Hora do Silêncio e da Inclusão será realizada nos dias 4 e 11 de junho, das 18 às 20h; o som da festa também será desligado para dar mais conforto aos visitantes


Votorantim
Frame de “Dela”. Imagens: divulgação.
O Circuito de Cinema Infantil chega à décima edição em 2021 e promove, entre os dias 14 e 19 de junho, oficinas, exibição de filme e conversas com célebres intelectuais do Brasil e de Santa Catarina. A edição comemorativa leva para o centro do debate temas como a importância da pluralidade e da representatividade das diferentes infâncias brasileiras nas telas. Um convite para profissionais e agentes da educação e do cinema a refletir sobre a descolonização do olhar — pauta social relevante na contemporaneidade. Entre os convidados, estão a socióloga Helena Singer, de São Paulo; o escritor e líder indígena André Baniwa, da Amazônia; a professora e antropóloga Jozileia Kaingang, de Joinville e a documentarista Renata Meirelles, diretora do doc Território do Brincar.
Criado com o propósito de democratizar o acesso aos filmes exibidos na Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, o Circuito sempre teve também o objetivo de apoiar profissionais da educação por meio de formação e do fortalecimento do audiovisual como recurso educativo. Em 2020, com a pandemia, o evento teve a primeira edição virtual, com formações, debates e exibição de curtas. Depois do recorde de público – não só de SC, mas de educadores e profissionais de cinema de todo o país –, o Circuito terá mais uma vez uma programação on-line e robusta em 2021.
Frame de “Lyanna”.
“Este ano, trouxemos temas mais abrangentes em relação à educação e à sociedade brasileira. Como está a educação das crianças nesse contexto de pandemia? Como está a sociedade brasileira neste momento? Quais imagens estamos mostrando para as crianças? Elas refletem a sociedade? Num momento tão complexo, vemos a força e movimentação da população negra, dos povos originários, das mulheres. E a Mostra sempre teve o cuidado de ser um espelho da sociedade. Precisamos dar visibilidade a tudo isso. O Circuito vem para olhar e discutir isso”, reflete Luiza Lins, diretora da Mostra.
Cinco dias de Conversas | O tema das diversas infâncias do Brasil – dos povos indígenas, dos ribeirinhos, das crianças do interior, das áreas rurais e urbanas, entre tantas outras – será discutido ao longo de cinco dias. A abertura no dia 14 será sobre Pandemia, escola e outros agentes da educação, com a presença da socióloga Helena Singer, vice-presidente da Ashoka para América Latina e membro do Conselho Municipal de Educação de São Paulo. Também participam Maria Thereza Marcílio, presidente da Avante Educação e Mobilização Social, e representantes da Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis. Esse encontro será às 19h. Nos dias 15 a 18 de junho, as conversas estão marcadas para as 14h.
Destaque também para a participação da professora e antropóloga Jozileia Kaingang, de Joinville, e do escritor e líder indígena André Baniwa, que na terça (15) se juntam à antropóloga e cineasta e Rita da Silva para discutir o tema Povos indígenas: conhecer, respeitar e se encantar. Outra conversa importante debate o tema Descolonizando olhares, na quarta (16), com a antropóloga Mayana Nunes, o cineasta e educador Anderson Lima e a doutora em educação Roselete Aviz. Na quinta (17), os diretores do doc Território do Brincar Renata Meirelles e David Reeks conversam sobre Imagem, Infância e Cultura Popular com Nado (Reonaldo) Manoel Gonçalves, doutor em Educação e nome importante da cultura popular de Florianópolis.
O encerramento da série de Conversas será sobre Séries de animação para todas as infâncias e terá a participação da diretora do Anima Mundi Aída Queiroz, diretora da série Mulheres Fantásticas. A programação completa está disponível no site https://www.mostradecinemainfantil.com.br/circuito/. As conversas serão transmitidas ao vivo pelo canal no YouTube da Mostra e ficarão disponíveis para quem quiser assistir depois.
Frame de “Lé com Cré”.
Oficinas de animação e audiovisual para educadores | O Circuito de Cinema Infantil também promove duas formações práticas e gratuitas para professores e professoras e profissionais interessados em cinema e educação. Na Oficina O audiovisual em contextos educativos: a construção do olhar, o Coletivo Móbile Educacional (SC) apresenta as possibilidades para inspirar práticas educativas com audiovisual. Esse workshop, totalmente online, é dividido em duas partes, que serão ministradas no dia 14 nos turnos matutino e vespertino.
Nos dias 15, 16 e 17 ocorre a Oficina de Animação com o Instituto Marlin Azul (ES). A proposta é ensinar o passo a passo para a produção de um curta-metragem e da técnica stop motion, além de promover um exercício de experimentação de animação livre usando um aplicativo.
As inscrições para as oficinas e conversas do Circuito seguem abertas até a abertura do evento (dia 14) e dão direito a certificado mediante participação de no mínimo 10 horas de programação. Podem ser feitas pelo site https://www.mostradecinemainfantil.com.br/circuito/.
Frame de “Dono de Casa”.
Coletânea de curtas-metragens | Além das formações, o Circuito lança uma nova coletânea de curtas-metragens brasileiros. São cinco títulos legendados e acessíveis em Libras e audiodescrição que fazem parte do acervo da mostra: As aventuras de Pety, de Anahí Borges (SP, animação, 2019, 14 min); Dono de Casa, de Anderson Lima (MG, ficção, 2018, 8 min); Lé com Cré, de Cassandra Reis (SP, animação, 2018, 5min); O Menino Leão e a Menina Coruja, de Renan Montenegro ( DF, ficção, 2017, 16 min) e Dela, de Bernard Attal (BA, ficção, 2018,8min).
Essa seleção poderá ser assistida a partir do dia 14 de junho no YouTube da Mostra e se junta às dezenas de outras obras disponíveis no canal. Os filmes também estarão no DVD 17 do Circuito, que será distribuído ainda este ano para escolas que tiverem interesse, especialmente as que não têm acesso à internet.
“O Circuito traz inspiração, alegria, arte e conhecimento. Uma programação leve e ao mesmo tempo importante, pois reflete o momento atual da sociedade. Teremos também uma seleção de filmes de classificação livre, divertidos e de várias partes do país. Obras que são um reflexo da infância brasileira”, diz Luiza Lins.
Encerramento terá a exibição do longa Liyana | Aclamado em todo o mundo, o longa-metragem Liyana (Suazilândia, Qatar, EUA – 2017) encerra o Circuito de Cinema Infantil. A obra premiada dos diretores Aaron e Amanda Kopp será exibida no dia 19 de junho e ficará disponível para o público por uma semana no canal no YouTube da Mostra de Cinema Infantil .
Liyana conta a história de cinco crianças órfãs. Guiadas pela lendária contadora de histórias sul-africana Gcina Mhlophe, elas convertem lembranças sombrias em uma narrativa de transformação. Um filme desafiador de gênero, que tece a jornada de um herói animado com cenas documentais poéticas para criar um conto inspirador de perseverança. O filme foi exibido no Brasil pela primeira vez no ano passado, durante a 19ª Mostra de Cinema Infantil.
O Circuito de Cinema Infantil 2021 tem patrocínio, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, da BAESA – Energética Barra Grande S/A, da Celesc – Centrais Elétricas de Santa Catarina e da Enercan – Campos Novos Energia S.A. A realização é da Secretaria Especial da Cultura – Ministério do Turismo, Governo Federal. A coordenação é da Lume Produções Culturais e a direção geral de Luiza da Luz Lins.
Agende-se:
Circuito de Cinema Infantil | de 14 a 19 de junho | 100% on-line e gratuito | Evento emite certificado mediante 10 horas de participação nas oficinas e conversas | Transmissão ao vivo pelo YouTube da Mostra de Cinema Infantil.
Paúl da Serra, maior e mais extenso planalto da ilha, oferece belas vistas dos arredores. Foto: divulgação.
A Ilha da Madeira, destino português situado em meio ao Oceano Atlântico, é conhecida por seu clima ameno, sua natureza exuberante e seu relevo montanhoso. Alguns dos pontos mais altos de Portugal estão na Madeira e oferecem vistas de tirar o fôlego. Admirar o nascer ou o pôr do sol a partir de uma dessas montanhas é uma experiência que todo viajante deve viver. E uma das melhores maneiras de descobrir todos esses cenários e viver experiências únicas é em um passeio de jipe pelas terras madeirenses.
A bordo destes veículos 4×4, os viajantes percorrem estradas secundárias da ilha e encontram lugares incríveis para explorar – diversão e adrenalina garantidas. A diversidade de paisagens da Madeira é enorme, com florestas verdes e úmidas, praias de cascalho e água cristalina, piscinas naturais formadas por rochas vulcânicas e enormes montanhas.
Foto: André Carvalho.
Aqueles mais aventureiros vão adorar os passeios de jipe pela geografia acidentada do Norte da ilha, em meio a um cenário selvagem e exótico de pequenas vilas ladeadas por enormes penhascos rochosos sobre o mar, além de pomares e vinhedos. Oportunidade imperdível de nadar nas águas cristalinas de Seixal e Porto Moniz e admirar vistas belíssimas dos mirantes, como o Arco de São Jorge.
Mais a Oeste, a Floresta Laurissilva também merece ser explorada neste tour de jipe, assim como Cabo do Girão, um dos maiores promontórios do mundo, com 589 metros de altura. No coração da ilha fica Curral das Freiras, um vale cercado por enormes montanhas e único lugar de onde não se pode ver o mar. Nesta mesma região fica o Pico do Areeiro, o terceiro pico mais alto da ilha, a 1.818 metros de altitude.
Já ao Sul, vales, montanhas, praias e planaltos são os cenários perfeitos para explorar com muita adrenalina e diversão. Ribeira Brava é rodeada de um denso arvoredo e de altos montes, entre os quais se destacam os picos da Cruz, do Cedro e do Pico Grande. Nesta região também fica o Paúl da Serra, maior e mais extenso planalto da ilha, que oferece belas vistas dos arredores.
Foto: André Carvalho.
Os passeios de jipe pela Ilha da Madeira podem ser feitos o ano todo, já que o destino tem um clima ameno em todas as estações. No entanto, no verão, entre os meses de abril e setembro, é quando as temperaturas são mais altas e as chuvas mais escassas. Lembrando que nos picos mais elevados é sempre mais frio. A dica é ter sempre uma empresa local para guiar estes passeios – além de ter os veículos próprios, eles oferecem uma variedade de atividades e experiências. Veja as empresas que fazem estes passeios no site https://www.madeiraallyear.com/natureza/atividades/jeep-tours/.
Sobre a Ilha da Madeira | Considerado o melhor destino insular do mundo, a Ilha da Madeira é um pequeno paraíso português situado em meio à imensidão do Oceano Atlântico. De origem vulcânica, sua localização privilegiada proporciona clima ameno e mar com temperatura agradável o ano inteiro, além de impressionantes cenários de montanhas, vales e penhascos, todos cobertos pela exuberante vegetação Laurissilva, nomeada Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco. O arquipélago é formado por um conjunto de ilhas, sendo as principais e únicas habitadas Madeira e Porto Santo. Há excelentes opções em balneários, monumentos históricos e ótimos hotéis e restaurantes, onde se pode provar a deliciosa gastronomia e os premiados vinhos madeirenses. Para mais informações, acesse www.madeiraallyear.com.
OSGEMEOS, Gustavo e Otávio Pandolfo, Bivolt e Thaíde/frame da série ‘Segredos’.
A Pinacoteca de São Paulo apresenta para o público a inédita série audiovisual Segredos, que aborda a origem, essência e perspectivas do hip hop nacional. A produção é um projeto idealizado pelos artistas OSGEMEOS, Gustavo e Otávio Pandolfo, e conta com 4 episódios de aproximadamente 20 minutos cada, que serão disponibilizados gratuitamente todas as quintas-feiras às 20h, a partir do dia 10 de junho no canal do YouTube da Pinacoteca.
Após o tour virtual e a visita educativa online, ambos já disponíveis no site do museu, a série documental é mais um desdobramento da exitosa exposição OSGEMEOS: Segredos, em cartaz até 9 de agosto de 2021 na Pinacoteca. Os episódios foram gravados de modo a revelar para os espectadores as principais influências criativas da dupla de artistas, que tem no movimento hip hop uma importante fonte de inspiração. Além de aproximar o público com o seu universo criativo, os vídeos também têm a intenção de incentivar outros jovens brasileiros a conhecerem e se aproximarem das manifestações artísticas de rua e seguir na busca de sua própria identidade, podendo até mesmo transformar a sua realidade. Por isso, além do canal do YouTube da Pinacoteca de São Paulo, o material será amplamente divulgado para a rede de professores e escolas estaduais e particulares, atingindo um grande número de jovens de todo o país.
OSGEMEOS Gustavo e Otávio Pandolfo. Foto: divulgação.
“Gustavo e Otávio cresceram no bairro do Cambuci, na região central de São Paulo, e foram envolvidos pela cena hip hop local no início dos anos 1980, quando começaram a dançar break e a grafitar. Desde criança eram frequentadores do Largo São Bento, berço da difusão do movimento hip hop pelo país, e desdobraram essas influências em múltiplas linguagens artísticas que podem ser vistas na ampla exposição em cartaz na Pinacoteca de São Paulo e nos seus trabalhos pelo mundo”, conta Jochen Volz, diretor-geral da Pinacoteca.
Influenciado por este contexto, a série documental Segredos parte da própria trajetória dos irmãos para demonstrar didaticamente como o hip hop se transformou em uma das manifestações artísticas e culturais mais relevantes no Brasil, influenciando a música, a arte, a moda, os costumes e, claro, a dança. Os episódios foram gravados em um cenário que simula um vagão de metrô, construído pelos próprios artistas em seu atelier. Dentro do veículo, figuras icônicas da cena cultural se encontram para revelar segredos e discutir as origens, o presente e o legado de um estilo que começou nos Estados Unidos e atualmente impacta a vida de milhares de pessoas no Brasil.
O roteiro obedece à lógica de uma viagem de trem de uma grande cidade; a cada parada, o telespectador é transportado para um fragmento do universo hip hop a partir de entrevistas com MC’S, DJ’S, dançarinos de break dance e artistas do graffiti conduzidos pela dupla OSGEMEOS. Os convidados são: DJ’S – Erick Jay, DJ HUM, KL Jay, Lisa Bueno e Ninja; BREAKDANCE – Alam Beat, B-boy Neguin, B-boy Pelezinho, B-Girl Fabi Girl, Nelson Triunfo, Ricardinho Electric Boogies; GRAFFITI – Binho, Doze Green, Gueto, ISE, Pran, Soberana Ziza, Speto, Tinho, Venus, Vitché e MC’S: Bivolt, Edi Rock, Ice Blue, Jack, Thaíde.
Foto: divulgação.
“Desde o início, quando começamos a imaginar a exposição Segredos, nossa ideia era produzir uma série de entrevistas na qual fosse possível compartilhar a história de alguns dos principais expoentes da cultura Hip Hop nacional e internacional. Essa minissérie é um projeto super especial nosso com a Pinacoteca de São Paulo. Uma viagem de “trem” ao tempo. Uma troca de aprendizados, histórias, vivências e descobertas. Acreditamos na educação e no poder da arte como transformação. Que essas janelas sejam o começo de uma longa jornada que possamos dar continuidade”, afirmam OSGEMEOS.
A série foi produzida pela Pinacoteca de São Paulo e executadas pelas produtoras Olhares Atentos, Bicho Produções, Porqueeu, Tilt e CORE e tem a direção de Vinícius Colé. O projeto contou com patrocínio do Iguatemi São Paulo via Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais (Pro-Mac).
Série documental Segredos
A partir de 10 de junho no canal Youtube/PinacotecadeSaoPaulo
Um episódio inédito será lançado toda quinta-feira sempre às 20h
Duração: aproximadamente 20 minutos cada
Produção, roteiro e gravação: Porqueeu, Bicho Produções, Tilt e CORE
Direção: Vinícius Colé
Veja o trailer aqui.
Confira abaixo a sinopse de cada episódio:
1º EP – 10 de junho – Todos os caminhos levam à São Bento | O nascimento do hip hop brasileiro. Um resumo do Brasil pelas trajetórias e origens individuais de alguns personagens até o encontro de todos os caminhos na histórica Estação São Bento. Convidados neste episódio: Rooney, Nelson Triunfo, Allam Beat, Ricardinho, Thaíde, MC Jack, KL Jay, DJ Hum e DJ Ninja.
2º EP – 17 de junho – A essência do Hip Hop | Um resumo da explosão criativa e cultural que nasce a partir do movimento da São Bento. O papel primordial que o hip hop teve como uma cultura de integração e as possibilidades que o movimento ofereceu aos jovens das décadas de 80 e 90 de vivenciar múltiplas expressões artísticas. A evolução do hip hop e os desafios que os personagens superaram para chegar ao topo. Convidados neste episódio: Doze Green, Lisa Bueno, Speto, Binho, Tinho, Vitché, Ise Erick Jay e Rooney.
3º EP – 24 de junho – Hip Hop: a história continua | Conheça a nova geração e saiba como o Hip Hop é importante na missão de unir e salvar vidas, as semelhanças e diferenças entre passado e futuro. O que a nova geração está fazendo para continuar o legado? Convidados neste episódio: Vênus, Bivolt, Ziza, Gueto, Pran, Pelézinho, Neguin e Fabi Girl.
4º EP – 1º de julho – Segredos: A busca de um estilo | Um episódio mais filosófico, onde os personagens compartilham suas percepções, falam de seus processos criativos, mostram caminhos e dão conselhos para quem está pensando em entrar para esse universo. Convidados neste episódio: todos os artistas. Apresentação: OSGEMEOS. Convidados:
DJ’S: HUM, Ninja, Erick Jay, KL Jay e Lisa Bueno. BREAKDANCE: Nelson Triunfo, Alan Beat, Ricardinho, B-boy Pelézinho, B-boy Neguin e Fabi Girl. GRAFITTI: Doze Green, Soberana Ziza, Venus, Gueto, Speto, Tinho, Binho, ISE, Vitché e Pran. MC’S: Jack, Thaíde, Ice Blue, Edi Rock e Bivolt.
Pinacoteca de São Paulo | A Pinacoteca de São Paulo é um museu de artes visuais com ênfase na produção brasileira do século XIX até a contemporaneidade e em diálogo com as culturas do mundo. Museu de arte mais antigo da cidade, fundado em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo, vem realizando mostras de sua renomada coleção de arte brasileira e exposições temporárias de artistas nacionais e internacionais. A Pinacoteca também elabora e apresenta projetos públicos multidisciplinares, além de abrigar um programa educativo abrangente e inclusivo. Possui dois edifícios abertos ao público e com intensa programação: a Pinacoteca Luz e a Pinacoteca Estação.
OSGEMEOS | Projetos recentes da dupla de artistas incluem exposições individuais em: Frist Art Museum (Nashville, 2019), Hamburger Bahnhof (em colaboração com Flying Steps – Berlim, 2019), Mattress Factory (Pittsburgh, 2018), Pirelli HangarBicocca (Milão, 2016), Museu Casa do Pontal (Rio de Janeiro, 2015), ICA – The Institute of Contemporary Art (Boston, 2012). Suas obras integram coleções importantes ao redor do mundo, como: MOT (Tóquio), Franks-Suss Collection (Londres), MAM-SP (São Paulo), Pinacoteca de São Paulo (São Paulo), Museu Casa do Pontal (Rio de Janeiro).
OSGEMEOS: Segredos | Mais de 92 mil pessoas visitaram a exposição OSGEMEOS: Segredos na Pinacoteca de São Paulo, que segue na liderança das atividades culturais mais disputadas desde a sua inauguração em outubro de 2020. Devido ao grande sucesso, a mostra, com curadoria de Jochen Volz, já foi prorrogada duas vezes e segue agora até 9 de agosto de 2021. A exposição ocupa 10 espaços do museu com mais de mil itens do rico imaginário dos irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo. Recentemente, em abril deste ano, um tour virtual foi lançado com foco no público que ainda não conseguiu ingressos ou até mesmo para que pessoas de outros estados/países tenham acesso aos trabalhos expostos.
O tour já supera a marca dos 50 mil acessos desde o seu lançamento e pode ser acessado gratuitamente pelo site do museu. Os artistas Gustavo e Otávio Pandolfo também gravaram uma visita educativa guiada pela mostra OSGEMEOS: Segredos, disponível no site do museu (https://www.pinacoteca.org.br) ou pelo canal do YouTube (Pinacoteca de São Paulo). O vídeo lançado em janeiro deste ano acumula mais de 43 mil visualizações.
Foto: divulgação.
Nos faróis, nos cemitérios, nas lanchonetes e nas plantações encontramos crianças e jovens que tentam sobreviver ganhando seu próprio dinheiro, seja para garantir o alimento do dia ou para ajudar a família. Visando humanizar uma das mais graves violações de direitos contra crianças e adolescentes, os jornalistas Bruna Ribeiro e Tiago Queiroz Luciano apresentam em Meninos malabares – Retratos do trabalho infantil no Brasil dez histórias reais que retratam a vida daqueles que não tiveram outra opção além do trabalho na infância.
Conheça a história dos meninos malabares que equilibram cones e tochas de fogo em um desenho nas alturas, dos adolescentes que limpam túmulos nos cemitérios de São Paulo em busca de uns trocados, de um menino de oito anos que trabalha em uma plantação de palmitos e como uma família de bolivianos conseguiu se libertar da escravidão em uma oficina de costura. As fotos que acompanham cada uma das histórias emocionam e escancaram a situação vivida pelas crianças.
A obra traz relatos sobre trabalho infantil na praia, na feira, na lanchonete, no Carnaval, além da mendicância durante a crise causada pela pandemia de Covid-19 seguida de uma verdadeira pandemia da fome. Os autores apresentam também a trajetória de uma família que, com muito esforço, conseguiu romper o ciclo da exploração. Os relatos revelam o trabalho infantil como consequência de um problema estrutural, exigindo políticas públicas intersetoriais que respondam às mazelas de um dos países mais desiguais do mundo. Ao final do livro, os autores apresentam números, dados e contextualizações que podem contribuir para uma reflexão mais aprofundada sobre o assunto, com perspectiva histórica, jurídica, cultural e social.
O que é trabalho infantil? | Trabalho infantil é toda forma de trabalho realizado por crianças e adolescentes abaixo da idade mínima permitida pela legislação de cada país. No Brasil, é proibido para menores de dezesseis anos, mas, se for noturno, perigoso ou insalubre, a proibição se estende aos dezoito anos. Na condição de aprendiz, a lei permite o trabalho protegido a partir de quatorze anos. Entre as causas do trabalho infantil estão a desigualdade social, o racismo estrutural e questões culturais. Como consequência, a violação expõe as crianças a violências físicas, psicológicas e sexuais, além de prejudicar a aprendizagem e causar evasão escolar, perpetuando a reprodução do ciclo da pobreza nas famílias.
Serviço:
Meninos Malabares – Retratos do Trabalho Infantil no Brasil
Autores: Bruna Ribeiro e Tiago Queiroz Luciano
112 pp.
17 x 24 cm
R$43,90
Editora: Panda Books
ISBN: 978-65-5697-110-0 | e-ISBN: 978-65-5697-111-7
Assunto: trabalho infantil; reportagem
Sinopse: Este livro-reportagem traz a história real de crianças e adolescentes que não tiveram outra opção além do trabalho na infância. Nos faróis, nos cemitérios, nas lanchonetes e nas plantações, meninos e meninas revelam uma triste realidade que ainda perdura em nossa sociedade. Esta obra é uma denúncia e um apelo para que o direito à infância e à juventude seja garantido e preservado.
Os autores:
Foto: João Pedro Batista.
Bruna Ribeiro é graduada em jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo e pós-graduada em direito internacional na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com extensão na Academia de Direito Internacional de Haia, na Holanda, aprofundando seu trabalho como repórter na área de educação e direitos humanos. Em 2015, depois de passar pelas redações do Jornal da Tarde, de O Estado de S. Paulo e da revista Veja São Paulo, lançou um blog sobre direitos de crianças e adolescentes no Estadão, que continua ativo. No ano seguinte, ingressou no projeto Criança Livre de Trabalho Infantil, da Cidade Escola Aprendiz, no qual atua como gestora. Em 2021 recebeu o prêmio Jornalista Amigo da Criança.
Tiago Queiroz Luciano é formado em jornalismo pela PUC-SP e trabalha como repórter fotográfico no jornal O Estado de S. Paulo há quase vinte anos, onde desenvolve as mais diversas pautas para as várias editorias do periódico. Tem especial predileção por reportagens de personagens anônimos da cidade; pautas que, muitas vezes, estão invisíveis nas chamadas dos principais noticiários. Em grandes coberturas, teve a oportunidade de fotografar tais anônimos, como no terremoto que devastou o Haiti, junto com o repórter João Paulo Charleaux, e em uma viagem pela Amazônia, onde refiz o trecho final de uma expedição centenária de Euclides da Cunha pelos limites entre Brasil e Peru, acompanhado pelo saudoso editor Daniel Piza. A viagem resultou no livro Amazônia de Euclides, publicado em 2010. Em 2020, ganhou o 37º Prêmio Direitos.
(Fonte: Agência Press Voice)
Tata Amaral. Foto: André Michiles.
Percorrer a história de 70 cineastas brasileiras em 13 episódios com narração e comentários da diretora Tata Amaral – essa é a proposta da série documental As Protagonistas, que vai ao ar com episódios inéditos todos os sábados, às 21 horas, com reprises todos os dias, no CineBrasil TV e pode ser assistido online nas plataformas Divertenet e Oi Play.
As Protagonistas conta a história do audiovisual brasileiro a partir da produção de cineastas mulheres. Desde os anos 1930 até os dias de hoje, as cineastas assumem o protagonismo de suas carreiras e de suas produções e constroem as políticas de valorização do audiovisual brasileiro. A série se inicia em 1931, com o filme de Cleo de Verberena, O caso do dominó preto, e percorre a produção das cineastas até os dias atuais.
Ao longo dos episódios, a narrativa utiliza trechos dos filmes e obras audiovisuais, documentos, fotos, recortes de jornais, depoimentos das autoras e de pesquisadores para contar a trajetória de cineastas como Adélia Sampaio, Helena Ignez, Helena Solberg, Sandra Kogut, Letícia Parente, Sonia Andrade, Ana Maria Magalhães, Tizuka Yamasaki, Suzana Amaral, Lucia Murat, Carla Camurati, Anna Muylaert, Laís Bodanzky, Viviane Ferreira, Eliane Caffé, Yasmin Thainá, Graci Guarani e Julia Rezende, entre outros nomes destacados de mulheres de cinema e do audiovisual brasileiro.
A cineasta Tizuka Yamazaki. Fotos: divulgação.
A cineasta Tata Amaral visita várias obras, entrevista realizadoras, curadoras, pesquisadoras, e parceiras de trabalho das cineastas e comenta o contexto histórico em que produzem. Para Tata, “as mulheres sempre estivemos ligadas ao cinema. Divas, estrelas, heroínas, vilãs: quem não tem sua preferida? O que poucos sabem é que estivemos trabalhando por trás das câmeras. Como autoras, contamos nossas histórias e criamos maneiras de fazer isto”.
“Ao colocar foco nesta produção, descubro que as cineastas foram protagonistas dos mais importantes momentos da nossa história audiovisual. Meu objetivo é compartilhar este olhar para que nossas obras estejam sempre presentes nos livros, nas pesquisas, nos ensaios, nas instituições de ensino, e nas listas de melhores filmes. Que esta produção seja considerada pela relevância cultural que ela tem”, conclui a cineasta.
As Protagonistas é uma produção é da Tangerina Entretenimento e está no ar no canal CineBrasil TV. A série foi realizada com de recursos do Fundo Setorial do Audiovisual/BRDE/Ancine com apoio do canal CineBrasil TV.
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Serviço:
As Protagonistas
Onde: CineBrasil TV
Episódios inéditos todos os sábados, às 21h
Reprises: segunda às 9h30 – 21h30| terça às 20h30| quarta às 13h| quinta às 23h| sábado às 12h.
Assista online: divertenet.com.br/cinebrasil.
Ficha Técnica:
Formato: Full HD 1920×1080
Direção e narração: Tata Amaral
Argumento: Tata Amaral / Caru Alves de Souza / Henrique Figueiredo / Eliana Natividade
Roteiro: Tata Amaral / Josefina Trotta / Pedro Riera / Eliana Natividade
Texto: Tata Amaral
Fotografia: André Lorenz Michiles / Camila Freitas
Som direto: João Godoy /Juliana Santana / Marina D’Ávila
Supervisor de montagem: Willem Dias, AMC
Montagem: Beatriz Pomar / Lia Kulakauskas
Música: André Whoong
Edição de som e mixagem: Pedro Noizyman
Coordenação executiva: Sônia Hamburger
Produção executiva: Tata Amaral.