“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
Fotos: Ju Quelotti.
Edu Pio lança o CD/DVD infantil Uma Volta na live Brinca-show. Nesse segundo trabalho, Edu apresenta canções lúdicas e brincantes que remetem à Orla da Lagoa da Pampulha de uma maneira lúdica.
A primeira canção do disco se chama Super Pamp. A canção apresenta o propósito do Super Pamp no mundo –proteger as crianças, as pessoas, a cidade, os animais, a natureza, a Pampulha, a brincadeira e as artes. E mais: um super-herói tem que ter uma música. A segunda canção do disco tem o mesmo nome do álbum: Uma Volta. Essa canção brinca com o jeito mineiro de simplificar distâncias – para dar uma volta na Lagoa da Pampulha, basta ir em um pé e voltar com o outro. A terceira música se chama Capivara, animal que habita a Lagoa e é tão conhecida dos belo-horizontinos. Na quarta faixa do álbum, Edu transforma o Mineirão em uma canção: Gigante de Concreto. A quinta música, Bilu, Bilu, Belô, Belô, Edu brinca com o Museu de Arte da Pampulha. Na sexta canção, Edu convida as crianças a Correr no Parque Ecológico. Em Jacaré, sétima canção do álbum, Edu constrói uma imagem de paz para o Jacaré da Pampulha – o Jacaré levanta para dançar na Lagoa. A Praça de Iemanjá é retratada no disco com a canção Trem Legal, oitava música do disco. Na nona música do disco, Edu convida as crianças a brincar de Advinha. Será que todo mundo já sabe tudo sobre a Orla? Por fim, a última música do álbum é um Recado. A décima música do disco de Edu convida o ouvinte para uma reflexão. Recado fala sobre a poluição da Lagoa, assim como a sujeira da Orla, um dos principais pontos turísticos de Belo Horizonte e Patrimônio Imaterial da Humanidade.
A construção da ordem do álbum é pensada em uma narrativa para simular um passeio a pé pela Orla da Lagoa da Pampulha. Esse passeio é recheado de situações lúdicas para apresentar um dos cartões postais mais belos de Belo Horizonte para as crianças. O intuito é valorizar o patrimônio histórico e imaterial de Belo Horizonte, ressaltando a importância deles para a humanidade. O passeio mostra que os animais também merecem atenção. É importante ressaltar que eles merecem carinho, cuidado e respeito. Por falta de informação, ou mesmo por crueldade, os animais da Lagoa sofrem com violência.
Para esse passeio, Super Pamp ganha a companhia de dois novos integrantes para a sua trupe. Benjamim, seu filhinho, sendo o Super Pampinho, e Anáuma, uma menina especial com síndrome de Down. Uma volta visa estimular crianças, pais e o público em geral a imaginar, a movimentar e a brincar. Super Pamp quer que todos percebam a importância da cidade, a importância do brincar, a importância da preservação dos animais e a importância do amor e do respeito ao próximo. Tem o foco de encantar as crianças e também o objetivo de fazer com que adultos se permitam ser crianças, onde todos podem aprender novas experiências e serem livres, sem julgamento.
O CD/DVD possui 10 canções autorais do artista Edu Pio. Para gravar as 10 canções autorais do álbum Uma Volta, Edu contou com um time de renomados músicos no cenário mineiro e brasileiro. O álbum teve a participação de importantes e competentes profissionais. Arranjos: Rafael Macedo; Guitarra: Samy Erick; Piano: Arthur Versiani; Baixo: Luiz Felipe; Bateria: Bê Caldeira; Rafael Pansica gravou violão em 4 faixas e Du Macedo gravou cavaco em 4 faixas. Edu gravou voz em todas as canções e violão em 5 canções. O disco contou com a participação especial de uma linda criança: Lili Barroso. Ela deixou o registro de sua voz em 4 faixas. O projeto teve produção executiva e direção artística por Edu Pio; produção musical por Edu Pio/Rafael Macedo e engenharia de áudio por Fabrício Galvani. Para dar vida em forma de animações para as canções, o DVD teve participação do Alê Paz (ilustrações) e Igor Wagner (animação digital 2D).
Edu Pio vai lançar o CD/DVD Uma Volta, um espetáculo infantil que o artista chama carinhosamente de Brinca-show, com transmissão ao vivo no seu canal do YouTube www.youtube.com/superpamp no dia 29/5 às 11h. Edu estará com o seu violão, seu berimbau de boca, sua panela e sua voz acompanhado do baterista Bê Caldeira e muitas brincadeiras acompanhando as canções.
Além do Brinca-show de estreia, Edu fará mais três apresentações com convidados especiais. No dia 19/6, Super Pamp se apresenta com sua amiga Bolacha Star, personagem da artista Sheyla Barroso. No dia 10/7, Super Pamp estará acompanhado da artista Chris Lobo. No dia 31/7, Super Pamp estará acompanhado da artista Erika Ketu, da Cia Caixa Sonora, com cenografia de Ana Lu Barroso. O show de estreia terá presença do intérprete de Libras Gilberth Santos. O espetáculo seguirá todos os protocolos sanitários vigentes. Os quatro Brinca-show têm duração de 60 minutos.
O CD/DVD e os shows de Lançamento foram financiados com recursos do Edital da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Modalidade Incentivo Fiscal, oriundo da Política de Fomento à Cultura Municipal (Lei nº 11.010/2016) e patrocínio da MGS. Projeto “Super Pamp”, número 0495/2017.
Mídias sociais:
YouTube: https://www.youtube.com/superpamp
Instagram: https://www.instagram.com/super_pamp/
Facebook: https://www.facebook.com/superpampoficial.
Sobre o Edu | Edu Pio é cantor, violonista, compositor, escritor e professor. Bacharel em Comunicação Social (Newton Paiva) e Bacharel em Música (UEMG). Há quase 20 anos é professor de musicalização infantil. No final de 2017 criou o Super Pamp, seu personagem de música infantil.
Serviço:
Brinca-show – Live do DVD Uma volta
29 de maio – 11h
19 de junho – 11h
10 de julho – 11h
31 de julho – 11h
Assista: www.youtube.com/superpamp e acompanhe no Canal Universitário de BH, no 12 da Net: www.youtube.com/channel/UC3HNOZ9zOHgTvpy30p6kH4w.
Fotos: Caroline Curti.
Compositor e cineasta que dedica sua vida à criação artística multiplataforma, Carlos Gayotto lança seu segundo álbum, Realize, em um encontro inédito entre a música sertaneja produzida no Brasil – gênero musical mais popular no país, dominando as paradas por mais de 20 anos, com raízes na música folclórica executada nas regiões rurais do Brasil na década de 1920 – com o folk norte-americano, fundindo os sons da guitarra elétrica, pedal still guitar e viola caipira. O resultado, também uma síntese de 11 anos de meditação Kriya Yoga, são 10 faixas – três em português, uma instrumental e seis em inglês – com arranjos orquestrais e forte influência cinematográfica.
Realize tem produção musical de Neymar Dias, um dos mais importantes orquestradores da música sertaneja, que trouxe suas influências do pai compositor de música caipira, do jazz e da música erudita, além de sua experiência com artistas como Inezita Barroso, Nelson Aires, Tinoco, Monica Salmaso, Ivan Lins, Theo de Barros, Nana Vasconcellos, André Mehmari e Toninho Ferragutti, entre outros.
Após produzir, escrever e dirigir mais de dois mil filmes, a série MINIDocs – com mais de 60 artistas, onde dirigiu e entrevistou, entre outros, Ivan Lins, Anavitoria, Dani Black, Tiago Iorc, Renato Teixeira e Tim Bernardes – e compor para trilhas de dois curtas-metragens nos EUA, além de seu álbum de estreia Batista & Bando, de 2013, Gayotto teve seus esforços criativos recompensados, tendo recebido os prêmios Vivo Música que Transforma, em 2016, Santander Empreendedor Criativo, em 2013, Feel Good Film Festival, em 2010 e o iBest, em 2003.
O time de músicos que o acompanhou é formado por alguns dos principais nomes da cena sertaneja. No pedal still guitar está Paulo Perin, multi-instrumentista com raízes na música gaúcha do sul do país que trabalha há muitos anos com uma das mais aclamadas duplas sertanejas do país, Fernando & Sorocaba; com 30 anos de carreira e considerado o melhor banjo de 5 cordas do Brasil, Edson Moreira; o baterista Big Rabello, que já trabalhou com artistas como César Camargo Mariano, Romero Lubambo, Jorge & Mateus e Marília Mendonça; o compositor e produtor musical Tó Brandileone, que já trabalhou com muitos artistas, de Maria Beraldo a Jorge Dexler, e, fechando a escalação, uma orquestra de cordas com 9 violinos, 3 violas, 3 cellos e 1 contrabaixo, além do pianista Agenor de Lorenzi.
Realize foi lançado em 14 de maio no canal do artista no YouTube e todas as faixas já chegaram com um visualizer especial, onde a luz e o tempo são protagonistas e, junto a origamis que serão presenteados a quem fizer o pré save, formam o conceito visual com base nos relógios solares: “metaforizamos o trajeto cíclico da luz em nós mesmos, como endereços sombrios que precisam ser constantemente iluminados”, afirma o artista.
Juntos, os 10 visualizers formam um média-metragem e apontam a uma narrativa única, que complementa a do álbum, trazendo a representação da passagem de luz no dia, em uma sequência pelas horas de um dia. “Iniciamos a primeira música com o nascimento do sol e terminamos com o lusco fusco, quando a luz cai e chegamos ao fim do disco, em uma sequência de cenas”, explica Carlos Gayotto, com o olhar do cineasta. “A câmera apresenta as imagens de um ponto de vista quase sempre único e fixo. Neste ato observacional e restrito, contemplamos o que está na tela, mas apenas presumimos o que está fora dela. O contexto de um personagem, ou até mesmo as suas reações, podem nos ser mostrados inteira ou parcialmente. Entre o que vemos e o que decidimos imaginar, deixamos a cargo da música preencher uma narrativa e seus significados, e não o contrário”, sintetiza.
Também estão disponíveis na plataforma o encarte, assinado por Patty Black, inspirado na trajetória da luz, “… em uma tomada de consciência. O relógio nos recorda que não há tempo a perder”, completa.
https://www.youtube.com/channel/UCZWX1mKaRt5w4MfQTK1dACw/featured
https://www.instagram.com/carlosgayotto/
https://open.spotify.com/artist/7pE3O9JhOMjmMxpvlSYqlH?si=IphkDlJ9QE2Jaf0GBNLLXQ.
Foto: Fernando Brasil/Unsplash.
Enquanto os plásticos maiores encontrados nas areias das praias ou flutuando na superfície da água causam grande alarme quanto à preservação desses ambientes, os microplásticos são uma ameaça menos visível e mais onipresente — sendo um dos maiores poluentes dos oceanos. Uma pesquisa realizada pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) aponta a presença desses resíduos mesmo em praias pouco urbanizadas, consideradas preservadas, do Rio Grande do Sul. O estudo está publicado na edição de maio da revista Arquivos de Ciências do Mar.
O estudo analisou a presença de microplásticos na areia de três praias do litoral norte do Rio Grande do Sul com diferentes níveis de atividade humana: as praias de Capão da Canoa e Torres, altamente urbanizadas, e a Praia das Cabras, praia não urbanizada onde se encontram uma das últimas remanescentes de dunas conservadas da região do litoral norte gaúcho. Eles analisaram a quantidade e o tipo de resíduo encontrado nas praias, se eram microplásticos primários – chamados de pellets, esferas produzidas intencionalmente em pequenos tamanhos para serem usados na produção de plásticos maiores – ou microplásticos secundários, que resultam da fragmentação de resíduos plásticos maiores, como garrafas PET ou brinquedos de praia.
A análise revelou maior concentração de microplásticos na praia não urbanizada, a Praia das Cabras, com o dobro de unidades coletadas (1.083 unidades) em relação a Capão da Canoa (482 unidades). A praia de Torres, também urbanizada, teve apenas 162 unidades de microplásticos coletadas. Além disso, chamou a atenção dos pesquisadores a grande quantidade de microplásticos primários, ou pellets, encontrados na Praia das Cabras.
Esse material possivelmente pode ter se originado do descarte inadequado nos processos industriais e da perda acidental de contêineres durante o transporte marítimo. Algumas partículas vêm até mesmo dos próprios sistemas de esgoto e acabam chegando aos oceanos. “Como são muito leves, esses microplásticos podem ser carregados por longas distâncias”, comenta a pesquisadora Ingrid Schneider, autora do artigo. “A presença muito visível desse resíduo em uma praia que não é próxima de áreas portuárias ou industriais chama muito a atenção para o problema de gestão ambiental, pois está diretamente relacionada com a perda durante sua cadeia produtiva, desde a fabricação até o manuseio e transporte”, destaca.
De acordo com o estudo, a produção global de plástico passou de 1,5 para 360 milhões de toneladas por ano entre 1950 e 2018. Se a produção e o gerenciamento dos resíduos seguirem essa tendência, 12 milhões de toneladas de plástico vão acabar em aterros ou no meio ambiente até 2050.
A poluição por plástico representa a maior parte do lixo encontrado nos oceanos. Esses resíduos entram no ambiente marinho principalmente através dos rios e locais próximos à costa e afetam vários organismos, incluindo tartarugas, aves, peixes, até mamíferos marinhos e zooplânctons. “Vários estudos já apontaram que os pellets podem ter poluentes químicos, contaminando os animais que os ingerem e causando uma série de problemas”, explica Schneider. A pesquisadora ainda ressalta a importância de se investigar a origem destes microplásticos e a dinâmica do oceano e, também, buscar uma melhor gestão ambiental deste material.
(Fonte: Agência Bori)
Foto: Enrique Guzman Egas/Unsplash.
Ao longo dos últimos 30 anos, observamos, em matéria de políticas de saúde no Brasil, um modelo baseado na partilha de funções entre os entes federativos e uma coordenação concentrada no Ministério da Saúde (MS). Esse modelo, base do funcionamento do SUS, vinha sendo constante nas diferentes políticas formuladas e implementadas nas últimas décadas. Porém, na pandemia da Covid-19, os governos dos estados e municípios passaram a ocupar um lugar central na crise sanitária diante da ausência de protagonismo do Governo Federal para coordenar políticas de enfrentamento à pandemia. O cenário de crise é marcado pela incapacidade do MS de gerar espaços de diálogo, de orientar e fornecer apoio estrutural aos governos subnacionais. Diante desse contexto, a Rede Brasileira de Mulheres Cientistas (RBMC) se debruçou sobre algumas questões que impactam diretamente na sociedade brasileira nestes últimos 14 meses. São apresentados aqui três temas trabalhados em notas técnicas da RBMC: i) a mortalidade de gestantes e puérperas por Covid-19; ii) a vulnerabilidade dos profissionais de saúde, principalmente as mulheres, que atuam na linha de frente, e iii) o processo de vacinação contra a Covid-19.
Desde abril de 2020, a RBMC vem constatando o aumento progressivo – e muito acima da média mundial – de mortes de gestantes e puérperas acometidas por Covid-19 no Brasil, deixando um rastro de desespero e luto. Embora o MS tenha publicado, em setembro de 2020, seu Manual de Recomendações para a Assistência à Gestante e à Puérpera, não houve modificações importantes da estrutura dos exames e do fluxo de atendimento dessas mulheres no SUS durante a pandemia. Assim, de acordo com a Nota Técnica nº 1 da RBMC, lançada em 3 de maio, a atuação negligente do Governo Federal impossibilitou que gestantes e puérperas acometidas pela Covid-19 tivessem acesso aos cuidados adequados.
Além disso, a Nota Técnica nº 2 da RBMC, publicada no mesmo dia, destaca que as trabalhadoras da saúde, que compõem cerca de 70% dos profissionais do setor no Brasil, estão mais sujeitas à sobrecarga de trabalho provocada pela pandemia não só no ambiente profissional, mas também em suas atividades domésticas.
A falta de compra e transferência de EPIs para municípios, a falta de estratégia de testagem e de compra de quantidade adequada de testes e a falta de diretrizes e recomendações são apenas algumas das ações e omissões deliberadas do MS que afetaram diretamente os trabalhadores do SUS. Somam-se a isso os constantes ataques proferidos pelo presidente da República e por diversos atores públicos ao trabalho do SUS, que se materializaram em hostilização dos trabalhadores. A recomendação de remédio com ineficácia comprovada também teve efeitos diretos nesses trabalhadores, que são pressionados por usuários do serviço para acessarem o medicamento indicado pelo presidente.
Por fim, a RBMC indica o peso da ausência de coordenação do MS no processo de vacinação contra a Covid-19. Desde sua criação em 1973, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi determinante para uma diminuição significativa de casos e óbitos por uma série de doenças. Infelizmente, dentro do atual governo, o PNI perdeu seu protagonismo e o que tinha tudo para ser um sucesso na vacinação para a Covid-19 tem se tornado um dos maiores fracassos na história da imunização do Brasil – com ausência de negociações para compra de vacina ainda em 2020 e falta de um plano de implementação da vacinação.
Como afirma a Nota Técnica nº 4 da RBMC, lançada em 10 de maio, se o MS tivesse atuado como ator central na estratégia de enfrentamento à pandemia, poderíamos contar com milhões de doses de vacina a mais daqueles que temos hoje — e alguns milhares de vidas poupadas.
A falta de atuação do governo central colocou o país num vazio decisório, de ações descoordenadas de estados e municípios. Esse cenário trouxe impactos reais para a vida das mulheres brasileiras, dentre elas, gestantes e puérperas e trabalhadoras da linha de frente da saúde.
Sobre a autora | Michelle Fernandez é pesquisadora da Universidade de Brasília (IPOL/UnB) e membro da Rede Brasileira de Mulheres Cientistas (RBMC). A análise faz parte de uma série de artigos de cientistas da RBMC sobre os impactos da Covid-19 antecipados à Bori.
(Fonte: Agência Bori)
Foto: Claudio Lacerda/http://www.cultura.ba.gov.br/2015/11/86/Jornada-de-Danca-traz-Ana-Botafogo-para-apresentacao-no-TCA-e-encontro-com-educadores.html.
A São Paulo Companhia de Dança (SPCD) se prepara para estrear uma obra com assinatura de Ana Botafogo, renomada primeira-bailarina do Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Pela primeira vez na carreira, Ana prepara a remontagem de uma obra de balé clássico. Será uma versão de Les Sylphides (Chopiniana), criada originalmente em 1909 por Michel Fokine (1880-1942) para os Ballets Russes de Serguei Diaghilev (1872-1929) a partir de composição de Frédéric Chopin (1810-1849). “Este é um balé que dancei algumas vezes, inclusive no Royal Ballet de Londres. Recebi este convite da Inês Bogéa, diretora da Companhia, e gostei do desafio. Acho que estou em um momento da carreira em que tenho tempo para estudar e me dedicar ao que gosto de fazer, que é justamente a preparação de bailarinos”, afirma ela, que iniciou os ensaios de forma remota, com os artistas da SPCD ainda em casa, durante a fase emergencial do Plano São Paulo. Com o início da fase de transição, Ana esteve presencialmente na sede da Companhia para acertar detalhes da obra. A estreia está prevista para meados de junho.
São Paulo Companhia de Dança – Direção Artística e Executiva: Inês Bogéa | Criada em janeiro de 2008, a São Paulo Companhia de Dança (SPCD) é um corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo gerido pela Associação Pró-Dança e dirigido por Inês Bogéa, doutora em Artes, bailarina, documentarista e escritora. A SPCD é uma Companhia de repertório, ou seja, realiza montagens de excelência artística, que incluem trabalhos dos séculos XIX, XX e XXI de grandes peças clássicas e modernas a obras contemporâneas especialmente criadas por coreógrafos nacionais e internacionais. A difusão da dança, produção e circulação de espetáculos é o núcleo principal de seu trabalho. A Companhia apresenta espetáculos de dança no Estado de São Paulo no Brasil e no exterior e é hoje considerada uma das mais importantes companhias de dança da América Latina pela crítica especializada. Desde sua criação, já foi assistida por um público superior a 762 mil pessoas em 17 diferentes países, passando por cerca de 150 cidades em mais de 1.000 apresentações. Desde sua criação, a Companhia já conquistou quase 40 prêmios e indicações nacionais e internacionais. Além da Difusão e Circulação de Espetáculos, a SPCD tem mais duas vertentes de ação: os Programas Educativos e de Sensibilização de Plateia e Registro e Memória da Dança.
Inês Bogéa – Direção Artística e Executiva | Inês Bogéa é doutora em Artes (Unicamp, 2007), bailarina, documentarista, escritora, professora no curso de especialização Arte na Educação: Teoria e Prática da Universidade de São Paulo (USP) e autora dos textos do Por Dentro da Dança com a São Paulo Companhia de Dança na Rádio CBN. De 1989 a 2001, foi bailarina do Grupo Corpo (Belo Horizonte). Foi crítica de dança da Folha de S. Paulo de 2001 a 2007. É autora de diversos livros infantis e organizadora de vários livros. Na área de arte-educação, foi consultora da Escola de Teatro e Dança Fafi (2003-2004) e consultora do Programa Fábricas de Cultura da Secretaria de Cultura do Estado (2007-2008). É autora de mais de setenta documentários sobre dança.