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Zuza Homem de Mello é homenageado com música da cantora Beth Amin

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa. Foto: divulgação.

Zuza Homem de Mello, jornalista, musicólogo, mestre adorado por todos e decano da música popular brasileira, nos deixou no final do ano passado. Ele ganha, agora, uma carinhosa homenagem da cantora Beth Amin, que ele tanto apreciava.

Beth conta que, anos atrás, uma amiga ligou e avisou que Zuza estava tocando a música dela na USP FM, de São Paulo. Era o programa A lista do Zuza. “Coloquei no 93,7 do meu dial e lá estava eu no programa do Zuza! Meu trabalho como cantora e compositora era de longa data, mas eu não lembrava de ter enviado nenhum CD ao Zuza. Que cara incrível ele era – fuçava, garimpava, queria sempre descobrir gente nova e, se gostasse do trabalho, divulgava!”, enfatiza Beth. Depois disso, ele tocou as músicas dela muitas vezes. Em 2018, Zuza, em entrevista ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, citou Beth como um dos nomes que honram a música brasileira atual. “Chorei feito criança, o Zuza vivia num altarzinho de respeito que tenho no coração. Um homem doce, generoso, erudito, inteligente, que eu sempre admirara e naquele momento eu estava na sua lista. Na lista do Zuza!”, lembra a cantora. Ela conta que, quando ligou para agradecê-lo, ele disse: “Beth, tenho 85 anos, tenho que correr, pois sei que não haverá substituto para o que faço. Tenho que divulgar o bom da nossa música, é muita coisa boa que não chega ao ouvido do grande público”, disse Zuza a Beth.

No dia em que Zuza faleceu, a cantora acordou com uma música na cabeça, uma bossa nova muito bacana. “Fiquei tocando e lapidando aquilo toda manhã. Quando abri o computador em busca de notícias, fiquei sabendo da sua passagem. Decidi que aquela música era para o Zuza”, conclui Beth. Depois da música feita, o parceiro poeta e letrista Álvaro Faleiros elaborou a letra e os músicos Yaniel Matos e Sidiel Vieira trabalharam com a cantora construindo o lindo arranjo. Assim nasceu Tô que é só sentimento.

Sobre Beth Amin | Beth Amin é uma compositora, cantora e fonoaudióloga especializada em voz. Atua como preparadora vocal do Coralusp e com preparação e reabilitação vocal de cantores e atores. Também faz preparação vocal para espetáculos teatrais. Recentemente atuou na preparação dos atores da peça O Rei da Vela, de Oswald de Andrade, dirigida por José Celso. No espetáculo Roda Viva (em cartaz), de Chico Buarque, também dirigido por José Celso, fez a preparação dos atores e participa do elenco como cantora. Formada em fonoaudiologia pela PUC-SP e em Professional Music pela Berklee College of Music, EUA, Beth começou sua carreira como cantora, em São Paulo, ainda adolescente. Ingressou no Coralusp e participou do Grupo Beijo, bastante atuante na cena paulistana do início dos anos 90. Sua carreira de compositora iniciou-se durante os estudos nos Estados Unidos. Hoje trabalha em parceria com poetas, musicando suas poesias. Seu disco de estreia foi o Blue Morning, ainda nos EUA, em 1997. Em 2009, lançou o segundo disco autoral, intitulado Poesia à toa, produzido pelo músico/arranjador/produtor Yaniel Matos. Túneis é do ano de 2016, foi co-produzido por Yaniel Matos e conta com as participações de Fernando Catatau e Zé Nigro na concepção sonora. Em 2018, lançou o single e videoclipe da canção Meio meio.

Lançamento Tô que é só sentimento

Data – 25/3/201 – quinta

Acompanhe pelo:

Youtube Beth Amin

Facebook bethaminmusic

Instagram @bethaminvoz

Spotify Beth Amin.

Vacinação contra Covid-19 é mais lenta para indígenas da Amazônia, aponta estudo

Amazônia Legal, por Kleber Patricio

Foto: National Cancer Institute/Unsplash.

Uma análise dos microdados da vacinação publicada pela Open Knowledge Brasil nesta terça (23) revela que a vacinação de povos indígenas na Amazônia Legal segue em ritmo mais lento que em outras regiões do país. Um terço (34%) dos vacinados está na região, que abriga pelo menos 60% da população indígena brasileira. Além disso, os dados mostram que o ritmo de imunização entre povos indígenas é o que está mais atrasado entre os grupos priorizados pelo governo federal.

A vacinação de novas pessoas indígenas foi drasticamente reduzida quando ainda estava no patamar de 55% da população prevista, enquanto a segunda dose só chegou a 29% do público de 413.739 indígenas que deveriam tomar a vacina. A título de comparação: profissionais da saúde formam um grupo 13 vezes maior que o dos indígenas; porém, 67% dos profissionais de saúde já convocados haviam recebido a primeira dose.

Parte do Índice de Transparência da Covid-19, a análise integra uma série de boletins especiais sobre a situação da pandemia na região da Amazônia Legal, em parceria com a Hivos e seu programa Todos os Olhos na Amazônia. A Bori já havia antecipado, em novembro de 2020, relatório sobre a falta de transparência de dados sobre quantidade de testes de Covid-19 disponíveis para a população desta região.

Problemas de qualidade dos dados | Fernanda Campagnucci, diretora-executiva da OKBR e porta-voz do estudo, aponta que, além dessas questões, há uma falta de consistência nos dados de vacinação deste grupo. “A base de dados disponibilizada pelo Ministério da Saúde dificulta a análise e o monitoramento do processo de vacinação da população indígena. Isso porque ela apresenta uma série de problemas de preenchimento e consistência. Por exemplo, em 21% dos registros de todo o país, não há informação sobre o quesito raça/cor”, comenta Fernanda.

O problema é mais grave em entes como Distrito Federal (42%), São Paulo (36%) e Rio de Janeiro (39%). Além disso, a base não traz informação sobre etnia indígena entre os vacinados, o que acontece em outras bases de dados sobre a Covid-19. Há, ainda, possíveis erros em relação ao registro de aplicação de doses: em quase 6 mil casos, apenas a aplicação da segunda dose foi preenchida.

Outro problema identificado pelo relatório é a discrepância expressiva entre os registros da base de dados do OpenDataSUS e do Painel “Imunização Indígena”. O estudo aponta que são mais de 85 mil doses de diferença de uma fonte para outra, apesar de ambas serem mantidas pelo Ministério da Saúde.

(Fonte: Agência Bori)

Confeiteiros-celebridades se reúnem no webnário “Segredos da Páscoa”

Brasil, por Kleber Patricio

Jurado do programa “Que Seja Doce”, do canal GNT, Lucas Corazza dará dicas aos expectadores do Encontro Segredos da Páscoa. Foto: divulgação.

Com imagens capazes de despertar a gula dos mais comedidos em seus perfis nas redes sociais, os confeiteiros-celebridades Lucas Corazza, Flávia Souza, Lu Neves, Renata Penido e Abner Ivan somam mais de 500 mil fãs em seus canais no Instagram. No próximo dia 25 (quinta-feira), eles se reúnem em um webnário promovido pelo Chocolat Festival. Batizado de Encontro Segredos da Páscoa, o evento virtual acontece no canal do festival no Youtube a partir das 19h30, com acesso gratuito. Na ocasião, os chefs apresentarão as tendências em ovos de Páscoa, novidades do setor – como os ovos 2D –, adaptações da confeitaria ao cenário de pandemia e ainda darão dicas que aplicam em suas receitas.

O Chocolat Festival – Festival Internacional do Chocolate e Cacau é considerado o maior evento do setor na América Latina e já tem 19 edições presenciais realizadas entre Bahia, Pará e São Paulo. Com edições canceladas em 2020 em decorrência da pandemia do novo coronavírus, o evento vem trazendo alternativas ao público desde o início deste mês de março. “Mesmo antes da pandemia, o Chocolat Festival já planejava ser híbrido, pois muitas pessoas que têm interesse em apreender sobre chocolate e cacau não podiam viajar e participar presencialmente. Agora, mais do que nunca, o on-line se torna necessário. Quando a situação mundial permitir, faremos festivais ainda melhores e mais completos, presenciais e também transmitidos para todo o Brasil e outros países”, assegura Marco Lessa, empresário criador e organizador dos eventos Chocolat Festival.

Serviço:

Encontro Segredos da Páscoa

Dia 25/3/2021, às 19h30

Acesso gratuito no canal Chocolat Festival no YouTube: https://bit.ly/2OZJ7sP.

Baden Powell é homenageado pelo filho Marcel em show na programação do #EmCasaComSESC desta terça (23)

São Paulo, por Kleber Patricio

Crédito da foto: Eden Barbosa.

O #EmCasaComSESC segue em 2021 com uma programação diversificada de espetáculos ao vivo na internet. São shows, apresentações de teatro e de dança, e espetáculos para crianças e famílias, sempre mesclando artistas e companhias consagrados no cenário brasileiro com as novas apostas. As transmissões permanecem de terça a domingo. Nesta semana, todos os espetáculos acontecem às 19h, no Instagram SESC Ao Vivo e no YouTube SESC São Paulo , exceto a apresentação para crianças, no sábado, que ocorre às 15h .

Em conformidade ao anúncio do Governo de São Paulo, que reclassificou todo o estado para a fase mais restritiva da quarentena onde são permitidas apenas atividades essenciais, as transmissões do #EmCasaComSESC serão realizadas da residência ou estúdio de trabalho dos artistas, seguindo todos os protocolos de segurança.

Foto: Mylena Sousa.

Terça-feira é dia de música instrumental no Música Em Casa Com SESC. No dia 23/3, direto do Rio de Janeiro, Marcel Powell apresenta o show Só Baden. Nesta homenagem ao pai e mestre Baden Powell (1937-2000), que também foi um de seus professores, o violonista apresenta de forma intimista releituras de clássicos compostos por Baden, a exemplo de Berimbau, Samba em Prelúdio, O Astronauta e Tempo Feliz – estas, em parceria com Vinicius de Moraes –, e vai permeando o show com algumas histórias sobre sua vivência com o pai e sobre como foram compostas algumas músicas com os principais parceiros do homenageado. Classificação indicativa: Livre.

Na quarta-feira (24/3), dia do Teatro #EmCasaComSESC, diretamente de São Paulo, o ator Jhoao Junnior – também diretor da obra e diretor e fundador do Grupo Estopô Balaio – apresenta Portar(ia) Silêncio. O espetáculo utiliza depoimentos de nove migrantes do Nordeste brasileiro que se radicaram em São Paulo por meio do trabalho nas portarias de condomínios e edifícios da cidade. Numa relação entre vídeo, entrevistas, palavra oral e dança, a experiência de migração de 10 homens (nove porteiros e um ator) é representada por um documento cênico que encontra no corpo do ator uma interlocução com a experiência de ser migrante. A portaria de um prédio se torna uma metáfora dos efeitos existenciais de um processo migratório. Após a exibição da montagem, acontece um bate-papo com o ator. Classificação indicativa: 14 anos.

Foto: Ilana Lansky.

Quinta-feira (25/3), direto de Belo Horizonte, Letícia Carneiro e Rodrigo Quik, da Quik Cia de Dança, apresentam o espetáculo de nós dois no Dança Em Casa Com SESC. Em um relacionamento onde se compartilha arte e vida, o casal de bailarinos – também responsável pela direção e concepção da montagem – traz à cena afetos, desafetos, reflexões sobre gênero, tensões, simbioses, permanências e solidão. As memórias são revisitadas no diálogo reflexivo com os movimentos de tradição e de invenção do que foi vivido na dança em cada um. Novos olhares, entendimentos e possibilidades são construídos numa dramaturgia cuja atuação se dá no campo da improvisação em dança e na dinâmica da relação. Durante a transmissão, a arte-educadora e artista plástica Marina Carneiro, professora do projeto sociocultural Quik Cidadania, participa ao vivo do chat no Youtube conversando e interagindo com o público. Classificação indicativa: 14 anos.

AGENDA DE 23 A 25 DE MARÇO

23/3, terça-feira, 19h

Música #EmCasaComSESC

Marcel Powell em Só Baden

Classificação indicativa: Livre

24/3, quarta-feira, 19h

Teatro #EmCasaComSESC

Jhoao Junnior em Portar(ia) Silêncio

Classificação indicativa: 14 anos

25/3, quinta-feira, 19h

Dança #EmCasaComSESC

Letícia Carneiro e Rodrigo Quik, da Quik Cia de Dança, em de nós dois

Classificação indicativa: 14 anos

#EmCasaComSESC em 2020 | O #EmCasaComSESC teve início em abril de 2020, com um conjunto de transmissões ao vivo das linguagens de Música, Teatro, Dança, Crianças e Esporte – que somaram 13,5 milhões de visualizações, até dezembro do ano passado, no total de 434 espetáculos. Para conferir ou revisitar o acervo completo disponível, acesse youtube.com/SESCsp.

Lançamentos da Editora Melhoramentos ensinam e inspiram por meio de obras de arte

São Paulo, por Kleber Patricio

As obras de Tarsila do Amaral encantam crianças e adultos pela exuberância de suas cores, traços e personalidade. Agora, pais e filhos têm a chance de explorar um novo olhar e aprender juntos com algumas de suas principais pinturas em Tarsilinha e as Cores e Tarsilinha e as Formas, da Editora Melhoramentos, pela primeira vez em uma edição com acabamento especial, incluindo papel com gramatura de 120g, lombada e orelha.

Os livros trazem páginas recheadas com obras famosas da maior artista plástica do Brasil, como Abapuru, A Cuca, Antropofagia, Caipirinha, Manacá e muitas outras. Em Tarsilinha e as Cores, conhecemos a beleza das cores que compõe as pinturas da artista e as comparamos com aquilo que enxergamos no nosso dia a dia. Em Tarsilinha e as Formas, além de ensinar as formas geométricas por meio dos elementos que compõe as pinturas, a personagem mostra como podemos usá-la para desenhar uma série de coisas, como o sol, as casas e uma igreja.

Com ilustração de Cris Alhadeff, as duas histórias foram escritas por Patrícia Engel Secco, autora premiada pelo International Board on Books for Young People (IBBY), e Tarsilinha do Amaral, sobrinha-neta da artista e palestrante especializada em sua vida e obra.

“As pinturas da Tarsila conversam muito com o público infantil porque são alegres, coloridas e trazem bastante da infância dela. É muito legal ver as crianças mergulhando nas obras e aprendendo com elas não só na sala de aula, mas agora também com seus pais. Com esta repaginada da Editora Melhoramentos, o livro ficou ainda mais atrativo e divertido”, afirma Patrícia.

Na opinião de Tarsilinha, um dos grandes sucessos das obras de sua tia vem da conexão que ela tem com o público infantil. “Sua infância é marcante nas obras. Vemos muito do que ela viveu nas fazendas do pai, como as cores do interior, as paisagens rurais, a fauna e a flora. Na escola, as crianças aprendem sobre sua vida, que tinha 40 gatos, subia em árvore e catava maracujá. Então, achamos que seria maravilhoso trazer a própria Tarsilinha para ter esse contato com as crianças.”

A sobrinha-neta da artista conta ainda que se impressiona com o conhecimento dos pequenos sobre as pinturas. “Até os menores sabem os nomes das obras e informações que nem os pais conhecem”. A autora, que tem o mesmo nome da artista, agradece pela homenagem que seus pais fizeram. “É muito legal quando encontro as crianças e elas me confundem com a pintora. Eu acabo materializando minha tia e aproximando as crianças deste mito que foi a Tarsila. É mágico.”

Sobre as autoras | Patrícia Engel Secco dedica-se à literatura infantil há mais de vinte anos, com a certeza de que a criança que lê se torna um cidadão ciente de seus direitos e consciente de suas responsabilidades. Já publicou quase trezentos títulos, todos com temas ligados ao desenvolvimento sustentável, como cidadania, ecologia, valores humanos, qualidade de vida, direitos da criança, educação, inclusão social, saúde e pluralidade cultural. Várias obras da autora foram premiadas pelo International Board on Books for Young People (IBBY) e pela União Brasileira de Escritores (UBE), tendo em vista a qualidade e o conteúdo de seus livros, apresentados de maneira clara e sensível.

Tarsilinha do Amaral é sobrinha-neta da artista Tarsila do Amaral. Bacharel em Direito pela PUC-SP e museóloga pelo MAC-USP, também é palestrante especializada na vida e na obra de Tarsila do Amaral e já participou de inúmeras curadorias e consultorias de exposições. Entre outras obras, escreveu O Anel Mágico de Tia Tarsila (Companhia das Letras) e Tarsilinha e Um Dia para Não Esquecer (Melhoramentos), em coautoria com Patrícia Engel Secco.

Sobre a ilustradora | Cris Alhadeff é carioca. A arte sempre esteve presente na vida dela e, seguindo essa paixão, se formou em Desenho Industrial pela Escola de Belas Artes da UFRJ. Depois que seus filhos nasceram e de ter trabalhado muitos anos com design e webdesign, Cris redescobriu o mundo da literatura infantil. Para fazer as ilustrações deste livro, usou tinta acrílica e lápis de cor.

FICHA TÉCNICA

Obra: Tarsilinha e as Cores

Autor: Engel Secco, Patrícia/do Amaral, Tarsilinha

Ilustrador: Alhadeff, Cris

Número de páginas: 24

Altura: 20,5 cm

Largura: 20,5 cm

ISBN: 978-65-5539-245-6

Preço sugerido: R$25,00

Obra: Tarsilinha e as Formas

Autor: Engel Secco, Patrícia/do Amaral, Tarsilinha

Ilustrador: Alhadeff, Cris

Número de páginas: 24

Altura: 20 ,5 cm

Largura: 20,5 cm

ISBN: 978-65-5539-246-3

Preço sugerido: R$25,00

Sobre a Editora Melhoramentos | Há 130 anos a Editora Melhoramentos ocupa posição de destaque nas diversas áreas em que atua, sendo referência no mercado editorial pela qualidade dos seus títulos publicados. À frente do tempo desde sua fundação, ela se distingue pelo pioneirismo, seja na seleção de autores e suas obras, seja no uso de novas tecnologias digitais, como e-book e áudio book.