“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
14/4 | 20h | Notas Contemporâneas – Geraldo Azevedo. Foto: divulgação.
O MIS – Museu da Imagem e do Som segue com novidades na programação do #MISemCasa, que traz semanalmente conteúdos virtuais inéditos para todos os públicos. Na terça-feira, o Ciclo de Cinema e Psicanálise discute, ao vivo, o longa austríaco Quando a vida acontece – que retrata a relação de um casal que enfrenta problemas com fertilidade e todos os desdobramentos desse conflito. Já os fãs de música brasileira conferem, na quarta-feira, a entrevista exclusiva que o cantor e compositor Geraldo Azevedo concedeu ao MIS durante sua participação no programa Notas Contemporâneas. Para fechar a semana com muita literatura, no domingo acontece o MIS Ex-Libris, que discute ao vivo a obra Arrancados da Terra com a presença do autor, Lira Neto.
Todas as atividades ao vivo contam com intérprete de Libras durante a transmissão. O #MISemCasa acontece em conjunto com o #Culturaemcasa, desenvolvido pela Secretaria de Cultura.
O MIS agradece aos patrocinadores, apoiadores institucionais e operacionais e patronos: Youse, Kapitalo Investimentos, Cielo, TozziniFreire Advogados, Bain & Company e Telhanorte.
Programação #MISemCasa | YOUTUBE MIS | 12 a 18/4
13/4 | terça-feira | 20h – ao vivo | Ciclo de Cinema e Psicanálise – Quando a vida acontece | A cada quinze dias, o Ciclo de Cinema e Psicanálise (programa realizado pelo MIS, em parceria com a Folha de S. Paulo e a Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (Sbpsp) traz debate sobre um filme mediado por Luciana Saddi, coordenadora de Cinema e Psicanálise da Diretoria de Cultura da Sbpsp. Em seguida, o público pode participar com perguntas no chat da transmissão ao vivo, integrando novas perspectivas sobre a obra discutida.
Esta edição, que ocorre em 13 de abril, enfoca o longa Quando a vida acontece (dir. Ulrike Kofler, Austria, 2020, 93min., 16 anos, disponível na Netflix). O drama austríaco, que retrata a relação de um casal que enfrenta problemas com fertilidade e todos os desdobramentos desse conflito, será debatido por Gina Khafif Levinzon (Sbpsp) e Cláudia Collucci (Folha de S. Paulo), com mediação de Luciana Saddi.
14/4 | quarta-feira | 20h | Notas Contemporâneas – Geraldo Azevedo | O programa Notas Contemporâneas registra depoimentos de significativos nomes do cenário musical brasileiro, erudito e popular, cuidando da manutenção da prática de história oral do MIS, um dos pilares de criação do museu. Durante o #MISemCASA, uma série de edições inéditas a partir desse material vem sendo apresentada, com organização e curadoria da historiadora Rosana Caramaschi, responsável pela entrevista, pesquisa e roteiros desde o primeiro programa, em 2011. Esta edição traz entrevista com o cantor e compositor Geraldo Azevedo, que participou do Notas Contemporâneas no ano de 2015.
Geraldo Azevedo (Petrolina, PE, 1945) é cantor, compositor e violonista. Autodidata, ganhou seu primeiro violão aos cinco anos de idade e sempre foi incentivado pela família. Iniciou a sua trajetória musical profissionalmente aos 18 anos, tendo se mudado para o Recife a fim de estudar. Seu trabalho faz uma mistura entre as harmonias da Bossa Nova e a viva influência da música negra. Nesta edição especial, o público pode conferir trechos de seu depoimento e sucessos como Dia branco, Táxi lunar e Moça Bonita, tocados pela Banda MIS.
18/4 | domingo | 17h – ao vivo | MIS Ex-Libris – Arrancados da Terra | Um domingo ao mês, o #MISemCasa realiza um bate-papo ao vivo sobre literatura, que visa debater novos suportes tecnológicos, tais como o e-book. Em abril, o programa MIS Ex-Libris traz o lançamento da obra Arrancados da Terra, com a presença do autor, Lira Neto, grande biógrafo na atualidade. O livro fala sobre os perseguidos pela Inquisição na Península Ibérica, narrando a grande travessia dos pioneiros que formaram a primeira comunidade judaica das Américas, incluindo o Brasil, e que ajudaram a construir Nova York. A mediação é de José Luiz Goldfarb, curador do projeto.
Durante o bate-papo ao vivo, os participantes que enviarem um e-mail para mis.exlibris2020@gmail.com receberão gratuitamente um PDF com material inédito do autor.
Lira Neto é escritor e jornalista. Recebeu o Prêmio Jabuti de Literatura em quatro ocasiões (2007, 2010, 2013 e 2014) e uma vez o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA (2014). Graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC), mestre em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e doutorando em História pela Universidade Nova de Lisboa. É autor de treze livros; entre eles, a biografia Getúlio, editada em três volumes (2012, 2013 e 2014), Padre Cícero: poder, fé e guerra no sertão (2009), Castello: A marcha para a ditadura (2020) e Arrancados da Terra (2021), todos pela Companhia das Letras.
Cursos | O MIS está com inscrições abertas para diversos cursos online. São opções nas mais variadas áreas do conhecimento: cinema, HQ, fotografia, escrita criativa, videoclipes, séries, história da arte e música. Condições especiais: os interessados em participar de mais de um curso agora ganham abatimento nos valores com combos de desconto. E todos os idosos, a partir dos 60 anos, têm 50% de desconto em cada inscrição. A lista completa e todos os detalhes podem ser conferidos no site do Museu: http://www.mis-sp.org.br/cursos.
Exposições virtuais e Acervo Online MIS | Além da programação digital #MISemCASA, o Museu MIS apresenta cinco exposições virtuais realizadas em parceria com o Google Arts & Culture: Moventes (que traz imagens de situações de deslocamento em diferentes tipos de trabalho itinerante); A Coleção Guilherme Gaensly no acervo MIS: uma paisagem humana (que presenta imagens históricas sobre o cultivo do café no interior paulista); Cinema paulista nos anos 1970; Lambe-lambe: fotógrafos de rua em São Paulo nos anos 1970 e A mulher na Revolução de 32. Além das exposições virtuais, o público também pode conferir parte do Acervo MIS, que está digitalizado e pode ser acessado neste link. No Acervo Online, os visitantes encontram informações sobre os itens que compõem os acervos museológico e bibliográfico do MIS e, em alguns casos, terá amplo acesso ao conteúdo das coleções de fotografia, áudio e vídeo. Tendo como base um banco de dados desenvolvido especialmente para o acervo do Museu, o Acervo Online apresenta-se ao público como um instrumento para a exploração dos milhares de itens que fazem parte do acervo MIS.
Serviço:
#MISEMCASA
Site www.mis-sp.org.br
Redes sociais:
Facebook: museudaimagemedosom
Twitter: @mis_sp
Instagram: @mis_sp
YouTube: /missaopaulo.
Série estreia no Canal Futura no dia 15 de abril com iniciativas de empreendedores desenvolvidas a partir da fabricação digital e do trabalho colaborativo. Fotos: divulgação.
Inovação, tecnologia e criação colaborativa em projetos de impacto ambiental e social, em um mundo conectado com um futuro sustentável – assim é a nova temporada de Conexão Maker, que estreia no próximo dia 15 de abril, às 22h, no Canal Futura. Parceria do Futura com o Serviço Social da Indústria (SESI), a série acompanha o desenvolvimento de projetos e protótipos a partir das possibilidades trazidas pela fabricação digital e a cultura do “faça você mesmo”.
Apresentada pela consultora em inovação Gabi Agustini, a série mostra um protótipo inovador por episódio, acompanhando sua implementação enquanto a equipe criadora é orientada por um maker colaborativo. Nesta temporada, os episódios ganham três novos quadros e uma nova forma de avaliação final: agora, um representante do público-alvo a ser impactado pelo protótipo avalia o desenvolvimento do produto, tornando a análise mais direta e real.
Com produção da CineGroup, o programa é gravado em diferentes espaços maker, ambientes coletivos que promovem a experimentação e a conexão de ideias entre diferentes iniciativas do universo da tecnologia.
Gabi Agustini é a apresentadora do Conexão Maker.
A série estará disponível em página especial na plataforma Canais Globo e no Globoplay com acesso gratuito e sem cadastro. A estreia vai contar ainda com uma live no Instagram do Futura, dia 15, às 19h, em que a apresentadora Gabi Agustini vai conversar com a arquiteta e designer Rita Wu, pesquisadora ligada ao universo maker e que desenvolve trabalhos sobre a relação entre corpo e tecnologia.
Nesta temporada, Conexão Maker também contará com uma websérie de cinco episódios no canal do Futura no YouTube, com estreia no dia 16. Realizada por uma ex-participante da oficina de audiovisual Geração Futura, a websérie mostrará as histórias de criadores dedicados à cultura maker.
Temporada trará drone de reflorestamento e nano-satélite | O primeiro episódio apresenta o Oráculo Arco-íris, um projeto de arte itinerante em espaços públicos que cria figurinos a partir de materiais reciclados e planeja usar técnicas de impressão 3D para aprimorar as indumentárias.
Ao longo da temporada, vão ser abordados projetos que tratam de acessibilidade, educação, impacto ambiental e arte, entre outros temas. São protótipos como um drone de reflorestamento para áreas remotas ou de difícil acesso; um nano-satélite estacionário de monitoramento meteorológico voltado para agricultores de comunidades quilombolas e periféricas; uma impressora em braille de baixo custo; uma interface de comunicação com computadores controlada apenas pelo movimento dos olhos e um medidor que funciona como ferramenta de conscientização do gasto de energia.
Os 10 episódios acompanham ainda o desenvolvimento de um sensor de distância e obstáculos para ser utilizado como indumentária por cegos; um mecanismo de abertura de portas feito para prevenir a contaminação por contato com superfícies; uma arquibancada modular de fácil montagem e que promove integração comunitária; uma máquina recicladora de sobra de filamentos de impressoras 3D e figurinos artísticos usados para performance em espaços públicos.
Conexão Maker | Em um momento em que repensamos as formas de consumo e produção, a nova temporada de Conexão Maker vem mostrar projetos com impacto ambiental e social, em um mundo conectado com um futuro sustentável.
Estreia: 15/4 (quinta-feira), às 22h. Episódios inéditos toda quinta-feira.
Sobre o Futura | O Futura é uma realização da Fundação Roberto Marinho e resultado da parceria entre organizações da iniciava privada unidas pelo compromisso de investir socialmente e líderes em seus segmentos: SESI-DN/Senai-DN, Fiesp/SESI-SP/Senai-SP, Fundação Bradesco, Itaú Social, Globo e Sebrae. Além da TV, o Futura pode ser assistido gratuitamente, a qualquer hora e em qualquer lugar, nos Canais Globo e Globoplay.
Grupo Metallumfonia faz parte da programação do festival. Foto: divulgação.
A Igreja Nossa Senhora de Lourdes, um dos símbolos da Helvetia, colônia suíça fundada em 1888, na cidade de Indaiatuba, no interior de São Paulo, vai sediar o Festival de Música Histórica, que levará ao público apresentações de obras do período colonial, especialmente renascentista e barroco, nos dias 26, 27 e 28 de abril. Ao todo, serão nove concertos de grupos de câmara de diversas formações, que serão transmitidos ao vivo pelo canal da Direção Cultura no Youtube e no Facebook.
A curadoria do festival é do maestro Parcival Módolo, especialista em música dos séculos XVII e XVIII com passagens por diversas orquestras dentro e fora do Brasil. O maestro vai participar das transmissões comentando aspectos relevantes sobre as formações, repertório e o contexto histórico das obras apresentadas. Pelo fato de o festival estar voltado à música antiga, os grupos trazem instrumentos menos conhecidos, como cravo e pianoforte. Com isso, a iniciativa pretende ampliar repertórios culturais e contribuir para a formação de público para as artes.
Mesmo sem a presença de público, a centenária capela representa o cenário ideal para este tipo de evento. “Festivais de música acontecem em localidades que tenham alguma tradição musical ou algum vínculo com compositores e intérpretes importantes. No caso da música histórica – colonial, barroca –, é comum que o interesse do festival seja por compositores locais, por sua produção ou tradição musical, desde que tenha valor artístico e que já possa ser entendida como histórica. São assim vários festivais musicais, em várias partes do mundo. O maior e mais próximo de nós é o Festival de Música Barroca na Bolívia, também conhecido como Festival de Música Barroca Missiones de Chiquitos. O festival nasceu em 1996, em edições bienais, na cidade de Santa Cruz de la Sierra, mas espalhou-se por diversas localidades próximas, que foram antigas reduções jesuíticas e franciscanas naquele país”, explica o maestro Parcival Módolo. “Deste modo, os grupos trarão peças de compositores europeus e ao menos uma obra de compositor brasileiro, principalmente dos séculos XVI, XVII e XVIII”, antecipa ele.
Na segunda-feira, dia 26, o grupo paulistano Arsis Piano Trio faz a abertura do evento. Composto por Fábio Chamma (violino), Liliane Kans (pianoforte) e Angelique Camargo (violoncelo), o trio conta com uma réplica de um fortepiano da época de Mozart, modelo Stein de 1784, e segue essa filosofia com os instrumentos de corda, usando cordas de tripa e arcos típicos do período clássico.
A noite conta também com a participação do Trio de Madeiras, com Sérgio Cerri (flauta transversal), João Carlos Goehring (oboé e corne-inglês) e Francisco Amstalden (fagote), integrantes das Orquestras Sinfônicas de Campinas, da Unicamp e de Ribeirão Preto.
Arsis Piano Trio fará a abertura do festival no dia 26. Foto: divulgação.
Quem encerra a noite de abertura é o quinteto de metais Metallumfonia, reunindo os músicos Paulo Ronqui (trompete), Jefferson Anastácio (trompete), Isaac Emerick (trompa), Robson de Nadai (trombone) e Fransoel de Carli (trombone e baixo), que atuam na Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas e Orquestra Sinfônica da Unicamp.
Na terça-feira, 27, o primeiro concerto da noite é com o conjunto Capella Campinas. Edmundo Pacheco Hora, Marcus Held e Raiff Dantas Barreto se espelham na interpretação referenciada pelos tratados de época, utilizando instrumentos originais ou cópias fiéis. Para o Festival de Música História, o grupo preparou um programa centrado no fortepiano, o Piano do século XVIII.
Na sequência, se apresenta o Quinta Essentia Quarteto, o principal representante da flauta doce no Brasil e um dos mais importantes grupos de música de câmara brasileiros da atualidade, formado por Gustavo de Francisco, Renata Pereira, Francielle Paixão e Marina Mafra.
O grupo Sopros de Antanho faz o encerramento da segunda noite, trazendo músicos e pesquisadores da Unicamp que, apaixonados pela sonoridade dos instrumentos de sopro, misturam timbres renascentistas e barrocos com metais modernos. Integram o grupo Paulo Ronqui (Trompetes e Flugel-horn), André Freitas (Flautas doce e crumhorns), Thomas Lewinsohn (Flautas doce e crumhorns), Robson de Nadai (Trombone Tenor e Flauta doce) e Fransoel Decarli (Trombone baixo).
O maestro Parcival Modolo, curador do festival. Foto: divulgação.
No último dia de lives, quarta-feira, 28, a abertura é do grupo La Follia, formado por Rogério Peruchi, Glaúcia Pinotti, e Helena Jank. Follia é um termo usado para uma modalidade musical do período barroco que surgiu em Portugal na segunda metade do século XV. As interpretações de música barroca serão apresentadas por meio da flauta transversal, violino e cravo, instrumento muito utilizado no século 18.
O Trio Siruiz, com Patrícia Gatti (cravo), Esdras Rodrigues (rabecas) e Roberto Peres, o ‘Magrão’ (percussão) traz como convidada a cantora, regente, poeta e professora de canto Ana Salvagni e os Barrocos da Acafi finalizam a programação. Integrantes da Associação Camerata Filarmônica de Indaiatuba (Acafi), Alexandre Cruz (direção musical e violino barroco), Isabel Kanji (cravo), Ludmila Thompson (soprano), Marcus Held (violino barroco) e Sabrina Passarelli (violoncelo barroco) se especializaram no repertório musical europeu escrito nos séculos XVII e XVIII e utilizam réplicas e instrumentos originais do então conhecido período barroco.
O Festival de Música Histórica é um projeto da Direção Cultura Produções, viabilizado pelo ProAC Expresso LAB (Lei Aldir Blanc). A Direção Cultura, desde 1999, presta consultoria e desenvolve projetos culturais, sociais e esportivos em parceria com empresas, artistas, ONGs e órgãos públicos.
Serviço:
Festival de Música Histórica
Datas: 26 a 28 de abril, às 19h
Transmissão: pelo Facebook e Youtube Direção Cultura:
Facebook: https://www.facebook.com/direcaocultura
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCAvJREooEEnPiGZziioqVmg
Mais informações: www.direcaocultura.com.br.
PROGRAMAÇÃO
26/4 – (2ªf) – 19h
– Arsis Piano Trio
– Trio Madeiras
– Metallumfonia
27/4 – (3ªf) – 19h
– Capella Campinas
– Quinta Essentia Quarteto
– Sopros de Antanho
28/4 – (4ªf) – 19h
– La Follia
– Trio Siruiz & Ana Salvagni
– Barrocos da Acafi.
Foto: divulgação.
Em mais uma ação para transformar música em afago em tempos de distanciamento social, a Orquestra Ouro Preto lança em seu canal no YouTube concertos históricos gravados antes da pandemia. A Série Clássicos OOP resgata apresentações com a participação de artistas consagrados da MPB e da música de concerto.
No próximo sábado, 17 de abril, às 20h30, vai ao ar o concerto Orquestra Ouro Preto, Ivan Lins e Gilson Peranzzetta, no qual os dois músicos, amigos de longa data, celebram 45 anos de parceria com sucessos como Vitoriosa, Vieste e Madalena, entre outros. O concerto foi gravado em 2018, no SESC Palladium, em Belo Horizonte/MG. Grandes sucessos do cantor carioca ganharam novos arranjos assinados por Peranzzetta sob a regência e direção artística do Maestro Rodrigo Toffolo.
Nesse mesmo movimento de levar concertos históricos para o YouTube, já está disponível desde o sábado, 3 de abril, o concerto da orquestra mineira com Edu Lobo, gravado em 2016, na Sala Minas Gerais, com regência de Toffolo e participação de Peranzzetta e Mauro Senise, no sax e flauta. Vale a pena conferir.
Link para o canal da Orquestra Ouro Preto no Youtube: http://www.youtube.com/user/OrquestraOP.
Marcia Kambeba. Foto: divulgação.
As Fábricas de Cultura disponibilizam em abril atividades que promovem a reflexão dos povos originários no mês em que o Dia do Índio é celebrado. A programação acontece pelo Facebook e YouTube das Fábricas de Cultura.
O livro Pequenas Guerreiras, do autor indígena Yaguarê Yamã, será tratado neste vídeo disponibilizado no YouTube das Fábricas de Cultura no dia 14 de abril às 11h. Será abordada a história das guerreiras Amazonas do livro de Yamã, celebrando os povos originários com um ótimo livro infantil.
Na atividade Márcia Kambeba e a narrativa das artes autorais indígenas, Márcia apresentará uma junção de artes que carrega e utiliza para cumprir a missão de levar saberes e dialogar com todos. Em formato de vídeo, apresentará a música intitulada Cuara Açú (Grande Caminho), poesias índio eu não sou, pintura sagrada, árvore da vida e Amazônia. Exibirá também um foto varal com fotografias feitas nas vivências de povos nas aldeias; entre elas, a aldeia Tururucari Uka, do povo Kambeba no AM, mostrando a relação dos povos com a natureza e o bem viver. Por fim, conversará sobre a importância do direito autoral para a salvaguarda do patrimônio material e imaterial dos povos originários. O vídeo estará disponível no Facebook no dia 15 de abril às 17h.
Em seu livro Crônicas de São Paulo: um olhar indígena, o escritor Daniel Munduruku revela a origem de diversos nomes de bairros paulistanos. A atividade será realizada de forma on-line por meio de vídeo disponível no Youtube no dia 16 de abril às 11h.
A líder indígena, artista, poeta e feminista Tamikuã Txihi apresentará um lago dentro da comunidade Tekoa Itakupe, Terra Indígena Jaraguá, habitada pelo povo Guarani Mbyana, região noroeste da cidade de São Paulo, e convida o público a refletir sobre a importância da água não só para os povos indígenas, mas para a humanidade. A atividade será realizada pelo Facebook no dia 17 de abril às 16h.
Documentário “A tríade de Gaia e Cummaji, o sabor tempera o costume” mostra toda a sabedoria dos povos indígenas na comunidade de São Marcos (Roraima).
O documentário A tríade de Gaia e Cummaji, o sabor tempera o costume mostra toda a sabedoria dos povos indígenas na comunidade de São Marcos (Roraima), de como a população extrai suas fontes de energias da terra. Dirigido por Irmânio Sarmiento, o documentário é estrelado pelo arqueiro Macuxi Denivaldo Trajano Raposo e conta com músicas de Riocardo Nogueira e Victoria Soto Mast. O filme estará disponível no dia 18 de abril às 17h pelo YouTube.
A contação da história Apuka vai mostrar como a imaginação pode nos levar a lugares incríveis e distantes, mesmo sem sair de casa. Apuka é uma menina indígena Tembé-Tenerehar (grupo indígena residente nas terras às margens dos rios Gurupi e Guamá), muito brincalhona e que tem, como brincadeira favorita, imaginar sobre o desconhecido, sobre como outras crianças vivem. A história será contada por meio de vídeo disponibilizado no Youtube a partir de 19 de abril às 15h.
Sobre as Fábricas de Cultura | As Fábricas de Cultura são espaços de acesso gratuito que disponibilizam diversas atividades artísticas. Criadas com o objetivo de ampliar o conhecimento cultural por meio da interação com a comunidade, as Fábricas oferecem uma programação cultural diversificada. Nas unidades você encontrará cursos, atividades, bibliotecas e estúdios de gravação. Em 2020 e 2021, o Programa Fábricas de Cultura – instituições da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Poiesis – conta com o patrocínio do Instituto Center Norte por meio da Lei Rouanet. O apoio contribui para a realização de atividades de formação e difusão cultural.
Serviço:
Fábrica de Cultura Jaçanã
Pequenas Guerreiras -Yaguarê Yamã
14/4 – quarta-feira – 11h às 12h
Faixa Etária: maiores de 10 anos
Youtube das Fábricas de Cultura
Mediação de leitura: Crônicas de São Paulo: Um Olhar Indígena, de Daniel Munduruku
Cultura Geral
16/4 – sexta-feira – 11h às 12h
Faixa Etária: Atividade Livre
Youtube das Fábricas de Cultura
Fábrica de Cultura Brasilândia
Contação de história Apuka
Cultura Geral
Coordenação: Biblioteca Fábricas.
19/4 – segunda-feira – 15h às 16h
Faixa Etária: Atividade Livre
Youtube das Fábricas de Cultura
Fábrica de Cultura Capão Redondo
Márcia Kambeba e a narrativa das artes autorais indígenas
Cultura Tradicional
Contação de histórias, Cultura Indígena, Fotografia, História/Filosofia, Literatura, Música, Performance
15/4 – quinta-feira – 17h
Faixa Etária: Atividade Livre
Facebook das Fábricas de Cultura
Fábrica de Cultura Jardim São Luís
A Água – com Tamikuã Txihi
Cultura Tradicional
Cultura Indígena
17/4 – sábado – 16h
Faixa Etária: Atividade Livre
Facebook das Fábricas de Cultura
A Tríade de Gaia e Cummaji, o sabor tempera o costume | Direção: Irmânio Sarmiento
Cinema
Cultura Indígena
18/4 – domingo – 17h
Faixa Etária: a partir de 12 anos
Participação: Aberta ao Público
YouTube das Fábricas de Cultura.