“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
Foto: Eliandro Figueira.
O posto de atendimento Sebrae Aqui Indaiatuba divulgou na manhã de quarta-feira (28) o novo curso on-line disponível para a população da cidade: Aprenda a conservar os alimentos. O curso é realizado em parceria com o Senac e tem carga horária de 20 horas. Serão cinco dias de aula entre os dias 10 e 19 de maio, das 13h às 17h de segunda, quarta e sexta.
As inscrições já estão liberadas e devem ser realizadas pelo link http://bit.ly/conservaalimentosindaiatuba.
O objetivo do curso é capacitar o aluno a reconhecer as alterações que os alimentos podem sofres e as tecnologias de conservação aplicadas aos alimentos.
Conteúdo programático
– Classificação dos alimentos segundo características nutricionais, origem e grau de processamento: Alimentos in natura de origem animal; Alimentos in natura de origem vegetal; Alimentos processados
– Causas das alterações nos alimentos
– Métodos de conservação: Controle de temperatura – frio e calor; Controle de umidade; Adição de solutos; Adição de produtos químicos; Aditivos; Defumação; Radiação; Novas tecnologias de conservação
– Conceito de shelf life
– Produtos perecíveis e não perecíveis
– Métodos de armazenamento
– Cuidados no preparo e distribuição
– Manejo de sobras.
As aulas serão acessadas pela plataforma Microsoft Teams por meio do link que será enviado aos participantes após a inscrição.
Foto: Jaqueiuto Silva Jorge.
Planta muito comum no semiárido brasileiro, a bromélia rupícola ou macambira-de-flecha tem uma importância que vai muito além dos seus usos em artesanatos, medicamentos e alimentos para animais e pessoas da região. Estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) mostra que a planta tem papel-chave na conservação da biodiversidade da região e está publicado em early view na revista Ecology. A pesquisa recebeu apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Para investigar como a bromélia rupícola atua nos ecossistemas da caatinga, bioma endêmico do Brasil que ocupa boa parte do Nordeste e a porção norte de Minas Gerais, os pesquisadores realizaram observações mensais durante o período de 2011 a 2018 em três afloramentos rochosos onde elas ocorrem, localizados no município de Santa Maria, no estado do Rio Grande do Norte. Esses locais, que somam cerca de 21 mil metros quadrados de área, continham 313 aglomerados com 3.696 unidades da planta amostradas.
A equipe de pesquisa constatou que a espécie é uma das poucas que conseguem crescer nesses afloramentos rochosos, bastante inóspitos do ponto de vista das condições físicas. Nesses locais, elas formam um habitat favorável para os animais que vivem na região, proporcionando um ambiente com temperaturas mais amenas e maior umidade em comparação com o meio externo e funcionam, assim, como um refúgio. “Ao criarem tais oásis, essas bromélias atraem desde pequenos invertebrados, como formigas, cupins e besouros, até anfíbios, lagartos, serpentes e aves, incluindo mamíferos de pequeno e de médio porte, criando uma rede de interações (teias tróficas) entre esses grupos”, explica Jaqueiuto da Silva Jorge, um dos autores do estudo.
Além de oferecer abrigo e ambiente adequado para a reprodução e fixação de ninhos de diversas espécies, o estudo mostrou que essa espécie de bromélia também é uma fonte importante de alimento para muitos animais. “Elas disponibilizam seus próprios tecidos, como folhas, partes internas e flores, além de néctar e pólen em abundância, principalmente nos períodos de seca na região, épocas de escassez de recursos”, conta Jorge. Assim, espécies herbívoras que se alimentam da planta atraem seus predadores naturais que, por sua vez, trazem outros, chegando a consumidores finais como mamíferos, a exemplo do furão e do gato macambira, espécies características da caatinga.
Ambientes ameaçados | Por atuarem como espécie-chave na reunião de tal diversidade de animais, essa espécie de bromélia é fundamental para a manutenção da biodiversidade nas regiões semiáridas brasileiras. No entanto, a sua preservação vem sendo ameaçada, uma vez que os lajedos e afloramentos rochosos têm sido cada vez mais atingidos pela mineração e queimadas. “Em nosso estudo, propomos políticas de conservação para preservar esses ambientes. Continuaremos realizando pesquisas com essas plantas e sua fauna associada, a fim de compreender melhor tais relações e como isso afeta nosso bem-estar enquanto espécie”, afirma Jorge.
O pesquisador ainda acrescenta que a bromélia rupícola funciona como um ótimo modelo para estudos na área da ecologia, sobre interações entre seres vivos e formação de comunidades, e outras áreas e temas, como o estudo dos processos de decomposição e aporte de nutrientes em ambientes semiáridos. “Apesar de terem sido negligenciadas nos estudos sobre importância biológica, nossas pesquisas vêm demonstrando que as bromélias como um todo exercem papéis essenciais nos ecossistemas em que ocorrem, principalmente como amplificadoras da diversidade biológica”, finaliza.
(Fonte: Agência Bori)
Crédito da foto: Mateus Sá.
Em 2021, o mestre rabequeiro Luiz Paixão completa 60 anos de dedicação ao instrumento e o Selo SESC celebra com o lançamento de seu novo trabalho, Forró de Rabeca. O álbum de forró e músicas tradicionais, incluindo inéditas e de sua autoria, só chega às plataformas de streaming em junho, mas já no dia 30 de abril é possível conferir o primeiro single: a faixa instrumental Amor Amor Amor, que Mestre Luiz Paixão divide os solos na companhia de Renata Rosa, rabequeira, cantora, compositora e atriz. Ouça no SESC Digital.
Amor Amor Amor é uma composição de domínio público e faz parte da cultura deste instrumento, que é uma versão rústica do violino. Compõe o repertório do Cavalo Marinho Pernambucano, uma dança dramática típica da região que combina demonstrações de trupes (passos), evoluções coreográficas, toadas (cantos) e figuras mascaradas. Por tradição, a brincadeira popular do Cavalo Marinho acontece no ciclo natalino, entre o anoitecer e o amanhecer do outro dia.
Com uma mescla de composições preferidas de Mestre Luiz, Forró de Rabeca reúne ritmos do nordeste brasileiro e foi gravado em abril de 2020 no estúdio Gargolândia, em São Paulo, sob direção artística, produção musical e arranjos de João Selva.
Parceria Luiz Paixão e Renata Rosa | Renata Rosa conheceu Luiz Paixão no início dos anos 1990 e logo ele se tornaria seu mestre no instrumento. Em 2002, Paixão é convidado a participar da gravação do primeiro álbum da cantora, compositora e rabequeira, Zunido da Mata, e três anos depois é ela quem produz o primeiro registro fonográfico do mestre da Zona da Mata Norte pernambucana, o CD Pimenta com Pitú. A parceria ganhou os palcos brasileiros e internacionais.
Mestre Luiz Paixão com Renata Rosa. Foto: Jason Gardner.
Mestre Luiz Paixão | Filho de agricultores e de família de músicos, Luiz Paixão (1949-) começou a trabalhar aos oito anos de idade cortando cana-de-açúcar e a troco de uma galinha conseguiu a sua primeira rabeca. Sempre conciliando o trabalho no campo com as noites puxando toadas e baianos e solando em grupos de forró, em 1998 “abandona o campo” de vez para empunhar a sua rabeca em palcos, festivais, cursos e oficinas. Entre os discos gravados, incluindo as participações, destaque para o autoral A Arte da Rabeca (2013) e Zunido da Mata (2002), este de Renata Rosa. Instrumentista virtuoso e compositor imaginativo, Mestre Luiz Paixão é um patrimônio vivo que carrega em si a musicalidade dos canaviais da zona da mata pernambucana.
Ficha técnica
Amor Amor Amor
Rabecas: Luiz Paixão e Renata Rosa
Serviço:
Selo SESC lança o single Amor Amor Amor, de Mestre Luiz Paixão
No SESC Digital e nas demais plataformas de streaming a partir de 30 de abril
Selo SESC nas redes:
Foto: website do grupo – nenhuma violação de direitos autorais pretendida.
O grupo Jota Quest realiza nesta sexta-feira, 30 de abril, às 20h, um show exclusivo, sem a presença de público, que será transmitido em tempo real no canal do YouTube. O conjunto apresentará hits que marcaram época e também sucessos mais atuais, embalando os fãs que estiverem conectados.
A banda mineira segue como uma das mais queridas, ativas e populares do país. Com a mesma formação desde o início — Paulinho Fonseca (bateria), PJ (baixo), Marco Túlio Lara (guitarra), Marcio Buzelin (teclado) e Rogério Flausino (vocal) —, soma mais de sete milhões de cópias vendidas de seus nove álbuns e seis registros ao vivo, ultrapassando a marca de meio bilhão de views e plays no ambiente digital.
Com dois prêmios Grammy Latino na bagagem e muita história para contar, o grupo prepara turnê comemorativa de seus 25 anos de carreira, enquanto se aproxima da marca histórica de três mil shows, no Brasil e no exterior, incluindo quatro passagens pelo Palco Mundo do Rock in Rio.
A live da banda no dia 30 integra o evento de apresentação do Planeta Square Garden, em Sorocaba.
A aurora boreal islandesa. Fotos: divulgação.
A Islândia é um dos poucos países no mundo que conseguiram erradicar o novo coronavírus e tornou obrigatório que toda pessoa que chegue ao país faça quarentena e testes antes de sair do aeroporto. As medidas sanitárias contribuem para o aumento do interesse pelo turismo no país, famoso pelas paisagens deslumbrantes e por ser palco de um fenômeno raro, a aurora boreal.
O brasileiro Marco Brotto, o Caçador de Aurora Boreal, acredita que a retomada do turismo nos próximos meses será para os países nórdicos, principalmente pela segurança sanitária. “A região teve um cuidado extremo com a pandemia e o resultado veio: a doença está sob controle. Estou fechando grupos de viagens com destino à aurora boreal para os próximos semestres e a segurança sanitária da Islândia é fator decisivo para o cliente fechar o passeio”, diz.
Cézar Edgard, Marco Brotto e Marquinhos Brotto.
Outro ponto de destaque para quem organiza viagens turísticas, como é o caso de Cézar Edgard, da Marco Brotto Expeditions, além da segurança sanitária em meio à pandemia, é o fato de a Islândia ser um país ainda pouco explorado dentro dos destinos tradicionais. “A Islândia parece outro planeta, com paisagens vulcânicas, campos de lava, gêiseres, neve, uma gastronomia extremamente saborosa e a língua é considerada uma das mais intocadas da humanidade”, explica.
O setor de turismo espera uma grande retomada a partir do segundo semestre e, entre os brasileiros, a Islândia já é bastante procurada. “Após meses sem expedições em busca da aurora boreal, já voltamos a fechar pacotes para viagens a partir de setembro. Notamos todo tipo de perfil de interessados”, conta Brotto.
Segundo Cézar, os protocolos rígidos de segurança para viagens aos países nórdicos são sempre adotados, mesmo antes da pandemia. “Conduzimos nossas expedições estritamente dentro da lei local. Mantemos um relacionamento de perto com fornecedores locais; escutamos quem nasceu e vive lá. Vamos adotar os novos protocolos da Organização Mundial de Saúde e, com isso, garantir ainda mais a segurança das viagens”, detalha.
Turistas procuram a Islândia para viagens pós-pandemia.
Os meses entre setembro e abril têm maior potencial de visualização da aurora boreal, por isso o foco nas viagens durante este período. “Existe uma faixa territorial que se encontra no Circulo Polar Ártico que engloba a Islândia, Finlândia, Suécia, Noruega, Rússia, Svalbard, Groenlândia, Ilhas Faroe e Alaska e, de setembro a abril, temos no inverno um tempo maior de escuridão, o que permite sair à caça desse fenômeno”, finaliza Cézar.
Para saber mais sobre viagens em busca da aurora boreal, acesse https://auroraboreal.com.br/.