“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
“Vivário” – Guilherme Gontijo Flores e Daniel Kondo.
A partir do dia 15 de abril, a Casa das Rosas inaugura sua nova exposição virtual, intitulada Clip-poemas para Augusto de Campos, em homenagem ao 90º aniversário do aniversário do poeta que continua sendo celebrado com esta exposição.
Composta por 10 poemas animados, realizados por poetas como Ana Aly, Anderson Gomes, André Vallias, Arthur Lungov, Daniel Minchoni, Guilherme Gontijo Flores e Daniel Kondo, Gil Jorge, Julio Mendonça, Lucio Agra e Patrícia Lino, a exposição será apresentada no Instagram da Casa das Rosas com duas publicações de vídeo por semana.
Além de apresentar os trabalhos de poetas contemporâneos, a intenção da mostra é homenagear Augusto de Campos. Também conhecido no Instagram como Poetamenos, dedicou uma parte importante da sua carreira no desenvolvimento da poesia “verbivocovisual”, expressão colhida do escritor James Joyce que consiste em explorar a poesia em sua dimensão semântica, sonora e visual. Um dos primeiros exemplos deste tipo de trabalho poético é a série de poemas Poetamenos, de 1952. Em sua obra, Augusto investiga diversos formatos e suportes, que incluem painéis eletrônicos, holografias e animações digitais, como acontece com os clip-poemas. “Augusto de Campos é um poeta cuja obra sempre refletiu – quando não antecipou – as transformações técnicas na linguagem introduzidas pelos novos meios tecnológicos. Uma das mais importantes antecipações de Augusto foram os clip-poemas, que ele começou a realizar nos anos 90 e que são vídeos com palavras em animação gráfica digital, muitas vezes associadas a gravações sonoras. Esta mostra reúne alguns clip-poemas ou poemas animados criados por outros poetas em homenagem a Augusto”, afirma Julio Mendonça, coordenador do Centro de Referência Haroldo de Campos da Casa das Rosas e um dos poetas da mostra.
Serviço:
Exposição Clip-poemas para Augusto de campos
Ações virtuais: a partir de 15 de abril, no Instagram da Casa das Rosas
Artistas: Ana Aly, Anderson Gomes, André Vallias, Arthur Lungov, Daniel Minchoni, Guilherme Gontijo Flores e Daniel Kondo, Gil Jorge, Julio Mendonça, Lucio Agra e Patrícia Lino
Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Avenida Paulista, 37 – Paraíso – São Paulo/SP (próximo à estação Brigadeiro do metrô)
Telefone: (11) 3285-6986 | 3288-9447
Funcionamento: de quarta a sábado, das 12h às 16h, mediante agendamento prévio
Convênio com o estacionamento Parkimetro: Alameda Santos, 74 (exceto domingos e feriados)
Acessibilidade: rampa de acesso, elevador e videoguia em libras
Durante o isolamento social devido à Covid-19, a programação está sendo realizada de forma virtual e pode ser conferida em http://www.casadasrosas.org.br e http://poiesis.org.br/maiscultura/.
Sobre a Casa das Rosas | A Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos é um museu dedicado à poesia, à literatura, à cultura e à preservação do acervo bibliográfico do poeta paulistano Haroldo de Campos, um dos criadores do movimento da poesia concreta na década de 1950. Localizado em uma das avenidas mais importantes da cidade de São Paulo, a Avenida Paulista, o espaço realiza intensa programação de atividades gratuitas, como oficinas de criação e crítica literárias, palestras, ciclos de debates, exposições, apresentações literárias e musicais, saraus, lançamentos de livros, performances e apresentações teatrais. O museu está instalado em um imponente casarão construído em 1935 pelo escritório Ramos de Azevedo, que na época já tinha projetado e executado importantes edifícios na cidade, como a Pinacoteca do Estado, o Teatro Municipal e o Mercado Público de São Paulo.
Print do primeiro episódio da série “Encontro com Acervos”. Crédito da imagem: Museu do Ipiranga/divulgação.
A cada dia mais perto de sua reabertura, o Museu do Ipiranga pretende trazer um prenúncio do que o público irá encontrar em 2022 com o lançamento da série audiovisual Encontro com Acervos. Realizados durante a pandemia, os vídeos trazem alguns objetos que estarão em destaque nas novas exposições. Por meio de entrevistas com historiadores, além de recursos gráficos, fotos e documentos de arquivo, a obra apresenta de forma lúdica e didática peças que falam de diferentes contextos históricos do Brasil. Complementando o conteúdo, os vídeos trazem informações sobre as obras de reforma e ampliação do prédio histórico.
No primeiro episódio, lançado no dia 31 de março, o historiador José Rogério Beier apresenta “o computador compacto mais antigo do mundo”: o astrolábio. Este exemplar de bronze, pertencente ao século 19, reunia funções como precisar a localização geográfica a partir das estrelas, definir a hora e intervalos de tempo, bem como medidas, tanto para alturas quanto profundidades. Em 2022, o astrolábio será exibido na exposição Territórios em Disputa, com uma cópia em resina disponível para manuseio do público, contribuindo para a acessibilidade da mostra. Assista aqui.
Sempre às quartas-feiras, às 18h, a série traz ainda episódios sobre uma chocadeira movida a querosene de 1923 e o que ela traz de informação sobre os interiores domésticos deste período, diferentes peças de louça da primeira metade do século 20 e um pouco da história desta indústria no Brasil e uma moldura em madeira de 1904, usada no retrato fotográfico em tamanho natural de Santos Dumont para a Exposição Universal em St. Louis, Missouri, nos Estados Unidos. O objeto nos revela informações tanto sobre a história de vida do inventor quanto sobre a política externa do país na época.
Criada em 2017, a série de palestras Encontro com Acervos acontecia mensalmente no auditório do Museu e apresentava as diferentes linhas de pesquisas realizadas no acervo do Museu do Ipiranga. Com um público assíduo e transmissão via USP TV, os encontros presenciais ampliavam o conhecimento sobre os acervos, contribuindo para a disseminação da produção acadêmica da instituição. Agora, em sua primeira versão digital, a série tem produção da AWA Criativa e pós-produção da Criollo Filmes.
PROGRAMAÇÃO
Encontro com Acervos
Sempre às quartas-feiras, às 18h, via YouTube
Já disponíveis:
31/3 – Episódio 1: Astrolábio, com José Rogério Beier
7/4 – Episódio 2: Chocadeira, com Maria Eugênia Ferreira Gomes
Inéditos:
14/4 – Episódio 3: Louças, com José Hermes Martins Pereira
21/4 – Episódio 4: Moldura, com Rogério Ricciluca Matiello Félix
Foto: ckturistando/Unsplash.
Museu do Ipiranga – USP | Fechado desde 2013, o Museu do Ipiranga é sede do Museu Paulista da Universidade de São Paulo e seguiu em atividade com eventos, cursos, palestras e oficinas em diversos espaços da cidade. As obras de restauro, ampliação e modernização do Museu são financiadas via Lei de Incentivo à Cultura. A gestão do Projeto Novo Museu do Ipiranga é feita de forma compartilhada pelo Comitê Gestor Museu do Ipiranga 2022, pela direção do Museu Paulista e pela Fundação de Apoio à USP (FUSP). As obras se iniciaram em outubro de 2019 e a expectativa é de que seja o museu seja reaberto em setembro de 2022 para a celebração do bicentenário da Independência do Brasil. Para mais informações sobre o restauro, acesse o site museudoipiranga2022.org.br.
O edifício, tombado pelo patrimônio histórico municipal, estadual e federal, foi construído entre 1885 e 1890 e está situado dentro do complexo do Parque Independência. Concebido originalmente como um monumento à Independência, tornou-se em 1895 a sede do Museu do Estado, criado dois anos antes, sendo o museu público mais antigo de São Paulo e um dos mais antigos do país. Está, desde 1963, sob a administração da USP, atendendo às funções de ensino, pesquisa e extensão, pilares de atuação da Universidade.
As obras do Novo Museu do Ipiranga são financiadas via Lei de Incentivo à Cultura. Patrocinadores e parceiros: Bndes, Fundação Banco do Brasil, Vale, Bradesco, Caterpillar, Comgás, CSN – Companhia Siderúrgica Nacional, EDP, EMS, Itaú, Sabesp, Banco Safra, Honda, Postos Ipiranga, Pinheiro Neto Advogados e Atlas Schindler.
No dia 22 de abril, data em que se comemora o Dia Mundial da Terra, o Festival EcoBrasil de Arte e Cinema Ambiental (EcoBrasilFest) apresenta gratuitamente 28 títulos que têm como tema o meio ambiente e, direta ou indiretamente, sustentabilidade. Além de filmes nacionais, produções dos Estados Unidos, Itália, Alemanha, Venezuela, Portugal e Hungria, entre outros países, fazem parte da programação.
Vozes da Amazônia, de Aurora Cinemato (Brasil); The Water Dancers, de Daniel Ndevu (África do Sul); Spirits I’ve called, de Chiara Sambuchi (Alemanha), Mt. Suswa – Life in a volcano, de Oliver Goerzl (Alemanha); Sob a Pata do Boi, de Marcio Isensse e Sá (Brasil) e Sky Islands: a time travel in the Andes Mountain, de Catalina Giraldo (Holanda), são alguns dos 28 títulos selecionados pela organização que poderão ser conferidos gratuitamente no site oficial do evento: http://www.ecobrasilfest.com.br.
Para João Pasquale, um dos responsáveis pela organização, o EcoBrasilFest acontece em um momento crucial. “O festival pretende ser uma vitrine para essas produções e chamar a atenção para os problemas que estão levando à destruição do nosso planeta para, de alguma forma, nos inspirar na busca por um mundo ambiental e socialmente mais justo”, afirma Pasquale.
Para reforçar o debate, ele conta que durante o festival também serão realizadas lives diárias sobre temas diversos relacionados à preservação do meio ambiente com a participação de convidados especiais, como o diplomata e ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero, a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva e representantes de ONGs como Greenpeace, Fundação Amazônia Sustentável e SOS Mata Atlântica.
Todos os filmes ficarão disponíveis na plataforma até 28 de abril para serem assistidos a qualquer momento. A transmissão das lives será também pelo site oficial do EcoBrasilFest, sempre às 20h, com exceção da de domingo, dia 25 de abril, que será às 16h. Lá também está a programação completa desses encontros, com os dias, horários, temas e convidados.
O cineasta brasileiro Daniel Bydlowski é membro do Directors Guild of America e artista de realidade virtual. Foto: divulgação.
Até alguns anos atrás, filmes com realidades distópicas e mundos destruídos por epidemias eram roteiros que chamavam a atenção – mas e agora, que o inimaginável se tornou real, como será o cinema pós pandêmico?
É evidente que o Covid-19 alterou para sempre a forma como a sétima arte é produzida e entregue. O avanço das plataformas de streaming ganhou um passo gigantesco em cima das clássicas salas de cinema, uma vez que os espectadores parecem ter abraçado de vez a versão pandêmica de produção audiovisual, como por exemplo o longa Host. Gravado por videochamada, o filme de terror produzido por Rob Savage tem 57 minutos e surgiu justamente por conta do tédio do confinamento. Savage convidou seus amigos para uma reunião on-line para checar um barulho no sótão de sua casa, mas tudo se tratava de uma pegadinha que, além de assustar a todos, viralizou no Twitter.
A questão é que o isolamento definitivamente alterou tudo, desde o comportamento do consumidor até os modelos tradicionais de negócios. Antes, os filmes eram disponibilizados em sequências que rodavam a engrenagem de incentivo e lucro da indústria, das telonas à exclusividade de plataformas até canais abertos. Obviamente, uma grande porcentagem deixou de faturar, já que, apenas no Brasil em 2020, os números apontam que 99% da população consumiu conteúdo em vídeo em telas e dispositivos como TV, redes sociais, plataformas de streaming, lives e até videochamadas, segundo estudo da Kantar IBOPE Media.
O streaming pago apresentou um crescimento de 58%. A grande pergunta é: o que esperar do cinema pós-pandêmico? Grandes estúdios como Warner Bros e Disney têm aproveitado a oportunidade para testar produções originais com lançamentos digitais. O momento pode se tornar um caminho de reinvenção para o cinema, novos nomes podem surgir com técnicas bastante avançadas que já são utilizadas há muito tempo, mas não ganhavam espaço na indústria cinematográfica por diversos motivos.
Como cineasta, eu trabalho com realidade virtual, parte do entretenimento que também tem conquistado seu espaço desde o isolamento social, e é possível apresentar a mesma imersão do cinema em telas de aparelhos celulares, por exemplo. Na minha produção NanoEden, primeiro projeto de longa metragem em 3D, desenvolvi um novo estilo de roteiro que não é dividido por cenas, mas, sim, por diferentes quadrantes da esfera de 360 graus.
Focar neste novo meio de comunicação como uso narrativo para contar histórias ressalta que a pandemia também se tornou uma súplica para o valor acima do lucro. Produções independentes ou, como no caso de Host, com investimentos menores, não significam anular blockbuster da Marvel, por exemplo. Estamos falando de entregas múltiplas. Se o público enxerga qualidade, a indústria não precisará se preocupar com lucro. O streaming é a prova disso; com ou sem pandemia, as plataformas já eram um sucesso.
Sobre o cineasta: O cineasta brasileiro Daniel Bydlowski é membro do Directors Guild of America e artista de realidade virtual. Faz parte do júri de festivais internacionais de cinema e pesquisa temas relacionados às novas tecnologias de mídia, como a realidade virtual e o futuro do cinema. Daniel também tenta conscientizar as pessoas com questões sociais ligadas à saúde, educação e bullying nas escolas. É mestre pela University of Southern California (USC), considerada a melhor faculdade de cinema dos Estados Unidos. Atualmente, cursa doutorado na University of California, em Santa Barbara, nos Estados Unidos. Recentemente, seu filme Bullies foi premiado em NewPort Beach como melhor curta infantil; no Comic-Con, recebeu 2 prêmios: melhor filme fantasia e prêmio especial do júri. Ticket for Success, também do cineasta, foi selecionado no Animamundi e ganhou o prêmio de melhor curta internacional pelo Moondance International Film Festival.
Videoaula “Câmeras Obscuras” acontece no dia 25/4 às 11h. Foto: Hélio Carvalho.
Eles concluíram que em tempos incertos a união não apenas faz a força, mas deverá ser vital para reabrir suas portas quando o público puder voltar. Com foco no fortalecimento do setor a partir do trabalho colaborativo, os responsáveis por 17 espaços e iniciativas autogeridas ligados às artes visuais em Campinas conceberam o Circuito Livre de Arte Independente (CLAI), que promove seu primeiro evento conjunto nos dias 17 e 18 e de 20 a 25 deste mês. Serão aulas, performances, intervenções urbanas, demonstração de técnicas e exibições de vídeos, tudo transmitido pelas redes sociais; apenas uma atividade exigirá inscrições prévias e toda a programação é gratuita.
O CLAI é organizado por Ana Angélica Costa (artista e gestora da Casa de Eva), Maíra Endo (editora-curadora do Hipocampo) e Teresa Mas (arquiteta e gestora do Instituto Pavão Cultural). “A ideia do CLAI, enquanto rede de colaboração, me ronda desde 2015, quando a cena independente das artes visuais de Campinas começou a ser ampliada. Há pouco mais de um ano, antes da pandemia, comecei uma conversa com a Ana Angélica e a Teresa Mas e nasceu o grupo, que vem se desenvolvendo como agente coletivo desde então. Apesar da necessidade e do desafio de adaptar esse nosso primeiro projeto para o formato virtual, estamos animadas”, comenta Maíra.
Performance coletiva “Tempo Corpo versus Tempo Virtual”, com a artista experimental Cecília Stelini, do AT|AL 609, acontecerá no dia 25/4 às 17h. Foto: Mateus Stelini.
O projeto original, viabilizado com recursos da Lei Federal 14.017, de 29 de junho de 2020 (Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc), previa a realização do evento CLAI na Praça, com atividades presenciais oferecidas gratuitamente em áreas públicas pelos artistas-gestores dos espaços e iniciativas de arte do CLAI, mas o agravamento da pandemia e o aumento das restrições à circulação de pessoas exigiram a adaptação ao formato virtual.
A situação sanitária alterou outra ação incluída no projeto, o CLAI Aberto, um roteiro de visitas aos locais integrantes do Circuito que será convertido em um mini documentário em vídeo. Um mapa com a localização de todos os espaços já pode ser conferido na plataforma Google Maps e no perfil do CLAI no Instagram (@claicampinas). A versão impressa também será lançada e incluirá a indicação de percursos de bicicleta e transporte coletivo até eles. “Será um convite para que a população conheça e visite os espaços de arte do CLAI”, diz Teresa Mas. “Esperamos que, ainda em 2021, possamos abrir nossas portas e estar juntos”, afirma Maíra.
AGENDA CLAI
Canais de transmissão:
https://www.instagram.com/claicampinas/
(A única atividade que exige inscrição é a performance coletiva do dia 25; toda a programação é gratuita).
17/4 | sábado
11h às 11h40 – Videoaula Tudo é Desenho (ou pelo menos pode ser…), com o artista visual Marcelo Moscheta, do Ateliê/8. Inspirado em escritos de artistas como Cildo Meireles, Richard Long, De Kooning e outros, a aula aberta vai tratar do desenho e sua realização em diferentes suportes, técnicas e formatos, com proposições de simples realização, acessível e prática. Classificação livre. Transmissão pelo Youtube e Instagram, participação do artista pelo chat e registro disponibilizado depois pelos mesmos canais.
17h – Videoarte 128 dias, da artista visual Estefania Gavina, do Ateliê CASA. A partir da proposta original da intervenção Divindades Inumanas, que seria desenvolvida coletiva e presencialmente, a artista explora em seu jardim e ateliê fragmentos de instantes da vida cotidiana, construindo poeticamente seu olhar para o tempo presente e a finitude da vida. Duração: oito minutos. Classificação livre. Transmissão via Instagram e e YouTube (estreia), com participação da artista pelo chat.
18/4 | domingo
13h às 17h – Intervenção urbana: pintura mural com o artista visual Fabiano Carriero, do Ateliê Folha, e participação da artista visual Eduarda Ribas. Pintura ao vivo de um mural em espaço público. As pinturas de Carriero trazem arquétipos de nossa brasilidade, levando as cores e dores do povo para a rua. Classificação livre. Transmissão ao vivo pelo Instagram.
20/4 | terça-feira
20h às 21h – Foto-filme: Sessão Festival Hercule Florence I. O Festival tem como matriz e inspiração a invenção isolada da fotografia no Brasil, em Campinas, por Hercule Florence, em 1833. O Festival acontece na cidade no mesmo período deste projeto. Classificação livre. Transmissão ao vivo pelo Instagram e YouTube (estreia) e depois ficará disponível nos mesmos canais.
21/4 | quarta-feira
20h às 21h – Foto-filme: Sessão Festival Hercule Florence II. Transmissão ao vivo pelo Instagram e YouTube (estreia) e depois ficará disponível nos mesmos canais.
22/4 | quinta-feira
20h às 21h – Foto-filme: Sessão Festival Hercule Florence III. Transmissão ao vivo pelo Instagram e YouTube (estreia) e depois ficará disponível nos mesmos canais.
23/4 | sexta-feira
20h às 21h – Videoarte: Sessão Hipocampo. Fundado em 2016, o Hipocampo dedica-se à construção de um acervo público, multidisciplinar e digital, hoje formado por cerca de 250 peças de autoria de mais de 40 colaboradores. Classificação livre. Transmissão ao vivo pelo Instagram e Youtube.
24/4 | sábado
14h30 às 17h30 – Oficina Impressão e colagem de painel em lambe-lambe, com os artistas Luciana Bertarelli, Marcio Elias e Simone Peixoto, do Xilomóvel Ateliê Itinerante. Oficina ao vivo com demonstração da impressão de xilogravuras e criação de um painel de 3 x 3 metros em lambe-lambe, com colagem de impressões em monotipia e xilogravura. Classificação livre. Transmissão ao vivo pelo Instagram e YouTube, com registro posterior disponibilizado nos mesmos canais.
18h às 18h20 – Performance Consumindo Kairós, com o artista visual MIRS Monstrengo, do Estúdio Casa Ímpar. MIRS propõe uma performance ao vivo, trazendo elementos simbólicos coletivos e de sua poética que tratam de diferentes concepções da ideia de tempo nos dias atuais. Classificação livre. Transmissão ao vivo no YouTube e Instagram e registro disponibilizado depois nos mesmos canais.
25/4 | domingo
11h – Videoaula Câmeras Obscuras, com Ana Angélica Costa, artista visual e gestora da Casa de Eva. A partir da proposta original da intervenção Uma árvore com frutos estranhos, em que uma série de pequenas câmeras obscuras pendem dos galhos de uma árvore, será explicado o processo de formação da imagem pelo princípio da câmera obscura. Classificação livre. Duração: 15 minutos. Transmitida ao vivo no Instagram e YouTube e depois disponibilizada nos mesmos canais.
17h às 17h40 – Performance coletiva Tempo Corpo versus Tempo Virtual, com a artista experimental Cecília Stelini, do AT|AL 609 – lugar de investigações artísticas. Uma ação que questiona a presença física e a presença virtual de um corpo, evidenciando situações que nos são impostas. Quando o corpo físico é realmente necessário? Realizada pela plataforma Zoom em tempo real, com participação do público. Inscrições gratuitas: link na bio do @claicampinas no Instagram, sem limite de participantes. Classificação livre. Transmissão ao vivo pelo Instagram e YouTube.
Ficha Técnica do Projeto CLAI Campinas
Produção executiva: Maíra Costa Endo
Produção: Camilla Torres, Paula Monterrey e Teresa Mas
Artistas: Ana Angélica Costa, Cecília Stelini, Estefania Gavina, Fabiano Carriero, Eduarda Ribas, Luciana Bertarelli, Marcio Elias, Simone Peixoto, Marcelo Moscheta e MIRS Monstrengo.
Design gráfico: Rhelga Westin
Espaços de arte participantes: Silvia Matos Ateliê de Criatividade; Casa de Eva; Instituto Pavão Cultural; Xilomóvel Ateliê Itinerante e Nave na Mata, em Barão Geraldo; Fêmea Fábrica, Estúdio Casa Ímpar, Atelie/8 e Torta, no Centro; Ateliê Oráculo e Ateliê Folha, na Vila Industrial; Rabeca Cultural e Tote Espaço de Arte, em Sousas; Clubinho Eulina, no Jardim Eulina; Ateliê CASA, na Chácara da Barra; AT|AL 609, no Cambuí e Hipocampo, espaço virtual/on-line.
Espaços que integram o CLAI Campinas, por localização:
DISTRITO DE BARÃO GERALDO
Sílvia Matos Ateliê de Criatividade – Espaço para arte contemporânea criado em 1990. Promove oficinas, pesquisas, exposições e palestras. Antropoantro (Beth Schneider, Inês Fernandez, Lalau Mayrink, Olivia Niemeyer, Sílvia Matos, Tina Gonçalez e Vane Barini) se reúne neste espaço, onde surgiu em 2000. Rua Aristides Lobo, 1016, Cidade Universitária. Saiba mais: www.silviamatos.art.br.
Casa de Eva – Espaço de cultura, criação e troca de saberes dedicado à fotografia e às artes visuais. Possui galeria, laboratório fotográfico PB e de técnicas alternativas de impressão, ateliê de cerâmica e sala envidraçada no jardim para práticas corporais. Rua Desembargador Antão de Moraes, 588, Cidade Universitária. Saiba mais: www.casadeeva.com.br.
Instituto Pavão Cultural – Dedicado a exposições e projetos culturais voltados para artes visuais e cênicas, arquitetura, música e atividades educativas. Criado em 2019 por Mario Braga e Teresa Mas, tem como diferencial o espaço propício para melhor interação entre espectador e obra. Rua Maria Tereza Dias da Silva, 708. Saiba mais: www.pavaocultural.org.
Xilomóvel – Ateliê itinerante equipado com todo o material necessário para a prática da xilogravura. Em sua sede fixa, os artistas do projeto desenvolvem seus trabalhos, planejam e organizam as atividades do Xilomóvel e oferecem cursos. Rua Francisco de Barros Filho, 546. Saiba mais: www.xilomovel.com.br.
Nave na mata – Promove eventos gastronômicos, oficinas, exposições e mercados. Conta com espaço para hospedagem como residência artística, adotando a filosofia e práticas de cuidado de si. SeiZo Soares é escultor, roteirista e professor do espaço. Rua Mata da Tijuca, 56, Bosque de Barão Geraldo. Saiba mais: www.facebook.com/navenamata.
CAMBUÍ, CENTRO E VILA INDUSTRIAL
Ateliê CASA – Casa idealizada como lugar de pesquisa e perturbações na arte contemporânea. Criado por Estefania Gavina, conta com ambientes para exposições, sala de leitura, cozinha, jardim e cinema ao ar livre. Desde 2017 abriga o acervo sui generis de imagem ACHO, fundado por Fabiana Bruno, Estefania Gavina e Elaine Pessoa. Rua Maestro Agide Azzoni, 320, Chácara da Barra. Saiba mais: www.instagram.com/ateliecasacampinas.
AT|AL|609 – Lugar de Investigações Artísticas – Espaço independente dedicado à difusão da arte contemporânea por meio de exposições, orientação de propostas artísticas, cursos e programa de residência que buscam auxiliar o desenvolvimento de processos criativos e promover a reflexão e participação da comunidade. Rua Antônio Lapa, 609, Cambuí. Saiba mais: www.atal609.com.br.
Fêmea Fábrica – Espaço compartilhado por quatro artistas visuais que, ao buscarem uma prática autogestionada, desdobram sua instalação física como potência de ações e encontros criativos. Suas atividades giram em torno das artes visuais e de desdobramentos transdisciplinares possibilitados pela leitura contemporânea da arte. Rua Luzitana, 1769, Centro. Saiba mais: www.femeafabrica.com.
Estúdio Casa Ímpar – Espaço de exposição, comercialização, oficinas, parcerias, aprendizado, projetos e produção composto pelos artistas visuais Campelo, Kranium e MIRS Monstrengo com diferentes linguagens, da pintura acadêmica à arte contemporânea, passando pelo graffiti e arte urbana. Rua Coronel Rodovalho, 23, Centro. Saiba mais: www.instagram.com/estudiocasaimpar.
Ateliê/8 – Espaço voltado para a produção de arte contemporânea e o desenvolvimento de pesquisas em diversos meios e suportes, em atividade desde 2004. Além da produção individual de seus integrantes, Marcelo Moscheta e Ariane Grigoletto, o local recebe cursos, palestras e orientações individualizadas. Rua Antonio Cezarino, 332, Centro. Saiba mais: www.marcelomoscheta.art.br.
Torta – Projeto artístico cultural que acontece no formato de uma casa. Coordenada por Paula Monterrey, a Torta é um espaço aberto para práticas colaborativas e experimentais em arte e cultura desde 2016, tendo acolhido exposições, pocket shows, lançamentos de livros, saraus, performances, exibições de audiovisual e oficinas, entre outros. Rua Duque de Caxias, 537, Centro. Saiba mais: http://atorta.org/.
Ateliê Oráculo – Com foco em artes visuais, design e literatura, é o espaço de produção da dupla criativa Kate Manhães e Rhelga Westin, fundado em 2010. O Oráculo é um lugar de reflexão, vivência e experimentação no desenvolvimento de projetos comissionados e autorais. Rua Sete de Setembro, 850, Vila Industrial. Saiba mais: https://atelieoraculo.art.br.
Ateliê Folha – Espaço de produção e pesquisa do artista Carriero e da quituteira Duda Ribas. Desde 2016 abre suas portas para encontros, feiras e exposições. Rua Doutor Sales de Oliveira, 1383, Vila Industrial. Saiba mais: www.facebook.com/espacofolha.
JARDIM EULINA
Clubinho Eulina – Coletivo que visa promover atividades culturais e de lazer e também reivindicar melhorias na Praça de Esportes Salvador Lombardi Neto. O lugar possui um complexo esportivo e um amplo espaço onde já aconteceram oficinas, apresentações artísticas e musicais, entre outros eventos. Rua Barão de Porto Feliz, 500, Jd. Eulina. Saiba mais: www.instagram.com/clubinhoeulina.
DISTRITO DE SOUSAS
Rabeca Cultural – Espaço multimídia voltado para o ensino da música e das artes em geral. Há aulas de instrumentos musicais, desenho e pintura e cursos periódicos de cinema, fotografia, artes visuais, literatura etc. Promove shows musicais e exposições. Avenida Dona Maria Franco Salgado, 250. Saiba mais: www.instagram.com/rabecacultural/.
TOTE Espaço Cultural – Lugar independente voltado para as artes visuais contemporâneas, onde acontecem exposições, workshops, cursos e, desde 2020, residências artísticas. Gerido pela artista Norma Vieira, que ali tem seu ateliê. Avenida Dona Maria Franco Salgado, 260. Saiba mais: www.toteespacocultural.com.
CIRCUITO VIRTUAL
Hipocampo (www.hipocampo.art.br) – Espaço de arte independente, multidisciplinar e virtual voltado para a construção e difusão de um acervo público digital que hoje abriga cerca de 250 peças de mais de 40 colaboradores. Criado em 2016 por Maíra Endo, publica mostras semestrais, trazendo recortes de seu acervo. Saiba mais: https://linktr.ee/hipocampo.