“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
Foto: Chris Montgomery/ Unsplash.
Os eventos virtuais devem receber quase o dobro de investimentos em 2021, de acordo com levantamento do LinkedIn, a maior rede social profissional do mundo. Os dados, parte do relatório O Cenário de Eventos Virtuais, realizado com mais de 200 organizações B2B no Brasil, mostram ainda que 85% dos entrevistados fizeram um evento, webnário ou palestra online nos últimos doze meses.
A maioria dos profissionais prefere este formato por não serem afetados pela pandemia, a possibilidade de levar o conteúdo a um público mais amplo e o bom custo-benefício, já que 56% tiveram cortes de orçamento. Diante da necessidade de reorganização na destinação da verba, os brasileiros foram os campeões em alocar recursos para o desenvolvimento de conteúdo. Nos próximos 12 meses, 54% dos respondentes afirmaram ter esta questão como prioridade dentro dos seus respectivos orçamentos.
De acordo com Ana Carolina Almeida, gerente de marketing do LinkedIn, priorizar esta área é também uma maneira que as empresas encontraram para conseguir a atenção do público. “Com tantos eventos virtuais acontecendo simultaneamente, investir em conteúdo de qualidade é uma estratégia de diferenciação.”
Dessa forma, as táticas de marketing digital ganham ainda força na promoção destes eventos e representam 22% do total da verba disponível. Com a transformação deste mercado, 49% dos profissionais brasileiros afirmam que gostariam de ter mais competências em mídias sociais para melhorar o perfil das organizações e 47% querem aprimorar suas competências e conhecimentos em publicidade online.
Ana Carolina reforça que este é um formato que veio para ficar. “Cerca de 79% dos organizadores de evento brasileiros afirmaram que o retorno sobre investimento (ROI) dos eventos virtuais tem sido maior do que o dos eventos físicos. E este é um sinal de que eles estão sendo bem-sucedidos, já que esta é uma das métricas mais importantes para o marketing 一 sobretudo em períodos de recessão econômica, em que as empresas tendem a adotar posturas de austeridade”, afirma.
Cerca de 83% dos profissionais continuarão organizando eventos virtuais no longo prazo. E, mesmo em um futuro cenário onde o isolamento social não seja uma realidade, 42% do total de eventos devem continuar de forma virtual com 26,5% em um modelo híbrido; apenas 31,5% serão feitos fisicamente.
Metodologia | Este levantamento foi realizado em 13 países, entre eles o Brasil, com gerentes, empresários e profissionais de marketing e eventos. Para garantir uma diversidade de opiniões, esses organizadores vêm de diferentes tamanhos de negócio, renda, experiência e especialização.
Sobre o LinkedIn | O LinkedIn é a maior rede social profissional do mundo. Está presente em mais de 200 países e conta com mais de 740 milhões de usuários, sendo deles 47 milhões de brasileiros. Ajuda a conectar os profissionais do mundo a oportunidades de emprego e a transformar a forma com que as empresas contratam, divulgam suas marcas e vendem. Sua visão é criar oportunidades econômicas para todos os usuários do mercado de trabalho.
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Evento “Zoohackathon” realizado presencialmente. Imagem: divulgação/Zoohackathon.
Segundo a Renctas (Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres), aproximadamente 38 milhões de espécimes são retirados da natureza brasileira todos os anos. Diante desse problema, universitários de Empresas Juniores (EJs) propõem soluções para acabar com o tráfico que desencadeia sérios riscos ao equilíbrio ecológico.
Empresas Juniores (EJ) são organizações sem fins lucrativos lideradas por estudantes nas mais diversas áreas. Dentro de EJs, jovens têm a oportunidade de entrar em contato com o mundo empresarial e colocar em prática o que aprendem em sala de aula. A missão do Núcleo São Paulo (NSP) é transformar esses jovens em líderes e potencializar seus resultados, sempre conscientes e comprometidos com a transformação do Brasil. O projeto ZooHackthon Brasil é realizado por uma EJ do Núcleo São Paulo. A FEA Júnior, composta por alunos de Economia e Administração da USP, organiza esse evento internacional que ocorre anualmente em vários países. Engajados pela missão do NSP, equipes se dividem para desenvolver soluções inovadoras no combate ao tráfico de animais silvestres em uma maratona que dura 24 horas.
Além desse, muitos outros projetos já fizeram sucesso pela ajuda do Núcleo São Paulo. Somente no ano de 2020, o NSP investiu perto de cinco milhões de reais em educação empreendedora. Ao todo, mais de 1.000 projetos foram colocados em prática pelas 52 EJs participantes.
Criada em 2018, o NSP faz parte do Movimento de Empresas Juniores (MEJ), um dos maiores movimentos de empreendedorismo no Brasil e no mundo. Com atuação no Vale do Paraíba, Litoral Norte, Baixada Santista e Grande São Paulo, o NSP já ajudou na formação de mais de 1.200 jovens universitários.
Amanda Jordão, atual presidente do Núcleo São Paulo, aponta a importância da rede para que esses projetos de sucesso sejam realizados: “Fazer parte da rede é poder se conectar com diferentes realidades e potencializar cada vez mais os seus resultados. O Núcleo São Paulo tem a missão de formar, a partir do inconformismo, uma rede pioneira, pragmática e responsável por alcançar todo o seu potencial”.
O Núcleo incentiva que todos esses esforços resultem em projetos de excelência e impactem positivamente seu meio. Assim, contribuem com a sociedade por meio da cultura empreendedora.
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Foto: Rudy Issa/Unsplash.
Antes mesmo da pandemia, as grandes livrarias já mostravam dificuldades em se manter, muito por conta da mudança do comportamento do consumidor, que passou a adquirir os seus livros pela internet. Porém, a loja física ainda era uma opção para os leitores que gostavam de tomar um café, receber indicações ou simplesmente folhear os livros antes de comprar. As restrições de convívio social impossibilitaram essas práticas e os anúncios de fechamento das grandes livrarias, principalmente em shoppings, se tornaram frequentes. É o caso da Livraria Cultura, em recuperação judicial desde 2018 – este ano, a empresa anunciou o fechamento de três unidades, passando de 13 para sete lojas em funcionamento no período de um ano.
Mas nem tudo são más notícias: na contramão das grandes livrarias, as lojas menos famosas e segmentadas mostram que podem sobreviver à crise do setor. Para Eduardo Villela, book advisor e profissional com mais de 16 anos no mercado editorial, esse movimento no mercado se dá por diversas razões. “As grandes livrarias, normalmente localizadas em shoppings, possuem elevados custos fixos, como aluguel do espaço, e propõem-se a vender livros de todas as categorias, mas é muito frequente o leitor não encontrar o título que procura e a qualidade de atendimento ao cliente deixa a desejar. Já as livrarias menores, geralmente se especializam em um único nicho, como livros de ficção infanto-juvenil ou técnicos, disponibilizando um acervo bastante completo aos clientes. Elas oferecem um atendimento mais personalizado e profissional, feito por poucos funcionários bem treinados ou até pelo próprio proprietário. São detalhes que fidelizam os clientes e os fazem comprar delas, mesmo sabendo que os livros quase sempre custam menos nos grandes sites. Boa parte dos clientes valoriza em primeiro lugar o bom atendimento e outras experiências, como eventos de contação de histórias, saraus e a possibilidade de interação com os autores em sessões de autógrafos, estando dispostos a pagar um pouco mais do que na internet. As lojas menores sempre terão diferenciais impossíveis de serem replicados pelo varejo online”, explica o especialista.
Apesar do momento ruim enfrentado por todos os perfis de livrarias, para sobreviver, o setor deve apostar na criatividade. “Não é fácil concorrer com as gigantes do e-commerce, mas o caminho para as livrarias continuarem existindo passa pela melhora do atendimento ao cliente, inovação e oferecimento de serviços exclusivos. Tenho visto, por exemplo, livrarias menores de bairro atenderem o cliente pelo WhatsApp, realizarem delivery nas proximidades, organizarem eventos online com autores etc.”, conclui Eduardo.
Eduardo Villela é book advisor e assessora pessoas, famílias e empresas na escrita e publicação de seus livros. Trabalha com escrita e publicação de livros desde 2004. Já lançou mais de 600 livros de variados temas, entre eles comportamento e psicologia, gestão, negócios, universitários, técnicos, ciências humanas, interesse geral, biografias/autobiografias, livros de família e ficção infanto-juvenil e adulta.
Lilo Clareto, com a filha e neta, às vésperas de completar 60 anos, em abril do ano passado: “Poucos homens nessa fase da vida, podem exibir essa alegria” – Crédito: Divulgação.
Lilo é mais uma vítima da Covid, mas uma rede de amigos se uniu para garantir a ele um tratamento que possa representar um diferencial a sua sobrevivência. Para além da amizade, que ele tem às pencas, seus amigos também querem salvar um profissional considerado um “poeta das lentes”, dada a sua sensibilidade de captar a essência das coisas na sua objetiva.
Maurilo Clareto, o Lilo – apelido que traz da infância e como é chamado por todos que o conhecem – abraçou a fotografia por volta dos 15 ou 16 anos, quando foi trabalhar no tradicional estúdio de fotos campineiro Foto Ferrari. Ele sempre conta que, dentro do laboratório, quando viu a magia de uma imagem se revelar pela primeira vez, teve uma catarse. A partir daí, nasceu o Lilo Clareto fotógrafo – ou renasceu, porque dentro dele, uma paixão repousava. Na infância, outro irmão da linhagem dos treze filhos de Dona Geraldinha e seo Antonio Clareto, o Expedito Clareto, então estudante de jornalismo em Belo Horizonte, surgia, durante o período de férias, no sítio em que moravam na cidade mineira de Passos, com uma câmera fotográfica da marca Flika. Na descrição do Lilo, uma caixa de plástico preto, com uma lente, bem rudimentar – coisa barata –, que funcionava muito bem. Usava filmes 120 e gerava negativos grandes, 6×6, como ele gosta de detalhar. Na sua lembrança de menino dos seus quatro ou cinco anos, o irmão o deixava usar – ou talvez ele o fizesse de enxerido mesmo. “A minha primeira influência no rumo da fotografia”, crava.
“Criança no rio”, 2017. Crédito: Lilo Clareto/Galeria Solidária.
Enquanto laboratorista, passou pelo também por outro conhecido estúdio da época, Profcolor, ao mesmo tempo em que iniciou o curso de Publicidade e Propaganda na Puccamp, quando descobriu a fotografia publicitária, tendo trabalhado com grandes nomes da publicidade campineira. Já formado, paradoxalmente, trocou a publicidade pelo jornalismo, aproveitando uma oportunidade que surgiu de trabalhar no extinto jornal Diário do Povo. Logo de cara, fez uma foto que chamou a atenção do então editor-chefe do jornal, nos idos de 1988 e que lhe valeu uma menção honrosa em uma premiação de fotojornalismo. “Ali, já me acreditei repórter fotográfico”.
Quem conhece o Lilo sabe bem que sua alma de artista faz com que ele tenha muita dificuldade em planejar de forma cartesiana seus próximos passos. E foi assim que a vida o levou para São Paulo. Já estava a caminho sua primeira filha, Beatriz, hoje com 31 anos (ele também é pai do Fran e da Gaby). Casou-se com Lia Alcântara e iniciou uma série de trabalhos como free-lancer no Diário Popular, até ser contratado pelo O Estado de São Paulo, o Estadão. Ficou por 15 anos nessa casa, onde ganhou um dos mais importantes – mas não o único – prêmios da vida profissional de um jornalista: a Estatueta Líbero Badaró, maior orgulho da sua vida. Foi por uma reportagem de uma desocupação, em que a polícia invadiu o local e, no confronto com moradores, uma pessoa foi morta ao seu lado. Apesar do prêmio, até hoje, humanista que é, tem uma lembrança muito angustiante do momento. “Nunca tinha visto alguém morrer”. Mas, sua foto mais famosa, que ganhou fama como Chupetinha, é de um menino de rua, de uns três anos, que afasta a chupeta na boca para dar uma tragada no cigarro. Algo que somente alguém com o tamanho da sensibilidade de um artista poderia captar.
“Baby”, 2018. Crédito: Lilo Clareto.
Após sair do Estadão, Lilo Clareto ingressou na revista Época, onde conheceu e estabeleceu parceria com a jornalista e conceituada colunista Eliane Brum. Essa parceria, que perdurou após ambos terem se desligado daquele veículo, já soma mais de 20 anos de grandes reportagens, tendo como foco, atualmente, a vida amazônica e a defesa do meio ambiente.
Foi em Altamira, para onde ambos se mudaram em 2017, que Lilo conheceu sua atual companheira, a ativista socioambiental do Xingu, Daniela Silva, e onde, como as árvores da floresta, criou raízes e se fortaleceu na luta pela vida (e já dando frutos: a pequena Maria, sua filha caçula, de dois anos de idade). É esse Lilo Clareto, necessário ao mundo, que a campanha 20×20 Galeria Solidária vem resgatar.
As fotos desta galeria, além da sua condição artística e histórica, por retratarem uma época, um período e uma condição sociocultural e ambiental, são de uma qualidade técnica que simplesmente as tornam obras de arte para apreciador nenhum botar defeito. “O objetivo é ajudar no tratamento do fotógrafo Lilo Clareto, mas, com certeza, quem adquirir essas fotos se tornará proprietário de uma bela obra de criação”, diz a publicitária e jornalista Inês Costa, irmã de Lilo Clareto.
20X20 Galeria Solidária | Cada foto pode ser adquirida pelo valor de R$220,00. Elas podem ser visualizadas e escolhidas no Instagram @galeriasolidariadefotografia. Feito isso, o interessado deve mandar um e-mail para galeriasolidariadefotografia@gmail.com indicando as fotos escolhidas. Todos os recursos arrecadados serão usados para cuidar do Lilo e da sua família enquanto ele luta pela vida.
O interessado recebe uma cópia em jato de tinta, papel 100% algodão Hahnemühle Photo Rag, 308g, no tamanho 20x20cm, carimbada em alto relevo com a marca d’água da 20 X 20 Galeria Solidária de Fotografia. https://www.instagram.com/galeriasolidariadefotografia.
Foto: divulgação.
Reconhecida por trabalhar com receitas exclusivas e 100% veganas, a rede de franquias Açougue Vegano transformou uma das sobremesas favoritas do seu público consumidor em um Ovo de Páscoa (100 g). Preparado com chocolate amargo e recheado com brownie, a guloseima leva uma cremosa calda de chocolate coberta de granulado. Para ser apreciado de colher, o Ovo de Páscoa Vegano pode ser encomendado e entregue por delivery em qualquer uma das lojas da rede por apenas R$35,90. Para saber a unidade mais próxima, é só acessar o site.
Sobre Açougue Vegano
Criada no Rio de Janeiro em 2016, é a primeira rede de franquias de restaurantes veganos do Brasil. Nasceu do encontro entre os amigos Celso Fortes e Michelle Rodriguez que, na época estudantes de gastronomia, começaram a elaborar receitas que fossem realmente saborosas e convencessem os paladares mais exigentes de que a carne não é assim tão essencial. As receitas impressionam até quem não abdicou do consumo da carne, que inclusive hoje representa 58% dos clientes da rede. Entre elas, a coxinha de jaca, premiada pela Sociedade Vegetariana Brasileira, o espetinho de soja, a feijoada vegana, a moqueca de banana da terra, além de uma linha de congelados para ser preparada em casa. Entrou para o franchising em 2019 e, atualmente, possui seis lojas no eixo Rio-São Paulo e com previsão de inaugurar nos próximos meses nas cidades de Teresina/PI e João Pessoa/PB.