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Seleção especial de livros proporciona viagem por sabores do mundo

São Paulo, por Kleber Patricio

Entre dança, roupas e outros elementos que compõem a cultura de diferentes países, a gastronomia é uma das características mais marcantes. Os temperos, ingredientes e até mesmo o modo de preparo podem variar de um lugar para outro, mas em todos a comida é uma das maneiras mais fortes de representar as particularidades de um povo. E que tal unir conhecimento, curiosidades e bons momentos na cozinha em uma viagem por sabores do mundo sem sair de casa? A distribuidora Disal preparou dicas de livros incríveis com deliciosas receitas da Itália, México, Portugal e Brasil com preços especiais no catálogo PromoMag. Confira:

Caderno de receitas tradicionais da Toscana (Disal Editora) | A aparente simplicidade – porém sempre atenta à harmonia e ao equilíbrio dos sabores – da culinária toscana é a sua principal característica, além da seleção de ingredientes de qualidade. Este livro contém mais de 200 deliciosas receitas da autêntica culinária toscana, incluindo massas, carnes e doces. São receitas “de família”, passadas de avós para netas, que irão trazer muito prazer à sua mesa. Saiba mais: https://cutt.ly/cbJlrEF.

Saboreando Lisboa – Mariana Daiha Vidal | Por meio de 24 receitas visualmente representadas, Mariana Vidal compila os passeios pela capital portuguesa e seus arredores com base em pratos, pessoas e lugares que a inspiram. Seja de restaurantes, seja de família ou de amigos, nem sempre, porém, a receita é seguida com exatidão. Ao reconstruir suas visitas, Mariana muitas vezes empresta a própria interpretação, enriquecendo ainda mais essa deliciosa viagem. Saiba mais: https://cutt.ly/4bJlXKD.

Caliente – A verdadeira comida mexicana | A comida mexicana é considerada uma das mais sofisticadas do mundo – um verdadeiro diamante gastronômico. Neste livro, os amantes dos sabores do México vão ter a oportunidade de entrar em contato com a autêntica culinária de origem asteca, com receitas tradicionais e ousadas criações contemporâneas. Como dizem os mexicanos, ¡Buenu provecho! Saiba mais: https://cutt.ly/dbJzgpp.

Comida di buteco  – Vários autores | Uma seleção de receitas deliciosas que participaram do concurso Comida di buteco (assim com “i” e “u”, como os mineiros falam) desde sua criação em 2000. São mais de 50 opções para receber os amigos com uma cerveja bem gelada ou uma boa caipirinha bem brasileira. Saiba mais: https://cutt.ly/PbJz0Y7.

A PromoMAG é um catálogo de super ofertas da Disal. As edições são trimestrais e contam com títulos das melhores editoras nacionais e estrangeiras separados por temas. Para conferir, basta acessar o site https://www.disal.com.br/. Com recursos interativos, é possível comprar diretamente do catálogo clicando sobre o livro escolhido – uma janela com todas as informações da obra será aberta com a opção de adicionar o pedido ao carrinho e finalizar o processo. Outra forma é acessar o catálogo virtual completo diretamente pelo link https://cutt.ly/BbJcGld.

Há mais de meio século em operação, é considerada a mais importante distribuidora de livros e materiais didáticos do Brasil para o ensino de idiomas e, também, técnicos e científicos, de ciências humanas e sociais, literatura, autoajuda e conhecimentos gerais. Possui um catálogo com 400 editoras e mais de 400 mil títulos comercializados. Tem 18 filiais distribuídas nas principais cidades do país e um portal em que é possível encontrar todos os serviços e produtos oferecidos.

Di Cavalcanti é homenageado em exposição na Biblioteca do MAM SP

São Paulo, por Kleber Patricio

Cartaz da exposição ‘50 Anos de Arte: Di Cavalcanti’ no MAM São Paulo, 1971. Foto: Patrícia de Filippi.

No ano de 1971, o Museu de Arte Moderna de São Paulo organizou a exposição 50 anos de Arte: Di Cavalcanti em celebração aos 50 anos do pintor Di Cavalcanti (1897-1976), um dos principais nomes do Modernismo Brasileiro. Meio século depois, o MAM apresenta a mostra Di Cavalcanti no MAM: 50 anos x 2, uma homenagem ao artista com material do acervo bibliográfico e audiovisual da mostra de 71, em cartaz a partir de 25 de maio na Biblioteca do Museu. Para a mostra, foram recuperados catálogo, pôster, convite, recorte do jornal Diário do Povo e filme de época do acervo bibliográfico e audiovisual da Biblioteca Paulo Mendes de Almeida, que guarda a memória institucional do MAM e é referência para a pesquisa sobre arte moderna e contemporânea.

A exposição 50 anos de Arte: Di Cavalcanti, que foi exibida de 28 de outubro a 5 de dezembro de 1971, reuniu pinturas, caricaturas, desenhos, gravuras, publicações, tapeçaria e joias trazidas de instituições de diversas cidades do Brasil e da Europa. “A mostra Di Cavalcanti no MAM: 50 anos x 2 é uma homenagem a um dos protagonistas da arte moderna brasileira e contribui para os estudos sobre a história das exposições no Brasil”, pontua Cauê Alves, curador-chefe do MAM São Paulo.

Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, mais conhecido como Di Cavalcanti, foi um pintor, ilustrador, caricaturista, gravador, muralista, desenhista, jornalista, escritor e cenógrafo. Um dos expoentes da pintura brasileira, Di Cavalcanti destaca-se por retratar figuras populares em sua busca constante por constituir uma arte nacional.

Idealizador e organizador da Semana de 22, sua obra possui unidade que não pode ser compreendida por fases cronológicas. O artista retomou, ao longo de toda a sua trajetória, temas que transbordam o lirismo do povo e o seu amor pelo Brasil – pescadores, paisagens, músicos, o samba, o carnaval e, principalmente, figuras femininas e curvilíneas, são alguns dos temas explorados.

Visitação presencial | O MAM São Paulo segue um rigoroso protocolo de saúde e higiene implementado em colaboração com a equipe da Consultoria do Hospital Israelita Albert Einstein, além de adotar medidas de proteção estabelecidas pelos órgãos brasileiros de Saúde Pública. A mostra na Biblioteca pode ser visitada gratuitamente, mediante agendamento online com hora marcada (http://mamsaopaulo.byinti.com/#/event/MrY57GQ6VPhFFgMlEwUc). O número de pessoas é limitado, o uso de máscara é obrigatório e dispositivos de álcool em gel estão distribuídos em pontos estratégicos do Museu. A Biblioteca pode ser visitada de terça-feira a sábado, das 12h30 às 17h30, sendo os períodos de agendamento: 12h30 – 14h30 e 15h30 – 17h30.

Visitação do público | O horário de funcionamento do MAM acompanhará a evolução das fases do Plano de Reabertura da Prefeitura de São Paulo. Neste início o público poderá visitar o museu de terça-feira a domingo, das 12h às 18h. As visitas serão organizadas em circuitos de hora em hora, com a última entrada às 17h30. Já a biblioteca opera de terça-feira a sábado, das 12h30 às 17h30.

Os ingressos serão disponibilizados apenas online (http://www.mam.org.br/ingresso) e com hora marcada. O limite da capacidade de público dentro do espaço físico é de 4 pessoas na Biblioteca, 55 pessoas na sala Milú Villela e 15 na sala Paulo Figueiredo. Foi estabelecido também fluxo único de entrada e saída da instituição, respeitando as recomendações das instituições de governo. O fluxo unidirecional ajuda a evitar cruzamento de pessoas e, portanto, aglomerações. A entrada acontecerá pela recepção principal e, a saída, pela porta voltada para o edifício da Bienal.

Sobre o MAM São Paulo | Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.

O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de áudio-guias, vídeo-guias e tradução para a língua brasileira de sinais. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.

Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.

Serviço:

Di Cavalcanti no MAM: 50 anos x 2

Abertura: 25 de maio de 2021

Local: Biblioteca Paulo Mendes de Almeida do Museu de Arte Moderna de São Paulo

Endereço: Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portões 1 e 3)

Horários: terça-feira a sábado, das 12h30 às 17h30

Telefone: (11) 5085-1300

Agendamento prévio: http://mamsaopaulo.byinti.com/#/event/MrY57GQ6VPhFFgMlEwUc

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Regularização ambiental é essencial para aumentar a cobertura da vegetação nativa em SP, aponta estudo

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem de José Eduardo Camargo por Pixabay.

Análise elaborada pelo GeoLab, ligado ao Departamento de Ciência do Solo da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, da USP, em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, indica que a regularização dos imóveis ao Código Florestal poderá também trazer uma contribuição importante para o aumento da vegetação nativa e para a proteção das águas no estado de São Paulo. Porém, isoladamente, não resolverá a situação nas bacias e municípios com maior déficit de vegetação da Mata Atlântica, que é o bioma mais ameaçado do país. Para estes, também será necessária a restauração local das Reservas Legais ou de incentivos para restauração de vegetação nativa fora das áreas exigidas pelo Código Florestal. O estado conta com vegetação de dois biomas – além da Mata Atlântica, tem ocorrência de Cerrado.

O Programa Agro Legal regulamenta o Código Florestal no Estado de São Paulo. O governo estadual estima que para a adequação ambiental será necessário restaurar ou compensar 800 mil hectares entre Áreas de Preservação Permanente (APPs) que precisam ser restauradas nos imóveis, como as matas ciliares, e de Reserva Legal, que podem ser restauradas nos imóveis ou compensadas fora das propriedades. Tanto nas APPs dos imóveis menores do que quatro módulos fiscais como nas Reservas Legais pode haver exploração sustentável da vegetação, permitindo a geração de renda para o produtor rural.

Os estudos do GeoLab apontam outros números, indicando que São Paulo tem um déficit estimado de 768.580 hectares de APPs que precisam ser restaurados no local, sendo 111.785 hectares no Cerrado e 656.795 hectares na Mata Atlântica. O déficit de Reserva Legal foi estimado em 367.403, que podem ser restaurados no local ou compensados fora das propriedades. No total, precisam ser restaurados e/ou compensados 1,14 milhão de hectares.

“O ganho de vegetação nativa com a restauração somente de APPs será muito maior do que aquele que São Paulo teve ao longo dos últimos 10 anos, se compararmos com os dados do Inventário Florestal de 2020”, afirma Kaline de Mello, bióloga, doutora em Ciências e pós-doutoranda do GeoLab. Segundo o inventário, esse ganho foi de 4,9% em uma década (214 mil hectares de vegetação nativa).

São Paulo possui cerca de 5.670.532 hectares de vegetação natural. A restauração da faixa mínima de APP – que foi instituída no novo Código Florestal (Lei 12.651/12 no seu Artigo 61-A), de 2012, com a chamada “Regra da Escadinha” – levaria ao aumento de 14% da vegetação nativa do estado. Já se a APP fosse recuperada integralmente (sem aplicar a Regra da Escadinha), haveria um incremento de 22% em relação à vegetação nativa atual. No total, 768.580 hectares seriam acrescidos à vegetação nativa existente se fosse restaurada a faixa mínima de APP ou 1.228.026 hectares, no caso da recuperação de toda a APP – um incremento de 60% no total a ser restaurado (459.446 hectares). “Observamos que faz muita diferença restaurar toda a APP, em vez de recuperar somente a faixa mínima. E isso garantiria maior proteção dos recursos hídricos”, ressalta Luis Fernando Guedes Pinto, diretor de Conhecimento da SOS Mata Atlântica. “Restam somente 12,4% de Mata Atlântica em bom estado de conservação no país. Em SP, a situação é um pouco melhor, mas a vegetação está distribuída desigualmente, com regiões de cobertura natural muito baixa. A recuperação das APPs pode atenuar esta situação em algumas bacias hidrográficas e municípios. Mas, para outras, o estado precisa ir além para alcançar o mínimo necessário e dar um exemplo para os demais estados”, complementa ele.

Kaline concorda e reforça que essa análise é uma contribuição da Academia e da área científica para melhorar a implementação de políticas públicas.

Água e floresta | O trabalho também avaliou a situação das bacias hidrográficas do Estado e de cada um dos 645 municípios paulistas. Das 21 Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHIs) de São Paulo, atualmente apenas 6, localizadas em região costeira, possuem cobertura de vegetação nativa maior ou igual a 30% – que é o recomendado para manter o equilíbrio ecológico e garantir a conservação da biodiversidade. As UGRHIs do oeste paulista possuem as porcentagens mais baixas de vegetação nativa, sendo que Baixo Tietê, Baixo Pardo Grande e Turvo Grande estão próximas de 10%. No total, 13 UGRHIs possuem porcentagem de cobertura de vegetação nativa abaixo de 20%.

De acordo com o estudo, com a restauração da faixa mínima de APP, nenhuma UGRHI atingirá os 30%; porém, a bacia do Pardo alcança mais de 20%. Com a restauração total da APP, a bacia do Alto Paranapanema passaria a ter 30,5% de cobertura de vegetação, sendo que atualmente possui 25% e algumas bacias do oeste paulista passariam a ter ao menos 20% de cobertura de vegetação

A bacia do Paraíba do Sul é a que possui o maior déficit de APP e a restauração, tanto de APP mínima como total, representa o maior ganho em vegetação entre todas as bacias, passando de 33% para 40% e 45%, respectivamente.

Em relação aos municípios paulistas, hoje apenas 104 (16% do total) possuem vegetação nativa maior ou igual a 30%. Esse número passaria para 134 com restauração da faixa mínima de APP e 160 com restauração total da APP. Ou seja, 30 municípios (4,7% do total) alcançam os 30% apenas com restauração da faixa mínima, e 56 (8,7%) alcançam essa porcentagem com restauração total de APP.

Novamente a região do oeste paulista se destaca de forma negativa. Os municípios atualmente com vegetação nativa abaixo de 10% – que são considerados totalmente desflorestados segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) – se concentram na região de Ribeirão Preto, Piracicaba e Paranapanema. Entretanto, grande parte dos municípios conseguirá atingir mais de 10% de vegetação nativa apenas com a restauração de APP.

Na Mata Atlântica, 117 (18%) possuem atualmente vegetação nativa maior ou igual a 30% – esse número passaria para 147 (23%) com a restauração de faixa mínima de APP e 176 (28%) com a restauração de APP total. No Cerrado, o cenário é mais preocupante, com apenas 10 municípios de 192 (5%) com vegetação nativa maior ou igual a 30%. Esse número passaria para 17 (9%) apenas com a restauração de APP mínima, e 28 (15%) com a restauração de APP total.

“Os municípios possuem realidades muito distintas de cobertura de vegetação nativa e na geografia dos déficits de APP. Diferentes estratégias de adequação ambiental precisam ser adotadas de acordo com essa realidade. Para alguns municípios, a restauração da faixa mínima de APP é suficiente para aumentar a cobertura de vegetação nativa de forma satisfatória, chegando a 20% ou 30%. Para outros, isso não é suficiente para melhorar o cenário de baixa cobertura de vegetação nativa, por isso a importância de compromissos voluntários e incentivos de recuperação de APP total”, ressalta Gerd Sparovek, coordenador do Geolab.

Segundo ele, o Protocolo Etanol mais Verde, assumido por parte do setor sucroenergético, é um bom exemplo de como compromissos voluntários podem contribuir na solução de problemas ambientais. “Como a restauração da Reserva Legal localmente não é obrigatória e a compensação fora da propriedade pode não gerar benefício ambiental local ou regional algum, incentivar a restauração com florestas multifuncionais, que permitem atingir os objetivos ambientais, ao mesmo tempo que podem ser exploradas de forma sustentável para fins econômicos nas propriedades, é outro exemplo que concilia o aspecto econômico e ambiental da adequação das propriedades. No entanto, os compromissos voluntários e incentivos existentes atualmente ainda são muito tímidos para o enorme desafio de garantir o mínimo de vegetação natural em todo estado”, conclui Sparovek.

Governo de SP inicia comemorações do centenário da Semana de Arte Moderna

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Arquivo MIS.

O Governo de São Paulo lançou na última terça-feira (11/5) o projeto Modernismo Hoje, uma ação coordenada pelas secretarias de Cultura e Economia Criativa e de Turismo – uma agenda com mais de 100 iniciativas, de julho de 2021 a dezembro de 2022 (18 meses,) para celebrar o legado da Semana de Arte Moderna de 1922. As 60 instituições, corpos artísticos, espaços e programas culturais do Estado participarão das comemorações.

A iniciativa será composta por quatro eixos integrados: Programação das instituições culturais do Governo; Tarsila, um calendário integrado de atividades do poder público e da sociedade civil; Fomento, o apoio financeiro a projetos da sociedade civil e de prefeituras e Articulação com o setor de turismo e o poder público de outras instâncias. Os objetivos são gerar uma oferta cultural de grande relevância e alta qualidade; valorizar a Semana de 22 e seu impacto na produção cultural brasileira; estimular a reflexão sobre o modernismo e o legado dos modernistas e destacar o papel de São Paulo e dos artistas paulistas no modernismo. “Uma data da importância da Semana de 22 precisa ser celebrada ao longo de um período significativo, suficiente para que muitos eventos aconteçam”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado, Sérgio Sá Leitão.

Para ancorar toda a programação relacionada ao Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 no Estado de São Paulo, o Tarsila será um calendário integrado que irá apresentar ao público todas as atividades com conteúdo dinâmico e busca ativa de programação. Ele estará em site, aplicativos IOS e Android e perfis em redes sociais. Também haverá 100 totens touch screen em espaços culturais para interação com o calendário, além de catálogo, folders, folhetos e vídeos de divulgação.

As linhas de fomento e a chamada Modernismo Hoje para apoio institucional a projetos da sociedade civil e de prefeituras relacionados ao tema do Centenário da Semana de Arte Moderna de 22 ajudarão a promover o debate e multiplicar as ações no Estado de São Paulo. Por fim, haverá ação contínua de articulação do Governo com as Prefeituras de São Paulo, interior e litoral, com o setor de turismo e instituições culturais privadas e entidades e organizações da sociedade civil. “Nosso objetivo é debater a cultura contemporânea e o novo modernismo do século 21, destacando o papel dos nossos artistas e integrando-os aos espaços do governo estadual”, diz Sá Leitão.

Confira mais detalhes no link http://www.cultura.sp.gov.br/semana22/ e prévia da programação Modernismo Hoje em vinte e duas iniciativas:

MIS Experience

Exposição imersiva e interativa Portinari Por Todos

Data: janeiro a junho de 2022

Museu da Imagem e do Som – MIS-SP

Exposição 100 Anos Modernos, em parceria com a Bienal do Mercosul

Data: fevereiro a maio de 2022

São Paulo Companhia de Dança

Temporada Pau Brasil – Inspirações Modernistas da São Paulo Companhia de Dança acompanhada da Orquestra do Theatro São Pedro com coreografias inspiradas em Villa-Lobos no Theatro São Pedro

Data: 23 de maio a 5 de junho de 2022

Museu de Arte Sacra de São Paulo

Exposição A Arte Sacra dos Modernistas com curadoria de Di Bonetti e Gilson Alcântara.

Data: 22 de janeiro a 27 de março de 2022

Sala São Paulo

Ciclo de concertos Clássicos Modernistas, com a execução pela Osesp na Sala São Paulo de 100 obras de compositores influenciados pelo modernismo

Data: março a dezembro de 2022

Pinacoteca de São Paulo

Exposição A Máquina do Mundo, com obras de artistas modernistas e contemporâneos e curadoria de José Augusto Ribeiro

Data: 6 de novembro de 2021 a 7 de fevereiro de 2022

Teatro Sérgio Cardoso

Seminário 100 Anos da Semana de 22, realizado em parceria com a Academia Paulista de Letras e exibição na plataforma #CulturaEmCasa

Data: julho de 2021 a fevereiro de 2022

Memorial da América Latina

Ocupação A Semana que Durou um Século, com exposição imersiva, intervenções urbanas, shows, teatro e gastronomia

Data: janeiro a março de 2022

Museu do Futebol

Exposição e programação cultural De 1822 a 1922: Brasilidades em Campo

Data: 25 de janeiro a junho de 2022

Museu da Língua Portuguesa

Exposição SP Vinte e Dois e atividades culturais sobre identidades nacionais e regionais na literatura, à luz do modernismo e da relação centro-periferia em São Paulo

Data: abertura exposição 11 de junho / programação cultural fevereiro a setembro de 2022

Casa das Rosas

Série de slams A Contribuição Milionária de Todos os Erros, a partir de uma releitura da tradição modernista

Data: 15 de janeiro a dezembro de 2022

TV Cultura

Animação infanto-juvenil inédita 22 Cem Anos Depois com 26 minutos produzida pela TV Cultura com direção de Kiko Mistrorigo abordando os dias que precederam a Semana de Arte Moderna

Data: estreia 12 de fevereiro de 2022

TV Cultura

Série documental inédita A Semana que ninguém viu, mas o Brasil jamais esqueceu com 5 episódios com 26’ produzida e exibida pela TV Cultura sobre a Semana de 22 e seus reflexos

Data: 7 a 11 de fevereiro de 2022

Conservatório de Tatuí

Evento musical A Banda do Villa, com bandas sinfônicas do Conservatório de Tatuí e do Projeto Guri apresentando obras inéditas a partir de partituras restauradas de Villa-Lobos

Data: fevereiro 2022

Museu Casa de Portinari (Brodowski/SP)

Exposição Candido Portinari, um mestre da pintura – Coletânea virtual exibirá obras do artista com tecnologia de realidade aumentada reunindo a vasta produção do pintor

Data: 13 de fevereiro a 22 de agosto de 2022

Museu Catavento

Exposição O Atelier de Brecheret, importante artistas da Semana de 22 que teve seu ateliê de esculturas instalado no Palácio das Indústrias, atual sede do museu

Data: janeiro a março de 2022

Museus-Casas Literários (Casa das Rosas, Casa Guilherme de Almeida e Casa Mário de Andrade)

Passeio educativo A Semana de 22 Passou por Aqui, que visitará os principais endereços ligados à memória da Semana de 22 e terminará com uma projeção mapeada na Casa Mário de Andrade

Data: 13 de fevereiro de 2022

SP Escola de Teatro

Série de apresentações Festim Antropofágico Revisitado dos estudantes da SP Escola de Teatro na Praça Roosevelt reproduzindo a performance em que o palhaço Piolin era simbolicamente devorado pelos modernistas

Data: 13 a 18 de fevereiro de 2022

Museu da Casa Brasileira

Exposição O Modernismo de John Graz, grande retrospectiva do designer suíço radicado no Brasil que mostrará projetos inéditos, fotografias, maquetes e objetos interativos com curadoria de Guinter Parschalk e Baba Vacaro

Data: abril a junho de 2022

Oficina Cultural Oswald de Andrade

Festival Teatro de Vanguarda com espetáculos, debates e oficinas sobre a diversidade do teatro contemporâneo em consonância com o movimento modernista de 22

Data: janeiro de 2022

Museu da Língua Portuguesa

Festa literária Língua SP com literatura, gastronomia, moda, artes plásticas, tecnologia e música com temática alusiva à Semana de Arte de 22 e seus protagonistas

Data: 16 e 17 de julho de 2022

Memorial da América Latina e cidade do interior (Sorocaba, São José do Rio Preto, Piracicaba, Santos, Bertioga e Guarulhos)

Espetáculo Brasil 1922 a 2022 com projeção de imagens e repertório musical tocado ao vivo pela São Paulo Big Band

Data: agosto de 2021 a fevereiro de 2022.

Regente Dani Mattos convida público a realizar mapa sonoro de suas casas

São Paulo, por Kleber Patricio

A cantora e regente Dani Mattos. Foto: divulgação.

Você já parou para ouvir os pingos da chuva batendo na janela? Ou o chiado do pão fresquinho sendo cortado?  A regente e cantora Dani Mattos convida o público a gravar pequenos vídeos com sons do cotidiano de suas casas para montar um mapa sonoro das residências brasileiras.  Podem participar pessoas de qualquer idade e de todo o Brasil – é só gravar um vídeo com sons inusitados do dia a dia e enviar para coletivovillalobos@gmail.com. “Desde a pré-história, o homem já produzia música, provavelmente baseada na observação dos sons da natureza e nos sons que produziam. A música é uma linguagem de comunicação universal e teve várias funções no decorrer da história, seja na religião, no trabalho, como forma de expressão ou diversão”, salienta Dani Mattos.

Com apoio da Lei Aldir Blanc, o Projeto Coletivo Villa-Lobos para Todos é uma readequação para o virtual do projeto Villa-Lobos para Todos. Sob coordenação da regente Dani Mattos, o coletivo é composto pelo grupo vocal Poucas & Boas e por músicos e educadores que se encontram  semanalmente nas plataformas de reunião e desenvolvem inúmeras atividades artístico-musicais, dinâmicas e interativas.

Atividades musicais interativas | Escolha a atividade musical de que mais gosta e não deixe de fazer um vídeo e participar desse projeto cultural que desperta a criatividade e envolve toda a família:

Canções que sobrevivem ao tempo: É possível curtir vídeos com o coral formado pelo Coletivo Villa-Lobos para Todos interpretando músicas do cancioneiro infantil com arranjos do maestro e compositor Villa-Lobos, como Sapo Jururu, A Canoa Virou, O Anel e Xó Passarinho, além de Peixe Vivo, com uma versão da regente Dani Mattos. Se preferir, cante com a família uma das músicas de Villa-Lobos e envie seu vídeo.

Gráficos sonoros: Outra proposta interessante é a de interpretar sonoramente um gráfico desenhado por outra pessoa. É só você pegar um papel e caneta, desenhar um gráfico e desafiar um amigo ou alguém do Coletivo Villa-Lobos a interpretar o gráfico. O melhor é que um mesmo gráfico pode ganhar diferentes interpretações sonoras.

Sonorização de histórias: As histórias representam um meio eficiente de se trabalhar conteúdos musicais; outra proposta educativa que envolve a criatividade e aproxima a família é a que convida o público a narrar uma história e realizar a sonoplastia da mesma. Como é o caso da História do índio Ubiratã e Tupã, Sacará – Egito, O Pica-Pau – confira lá no Canal e comece a criar a sua.

Qual a dúvida musical?: E quem quiser saber mais sobre música sempre tem uma dica nova na playlist Dani Explica, no Canal do YouTube da regente. A cada vídeo, ela esclarece um conceito relacionado a música. E a teoria vem sempre seguida da prática e de exemplos musicais realizados pelo Coletivo Villa-Lobos para Todos.

Sarau: E quem quiser saber mais sobre esse projeto, cantar, rir e aprender com a regente Dani Mattos e o Coletivo Villa-Lobos para Todos, no próximo dia 19 de maio, às 18h, haverá um Sarau. Os integrantes do grupo farão pequenas apresentações solos inspiradas no processo dos últimos meses. O evento acontece pela plataforma Sympla. Os ingressos são gratuitos.

Serviço:

Coletivo Villa-Lobos para Todos

Sarau: 19 de maio, às 18h – Local: Sympla (https://www.sympla.com.br/sarau-do-coletivo-villa-lobos__1217764). Os ingressos são gratuitos.

Atividades: Mapa sonoro das residências – envie seu vídeo  para coletivovillalobos@gmail.com

Instagram: @danimmattos  @7melodica

Facebook: https://www.facebook.com/danimmattos/

Canal do Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC4fVQMjMYxI5ACJJpLrsETQ

Site Dani Mattos: http://danimattos.com.br

Projeto Villa-Lobos para Todos: http://villa-lobosparatodos.com.br/

Spotify: https://soundcloud.com/user-627176891.