“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
“Pedra”, 2021, Mirela Cabral.
Espaços vazios de uma casa, cantos com vasos de plantas, nichos desocupados e a natureza reduzida ao jardim, com muito mato e um lago quase seco — o cenário cotidiano durante o isolamento social e sua incessante funcionalidade quase secreta explodem em obras que compõem O Rebento, exposição inédita de Mirela Cabral em cartaz no site da Galeria Kogan Amaro.
Ao longo de oito meses de 2020, Mirela Cabral morou no interior de São Paulo. Acompanhada de sua pequena família, aplicou-se a leituras extensas, estudou catálogos, praticou rituais diários e passou a observar a casa que habitava, constatando que tudo ao seu redor, como plantas, insetos e fungos, está prestes a rebentar ou em movimento. Esta consciência a levou a trabalhar durante madrugadas em desenhos, pinturas e bordados exuberantes e expressivos.
“RebentoII”, 2021, Mirela Cabral.
Para sua primeira exposição individual na Galeria, com curadoria do professor e crítico Agnaldo Farias, foram selecionadas 20 obras com suporte sob papel ou tela, compostas por materiais e técnicas diversas: uma linha que começa com seu corpo enunciado por pastel oleoso, passa para o grafite, depois carvão, transmuta-se em tinta a óleo, enquanto todo o tempo pode ser acompanhada por nanquim. “O que importa são as linhas, a exuberância do grafismo, o modo peculiar como a artista plasma e pensa sua expressão. Esvisceradas as formas, dilacerados os contornos, as linhas, por elas, assumiram a preponderância do processo. Não lhes cabia mais representar nada, passaram a ter vida própria”, pontua o curador Agnaldo Farias.
A curiosidade em experimentar outra prática artística, com um tempo mais lento – distinto da alta velocidade em que a artista “rebentava” em papéis e telas – a levou até o bordado, experimentando engrossamentos de linhas, mudanças súbitas de cor, planos texturados e formas sutis. “Eu sempre achei meus desenhos explosivos e queria entender se eles eram mesmo ou não. Quando eu vi que eu também explodia no bordado, só que levava bem mais tempo, eu entendi que era esse trabalho que eu queria ter, eu realmente tinha decidido isso. Assim, eu comecei a entender o tempo das coisas, a existência da desaceleração. Foi uma espécie de pesquisa rítmica do meu próprio corpo em ação com a matéria”, esclarece Mirela.
As obras permitem entrever-se uma figura, uma planta, um objeto ou uma paisagem. No entanto, a forte característica de irromper o que é referente, prezar pela descontinuidade de composições e de faturas coerentes, por meio de linhas interrompidas, entrecortadas e fraturadas, tornam suas obras singulares e aproximam o espectador do que há de selvagem em si.
“Aquática III, 2020, Mirela Cabral.
Sobre Mirela Cabral | Mirela Cabral nasceu na cidade de Salvador – Bahia em 1992. Formou-se como bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Cinema pela FAAP e paralelamente frequentou cursos artísticos em escolas como Parsons Paris, NYFA e UCLA. No Brasil, teve aulas com Agnaldo Farias, Manoel Veiga, Leda Catunda, Rubens Espírito Santo e Charles Watson. Hoje, dedica-se ao desenho, pintura e bordado como suas principais mídias de investigação, interessada em pesquisar como se interagem e se complementam entre si.
Sobre a Galeria Kogan Amaro | Localizada nas cidades mais populosas do Brasil e da Suíça, as unidades da galeria Kogan Amaro no bairro dos Jardins, em São Paulo, e no centro cultural Löwenbräu-Kunst, de Zurique, têm como norte a diversidade de curadoria e público: com portfólio composto por artistas de carreira sólida, consagrados internacionalmente, e também emergentes que já se posicionam no mercado de arte como promessas do amanhã. Sob gestão da pianista clássica Ksenia Kogan Amaro e do empresário, mecenas e artista visual Marcos Amaro, a galeria joga luz à arte contemporânea com esmero ímpar e integra as principais feiras de arte do mundo.
Serviço:
Exposição O Rebento, individual de Mirela Cabral
Curadoria: Agnaldo Farias
Local: site da Galeria Kogan Amaro
Período expositivo: até 30 de abril de 2021
Instagram: GaleriaKoganAmaro
Facebook: galeriakoganamaro
Imagem de Free-Photos por Pixabay.
A Editora FGV, em parceria com a Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (FGV Ebape), lançou ontem (29) o livro O elo perdido: cultura, produtividade e competitividade. Depois de duas décadas dedicadas a atividades de pesquisa aplicada, consultoria em cultura, fatores humanos da competitividade e gestão de riscos, os organizadores da obra, Carmen Migueles e Marco Tulio Zanini, apresentam a conclusão dessa experiência de trabalho. A gestão da cultura é o elo perdido que conecta o potencial do Brasil como nação à sua capacidade de produzir riquezas.
Há uma grande interrogação sobre o Brasil: temos abundantes riquezas naturais, uma grande quantidade de pessoas com excelente qualificação, mas amargamos posições ruins nos rankings globais de competitividade, produtividade e inovação. Como isso é possível?
Buscando responder a essa questão, o livro é o resultado da pesquisa que tenta compreender e desvendar o enigma da baixa competitividade do Brasil no cenário global e a dificuldade de resolver problemas internos às organizações que se apresentam como entraves à prosperidade. É a busca pelo “elo perdido” que possa conectar o potencial do Brasil como nação à capacidade de produzir riquezas.
A grande contribuição da obra é identificar os elementos da cultura que explicam as dificuldades históricas do Brasil em ocupar um lugar dentre as economias mais desenvolvidas. Há uma desconexão entre o potencial do país, considerando seus recursos (naturais, humanos) e a sua capacidade produtiva. Fala-se muito em inovação e geração de valor, mas existe grande dificuldade para coordenar ações coletivas e promover o associativismo, quando nos comparamos com outros países desenvolvidos.
O Elo Perdido traz essa reflexão essencial para ocuparmos uma posição melhor nos rankings de competitividade, produtividade e inovação. Está nas empresas e na atividade empreendedora a capacidade de promover uma mudança sustentável em direção à maior competitividade e produtividade.
O elo perdido: cultura, produtividade e competitividade
Organizadores: Carmen Pires Migueles e Marco Tulio Fundão Zanini
Impresso: R$46
Ebook – R$33
Editora FGV.
Foto: divulgação.
O cacau é uma fruta nobre e tradicional da agricultura brasileira. Ele tem função medicinal como diurético, energético e lenitivo nas inflamações e está presente como componente de diversos cremes e pomadas cicatrizantes. Consagrado no mundo inteiro por fornecer a matéria prima do chocolate a partir da torra de sua amêndoa, o doce mais amado da história surgiu há centenas de anos e existem muitas variações de produção e consumo dele.
Uma das mais recentes novidades neste universo é bean to bar, que significa “do grão à barra”. O movimento, que surgiu no final da década de 1990 nos Estados Unidos, no Estado da Califórnia, tem feito muito sucesso no Brasil e atualmente mobiliza 5% do mercado mundial. Foi sabendo desta informação que a fundadora da Luzz Cacau, Josiane Luz, passou a se interessar pelo assunto.
Filha de um cacauicultor do Sul da Bahia, a chocolate maker e fundadora da Luzz Cacau, Josiane Luz, trabalhava como gestora em uma multinacional. Josiane afirma que sempre ouvia seu pai dizer que cacau dava prejuízo e um dia, já morando em São Paulo, recebeu uma informação sobre o tamanho do mercado. O assunto despertou sua atenção e ela enxergou a oportunidade de alavancar o negócio que sustentou a família por anos.
A história da Luzz Cacau, que vem muito antes do acesso ao fantástico mundo das barras de chocolate, inicia quando um lavrador, que dedicou sua vida ao cultivo do cacau no centro-sul da Bahia, ensina o que significa sustentar uma família com o fruto da terra. “Muitas vezes, não prestamos atenção na forma que os negócios nascem, mas com a Luzz Cacau não foi assim, pois ela se mistura com a nossa história de vida. No cultivo, dedicação, valor e tradição no fruto”, conta.
Josiane foi a fundo sobre o beneficiamento das amêndoas, estudou todo o processo e quando já dominava o assunto precisou enfrentar um novo desafio: convencer o pai a mudar o formato do negócio, em que atuava há décadas. O resultado, como já sabemos, foi positivo e a Luzz Cacau tem 26 pontos de venda por todo o País, loja online da marca e também de parceiros.
A empresa, que surgiu em 2020, é especializada em chocolates “tree to bar”, termo utilizado para designar produção realizada pelo mesmo fabricante, desde o cultivo até a produção da barra. O “tree to bar” consiste em produtos de que se sabe todo o processo, desde o cultivo da terra, plantação do cacau, colheita, secagem da amêndoa, processamento e a produção do chocolate.
Os chocolates Luzz Cacau são feitos de maneira artesanal com grãos selecionados do cacau fino, advindo de agricultura familiar com apenas três ingredientes. “O nosso chocolate não é apenas um produto disponível na gôndola para compra. Ele é uma história de família repleta de sustentabilidade e consciência de mundo”, afirma a CEO da empresa que monitora 100% da rota de produção.
Chocolateria de origem | O cuidado em toda a produção, somado às modernas técnicas de produção, de modo a posicionar o cacau como o verdadeiro “ouro” nacional, proporciona uma experiência degustativa única. Logo no primeiro ano de operação, a Luzz Cacau já conquistou o terceiro lugar no pódio dos melhores chocolates brasileiros, prêmio “bean to bar”, com o produto barra ao leite.
O projeto de expansão já começa a ganhar forma e deve deslanchar ainda em 2021. Atualmente no leque de produtos é possível encontrar seis sabores: Chocolate Intenso 71%, Chocolate Intenso 62%, Chocolate Intenso 52%, Chocolate Intenso 62% com Pitanga Nativa, Chocolate Branco 36% com Açaí e Chocolate Branco 36% com Gengibre. “Todos os nossos chocolates são 100% naturais e prezamos sempre pelo sabor de maneira saudável”, finaliza Josiane Luz.
Fotos: divulgação.
De janeiro a dezembro de 2020, a Reciclanip – entidade criada em parceria com as fabricantes de pneus da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP), coletou e destinou de forma ambientalmente correta mais de 380 mil toneladas do resíduo sólido em todo o país – quantia equivalente a 42,2 milhões de unidades de pneus de carros de passeio.
Apenas em 2020, a indústria nacional de pneus investiu mais de R$68,6 milhões com o Programa de Logística Reversa de pneus inservíveis, que atendeu 720 municípios durante o ano. Os estados que tiveram maior volume coletado (em toneladas) foram São Paulo (81 mil), Minas Gerais (24,9 mil), Paraná (19,6 mil), Amazonas (19,5 mil) e Mato Grosso do Sul (17,2 mil). “A Reciclanip é a única entidade brasileira que coleta pneus inservíveis em todas as regiões do país de ponta a ponta, o que mostra a dimensão do nosso trabalho e a responsabilidade ambiental do setor com o país. Mesmo durante a pandemia, continuamos a operar de forma segura, atendendo o nosso objetivo de manter um país mais sustentável”, afirma Klaus Curt Müller, presidente executivo do Sistema ANIP/Reciclanip.
Conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos, os pontos de coleta são de responsabilidade dos comerciantes e distribuidores. Devido à ausência destes no sistema de logística reversa, pontos de coleta foram criados em parceria entre a Reciclanip com as prefeituras, que por sua vez cedem os terrenos dentro de normas específicas de segurança e higiene para receber os pneus inservíveis, vindos de origens diversas. O responsável pelo Ponto de Coleta comunica à Reciclanip, por meio de aplicativo, sobre a necessidade de retirada do material quando este atinge a quantidade de 2.000 pneus de passeio ou 300 pneus de caminhões. A partir daí, a Reciclanip programa a retirada do montante com os transportadores conveniados. Os consumidores podem se informar sobre onde levar os pneus inservíveis consultando a lista com todos os pontos de coleta, que está no site www.reciclanip.com.br. “É muito importante que o consumidor tenha consciência e não leve pneus velhos para casa. Ao comprar um pneu novo, o indicado é deixar seu pneu inservível na loja, que tomará as providências necessárias para que o material chegue até um ponto de coleta. Os pneus inservíveis descartados de forma incorreta contribuem para o agravamento das condições ambientais e de saúde nas cidades e, se queimados de forma errada, geram poluição atmosférica”, diz Curt.
Desde o início do programa, em 1999, já foram destinadas mais de 5,6 milhões de toneladas. E desde 2010, ano do primeiro relatório de logística reversa de pneus do Ibama, a Reciclanip vem ultrapassando sua meta de recolhimento em mais de 100%, tendo superado a meta deste período em 112,9 milhões de quilos (Kg).
O Brasil registra um passivo ambiental de 332 milhões de quilos de pneus inservíveis, cuja responsabilidade é dos importadores, que não atingem a meta em sua totalidade.
A economia circular e o Ciclo do Pneu | A economia circular é um sistema que busca o uso mais eficiente dos recursos naturais, ampliando a competitividade da indústria ao substituir o conceito de “fim de vida” de um produto por um modelo regenerativo, que abre novas possibilidades de reutilização, reciclagem e recuperação da produção, mantendo seus níveis de utilidade e valor ao longo do tempo. Além disso, a economia circular estimula novas maneiras sustentáveis de exploração dos recursos e o processamento e a produção de bens e serviços.
Na Reciclanip, o ciclo de vida de um pneu se insere nesse modelo. Após a coleta, que acontece em pontos destinados pelas prefeituras de mais de mil municípios, os pneus inservíveis são destinados às empresas trituradoras, que por sua vez são reutilizados e traduzidos em diversos benefícios para a sociedade; entre eles, a indústria cimenteira, artefatos de borracha, como tapetes para automóveis, pisos industriais e pisos para quadras poliesportivas. Além disso, também são utilizados na fabricação de percintas (indústrias moveleiras), solas de calçados, dutos de águas pluviais e siderurgia. Todas estas destinações são aprovadas pelo Ibama como destinações ambientalmente adequadas.
Cena de “Nelson Cavaquinho”, de Leon Hirszman.
O Curtaflix – Festival de Curtas Online acontece de 8 a 17 de abril de forma gratuita e disponível para todo o Brasil. Ao todo, foram selecionados 293 títulos, exibidos em 63 sessões de gêneros variados. Todo esse conteúdo pode ser visto em uma única plataforma: www.curtaflix.com.br.
Com uma proposta diferenciada e pioneira, o festival convidou um time de 21 curadores para selecionar curtas nacionais com temática livre e compor 3 sessões de até 90 minutos cada, que estão agrupados com os temas Ambiental, Orgulho Negro, Infantil, Futebol e Surf, Olhares Regionais, Curtas sobre Cinema, Acessibilidade, Invisibilidade e Questões Sociais, Animação, Cinema Fantástico e de Terror, Música, Comédias e Mulheres Porretas, entre outros. O resultado é uma “cinelist” (playlist) criada com o olhar de cada curador, com um conceito e ideia apresentada por eles em vídeo após as sessões. Todos os títulos exibidos no festival foram autorizados pelos seus realizadores. Alguns curtas ficam disponíveis somente no período do festival e a grande maioria permanece acessível durante um ano.
A curadora do Curtaflix, Ana Flavia Cavalcanti.
O público poderá encontrar na programação curtas de diretores prestigiados e premiados como Kleber Mendonça Filho, diretor de Bacurau e Som ao Redor, que está no festival com os curtas Vinil Verde, Recife Frio e A Copa do Mundo no Recife; Leon Hirszman, um dos mais importantes cineastas nacionais, com os curtas Nelson Cavaquinho e Ecologia; Karen Akerman, cineasta e montadora premiada, com a codireção dos curtas Acossada e Outubro não acabou; Humberto Mauro, um dos pioneiros do cinema brasileiro, com o curta A Velha a Fiar; Eliza Capai, documentarista premiada, com o curta No Devagar Depressa dos Tempos; Kiko Goifman, premiado diretor de longas – entre eles Bixa Travesty –, com o curta Território Vermelho; Gabriel Mascaro, cineasta pernambucano já consagrado pelo longa Boi Neon, está no Curtaflix com A onda traz, o vento leva e Grace Passô, atriz e diretora, com o curta República, entre outros.
Participam do grupo de curadores convidados Ana Flávia Cavalcanti (atriz, performer, roteirista e diretora); Francisco Cesar Filho (cineasta, produtor e diretor do Festival de Cinema Latino-Americano de SP); Lívia Perez (cineasta e produtora); Christian Saghaard (curador do festival de curtas Kinoforum); Andrea Cals (apresentadora e produtora do Canal Curta! e do programa de rádio Cinema em Sintonia); Ricardo Vasconcellos (diretor do Festival de Cinema de Santos, do Curta Santos e da Sansex – Mostra da Diversidade Sexual de Santos); Fabio Rogério (realizador audiovisual); Ananda Guimarães (produtora e diretora da Mosca – Mostra Audiovisual de Cambuquira); Camila Tarifa (roteirista, diretora de arte e diretora); Fabio Rodrigo (cineasta); Kika Carvalho (cantora e compositora); Maurício Squarisi (cineasta, desenhista, animador e professor em oficinas de animação co-diretor do Núcleo de Cinema de Animação de Campinas); Mariana Maurer (produtora cultural, curadora, arte-educadora, diretora de arte; diretora da Mostra Curta Audiovisual); Milton Santos (cineasta e produtor); Pablo Leierer (roteirista e professor); Luciana Rossi (tradutora e sócia da Muk Produções); Pedro Jorge (diretor, roteirista, montador e professor); Rafa Câmara (cineasta); Rita Carelli (atriz, diretora e escritora); Rosana Urbes (animadora, ilustradora e storyboard artist) e o idealizador do Curtaflix, Victor Fisch (professor, produtor, roteirista, montador e diretor), que fez uma seleção com filmes da programação e de outros curadores convidados que também são realizadores.
Cena de “eu Sou”, um dos curtas em cartaz no festival.
O Curtaflix é idealizado pela Trapézio Produções Culturais, que produziu durante 5 anos o Cinefest Gato Preto (festival de curtas de Lorena), idealizou o Ficsu (Festival Internacional de Cinema de Surf de Ubatuba) e o Soy Loco Por Ti Juquery, festival de artes de Franco da Rocha. O evento é viabilizado por meio do Edital ProAC Expresso/Lei Aldir Blanc de auxílio emergencial à cultura, com realização do Governo do Estado de São Paulo e Governo Federal.
Toda a programação disponível no site http://www.curtaflix.com.br.
Serviço:
Curtaflix – Festival de Curtas Online
De 8 a 17 de abril de 2021
Online e gratuito
Idealização: Trapézio Produções Culturais
Realização: Governo do Estado de São Paulo e Governo Federal
Evento viabilizado por meio do Edital ProAC Expresso/Lei Aldir Blanc.