“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
Apresentadora Cris Guterres conversando com Elizandra Cerqueira e Kelly Silva. Foto: Tânia Cai.
Nesta sexta-feira (16/4), o Estação Livre coloca em pauta Paraisópolis, a segunda maior favela da cidade de São Paulo. Na edição, as manifestações culturais na comunidade, a gestão de Covid-19, a prática do rugby e o massacre no Baile da DZ7. Com apresentação de Cris Guterres, o novo programa da TV Cultura vai ao ar às 22h.
O Estação Livre também recebe Elizandra Cerqueira, empreendedora social e fundadora da Mãos de Maria Brasil – negócio de impacto social que tem a missão de dar autonomia econômica para as mulheres periféricas, e Kelly Silva, mãe preta periférica que atua há 19 anos em projeto de geração de renda, em especial com mulheres em situação de vulnerabilidade.
A reportagem do programa vai até Paraisópolis para entender como está a situação da comunidade neste segundo momento de pandemia. A favela, pertencente ao distrito de Vila Andrade, na zona sul paulistana, é exemplo positivo da gestão da Covid-19.
Mostrando também outra realidade local, o programa fala sobre o massacre no Baile da DZ7, tradicional baile funk que reúne milhares de pessoas na comunidade. Na madrugada de 1º de dezembro de 2019, nove jovens, entre 14 e 23 anos, morreram pisoteados após a Polícia Militar entrar no local.
O programa finaliza a edição apresentando as diferentes manifestações culturais dentro de Paraisópolis: ballet, orquestra, batalha de MCs e projeto Geração Portela, que promove a educação por meio da música. Além disso, mostra a prática do rugby, esporte que é visto como elitizado, mas que forma campeões na comunidade.
Imagem: divulgação.
Entre esquadros, prisões e invisibilidade racial, o documentário Eu pareço suspeito? traz à tona o preconceito e o racismo que negros sofrem diariamente pela polícia no país. Com objetivo de mostrar essa realidade ao público, o diretor da trama relata acontecimentos sobre momentos da história do Brasil no qual o estereótipo negro foi considerado suspeito. Para ilustrar o tema, o diretor da produção aborda a história de um jovem que foi considerado criminoso e morto pela polícia pelo simples fato de ser negro.
Com duração de 27 minutos, o curta documentário revela mortes e prisões decretadas às pessoas inocentes. Traz à tona o sequestro da cultura de pessoas negras com o tráfico e escravização. A produção deixa a mensagem de que o fruto dessa diáspora é a criação das periferias, em que negros foram deixados desamparados pelo Estado totalmente marginalizados pela sociedade, mas que é nesse lugar que negros se constituem enquanto cidadãos, pensando, debatendo; no entanto, nesse mesmo ambiente, negros são mortos e agredidos todos os dias pela polícia.
Dirigido por Thiago Fernandes, o filme recebe coprodução da SPCine e da Prefeitura de São Paulo. A produção está disponível na plataforma de streaming TodesPlay , voltada para exibição de conteúdo identitário, dando prioridade a produções audiovisuais negras, LBGTQ+ e indígenas. O curta também está disponível com legenda em inglês. A classificação indicativa do documentário é de 16 anos.
Serviço:
Onde assistir: http://todesplay.com.br
Assinatura: R$6,90 nos primeiros 10 meses
R$18 – plano trimestral
R$72 – plano anual.
Campinas terá uma programação intensa no World Creativity Day, que vai ocorrer simultaneamente em 126 cidades, em 19 países, nos dias 21 e 22 de abril. É o quarto ano que a cidade participa do evento, que foi criado por um brasileiro e se tornou o maior festival colaborativo de criatividade do mundo, reconhecido pela ONU e endossado pela Unesco Mil Alliance.
Para este ano, o evento global traz o tema Novo Mundo, Novas Habilidades e conta pela primeira vez com a maior feira de experiências educacionais criativas, com a intenção de acelerar o desenvolvimento do capital humano e foco nas 10 principais habilidades para o futuro, apresentadas pelo Fórum Econômico Mundial.
No Brasil, o World Creativity Day está liderando a maior campanha de doação de bolsas de estudos já realizada e reuniu algumas das melhores e mais influentes escolas de cursos livres do país para apoiar a nova educação com foco no desenvolvimento das habilidades do futuro. Juntos, irão oferecer milhares de bolsas de estudos gratuitas para os participantes do festival como forma de incentivar o processo de aprendizagem contínua e ampliar a capacidade criativa da sociedade para acelerar a retomada da economia pautada pela inovação e pelo conhecimento em rede.
O evento, que nasceu no Brasil, tornou-se mundialmente conhecido após a ONU ter estabelecido o Dia Mundial da Criatividade e Inovação em seu calendário oficial em 2017. Em 2021, o festival será online e o palco principal aberto pela plataforma YouTube contará com a participação de representantes da Unesco e especialistas da Singularity University e The School of Life, entre outras escolas inovadoras reconhecidas mundialmente.
Cada cidade participante tem um líder local e, em Campinas, a líder é a especialista em Economia Criativa Ana Paula Cunha, que desde 2020 assumiu a responsabilidade de trazer o World Creativity Day para a região. Segundo a líder do WCD em Campinas, “a programação do festival em Campinas será diversificada com a proposta de expandir a discussão sobre criatividade para os diferentes territórios da cidade. Além de destaques já consagrados no cenário da criatividade e inovação, é urgente dar voz aos jovens promissores das nossas periferias, relembrando assim que a criatividade é nosso bem mais abundante e acessível”.
Ao todo, serão oferecidas mais de 1.400 atividades simultâneas no mundo, produzidas por inspiradores e especialistas para consolidar a data como a maior experiência imersiva do planeta. A missão é acelerar a revolução da aprendizagem e garantir que milhares de pessoas possam desenvolver novas habilidades com foco em empregabilidade e geração de renda, contribuindo para reduzir os danos e prejuízos causados pela pandemia. “O uso de tecnologias cada vez mais sofisticadas tem gerado mudanças sem precedentes na história da humanidade. O Fórum Econômico Mundial chamou a atenção dos líderes mundiais sobre o fato de que a criatividade e o desenvolvimento de novas habilidades serão fundamentais para garantir a empregabilidade e o futuro dos negócios na próxima década. É por isso que estamos orgulhosos ao ver Campinas fazendo parte desse movimento de transformação criativa do mundo”, contextualiza a líder local.
Com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Municipal, Campinas traz uma programação muito especial com a presença de algumas das principais universidades da cidade. Marcelo Knobel, reitor da Unicamp, participa pela primeira vez do evento e fará uma live imprescindível e atualíssima sobre ciência e pseudociência. Assim como Solange Muglia Wechsler, presidente da Associação Brasileira de Criatividade e Inovação e professora do curso de pós-graduação em Picologia pela PUC-Campinas, falará sobre Criatividade e saúde mental: alternativas para pandemia.
Douglas Vinicius Esteves é outro inspirador estreante na programação, mas que carrega um currículo de respeito no universo da tecnologia. Ele é presidente do Laboratório Hacker de Campinas (LHC) e chega para contar como é possível participar de projetos abertos e colaborativos dentro de comunidades hackers e makers. A jovem produtora cultural, poetiza, radialista e DJ Duda Crespa comanda uma live sobre produção cultural periférica e o comunicólogo, roteirista e articulador periférico Jefferson Rodrigues amplia a discussão sobre inclusão e diversidade a partir do seu ponto de vista, modulado pela cegueira completa, uma história comovente sobre superação e criatividade.
Localmente o evento tem apoio da Fundação FEAC, da Unicamp e de mais de uma dezena de apoiadores de diferentes setores, organizações da sociedade civil, iniciativas privadas e terceiro setor, transformando-se numa rede de mobilização de diferentes segmentos da economia criativa local. A organizadora lembra que “sendo esse um evento global, será possível acompanhar também a programação de outros países e, ainda mais empolgante, conferir os inspiradores daqui de Campinas escolhidos para levar conteúdo para todas as regiões do Brasil”.
É possível conferir a programação completa de Campinas e do mundo todo no site diamundialdacriatividade.com.br. Entretanto, para participar e ter acesso às bolsas de estudo será necessário baixar o aplicativo gratuito Dia da Criatividade, disponível para iOS e Android.
Histórico | O World Creativity Day (Dia Mundial da Criatividade) foi idealizado em 2014 pelo brasileiro Lucas Foster, referência internacional em economia criativa. A partir de 2017, a Organização das Nações Unidas incluiu o Dia Mundial da Criatividade e Inovação em seu calendário oficial e, desde então, o festival passou a ser celebrado no dia 21 de abril.
“Nós queremos apoiar o desenvolvimento da criatividade em todas as cidades, pois quanto mais diversidade e mais atividades, mais liberdade de escolha para os participantes, aumentando a produção de conhecimento e a capacidade criativa da sociedade. Quanto mais pessoas mudarem sua mentalidade sobre educação e se apropriarem do processo de World Creativity Day: The Creative Revolution starts now aprendizagem contínua, melhor para elas, para o mercado de trabalho e para a economia”, afirma Lucas Foster, idealizador do World Creativity Day.
Confira a programação completa em Campinas selecionando o nome da cidade: https://www.worldcreativityday.com/brazil/campinas/home.
Serviço:
Dia Mundial da Criatividade (World Creativity Day)
Quando: 21 e 22 de abril
Onde: Aplicativo oficial do Dia da Criatividade
Líder Local: Ana Paula Cunha, anacunha.consultora@gmail.com e (19) 98217-8591
Site: www.worldcreativityday.com
www.instagram.com/worldcreativityday
www.youtube.com/c/WorldCreativityChannel
PROGRAMAÇÃO CAMPINAS
21/4 | 10h00 – Como participar e criar junto com hackers e makers na sua cidade – Douglas Vinicius Esteves
21/4 | 15h00 – Inovação e criatividade: Será que a pergunta é a melhor resposta? – André Luiz Andrade Sucupira
21/4 | 15h30 – O desafio do engajamento e interatividade na educação virtual – Roberto Fonseca Bertolla Junior
21/4 | 16h30 – Processo Pro Sucesso – Ana Alice Trubbianelli
21/4 | 17h00 – Conversa Sobre Produção Periférica – Duda Crespa
21/4 | 20h00 – A força da criatividade: liberte seu potencial criativo – Vitor Rodrigues
21/4 | 20h30 – Movimento Maker e criatividade – Fabio Souza
22/4 | 10h30 – Combatendo a desinformação com ciência – Marcelo Knobel
22/4 | 17h00 – Criatividade e saúde mental: alternativas para pandemia – Solange
Muglia Wechsler.
Atividades da agenda em Campinas
Atividade: Como juntar Economia circular, sustentabilidade, parceria e artesanato – Luciana Machado Oliveira
Atividade: Jornada para um mundo melhor – Mergulho Sustentável
Atividade: Você não é todo mundo, ainda bem – Jefferson Rodrigues da Silva
Atividade: Repensando a forma como consumimos conteúdo online – Mario Gioto.
Sorvete de baunilha é um dos alimentos que pode trazer sensações de conforto, aconchego e segurança. Foto: Aline Ponce/Pixabay.
A pandemia de Covid-19 trouxe consigo o isolamento social, medidas restritivas e quarentenas. No “pacote”, o aumento do estresse, ansiedade e problemas relacionados à saúde mental. Por isso, segundo estudos da Takasago – uma das cinco maiores empresas de aromas e fragrâncias do mundo, com operação em 26 países, incluindo o Brasil –, o consumo de alimentos funcionais e que trazem sensação de conforto aumentou. A pesquisa da multinacional japonesa mostra que vários sabores podem ser usados em produtos para fornecer aos consumidores finais ajuda na melhora do humor, alívio nas preocupações e estímulo às sensações de conforto e aconchego. E, de acordo com a empresa, a baunilha é uma das tendências mais relevantes para 2021.
“Em nossas pesquisas, descobrimos que, sozinha ou combinada com outros sabores, a baunilha pode promover o sentimento de felicidade e mudar o humor. Uma das formas de aliviar os sentimentos de medo e ansiedade ainda presentes na vida de todos nós é buscar segurança e conforto na alimentação, em produtos que conhecemos, que são familiares, que resgatam tradição, memórias felizes e associações com experiências positivas”, explica Rafaela Bedone, Head de Marketing e Consumer Insights da Takasago.
A planta, de aroma único, ocupa lugar de destaque na culinária do mundo inteiro pela sua versatilidade em pratos doces e salgados, quentes ou frios, devido ao sabor e à intensidade únicos, característicos da área onde é cultivada. O aroma está presente em muitas categorias de alimentos e bebidas no mercado, como bolos, biscoitos, sorvetes, iogurtes, bebidas lácteas etc.
Em razão disto, a Takasago desenvolveu a linha La Vanille T, sua marca registrada de especialidades em baunilhas. Com um palete exclusivo de nuances do aroma, a companhia desenvolve soluções personalizadas para cada cliente e em diferentes segmentos. Para garantir a qualidade dos seus extratos e uma paleta ampla de matérias-primas, a multinacional japonesa mantém, desde 2012, uma aliança estratégica com a Ramanandraibe, um dos maiores e mais experientes operadores de baunilha em Madagascar, na África, país responsável pela maior produção mundial das favas da planta e responsável por 80% da baunilha utilizada em todo o mundo. Com fábrica própria para processamento e extração do extrato natural, a companhia consegue estabelecer uma integração vertical de todo o processo de fabricação, garantindo alta qualidade dos produtos.
O processo de cultivo é longo e rigoroso: a baunilha é extraída da orquídea Vanilla planifólia, que leva de três a quatro anos para amadurecer e as flores abrem apenas uma vez ao ano. A polinização é feita à mão com um palito e as favas também são colhidas à mão, uma a uma, e, em seguida, fervidas; ainda quentes, são embrulhadas em cobertores para, depois, serem desidratadas e armazenadas por seis meses para acentuar o sabor. Somente após todo este processo, ficam prontas para exportação.
Parceria da Takasago dribla escassez de baunilha | Por ser um dos aromas mais populares e vendidos em todo o mundo, a baunilha passa por um momento de escassez natural e flutuação constante dos preços. O mercado global, porém, está cada vez mais interessado em ingredientes naturais. E, para isso, o fornecimento de matérias-primas de maneira constante e segura é de fundamental importância.
Além disso, existem as oscilações do mercado. Em 2000, um ciclone devastou cerca de 80% das plantações de Madagascar. Inicialmente, com menos disponibilidade no mercado, o preço aumentou. Entre 2008 e 2012, a baunilha deixava Madagascar por, no máximo, US$30 o quilo. Em 2013, o preço subiu para US$40; em 2014, US$70; até chegar no preço atual, que passa dos US$1,5 mil. “É comum encontrar baunilha no vidrinho em supermercados e lojas, mas o que a maioria das pessoas nem imagina é que é um aromatizante oriundo da vagem de um tipo de orquídea. Quando analisamos profundamente o mercado da baunilha natural, vemos que é necessário investir em soluções viáveis para o mercado local. E é exatamente isso que a Takasago faz”, adiciona Vilma Mendes, diretora da divisão de Aromas da Takasago no Mercosul. “O aroma de baunilha é uma das paixões dos aromistas. Os extratos contêm, em geral, mais de 150 moléculas aromáticas diferentes, o que pode resultar em inúmeros perfis. Além de ser um dos sabores preferidos em várias categorias de alimentos e bebidas, bem como um dos cheiros favoritos dos consumidores em produtos para casa e cuidados pessoais”, conclui.
Sobre a Takasago | Fundada no Japão há 101 anos, a Takasago é uma das cinco maiores empresas de aromas e fragrâncias do mundo, com operação em 26 países. Destaca-se pela criação de soluções de aromas e fragrâncias exclusivas e customizadas, com emprego de alta tecnologia e patentes próprias. Em 2001, ganhou o Prêmio Nobel de Química, com o desenvolvimento da tecnologia de catálise assimétrica, um avanço científico que provocou grande impacto nesse mercado. No Brasil, a empresa atua há 45 anos e está instalada em Vinhedo/SP, em uma área de 43 mil metros quadrados; uma planta completa com laboratórios, centros de avaliação e criação, produção e todo o suporte comercial necessário para atender ao mercado nacional e da América do Sul. A área de Fragrâncias desenvolve soluções para perfumaria fina, cuidados corporais e produtos para o lar. Já a área de Aromas atende aos segmentos de confeitos, bebidas, panificação, lácteos, higiene bucal e salgados. A Takasago possui diversas certificações importantes, como a FSSC 22000, ISO 9001 e ISO 14001.
Colagem de xilogravura pelo Ateliê Xilomóvel. Foto: Ligia Minami.
Aulas, performances, intervenções urbanas, demonstração de técnicas e exibições de fotofilmes e videoartes ao alcance de uma tela – o Circuito Livre de Arte Independente (CLAI) Campinas, que será realizado nos dias 17 e 18, de 20 a 25 e em 29 deste mês, oferece atividades pra variados interesses. Todo o conteúdo, produzido por artistas visuais da cidade, será transmitido de graça pelas redes sociais e apenas uma atividade exigirá inscrições prévias.
O CLAI é formado por 17 espaços e iniciativas autogeridas ligados às artes visuais e tem foco no fortalecimento do setor a partir do trabalho colaborativo. O projeto é organizado por Ana Angélica Costa (artista e gestora da Casa de Eva), Maíra Endo (editora-curadora do Hipocampo) e Teresa Mas (arquiteta e gestora do Instituto Pavão Cultural) e foi viabilizado com recursos da Lei Federal 14.017, de 29 de junho de 2020 (Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc).
Performance com Cecilia Stelini. Foto: Mateus Stelini.
O projeto original previa a realização do evento CLAI na Praça, com atividades gratuitas em áreas públicas, mas o agravamento da pandemia exigiu a adaptação ao virtual. Outra ação, o CLAI Aberto, um roteiro de visitas aos espaços participantes, foi convertida em um mini documentário em vídeo incluído na programação online. Os espaços do CLAI foram mapeados e sua localização pode ser conferida no Google Maps e no perfil da rede no Instagram (@claicampinas). A versão impressa será lançada futuramente e incluirá os percursos de bicicleta e transporte coletivo até eles.
Confira a agenda e os artistas participantes:
AGENDA CLAI
Canais de transmissão:
https://www.instagram.com/claicampinas/
A única atividade que exige inscrição é a performance coletiva do dia 25 e toda a programação é gratuita. Ao final da agenda, há uma lista com os fotofilmes e videoartes que serão exibidos nas sessões Festival Hercule Florence e Hipocampo.
17/4 | sábado
11h às 11h40 – Videoaula Tudo é Desenho (ou pelo menos pode ser…), com o artista visual Marcelo Moscheta, do Ateliê/8. Inspirado em escritos de artistas como Cildo Meireles, Richard Long, De Kooning e outros, a aula aberta vai tratar do desenho e sua realização em diferentes suportes, técnicas e formatos, com proposições de simples realização, acessível e prática. Classificação livre. Transmissão pelo Youtube e Instagram, participação do artista pelo chat e registro disponibilizado depois pelos mesmos canais.
17h – Videoarte 128 dias, da artista visual Estefania Gavina, do Ateliê CASA. A partir da proposta original da intervenção Divindades Inumanas, que seria desenvolvida coletiva e presencialmente, a artista explora em seu jardim e ateliê fragmentos de instantes da vida cotidiana, construindo poeticamente seu olhar para o tempo presente e a finitude da vida. Duração: oito minutos, mais o tempo de uma conversa entre Estefania Gavina e a artista e professora Ana Helena Grimaldi. Classificação livre. Transmissão via Instagram e YouTube (estreia), com participação da artista pelo chat.
18/4 | domingo
13h às 17h – Intervenção urbana: pintura mural com o artista visual Fabiano Carriero, do Ateliê Folha, e participação da artista visual Eduarda Ribas. Pintura ao vivo de um mural em espaço público. As pinturas de Carriero trazem arquétipos de nossa brasilidade, levando as cores e dores do povo para a rua. Classificação livre. Transmissão ao vivo pelo Instagram.
20/4 | terça-feira
20h às 21h – Fotofilme: Sessão Festival Hercule Florence I. Fotofilmes são vídeos em que a linguagem cinematográfica se integra à imagem estática da fotografia. Para o Festival foram selecionados 30, que serão exibidos em três sessões. A comissão de seleção foi formada por Ana Costa Ribeiro, Érico Elias e Mariana Atauri. O Festival tem como matriz e inspiração a invenção isolada da fotografia no Brasil por Hercule Florence, em Campinas (1833) e acontece na cidade no mesmo período do CLAI. Classificação livre. Transmissão ao vivo pelo Instagram e YouTube (estreia) e depois ficará disponível nos mesmos canais.
21/4 | quarta-feira
20h às 21h – Fotofilme: Sessão Festival Hercule Florence II. Transmissão ao vivo pelo Instagram e YouTube (estreia) e depois ficará disponível nos mesmos canais.
22/4 | quinta-feira
20h às 21h – Fotofilme: Sessão Festival Hercule Florence III. Transmissão ao vivo pelo Instagram e YouTube (estreia) e depois ficará disponível nos mesmos canais.
23/4 | sexta-feira
20h às 21h – Videoarte: Sessão Hipocampo. Seleção de peças produzidas por dez artistas visuais entre 1991 e 2017. O Hipocampo dedica-se à construção de um acervo público, multidisciplinar e digital, hoje formado por cerca de 250 peças de mais de 40 colaboradores. Classificação livre. Transmissão ao vivo pelo Instagram e Youtube.
24/4 | sábado
14h30 às 17h30 – Oficina Impressão e colagem de painel em lambe-lambe, com os artistas Luciana Bertarelli, Marcio Elias e Simone Peixoto, do Xilomóvel Ateliê Itinerante. Oficina ao vivo com demonstração da impressão de xilogravuras e criação de um painel de 3 x 3 metros em lambe-lambe com colagem de impressões em monotipia e xilogravura. Classificação livre. Transmissão ao vivo pelo Instagram e YouTube, com registro posterior disponibilizado nos mesmos canais.
18h às 18h20 – Performance Consumindo Kairós, com o artista visual MIRS Monstrengo, do Estúdio Casa Ímpar. MIRS propõe uma performance ao vivo, trazendo elementos simbólicos coletivos e de sua poética que tratam de diferentes concepções da ideia de tempo nos dias atuais. Classificação livre. Transmissão ao vivo no YouTube e Instagram e registro disponibilizado depois nos mesmos canais.
25/4 | domingo
11h – Videoaula Câmeras Obscuras, com Ana Angélica Costa, artista visual e gestora da Casa de Eva. A partir da proposta original da intervenção Uma árvore com frutos estranhos, em que uma série de pequenas câmeras obscuras pendem dos galhos de uma árvore, será explicado o processo de formação da imagem pelo princípio da câmera obscura. Classificação livre. Duração: 15 minutos mais o tempo de uma conversa entre Ana Angélica e a cineasta Andrea Pasquini. Transmitida ao vivo no Instagram e YouTube e depois disponibilizada nos mesmos canais.
17h às 17h40 – Performance coletiva Tempo Corpo versus Tempo Virtual, com a artista experimental Cecília Stelini, do AT|AL 609 – lugar de investigações artísticas. Uma ação que questiona a presença física e a presença virtual de um corpo, evidenciando situações que nos são impostas. Quando o corpo físico é realmente necessário? Realizada pela plataforma Zoom em tempo real com participação do público. Inscrições gratuitas: link na bio do @claicampinas no Instagram, sem limite de participantes. Classificação livre. Transmissão ao vivo pelo Instagram e YouTube.
29/4 | quinta feira
20h – Mini documentário sobre os Espaços Membros do CLAI. Vídeo que mostra os espaços e iniciativas participantes do CLAI e substitui o CLAI Aberto, evento que faria a visitação presencial aos espaços em um passeio de bicicleta. Transmissão pelo YouTube, com participação dos gestores dos espaços pelo chat. Duração: 30 minutos.
FOTOFILMES DA SESSÃO FESTIVAL HERCULE FLORENCE
Dia 20/4
Cego Cidade (2020) – Kauan Oliveira
Concreto e Bruto (2020) – Tony Queiroga
Linha do Tempo – Uma história sobre a fotografia (2020) – Sérgio Silva
Imagens de acesso (2020) – Gu da Cei
Écfrase – frases de mãe (2018) – Gsé Silva
Massacre (2019) – Jean-Michel Rolland
Os sonhos já encontraram outro tempo (2020) – Pedro Carcereri
Palmira: a cidade inventada (2019) – Cauê Nunes
Dia 21/4
Transitório (2020) – Isabela Senatore
Domesticado (2020) – Michel de Oliveira
Polvorosas (2020) – Malu Teodoro e Thaneressa Lima
Dead see (2020) – Tetsuya Maruyama
Fluxus Fungus (2020) – Tuane Eggers
Frame rate (2020) – Tairo Lisboa e Failon Aletos
Despedida remota (2020) – Solange Quiroga
Tormenta (2018) – Flávio Edreira
Ter terra para o tempo (2020) – Matheus Dias
(In)Flama o coração da América do Sul (2020) – Mari Gemma De La Cruz
Loess (2015) – Marise Maués
Ventanas en el paisaje: el mundo al revés (2020) – Dirceu Maués
Dia 22/4
Aguado (2020) – Gabriela Miranda e Matheus Brant
Ana & Copacabana (2020) – Edem Ortegal
Rejunte (2019) – Giulia Baptistella
Somente após o descanso (2020) – Sihan Felix
Tocaia (2020) – Míriam Ramalho
Homens-ilhas (2020) – Marcelo Maia, Juscelino Bezerra, Claudia Tavares e Sônia Góes
Próxima paragem (2020) – Florence Weyne Robert
Quintal de Mariza (2020) – Beatriz Miranda (co-direção Larissa Armstrong)
Sobrevivências (2020) – Mario Victor Bergo Crosta
Um (2017) – Victor Galvão
VIDEOARTES DA SESSÃO HIPOCAMPO
Original Cópia (2014) – Irma Brown
Inconsciente Inconsistente (2014) – Cacá Toledo
Rosto de Álcool (2017) – Desali
Buraco Negro (2015) – Ali do Espírito Santo
Autoterrorismo (2016) – Marcelo Beso
Confortável (1998) – Marco Paulo Rolla
I miss you (2017) – Hifacybe
Ruídos Ruinosos (2010) – Alexandre Silveira
Inmortales (2015) – Marina Mayumi
É a questão (1991) – Ricardo Basbaum
Ficha Técnica do CLAI Campinas
Produção executiva: Maíra Costa Endo
Produção: Camilla Torres, Paula Monterrey e Teresa Mas
Artistas: Ana Angélica Costa, Cecília Stelini, Estefania Gavina, Fabiano Carriero, Eduarda Ribas, Luciana Bertarelli, Marcio Elias, Simone Peixoto, Marcelo Moscheta e MIRS Monstrengo.
Design gráfico: Rhelga Westin
Transmissões ao vivo: Anderson Kaltner
Captação, edição e roteiro do mini documentário: Gabriella Zanardi e Lorran dos Santos
Tratamento e trilha sonora: Lorran dos Santos
Espaços de arte participantes: Silvia Matos Ateliê de Criatividade; Casa de Eva; Instituto Pavão Cultural; Xilomóvel Ateliê Itinerante e Nave na Mata, em Barão Geraldo; Fêmea Fábrica, Estúdio Casa Ímpar, Atelie/8 e Torta, no Centro; Ateliê Oráculo e Ateliê Folha, na Vila Industrial; Rabeca Cultural e Tote Espaço de Arte, em Sousas; Clubinho Eulina, no Jardim Eulina; Ateliê CASA, na Chácara da Barra; AT|AL 609, no Cambuí e Hipocampo, espaço virtual/on-line.