e a escuta de novas visões e percepções sobre a saúde da mente. E o primeiro passo é entender como estão nossos sentimentos e quais reações físicas são provocadas em nosso corpo por questões emocionais. A pesquisa proporcionou, por meio do olhar para si mesmo, que levantássemos esses dados, além de outros – citados por Juliana Vanin, com possibilidade de diversos cruzamentos. A partir dos dados levantados e compilados de forma consistente, precisa e plural, poderemos, com a ajuda de especialistas convidados, observar as tendências e realizar uma análise propositiva do atual cenário brasileiro da saúde da mente”, avalia Isabel.
De acordo com a análise de Milena Fanucchi, cofundadora do Instituto Bem do Estar, a pandemia veio para ‘iluminar’ diversos problemas da nossa sociedade; entre eles, os transtornos relacionados à saúde da mente, como depressão e ansiedade. “Se, antes, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já previa que, em 2020, a depressão seria a maior causa de afastamentos no trabalho – e até 2030, a doença mais incapacitante do mundo –, imagina agora? A pesquisa mostra o aumento de diversos sintomas relacionados tanto à depressão quanto à ansiedade, o que é preocupante. Por isso, é de extrema urgência informar a população sobre os cuidados com a nossa saúde da mente, para assim prevenir, principalmente, a depressão e a ansiedade”, pondera.
“Embora esteja sendo uma alternativa para manter o distanciamento social, o trabalho remoto traz desafios, sobretudo, à saúde da mente. Em alguns aspectos, proporcionou comodidade e qualidade de vida; em outros, trouxe transtornos, reforçando quadros de ansiedade e irritação, como demonstra o recorte da pesquisa. Em suma, embora permanecer trabalhando em casa neste momento possa trazer maior segurança, os dados mostram que a modalidade ainda requer alguns ajustes para garantir o bem-estar de funcionários com diferentes perfis comportamentais”, analisa Juliana Vanin.
Principais resultados do recorte | Entre quem estava trabalhando no final de 2020 e no início de 2021, 56% dos entrevistados estavam atuando integralmente em home office. Na pesquisa Sociedade de Vidro, realizada em maio de 2020, 69% dos respondentes estavam trabalhando em home office.
– 5% sempre atuaram no sistema home office
– 47% estavam trabalhando em home office, sem previsão de retorno presencial
– 4% estavam trabalhando em home office, mas já com previsão de retorno
– 14% estavam retornando ao local de trabalho, ou seja, trabalhando alguns dias da semana presencialmente e, em outros, no modelo home office
– 13% por um período trabalharam em home office, mas já retornaram presencialmente todos os dias
– 15% não trabalharam em nenhum momento em home office durante a pandemia
– 2% outros formatos.
O percentual de pessoas que se sentem excessivamente preocupadas mais do que antes do início da pandemia é maior entre quem está deixando de ou nunca trabalhou em home office (o percentual é crescente).
– 60% sempre atuaram em home office
– 63% estavam trabalhando em home office sem previsão de retorno presencial
– 64% estavam trabalhando em home office, mas já com previsão de retorno
– 63% estavam retornando ao local de trabalho, ou seja, trabalhando alguns dias da semana presencialmente e, em outros, no modelo home office
– 68% trabalharam em home office por um período, mas já retornaram presencialmente todos os dias
– 69% não trabalharam em nenhum momento em home office durante a pandemia.
A análise do impacto do home office no grau de irritação dos entrevistados.
– 59% dos que estão em home office estão mais irritados
– 65% que estavam retornando ao local de trabalho – ou seja, trabalhando alguns dias da semana no local de trabalho e, nos outros, em home office – estão mais irritados
– 65% que não trabalharam em nenhum momento em home office durante a pandemia estavam se sentindo mais irritados.
Em geral, o aumento da dificuldade de concentração não se altera entre quem está em home office ou não, mantendo-se alta para todos; porém, cerca de 53% afirmaram que estão com mais dificuldade do que antes da pandemia. Entretanto, entre os que estavam retornando ao local de trabalho – trabalhando alguns dias da semana presencialmente e, em outros, trabalham em home-office –, 68% sentiam-se com maior dificuldade de concentração.
Metodologia da pesquisa | Conduzida pela NOZ Pesquisa e Inteligência em parceria com o Instituto Bem do Estar, o mapeamento Saúde da Mente & Pandemia é uma pesquisa quantitativa on-line com questionário de autopreenchimento voluntário. Sem fins comerciais, foi realizada entre de maio de 2020 e fevereiro de 2021 e contou com participação voluntária de 1.515 respondentes na primeira fase e mais 1.050 na segunda etapa. Os dados permitiram mapear os sentimentos, as sensações e mudanças de hábitos e rotinas durante o isolamento social. O perfil da amostra é composto por 20% homens, 70% mulheres e 10% outros ou preferiram não informar; 75% moradores do Estado de São Paulo e 25% distribuídos por todas as regiões do Brasil e com faixas etárias e renda mensal individual diversas.
O estudo Saúde da Mente & Isolamento Social integra um grande projeto do Instituto Bem do Estar, Sociedade de Vidro – um olhar contínuo sobre a sociedade brasileira e as fragilidades emocionais. O projeto conterá estudos para que o máximo de dados sejam levantados e compilados de forma consistente e precisa, além de iniciativas de reflexão e conscientização.
Sobre o Instituto Bem do Estar | Fundado em 2018 por Isabel Marçal e Milena Fanucchi, o Instituto Bem do Estar é um negócio social sem fins lucrativos voltado à promoção da saúde da mente. Com o propósito de desafiar as pessoas a mudar o próprio comportamento em relação à saúde da mente, a organização colabora com a prevenção de doenças psicológicas e contribui para uma sociedade mais consciente e saudável. Para isso, possui três objetivos que visam à transformação social necessária a uma sociedade que está em falência emocional: Conscientizar informa a população sobre os cuidados para uma saúde da mente de qualidade, estimulando a busca pelo autoconhecimento e o despertar da empatia por meio de conteúdo digital, campanhas de conscientização e mostras e exposições culturais; Conectar promove experiências do cuidado com a mente, proporcionando ferramentas que contribuem com o desenvolvimento socioemocional individual e coletivo por meio de atividades práticas, como vivências, workshops e palestras, além da divulgação de locais de atendimento terapêutico gratuitos ou por contribuição consciente; Mobilizar entende o contexto sobre saúde da mente e o impacto na sociedade, gerando estatísticas e articulando agentes públicos e privados, visando ao acesso a políticas públicas via pesquisas e práticas de advocacy. www.bemdoestar.org
Sobre Noz Pesquisa e Inteligência | A empresa NOZ é um ateliê de pesquisa e inteligência de negócios cujo trabalho é entender desejos e comportamentos humanos. Ela atua em todo o ciclo de negócio, unindo conhecimentos e metodologias de Economia Comportamental, Pesquisa, Planejamento Estratégico, Financeiro e de Marketing. Além de consultoria e projetos para empresas, a NOZ foca o trabalho em estudos sociais sobre diversos temas, como Cooperação, Educação, Trabalho e Empreendedorismo, Maturidade (50+), Doação, Mulheres e o Mercado de Trabalho. Fundada em 2015 por Juliana Vanin – economista formada pela Universidade de São Paulo (USP); pós-graduada em Finanças pelo Insper; especialista em Pesquisa de Mercado, Inteligência de Negócios, Planejamento Financeiro e Estratégico –, a empresa produz informação e conhecimento, acreditando que estes têm o poder de transformar. Tem como objetivo impulsionar o debate, a troca de experiências e a escuta de novas visões e percepções. www.noz-pesquisaeinteligencia.com.
Com ambientes 100% adaptados, os vagões possuem poltronas exclusivas para os pets, assentos feitos de tecido impermeável e cinto de segurança. Crédito da foto: Brunno Covello.
Não é novidade que ninguém mais aguenta ficar confinado dentro de casa e não vê a hora que a pandemia acabe para poder sair, passear, turistar. Acontece que alguns passeios já estão liberados e seguindo todos os protocolos de higiene e segurança recomendados para o período – é o caso de alguns trens turísticos, que funcionam com lotação de 50% da capacidade, para manter maior distanciamento entre os ocupantes, além de desinfecção diária, exigência do uso de máscaras durante toda a viagem e disponibilização de álcool em gel nos vagões. A Serra Verde Express (@serraverde_oficial), concessionária de trens turísticos pelo Brasil, conta com dois trens em seu portfólio com vagões pet. Em 2019, foi a primeira empresa nacional a lançar o projeto e experiência sobre trilhos na classe “Boutique”, que realiza o trajeto Curitiba-Morretes. Resultado? Está sendo um sucesso. “Desde o lançamento, tivemos ótimas experiências dos tutores e seus pets em nosso trem. Percebemos que as belíssimas paisagens vistas através de nossas janelas se tornam ainda mais especiais com boas companhias”, aponta o diretor geral da Serra Verde Express, Adonai Aires de Arruda Filho.
O trem que opera no Paraná conta com o vagão “Bove” com ambiente pet friendly. A linha fica na maior área contínua de mata atlântica preservada no país e oferece durante o passeio em trem turístico, apreciar a natureza com paisagens revigorantes. A outra opção de vagão pet oferecido pela empresa é no Trem Republicano, que percorre o roteiro histórico entre as cidades de Itu e Salto, no estado de São Paulo, fazendo referência à Convenção de Itu, primeira convenção republicana do Brasil, datada de 1873.
Trem Republicano: nova atração turística ferroviária conta com vagão pet friendly. Foto: divulgação/Serra Verde Express.
Estrutura dos vagões pet friendly | Com o objetivo de proporcionar a melhor experiência para o tutor e seu pet, a estrutura dos vagões foi 100% adaptada. Com projeto da arquiteta Lucille Amaral, os vagões possuem poltronas exclusivas para os bichinhos, com assentos feitos de tecido impermeável e cinto de segurança. Os ambientes contam ainda com piso de textura leve e impermeável, dando mais segurança na movimentação, além de tapetes higiênicos e potes com água. Na varanda, o piso foi feito com borracha reciclável, pensando nas patinhas de cães e gatos. Durante o trajeto, os animais ainda recebem um kit lanche. Para realizar o passeio, os tutores devem apresentar a carteira de vacinação do pet em dia e autorização de um veterinário.
Mais informações estão disponíveis no site da Serra Verde Express e do Trem Republicano.
Sobre a Serra Verde Express | Em operação desde 1997, a Serra Verde Express é uma empresa referência em operações turísticas ferroviárias no Brasil. Com sede em Curitiba (PR), tem a concessão dos trens turísticos na ferrovia Paranaguá-Curitiba. Em 2008 lançou o primeiro trem de luxo nacional. De acordo com o jornal britânico The Guardian e o americano The Wall Street Journal, tem um dos 10 passeios de trem mais espetaculares do mundo. Operadora oficial da Grande Reserva da Mata Atlântica, proporciona ao público uma experiência imersiva cultural e voltada ao meio ambiente. Integrante do Núcleo de Turismo da Holding Higi Serv, transporta anualmente mais de 200 mil pessoas no trecho Curitiba-Morretes, além de ser a maior operadora de serviços de receptivo em Curitiba e no litoral paranaense. Em 2020, inaugura o Trem Republicano, que opera no trecho Salto-Itu, no estado de São Paulo.
O Pastel de camarão recheado com catupiry do Dalmo Bárbaro. Foto: Tadeu Brunelli.
As altas temperaturas abrem um leque de oportunidades para o paulistano sair da rotina e aproveitar a terra da garoa. Sem mar, mas com clima litorâneo, o Dalmo Bárbaro, restaurante especializado em peixes e frutos do mar, conta com um ambiente que reproduz o clima de praia e oferece inúmeras opções, entre drinks e porções para compartilhar, que farão com que todos se sintam perto do mar.
Aproveitar um drink na varanda da casa é uma boa pedida e o Dalmo Bárbaro possui uma extensa carta, que inclui opções autorais, além dos clássicos. Para refrescar, o Dalmo Gin Tonic (R$35), leva gin harmonizado com água tônica e tangerina, finalizado com perfume de canela e mel; o Dalmo Winter Tea (R$35), com infusão de vodka e canela, aliado à leveza do chá de capim santo, a refrescância de limão e o leve toque de gengibre. Para compartilhar, a jarra de Clericot (R$124 com espumante brut e R$99 com vinho branco ou tinto) é preparada com frutas frescas da estação, lichia e hortelã.
Para degustar, a casa privilegia a culinária caiçara. Para compartilhar, as porções para quatro pessoas são generosas. Entre elas, estão o Pastel de Camarão recheado com catupiry (R$76/12 unidades), que é a novidade da casa; a clássica Lula à Dorê (R$146) e o Polvo à Vinagrete (R$198), um dos carros chefes do restaurante.
Para a segurança de todos, a casa segue rigorosamente todos os protocolos de higiene para uma experiência tranquila e prazerosa dos clientes.
Sobre Dalmo Bárbaro | O restaurante, fundado em 1963 na beira de uma estrada em Bertioga (SP) pelo chef Dalmo, é especializado em frutos do mar e trabalha exclusivamente com gastronomia caiçara. Todos os pratos são feitos com produtos que vêm de fornecedores artesanais do litoral de São Paulo e Santa Catarina e chegam frescos ao estabelecimento a cada dois dias.
Com o sucesso e reconhecimento, a casa expandiu e ganhou um segundo endereço na Rodovia Rio-Santos. Em 2001, surgiu a mais famosa unidade: a da praia da Enseada, no Guarujá. Em 1995 chegou à capital paulista, na Rua Bandeira Paulista, no Itaim Bibi e ali funcionou até 2002. Em 2015, a filial paulistana reabriu no Jardim Paulista, onde segue até hoje.
Serviço:
Endereço: Rua Gironda, 188 – Itaim Bibi – São Paulo/SP
Telefone: (11) 2985-4002
Horário durante a pandemia: Seg.: fechado / ter., qua. e dom: das 12h às 17h / qui.: 12h às 15h – 19h às 22h / sex e sáb.: das 12h às 22h / feriados, só almoço: das 12h às 18h.
Fotos: Rafael Salvador.
A Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo (OSM) sobe ao palco nos dias 5 e 6 de março, sob a regência de seu maestro titular Roberto Minczuk, para mais dois concertos abertos ao público e com transmissão simultânea pela internet. Em cumprimento aos protocolos de segurança, a Sala de Espetáculos opera com capacidade reduzida de assentos por conta das regras de distanciamento social. Na sexta, a apresentação ocorre às 19h e no sábado, mais cedo, às 17h. Os ingressos custam R$40,00 e R$20,00 (meia). Mas quem estiver em casa também pode acompanhar ao vivo e de graça, pelo canal do Theatro Municipal no YouTube: youtube.com/theatromunicipalsp. Os concertos ficam disponíveis para acesso posterior, a qualquer hora e sem necessidade de cadastro.
Na sexta-feira, 5 de março, o repertório revisita as obras de Guarnieri e Schumann. Do compositor brasileiro Camargo Guarnieri (1907-1993), o grupo interpreta Concerto para Cordas e Percussão, uma instrumentação base para violinos, violas, violoncelos, contrabaixos e percussão. Composta em 1972, sob encomenda da Orquestra de Câmara Armorial, de Pernambuco, a obra se assemelha ao Concerto para Orquestra do compositor húngaro Béla Bartók (1881-1945).
Na sequência, tem a Sinfonia nº 2 em Dó maior Op. 61, do alemão Robert Schumann (1810-1856), uma obra em quatro movimentos com presença marcante de flautas, oboés, clarinetes, fagotes, trompas, trompetes, trombones, tímpanos e cordas. A peça foi escrita e orquestrada entre o final de 1845 e 1846, período em que o compositor apresentava sintomas de depressão por conta de um colapso nervoso sofrido anos antes. Embora muitos dos temas da Sinfonia nº 2 façam referência a melodias de J. S. Bach e Beethoven, o caráter da peça nem de longe lembra a obra desses mestres.
Já no sábado, 6, Minczuk comanda repertório com obras de Bach e Villa-Lobos. Do compositor alemão Johann Sebastian Bach (1685-1750), a Orquestra Sinfônica Municipal, em formação de câmara, toca Prelúdio da Partita nº 3 em Mi Bemol Maior BWV 1006 e Suite orquestral nº 2 em Si menor BWV 1067 – esta segunda peça uma instrumentação para violinos, viola e contrabaixo, com solos de flauta transversal, interpretados pelo músico Marcelo Barboza.
A outra peça do programa é a conhecida Bachianas Brasileiras nº 2, do brasileiro Heitor Villa-Lobos (1887-1959), um dos grandes representantes do movimento da Semana de Arte Moderna de 1922. A composição data de 1930 e não deixa de carregar certa identidade entre alguns aspectos com a ficção literária brasileira da época. A OSM interpreta os quatro movimentos da obra: Canto do Capadócio, Canto da Nossa Terra, Lembranças do Sertão e O Trenzinho do Caipira. O concerto conta também com a participação da harpista Jennifer Campbell.
Os concertos presenciais no Theatro Municipal de São Paulo seguem todos os protocolos de segurança e prevenção à propagação do Coronavírus (Covid-19) e as orientações do Plano São Paulo e da Prefeitura Municipal de São Paulo para retomada consciente das atividades. Ao público espectador presente na Sala de Espetáculos, é necessário seguir os protocolos de segurança estipulados no Manual do Espectador, disponível no site.
PROGRAMAS
Orquestra Sinfônica Municipal
Concertos presenciais abertos ao público e transmitidos ao vivo pela internet: youtube.com/theatromunicipalsp
5 de março, sexta-feira, 19h
CAMARGO GUARNIERI
Concerto para Cordas e Percussão
ROBERT SCHUMANN
Sinfonia nº 2 em Dó maior Op. 61
6 de março, sábado, 17h
JOHANN SEBASTIAN BACH
Prelúdio da Partita nº 3 em Mi Bemol Maior BWV 1006 (transcrição de Marcel Grandjany)
Suite orquestral nº 2 em Si menor BWV 1067
HEITOR VILLA-LOBOS
Bachianas Brasileiras nº 2.
Serviço:
Datas: 5 e 6 de março de 2021; sexta-feira, 19h, sábado, 17h
Local: Theatro Municipal de São Paulo – Sala de Espetáculos
Endereço: Praça Ramos de Azevedo, s/nº, Sé – próximo à estação do metrô Anhangabaú
Duração dos concertos: 50 minutos aproximadamente
Classificação etária: Livre
Capacidade: 457 lugares (30% do total da Sala em cumprimento ao distanciamento social)
Ingressos: R$40 (inteira) e R$20 (meia)
Atenção: não será permitida a entrada de público após o início do espetáculo.
Bilheteria: em função da pandemia de Covid-19, a bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo está fechada por tempo indeterminado. A venda de ingressos está sendo feita exclusivamente pelo site do Theatro Municipal de São Paulo: theatromunicipal.org.br.
Transmissões ao vivo e concertos gravados: as transmissões ao vivo e os concertos gravados poderão ser vistos gratuitamente pelo canal de YouTube do Theatro Municipal de São Paulo: youtube.com/theatromunicipalsp
Manual do Espectador e Informações sobre os protocolos sanitários do Complexo Theatro Municipal: consulte os protocolos de segurança do Theatro Municipal no site.