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Usina Jam promove festival online na pandemia com programação diversa e plural

Campinas, por Kleber Patricio

André Abujamra é um dos artistas convidados. Foto: Pinterest/portal Pop Cyber.

Com a proposta de reunir e divulgar a diversidade artístico-cultural da cena de Campinas e da RMC, o Festival Usina Jam entrega ao seu público uma versão remodelada em 2021: por conta da pandemia, todas as atividades acontecem em formato online, mas ainda destacando as múltiplas linguagens. A programação do evento contempla shows de música, workshops, apresentações teatrais, uma ação continuada de live painting e uma mostra documental.

“As atividades serão divididas em três dias, embora toda a programação seja online. A ideia é contribuir com o cenário artístico autoral da região a partir do oferecimento de uma grade diversificada e de qualidade. Para além da exposição das obras e dos conteúdos artísticos, o Festival Usina Jam preza pela interatividade como ponto alto da experiência cultural, com o intuito de incentivar que os(as) participantes sejam, além de espectadores passivos, agentes ativos na realização do produto cultural”, explica Daniel Resende, proponente do projeto e curador do Festival.

O setlist completo será dividido com o público por meio dos perfis do Festival no Instagram e no Facebook, mas alguns nomes já são conhecidos: o multiartista André Abujamra, o artista de vanguarda RAPadura e a banda de rock’n’roll Tutti Frutti. Idealizado pelos Pedro Barsa e Gra Soares, o Projeto Corredeira leva ao público um repertório autoral fundamentado nas matrizes musicais afro-brasileiras; Eduardo Machado Trio (considerado pela crítica especializada como um dos maiores nomes do baixo brasileiro da atualidade), Nayra Lays (que mostra toda a sua versatilidade ao passar por estilos diversos da música negra a partir das experimentações de flows, ritmos e expressões), o quarteto Death Metal Sinaya (destaque na cena do rock nacional) e Jasper e a Gana (banda de rock alternativo brasileiro) também estão confirmados no Festival.

Viabilizado pela Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, o Festival Usina Jam foi aprovado pelo ProAC Expresso Lei Aldir Blanc nº. 40/2020 e está marcado para acontecer nos dias 23, 24 e 25 de abril com transmissão ao vivo pelo canal Hocus Pocus no YouTube. Todas as atividades são gratuitas.

Workshops | Dentro da programação serão oferecidos três workshops com ações formativas. Na primeiro, Duda Crespa ministra a oficina Produção Cultural Periférica, que tem como objetivo formar agentes de cultura e lazer através do estímulo ao aprendizado sobre a produção periférica. “Será uma ótima oportunidade para dividir as experiências pessoais que adquiri em anos de estudo e prática ao longo da minha trajetória, além de incitar reflexões e provocações no que tange os chamados ‘eventos de quebrada’, sejam eles no formato presencial ou online. A ideia é conduzir uma oficina que forme pessoas com criatividade, perspectiva de parcerias e acessibilidades para os diversos corpos e na autogestão da economia a partir da mão-de-obra contratada na própria periferia”, explica Duda, mulher preta, não hétero e artista nascida e criada na periferia.

Criador do primeiro curso de discotecagem voltado para cegos no Brasil (2014), o DJ Anderson Farias desenvolveu e adaptou ferramentas digitais de discotecagem para apoio aos deficientes visuais. Durante o Festival Usina Jam, ele ministra a oficina Discotecagem para Pessoas com Deficiência Visual, que defende que ensinar a arte de discotecar para quem não enxerga é completamente possível.

Por fim, o bate-papo Lei Aldir Blanc – Panorama e Impacto Nacional será mediado por Ana Luíza Pradella (produtora, gestora cultural, atual vice-presidente e cofundadora do Movimento Nacional ‘Sou 1 de 11 Milhões de Trabalhadores da Cultura’) e Cintia de Almeida (produtora cultural e especialista em Leis de Incentivo à Cultura). “Em uma perspectiva setorial, vamos discorrer sobre a implantação da Lei nos Estados e Municípios, bem como sua execução e como ela está caminhando na visão do Movimento, que vem atuando diretamente com ações de representação dos trabalhadores da cultura e visa ser um centro catalisador para a mobilização, difusão e apoio ao setor, pretendendo ainda promover o respeito pelo trabalho e criação de cada um”, explica Pradella.

Espetáculos teatrais | Em uma narrativa que mistura cordel, teatro de mamulengos e músicas típicas (como o xaxado e a embolada), Canoa Encantada apresenta As Pelejas de Severino em Busco do Boi Suvaco. O espetáculo narra as aventuras do vaqueiro Severino – representação do homem simples que mantém acesa a chama do sonho e da alegria herdados por meio das manifestações culturais de seu povo – que adentra às terras do temido João Redondo em busca de um boi perdido, sem saber que elas são assombradas pelo terrível Fantasma do Jaraguá Encantado.

A Cia. Pé no Asfalto também é atração confirmada no Festival. Em O Macaco e a Lua, dois palhaços pescadores se perdem em alto mar. Buscando por comida, eles acabam pescando um livro de contos africanos e iniciam uma travessia imaginária até a África. Através da leitura da lenda africana que nomeia o espetáculo, eles entram em uma grande aventura, na qual descobrem a origem do tambor e suas raízes de matriz africana.

O espetáculo A Caravana dos Pássaros Errantes, do Grupo Nômade, tem como tema principal a liberdade. A partir de uma história real acontecida no Piauí em 1913, o grupo reconta as vivências de uma família cigana que foi perseguida e massacrada, trazendo para o espaço cênico as discriminações, lembranças e as crenças dos personagens. Juntamente com dois músicos, os atores Ana Cristina Freitas e Jonas di Paula narram e se multiplicam em personagens diversos.

Mostra Documental | Em Construção: Das bases da vida aos dias atuais trata da personalidade de Samuel Pérsio, um artista plástico nascido em 1982 na cidade de Araucária/PR que está montando um ateliê aberto na sua casa em Recife. No roteiro, o veículo que conduz o conhecer deste artista é sua própria voz, que compartilha sua trajetória em uma conversa entre amigos em um ambiente cotidiano, sua “casa ateliê”. Assinado pelo próprio Samuel Pérsio e por Gabriel Fardin, o mini doc conta com trilha sonora Bapurréca (Arthur Prado e Atabaquara Catulo).

Live Painting | Os artistas Thiago Monster Ectoplasma e Gi Ruggieri serão os responsáveis pela live paint, na qual será criado ao vivo o cenário de um dos palcos da Usina Jam.

Plataforma ambiental cria calculadora gratuita da “pegada de carbono”

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem: screen print.

A MOSS, maior plataforma de créditos de carbono do mundo, lança na Semana da Terra a Calculadora de Carbono da MOSS. O recurso permite que qualquer pessoa calcule a sua pegada de carbono individual referente ao ano de 2020. O objetivo da iniciativa é informar e conscientizar sobre a importância da compensação das emissões e, ainda, conectar os usuários a projetos de preservação da floresta Amazônica.

O recurso permite a moradores de todos os estados do país identificar os pontos do dia a dia que mais contribuem para a emissão de CO2. Por meio de 12 perguntas de múltipla escolha sobre temas como moradia, uso de transporte individual e coletivo, estilo de alimentação e quantidade de calorias ingeridas diariamente, além de hábitos de viagens aéreas e compras, a Calculadora MOSS apresenta o resultado individual e, também, compara as informações com a média global (N.R.: eu emiti 3,71 toneladas de CO2 em 2020 – o que equivale a uma compensação de R$285,11).

A partir das emissões estimadas, o usuário pode fazer a compensação de sua pegada ambiental por meio da plataforma MOSS. A startup facilita a aquisição de créditos de carbono de projetos de preservação ambiental certificados, que já levaram mais de R$60 milhões para a Amazônia. Para isso, criou a MCO2, um ativo digital baseado em blockchain – cada token adquirido na plataforma pode compensar uma tonelada de CO2. “Há um movimento global de empresas e instituições comprando créditos para se tornarem neutras em carbono. Aqui no Brasil, a MOSS tem parceria com iFood, C6 Bank e até com as equipes de futebol do Flamengo”, afirma  Luis Adaime, fundador e CEO da MOSS. “A calculadora é mais um passo para quem se preocupa com seu impacto ambiental no mundo e acredita em uma economia mais sustentável. As pessoas também querem se tornar ‘neutras em carbono’”.

Para o desenvolvimento da calculadora de emissões de gases de efeito estufa (GEE) foram utilizados os fatores de emissão da Ferramenta de cálculo do Programa Brasileiro GHG Protocol, e os demais dados foram retirados de fontes oficiais, tais como relatórios governamentais, estudos de companhias ambientais, artigos científicos e dados de fornecedores.

O lançamento da Calculadora Moss acontece em um momento importante. Em 2019, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou o dia 22 de abril como Dia Internacional da Mãe Terra como uma forma de reconhecer a necessidade de proteger a Terra e os seus ecossistemas para melhorar a subsistência das pessoas, combater as mudanças climáticas e parar o colapso da biodiversidade. O tema de 2021 é Restaurar a Terra, com destaque para ações de mudanças para uma economia mais sustentável que funcione tanto para as pessoas como para o planeta, conforme comunicado do secretário-geral da ONU, António Guterres.

Sensação de pertencimento à escola e suporte emocional da família melhoram desempenho escolar

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Thought Catalog/Unsplash.

O desempenho do estudante que está nos últimos anos do ensino fundamental é influenciado pelo contexto escolar e familiar ao qual ele está inserido. Além disso, há forte correlação entre a sensação de pertencimento à escola e o suporte emocional da família com o aprendizado demonstrado pelo aluno em matemática, leitura e ciências. Esta é a conclusão de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) em estudo publicado na revista Psico-USF.

Para chegar a este resultado, os autores utilizaram a base de dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) de 2015. A partir dela, eles obtiveram os relatos de 23.141 alunos, dos 27 estados brasileiros, matriculados no ensino fundamental, a maioria em escolas estaduais, com faixa etária de 15 a 16 anos. O objetivo foi analisar o potencial impacto da relação do estudante com a escola e a família nos escores de desempenho em matemática, leitura e ciências.

O trabalho mostra que a qualidade do suporte dos pais reflete em como o estudante se sente na escola e, possivelmente, na sua concentração ao fazer avaliações escolares. A autora principal do estudo, Mayra Antonelli Ponti, da USP, observa que os ambientes escolar e familiar são muito importantes para o desempenho dos estudantes e reitera a necessidade de essas dimensões serem alvo de políticas públicas na área da educação. “É fundamental haver um olhar contextualizado e integral para o jovem de tal forma que garanta um desenvolvimento saudável e um aprendizado efetivo”, afirma. De acordo com a pesquisadora, os aspectos sociais devem ser levados em consideração ao se analisar o cenário da educação. “Com apoio familiar e se sentindo pertencente a um grupo, como no caso da escola, o aluno terá maior potencial de direcionar suas energias para os estudos e a se empenhar de maneira mais intensa a propósitos que são compartilhados com os familiares, professores e colegas”, observa.

Mayra Antonelli Ponti explica que são necessárias mais e profundas investigações sobre os anos finais do ensino fundamental dos alunos brasileiros para que se possam identificar quais são os principais gargalos no ensino oferecido para esta faixa etária. “Não está claro o motivo de essa etapa não ter um resultado satisfatório, com altas taxas de abandono e evasão escolar”. A pesquisadora acredita que provavelmente diversos aspectos estejam relacionados ao problema.

Para a pesquisadora Patricia Ferreira Monticelli, coautora do estudo, modificar esse cenário passa por fortalecer políticas públicas focadas na qualidade de vida dos cuidadores dos estudantes, principalmente as mulheres. “Sendo o ambiente familiar importante para o desempenho escolar dos jovens, as mães, que acabam mais sobrecarregadas com essa tarefa, precisam ter condições para apoiar, conversar e acompanhar os filhos”, comenta.

Como reflexo da pandemia, o pertencimento à escola pode ter outras interpretações por causa do ensino remoto. Configurações do ambiente doméstico e do suporte que a família poderia dar aos filhos no período pré-pandemia podem ter se modificado devido a possíveis perdas financeiras da família e a necessidade de readequação completa da rotina dos lares brasileiros. Isso sem contar com os índices de evasão que poderão vir desses anos de pandemia, reforça Mayra, o que pode resultar em estudantes que nem ao menos chegarão a finalizar o ciclo do ensino fundamental.

(Fonte: Agência Bori).

Queijos brasileiros: além do Queijo Minas

Brasil, por Kleber Patricio

O Queijo Tulha da Fazenda Atalaia: Medalha de Ouro por dois anos consecutivos no Prêmio Queijos Brasil – 2016 e 2017 – e Medalha de Ouro no World Cheese Awards em San Sebastian, na Espanha. Foto: divulgação/Sonhos de Queijo Empório.

O Queijo Minas é um dos queijos brasileiros mais conhecidos, mas a produção brasileira de queijos possui outros tipos que também são uma delícia. Além do Queijo Minas Padrão, de sabor suave, macio e ideal para acompanhar o pãozinho no café da manhã, há o Queijo Minas Frescal, que é leve, suave e molinho, recomendado para sanduíches e até mesmo doces como o Romeu e Julieta. Já o Queijo Meia Cura, um clássico mineiro e principal ingrediente do pão de queijo, possui um sabor marcante e levemente ácido, podendo ser consumido até mesmo in natura, acompanhado de um cafezinho.

O Queijo Coalho, típico do Nordeste, pode ser consumido em fatias, ralado, assado ou frito, além de ser um item obrigatório no churrasco. Seu maior destaque é ser um dos pouquíssimos queijos no mundo que podem ser aquecidos sem derreter, tornando-se crocante por fora e macio por dentro.

Outra opção saborosa é o Queijo Prato Esférico, que foi desenvolvido por imigrantes dinamarqueses no Brasil em meados dos anos 1920. É um queijo suave, frutado e ligeiramente adocicado, que pode ser saboreado puro ou em lanches e sanduíches quentes ou frios.

Há também o Queijo Reino, que tem uma história bem interessante. Durante o Brasil Colonial, a família real portuguesa trazia da Europa o Queijo Tipo Edam. Ele era transportado dentro de barris que, em viagens anteriores, eram utilizados para armazenar vinho. Como essa viagem era feita por navios, o queijo passava meses dentro dos barris, o que acabava alterando sua maturação, sabor e textura, além da casca, que ficava avermelhada por causa da coloração do vinho. No fim da jornada, o queijo passava por tantas transformações que acabava se tornando outro, o queijo “do Reino” de Portugal, como ficou conhecido na época. Com sabor pronunciado e picante, possui uma textura firme, que derrete fácil na boca, além de combinar com o vinho tinto.

Uma dica para quem quer descobrir mais curiosidades sobre queijos é a Escola do Queijo, um projeto da Tirolez no Youtube que visa tornar consumidores em especialistas em queijos. Sobre este tema, há uma videoaula completa, cheia de detalhes. o canal da Tirolez pode ser acessado no YouTube ou no site.

Uma outra dica muito especial é o site da Fazenda Atalaia, em Amparo/SP. O canal oferece oficinas pedagógicas e diversas informações sobre a produção da fazenda, que inclui o Queijo Alvorada (da família dos queijos azuis), o Mantiqueira (tradicional do interior paulista), o Taipa e o Tulha (Medalha de Ouro por dois anos consecutivos no Prêmio Queijos Brasil – 2016 e 2017 – e Medalha de Ouro no World Cheese Awards em San Sebastian, na Espanha, sendo ela a primeira medalha de ouro internacional para um queijo artesanal brasileiro), entre muitos outros.

Aprenda a separar vidros para reciclagem

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Dan Dennis/Unsplash.

Muitas cidades brasileiras já contam com o serviço de coleta seletiva municipal, no qual o caminhão passa uma vez por semana pela vizinhança recolhendo os sacos com materiais recicláveis. Para as localidades que não contam com a coleta seletiva, há Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), que garantem que os materiais pós-consumo possam ser coletados e reciclados da forma correta. Na hora de separar os itens, seja para a coleta municipal, seja para entregar em um PEV, é comum surgirem dúvidas em relação a alguns materiais, entre eles o vidro. A Verallia, fabricante de embalagens de vidro para alimentos e bebidas, e a MassFix, prestadora de serviços de coleta, separação e processamento de cacos de vidros, esclarecem as dúvidas mais comuns que surgem na hora de separar o vidro para reciclagem.

Posso colocar o vidro no mesmo saco dos outros tipos de recicláveis? | Como não existe coleta exclusiva para o vidro, o recomendado é colocar todos os vidros num único saco, separado dos outros materiais recicláveis. No caso de vidros quebrados, devemos embrulhá-los em uma caixa de papelão ou em um papel mais grosso, como jornal e revista. Desse modo, diminuímos o risco de ferir os catadores da coleta seletiva e a perda de cacos de vidro para reciclagem.

Devemos separar os vidros por cor na hora de reciclar? | Não é necessário separar em sua residência/comércio os vidros por cor.

É necessário tirar os rótulos dos vidros antes de destinar para a reciclagem? | Não é necessário remover os rótulos dos vidros em casa antes de separá-los para a reciclagem. As cooperativas e empresas, como a Massfix, contam com processos eficientes para essa remoção. É recomendável apenas separar as tampas da embalagem, pois são de outros materiais, como metal e plástico. Essas tampas devem ser destinadas para reciclagem juntamente aos outros materiais.

Podemos separar as embalagens de vidros de remédios para reciclagem? | Primeiramente, é importante saber que cada medicamento tem dois tipos de embalagem: a que fica em contato direto com o remédio, chamada de primária, e a embalagem que não fica em contato com a medicação, chamada de secundária.

As embalagens de remédio primárias não podem ser descartadas no lixo comum nem destinadas à reciclagem comum, pois contêm resíduos de substâncias químicas que podem contaminar o meio ambiente. Esse é o caso das embalagens de remédios de vidro. Desse modo, as embalagens de vidro de remédios e de outros produtos químicos devem ser descartadas em pontos de coleta em farmácias e Unidades Básicas de Saúde (UBS). Caso não encontre nenhum posto de coleta próximo, procure a Vigilância Sanitária do seu município.

No caso das embalagens secundárias, como as caixas de papel e as bulas dos remédios, podem ser destinadas para a reciclagem comum.

Podemos juntar porcelanas, louças, cerâmicas e similares com o vidro para reciclagem? | Nunca misture porcelanas, louças, cerâmicas e similares com o vidro, já que esses materiais são os piores contaminantes ao vidro, pois não derretem, geram perdas de cacos e prejudicam a reciclagem. Estes tipos de materiais não devem ser incluídos nos recicláveis comuns. Nestes casos, procure por postos de coleta próximos que reciclam porcelanas, louças, cerâmicas e similares. Se não localizar pontos próximos, estes materiais devem ser encaminhados aos aterros comuns.

Porcelanas, louças, cerâmicas e similares devem ter o mesmo cuidado recomendado no descarte de embalagens de vidro quebradas. Ou seja, estes materiais devem ser embrulhados em jornal, revista ou papelão e colocados numa sacola à parte do lixo comum, para evitar quebras e acidentes com os coletores.

Como descarto lâmpadas, tubos de TV e outros eletroeletrônicos com vidro? | A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) exige que os fabricantes e revendedores de eletroeletrônicos recebam seus antigos aparelhos de volta para serem encaminhados para recicladoras específicas que trabalham com esse tipo de material. Antes de tudo, a dica é verificar no site do fabricante onde descartar os produtos da marca. Como exemplo, temos o descarte de celulares, em que as operadoras de telefonia e as fabricantes recebem os celulares em suas lojas para fazer o descarte adequado. Há ainda cooperativas especializadas em reciclagem de eletroeletrônicos. Consulte na internet a mais próxima de você.

Rede de informações sobre coleta de vidro | Para unificar e ampliar a informação sobre PEVs de embalagens de vidro em todo o país, facilitando o acesso do consumidor comum à reciclagem, a Verallia criou uma lista colaborativa disponível em seu site. “Com a iniciativa, queremos compartilhar informações e criar uma grande rede nacional de coleta responsável de vidro para incentivar o usuário a incluir na lista pontos existentes em sua cidade. Assim, cada vez mais e mais consumidores poderão promover o descarte responsável de suas embalagens de vidro”, enfatiza Catarina Peres, supervisora de marketing da empresa.

Além da lista colaborativa com PEVs, a Verallia disponibiliza uma cartilha com informações sobre o vidro, como as virtudes, seu processo de produção, as diferenças entre os tipos de vidro e a importância da reciclagem na redução dos impactos ambientais.