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Maremonti do Galleria Shopping ganha reforço de chef italiano

Campinas, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

A Maremonti Trattoria & Pizza do Galleria Shopping recebeu um reforço bem especial: o chef italiano Simone Brunelli acaba de assumir a cozinha da casa. Aos 46 anos de idade e 20 de profissão, o chef veio reforçar o DNA italiano do Maremonti, cujo menu oferece da pizza ao risotto, da massa às carnes, das saladas aos doces, tudo  típico de uma trattoria. O grupo trabalha com produtos do mar e monti (montanhas), a razão de seu nome. Mais italiano, impossível.

Brunelli foi contratado em razão de sua formação profissional e biografia. Já trabalhou em cinco restaurantes estrelados pelo renomado guia gastronômico francês Michelin, tanto da Itália como de alguns outros países, entre os quais o Azurmendi, situado nas imediações de Bilbao, no País Basco, reduto cultuado da melhor cozinha espanhola. Foi classificado em 14º lugar na última lista anual dos 50 Melhores Restaurantes do Mundo. A seleção campeã é feita pela revista britânica Restaurant Magazine ouvindo chefs de cozinha, donos de restaurantes, críticos gastronômicos e renomados gourmets.

Mas o que mais pesou na contratação de Brunelli foram as suas características. “Ele é um chef que sabe combinar as técnicas modernas com as receitas tradicionais”, define Gerardo Landulfo, delegado em São Paulo da Accademia Italiana della Cucina, com sede em Milão. “Escolhe com rigor os ingredientes e capricha na execução dos pratos. Além disso, revela-se inquieto, busca a perfeição, não se cansa de trabalhar e, melhor ainda, empenha-se em satisfazer as pessoas que amam a boa mesa.”

Discípulo de Vincenzo Cammerucci, um dos maiores cozinheiros italianos da atualidade, com o qual começou a trabalhar na função de ajudante e em cujo restaurante qualificou-se profissionalmente, Brunelli aprendeu com o mestre que um bom restaurante italiano “exprime-se nos conceitos de simplicidade e preocupação com o bem-estar do cliente”. Ao mesmo tempo, “deve estimulá-lo a aliar o prazer estético ao sensorial”.

O novo chef do Maremonti nasceu em Cesena, comuna de porte médio da Emília-Romagna, região italiana que tem como capital a Bolonha e dispõe de um acervo de receitas clássicas com prestígio internacional: tortellini ou cappelletti in brodo, tagliatelle al ragù e lasagna alla bolognese. Na verdade, Brunelli é um emiliano-romanholo polivalente. Sabe preparar tanto pratos da cozinha da região natal como do mosaico gastronômico de seu país.

“Fora da Itália, muitas pessoas acham que nossa culinária se limita a receitas como spaghetti al pomodoro, spaghetti alla carbonara e bucatini (spaghetti grosso furado no meio) all’amatriciana. Entretanto, possuímos um acervo extremamente diversificado”, observa Brunelli. A riqueza da culinária italiana, tão distinta nas vinte regiões do país, influenciou o fogão, o forno e a mesa ocidentais.

Outra característica do novo chef do Maremonti, ressaltada por Landulfo, da Accademia Italiana della Cucina, vale repetir para ser melhor entendida: a capacidade de inovação. “Isso sem renunciar à tradição”, sinaliza Brunelli. “Minha cozinha tem dois fundamentos: a tradição é sua base e a inovação, o futuro”, enfatiza.

Apesar de recém-chegado ao Maremonti, ele já começou a trabalhar firme. Selecionou ingredientes, ajustou os caldos, os molhos e os pontos de cozimento, sobretudo da pasta (massa), e aperfeiçoou a autenticidade de pratos como a lasagna alla bolognese, por exemplo. Afinal, trata-se de seu comfort food, aquele prato que fornece um valor nostálgico ou sentimental a alguém. Brunelli passou a infância e a juventude na casa da nonna Agostina, pois o pai era oficial da Marinha Italiana e viajava sempre; a mãe tinha uma espécie de bar que vendia aperitivos e comida. O neto, criança, olhava encantado a avó preparar a porta-estandarte da gastronomia da Emília-Romagna. “Lembro até hoje do perfume da lasagna da nonna Agostina, que emanava da cozinha”, recorda Brunelli. “Na Emília Romagna, é prato do almoço familiar de domingo, junto com tortellini in brodo”. Apesar de ter mais de 90 anos, sua avó cozinha até hoje e faz, inclusive, lasagna.

O chef também já avalizou, para o cardápio do Maremonti, receitas de outras regiões da Itália, como vitello tonnato (rosbife de vitelo fatiado, ao molho cremoso com atum em conserva, do Piemonte); polipo maremonti (polvo puxado no azeite com ervas, batata e cogumelos); gnocchi con ragù di ossobuco (nhoque de batata com ragu de ossobuco, da Lombardia); ravioli Maremonti (mozzarella de búfala, molho de tomate e manjericão), pappardelle all’amatriciana (massa de tiras largas ao molho de tomate fresco, cebola roxa e pimenta calabresa, do Lácio).

Não se limitou a esses pratos. Também cuidou do risotto de ossobuco (risoto de açafrão com ossobuco, receita da Lombardia); maialino al Marsala (filé mignon suíno ao molho de vinho Marsala, ameixa e purê de batatas, da Sicília); tournedo al funghi (bife da parte mais grossa do lombo bovino, ao molho de cogumelos) e millefoglie alle fragole (massa folhada intercalada por creme de confeiteiro e morango, apreciadíssima no centro e norte da Itália).

“Minha missão no Maremonti é fazer uma comida mais próxima possível da Itália, um país situado a cerca de dez mil quilômetros do Brasil”, afirma Brunelli. “Considero isso um desafio. O Maremonti é uma trattoria”. Refere-se ao estilo de restaurante que serve comida regional, privilegiando ingredientes autênticos e frescos. “Pela primeira vez, assumi uma cozinha com target claramente definido”, completa o novo chef do Maremonti.

Brunelli sempre gostou de comer bem, até porque, como o mundo inteiro sabe, estar à mesa é para os italianos um momento de prazer e convivência. Mas, na prática, só começou a cozinhar de verdade depois de adulto, quando pediu baixa da carreira militar, na qual ingressou por influência do pai e permaneceu por três anos. “Decidi realizar os meus sonhos, que eram viajar e conhecer o mundo”, confessa. “Para me garantir financeiramente, passei a cozinhar e peguei gosto. Sou apaixonado pelo que faço. É um sentimento muito forte”.

Ele já se encontrava no Brasil, trabalhando em restaurantes de São Paulo e Curitiba. Na capital paranaense, por exemplo, passou pelo Terra Madre Ristorante e pelo La Varenne. Brunelli acredita que o talento do cozinheiro não vem apenas do berço, mas do aprendizado e da experiência. “Cuoco si diventa”, afirma ele, no sentido de que ser cozinheiro é uma aposta profissional. A frase integral, repetida por muitos dos seus colegas, seria esta: “Cuoco non si nasce, si diventa” (“Chef não nasce, torna-se”). Pura verdade. Brunelli é um dos exemplos.

O Maremonti é originário de um grupo de dez restaurantes fundado no litoral norte de São Paulo que subiu a Serra do Mar, chegou à capital em 2011 e multiplicou-se no Estado. Desde 2013, pertence ao empresário Arri Coser. No Galleria Shopping, o restaurante, que passou recentemente por uma ampliação, está localizado no segundo piso.

Zélia Duncan comemora 40 anos de carreira com show online

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Foto: divulgação/website Prefeitura de Araraquara/nenhuma violação de direitos autorais pretendida.

Zélia Duncan traz para o palco do Teatro Prudential, dia 19 de junho, o show inédito do álbum Pelespírito, que marca 40 anos de sua carreira. Ainda sem público, em respeito à vida, a cantora vai se apresentar ao lado do poeta e músico pernambucano Juliano Holanda, seu parceiro nas quinze canções do álbum, e Webster Santos, que também assina a produção. “Ainda estamos num momento delicado, onde a consciência pede o isolamento social, sempre que possível. Vamos mais uma vez deixar que a música faça a ponte entre nós. A gente se protege de longe, porém juntos no desejo de ajudar esse momento a passar, para que o quanto antes, possamos estar perto de novo”, afirma Zélia. O show será transmitido na plataforma do teatro, e as vendas serão através do site da Sympla.

O repertório do álbum foi todo produzido durante a pandemia e, segundo Zélia, é um pequeno retrato do que andamos vivendo nestes tempos. Ouvi-lo na ordem proposta pela cantora revela as fases comuns a todos nesta quarentena: o se sentir estranho (Pelespírito), mirar os olhos para o belo quando se precisa ver o mundo da janela (Eu Moro Lá), encarar “300 anos” (Nas Horas Cruas), amar simplesmente (Nossas Coisinhas), encontrar a alegria dentro da tristeza (Raio de Neon) e buscar saídas (Onde É Que Isso Vai Dar?)

Capa do álbum. Foto: divulgação.

“Tenho muito orgulho de comemorar 40 anos de carreira com um álbum de músicas inéditas. Isso não é fácil. Em um mundo no qual todos querem tudo mastigado, é importante manter esse frescor”, diz Zélia, que já soma 15 álbuns lançados. Outra data importante são os 20 anos do álbum Sortimento, o que tem Alma, um de seus grandes sucessos.

Como parte do valor arrecadado com a bilheteria será doado para um projeto social atuante no combate à fome durante a pandemia, foram disponibilizados vários valores de ingressos para que o público possa contribuir mais ou menos, de acordo com a sua possibilidade e vontade.

Protocolos de Segurança | O Teatro Prudential cumpre todas as medidas e orientações dos órgãos responsáveis, com a supervisão geral do infectologista Rodrigo Lins, vice-presidente da Sociedade de Infectologia do Estado do Rio de Janeiro, devido à pandemia. Haverá monitoramento prévio e constante da saúde dos músicos e equipe, acompanhamento de um profissional responsável pela higienização de pessoas, superfícies, instrumentos e objetos, entre outros.

Crédito da foto: Denise Andrade.

Instituto Evoé | Criado em 2019, o Instituto Evoé faz a gestão e a curadoria da programação do Teatro Prudential e do Teatro Riachuelo, ambos no Rio de Janeiro, além de idealizar e comandar a inédita Cia. Teatro Transforma, companhia de formação profissional gratuita, completa e de excelência em teatro musical para jovens de baixa renda do Rio de Janeiro, e a Galeria Evoé, um novo espaço para arte contemporânea no Teatro Prudential, inaugurada com a exposição Signo, Traço, Atração, com curadoria de Isabel Portella.

Sobre a Sympla | A Sympla, maior marketplace de eventos e conteúdos digitais do Brasil, tem como um dos objetivos transformar a venda e compra de ingressos em uma experiência simples, eficiente e humana. Em 2020, lançou o Sympla Streaming e o Sympla Play, plataformas para conteúdos digitais, ao vivo ou sob demanda, com foco em experiências de qualidade e dos mais diversos temas.

Com tecnologia em seu DNA, a empresa já vendeu mais de 75 milhões de ingressos e busca atender produtores e público com soluções dinâmicas e confiáveis, em todos os segmentos em que atua. Fundada em 2012 e com mais de 110 mil produtores, a empresa possibilita o acesso a uma ampla variedade de eventos, cursos, palestras e workshops, tanto presenciais, como online e também no formato on-demand.

Serviço:

Zélia Duncan lançando o álbum Pelespírito

Teatro Prudential, Rua do Russel, 804 – Glória – Rio de Janeiro/RJ

Data: 19 de junho

Horário: sábado, às 21h

Tipo de evento: Live na plataforma do teatro

Classificação: Livre

Duração: 79 minutos

Onde comprar: Ingressos aqui.

Bitcoin se tornou refúgio para investidores em períodos críticos da pandemia

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Card Map/Unsplash.

Investir em Bitcoin deixou de ser algo para os investidores mais ousados. Segundo uma pesquisa da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV/ EAESP), a criptomoeda foi considerada um investimento seguro durante o período mais crítico da pandemia, se destacando, junto com o ouro, como um refúgio para investidores protegerem seus ativos. Essas conclusões foram publicadas na revista Research in International Business and Finance.

Os pesquisadores Eduardo H. Diniz e Natália Diniz-Maganini, que analisaram o comportamento dos investimentos em Bitcoin durante março e julho de 2020, mostraram que a criptomoeda foi considerada um investimento seguro (conhecido também pela expressão safe-haven), com índices comparáveis aos investimentos em ações ou em dólar.

A pesquisa foi realizada de maneira empírica, por meio de observações dos preços do Bitcoin para testar o seu potencial como investimento seguro durante o período mais crítico da pandemia para o mercado financeiro. “Analisamos as variações de preços do Bitcoin a cada cinco minutos, verificando se a criptomoeda foi um investimento seguro na comparação com o índice internacional Morgan Stanley (MCSI), utilizado no mercado de ações, e o índice dólar, usado para investimentos cambiais”, explica Diniz-Maganini.

Os pesquisadores ressaltam que o fato do Bitcoin se comportar como uma reserva segura para os investidores é uma grande novidade. “Até o início de 2020, ninguém diria com segurança que uma criptomoeda poderia ser um ativo para qual os investidores correriam em caso de uma crise financeira”, destaca Diniz. “Isso não quer dizer que o Bitcoin se tornou um investimento sem riscos de uma hora para outra, mas que o mercado de investidores já o considera como um investimento viável e com a liquidez necessária para momentos de grande incerteza”, complementa o pesquisador.

Um dos grandes diferenciais do Bitcoin na comparação com os outros ativos, segundo os pesquisadores, tem a ver com o fato de que, no mundo das criptomoedas, ninguém tem informação privilegiada, porque o seu funcionamento é baseado em códigos que são públicos, conhecidos por todos de maneira igualitária. “Além disso, existem muitas outras criptomoedas que ainda são menos consolidadas que o Bitcoin, o que pode abrir muitas novas frentes de investimentos futuros — estudos neste campo, portanto, se tornam cada vez mais urgentes e necessários”, alertam os pesquisadores.

Os resultados da pesquisa confirmam as expectativas observadas ao longo de 2020 que consideravam a transformação do Bitcoin em um investimento mainstream, que poderá ser buscado por uma variedade maior de investidores. Para os pesquisadores, isso sinaliza que o Bitcoin deixa de ser um ativo procurado apenas por um grupo de especuladores para se tornar uma opção de investimento para uma ampla gama de empresas e investidores do mercado financeiro.

(Fonte: Agência Bori)

Violonista Cainã Cavalcante lança álbum “Sinal dos Tempos – Cainã Toca Garoto”

São Paulo, por Kleber Patricio

Crédito da foto: Tainá Cavalcante.

O violonista Cainã Cavalcante está lançando um disco instrumental com músicas do inesquecível Garoto, um dos mais celebrados compositores de sua época e contemporâneo – com talento e sucesso equivalentes – de Noel Rosa, Pixinguinha, Ary Barroso, Dorival Caymmi, Jacob do Bandolim. Suas composições, como Gente Humilde, Lamentos do Morro e Duas Contas, encantam geração após geração. Sete décadas depois de sua morte, aos 39 anos, o compositor paulistano é estudado, reverenciado e tem seus tesouros musicais gravados por notáveis como Baden Powell, Bola Sete, Guinga, João Gilberto e Yamandu Costa.

Agora é Cainã a prestar a homenagem que o violonista considera “a realização de um sonho, tamanha é a enormidade em suas harmonias, inteligência nas composições e fluência na execução”. Sinal dos Tempos – Cainã Toca Garoto terá Guto Wirtti no contrabaixo acústico e o mestre Paulinho Braga na bateria. O repertório foi pinçado em busca de um equilíbrio entre obras mais conhecidas, como Gente Humilde, Duas Contas, Jorge do Fusa e Lamento do Morro e aquelas menos ouvidas, como, por exemplo, Voltarei e Esperança.

As músicas são interpretadas de maneira alegre, apesar da necessária profundidade, com a fluência espontânea que o “gênio das cordas” imprimiu às suas composições. No disco, Cainã não se rendeu a arranjos com invencionices pseudo modernosas, ao preferir desfrutar sua criatividade atendo-se à beleza de um olhar espontâneo e certeiro sobre o trabalho da “figura mitológica” de Garoto.

Novas propostas são apresentadas: conduções rítmicas sutis e diferentes variações de divisão dos fraseados melódicos tornam-se improvisos que não desconstroem os originais, ao demonstrar total compreensão da essência do iluminado artista.

Garoto absorveu influências jazzísticas em passagem pelos Estados Unidos, ao lado de Carmen Miranda e do Bando da Lua e também dos impressionistas franceses, sem jamais perder sua majestosa brasilidade. Cainã Cavalcante fez questão de imprimir sua personalidade, sem se deixar influenciar pelas gravações dos famosos que prestaram tributo ao grande mestre. Teve a sabedoria e a maturidade de soar original sem virtuosismos gratuitos, evitando armadilhas, clichês e obviedades.

Do Olimpo onde descansa o maior compositor da história do violão popular brasileiro, Garoto vê nascer, já com feitio de clássico, um disco à altura de sua genialidade. Sinal dos Tempos – Cainã Toca Garoto será lançado pela gravadora Atração e estará disponível em formato digital em todas as plataformas a partir do dia 25 de junho.

Sinal dos Tempos – Cainã Toca Garoto – Repertório

1 – Desvairada (Garoto)

2 – Jorge do fusa (Garoto)

3 – Sinal dos tempos (Garoto)

4 – Esperanza (Garoto)

5 – Gente humilde (Garoto/Vinicius de Moraes/Chico Buarque de Hollanda)

6 – Lamentos do morro (Garoto)

7 – Gracioso (Garoto)

8 – Nosso choro (Garoto)

9 – Nosso choro (Garoto)

10 – Voltarei (Garoto)

* Todas as faixas foram gravadas em trio por Cainã Cavalcante (violão), Guto Wirtti (contrabaixo acústico) e Paulinho Braga (bateria), com exceção de Gente humilde, interpretada apenas por Cainã solo.

FICHA TÉCNICA

Disco: Sinal dos tempos – Cainã toca Garoto

Artista: Cainã Cavalcante

Produzido por Cainã Cavalcante e Guto Wirtti

Produção executiva: Wilson Souto Jr. (Atração)

Gravado por Guido Pera, no estúdio Visom Digital – RJ, nos dias 1, 2 e 3 de março de 2021

Mixado no BRC estúdios – SP por Luis Paulo Serafim

Masterizado por Gian Correa

Assistente de produção: Carla Braga

Logística: Marcelo Cabanas

Fotos: Tainá Cavalcante

Arte final: Rhudá Cavalcante (Cajueiro Comunicação)

Realização: Gravadora Atração.

Arranjos: Cainã Cavalcante.

Músicos: Cainã Cavalcante (violão), Paulo Braga (bateria) e Guto Wirtti (contrabaixo acústico)

Redes sociais: @cainacavalcante

Instagram: https://www.instagram.com/CainaCavalcante

Facebook: https://www.facebook.com/CainaCavalcante

Site: https://www.cainacavalcante.com.br

Spotify: https://bityli.com/IsKRU.

Discografia de Cainã Cavalcante

Morador do mato (2002)

Samburá (2005)

Parceria – Cainã Cavalcante e Zé Paulo Becker (2015)

Corrente (2018)

Nessa praia – Adelson Viana e Cainã Cavalcante (2019)

Sinal dos tempos – Cainã toca Garoto (2021).

Sobre o artista | Com um pouco mais de 20 anos de carreira, Cainã nutre parcerias nos palcos e em gravações com grandes nomes da música do mundo. Logo no início de sua caminhada, no ano 2000, aos 10 anos de idade, Cainã Cavalcante foi o vencedor do concurso de violão erudito Musicallis, realizado em São Paulo.

Destaque também para a parceria e o contato com seu padrinho de batismo Patativa do Assaré, lhe rendeu o poema Ao meu afilhado Cainã, registrado em seu primeiro disco Morador do Mato (2002), na regravação instrumental da canção Vaca Estrela e Boi Fubá, de autoria do poeta cearense.

Durante esse mesmo período, o encontro e início da amizade de Cainã com Yamandu Costa, que logo tratou de convidar o menino cearense para participar de seus shows em Fortaleza. É possível ver o registro dessa época na faixa Sons de Carrilhões (João Pernambuco), no disco de estreia de Cainã.

Em 2005, é lançado Samburá, segundo disco da carreira do violonista, que tem no repertório regravações de clássicos como A Marcha dos Marinheiros (Américo Jacomino) e Trem de Ferro (Lauro Maia), além da primeira composição gravada de Cainã, Mariah.

No mesmo ano, o cearense viaja à França, para participar do 19º Festival Internacional de Musique Universitaire de Ville, em Belfort. Na mesma viagem, ao retornar a Paris para concertos solo, Cainã encontra Ronaldo do Bandolim (integrante do Época de Ouro e Trio Madeira Brasil), sendo convidado para realizar concertos junto do bandolinista carioca na capital francesa.

De volta ao Brasil, a fluência do menino que já chamava a atenção de grandes nomes da música cearense e produtores culturais desencadeou em vários convites para estar nos palcos e estúdios com Belchior, Fagner (produtor e diretor artístico do segundo álbum de Cainã), Amelinha, Manassés de Sousa, Adelson Viana, Rodger Rogério, Teti e tantos outros ilustres cearenses.

Após o segundo disco, já atuando com os músicos veteranos, aos 15 anos Cainã se destaca e começa a acompanhar e a participar de shows de artistas nacionais e internacionais no Ceará, dentre eles: Leny Andrade, Leila Pinheiro, Simone Guimarães, Leandro Braga, Vander Lee, Dominguinhos, Paulinho Pedra Azul, Chico César, Renato Borghetti, Danilo Caymmi, Omar Puente (Cuba), María Toro (Espanha), até Plácido Domingos, com o honroso convite para participar do concerto do tenor espanhol na inauguração do Centro de Eventos do Ceará, em 2012.

Para além das colaborações com outros artistas e ainda morando em Fortaleza, Cainã participou por diversas vezes com concertos e ministrando oficinas nos principais festivais de música do estado, como o consolidado Festival de Jazz & Blues de Guaramiranga, o Festival Férias no Ceará e o Festival de Música da Ibiapaba, marcando o seu encontro com o violonista carioca Zé Paulo Becker, que na sequência convidou Cainã para um série de concertos na cidade do Rio Janeiro.

Com total afinidade entre os dois violões e receptividade do público, nasce o disco Parceria, composto por composições autorais dos violonistas, promovendo um encontro de gerações e estilos violonísticos. Com as idas ao Rio ficando mais frequentes, Cainã toca em alguns dos principais festivais, salas de concerto e espaços culturais da capital fluminense. Podemos citar o Copa Fest, realizado no Copacabana Palace, o Festival Choro na Gamboa, Concerto na Sala Baden Powell, além dos inesquecíveis concertos no saudoso Bar Semente, duo com Zé Paulo Becker, duo com Michael Pipoquinha e duo com Arismar do Espírito Santo.

Os movimentos de expansão de carreira se deram com concertos pelo Brasil, América Latina, com destaque para a turnê na Argentina, com o disco Parceria e idas frequentes à Europa (Alemanha, Áustria, Holanda, França, Letônia e Suécia). Atualmente, Cainã mora em São Paulo, tendo firmado parcerias com nomes como Hamilton de Holanda, Ney Matogrosso, Fabiana Cozza, Mestrinho, Elba Ramalho, Maria Gadú, Gian Corrêa, Rogério Caetano e Dani Black, entre outros.

Atento e sensível às questões sociais, Cainã Cavalcante, ainda na infância, teve passagem por importantes projetos sociais no Ceará, como as ONGs Taperas das Artes e a Fundação Beto Studart, além de ter estudado no Conservatório de música Alberto Nepomuceno como bolsista, tendo em vista o talento do jovem violonista. Há alguns anos, por ter tido essa vivência e acreditar na arte como ferramenta de desenvolvimento social humano, Cainã ministra oficinas, palestras e workshops no Brasil e no exterior. Atualmente foi convidado a ser embaixador da ONG cearense Casa de Vovó Dedé.

Japan House destaca culinária japonesa em vídeos com a chef Telma Shiraishi

São Paulo, por Kleber Patricio

Podcast Vídeo 5. Imagens: divulgação/JHSP.

O #JHSPONLINE — projeto da Japan House São Paulo que destaca diariamente em suas redes sociais diferentes vertentes do Japão — segue enaltecendo a gastronomia e a história da culinária japonesa. Por isso, apresenta a série de vídeos inspirados na 2ª temporada do podcast da instituição que aborda a riqueza e diversidade em torno do tema e que relembram episódios marcantes, agora celebrados pela chef Telma Shiraishi, do restaurante Aizomê e Embaixadora da Boa Vontade para Difusão da Culinária Japonesa.

Ao todo, quatro programas ficarão disponíveis no YouTube da Japan House São Paulo todas as terças-feiras de junho (dias 8, 15, 22 e 29) e destacarão receitas, ingredientes e possíveis combinações saborosas para quem tem curiosidade em saber mais sobre o assunto. O material que já está no ar faz conexão com o episódio número cinco do podcast e conta sobre os temperos japoneses. Nele, a chef explora a potência e profundidade dos sabores japoneses a partir de ingredientes simples, como é o caso do nabo e de toda a riqueza e delicadeza do caldo base da gastronomia nipônica, o dashi.

No dia 15/7, para relembrar o sexto episódio, que trouxe à tona a experiência visual que pode ser proporcionada pela gastronomia japonesa, com empratamentos harmônicos e singulares, no vídeo Culinária Japonesa Ep. 6 – Composição, a chef ensina uma receita de Zaru soba, prato que mais se destaca entre os famosos macarrões frios da culinária japonesa. A massa, feita de trigo sarraceno, ganha destaque e pode ser combinada com diversos acompanhamentos e molho especial, chamado mentsuyu. Além disso, Telma também irá abordar a montagem e sua apresentação, passos essenciais para uma boa execução.

Vídeo Culinária Japonesa Ep. 7 – Chás e Infusões.

Na semana seguinte, dia 22/6, o vídeo Culinária Japonesa Ep. 7 – Chás e infusões remete ao sétimo episódio do podcast, no qual os destaques são as variedades dos chás japoneses, visto que o Japão é um dos países que mais consomem a bebida no mundo. O capítulo traz as diferenças entre chá e infusão, características de um bom chá, além da importância de seus detalhes para a cultura japonesa. Pensando nisso, Telma Shiraishi ensina duas receitas inspiradas no Ochazuke, tradicional sopa de arroz com ingredientes variados e chá verde ou dashi. Os preparos salgados são feitos utilizando o chá ou outra infusão, conferindo a essa refeição um delicioso aroma e sabor.

E, para encerrar a série de vídeos, no dia 29/6 o vídeo Culinária Japonesa Ep. 8 – Inovação, destaca o último episódio da temporada do podcast, sob tema que se mostrou bastante desafiador, trazendo depoimentos sobre a inovação e o futuro da gastronomia japonesa. Nesse vídeo, então, Telma contribui com a visão particular do que acredita para os próximos passos da culinária nipônica, um porvir que se pauta na sustentabilidade e preparações que não estejam desligadas da tradição, mas que aliam princípios e filosofias japoneses e adicionam ingredientes locais, neste caso, brasileiros. Para isso, ela elaborou um gohan — arroz japonês de grãos curtos — com pinhão cozido, ingrediente marcante na culinária da região Sul do Brasil. O resultado é um prato delicioso e fácil de preparar.

Podcast Japan House São Paulo | A segunda temporada do Podcast Japan House São Paulo traz a temática da riqueza e diversidade da gastronomia japonesa e todo o conteúdo está no YouTube da instituição cultural.  O programa tem apresentação de Natasha Barzaghi Geenen, diretora cultural da instituição; Luiz Américo Camargo, jornalista, consultor gastronômico e curador do evento Taste of São Paulo e Thiago Bañares, chef do Tan Tan Noodle Bar, Ototo e Kotori. Para ressaltar a pluralidade desta cozinha, o Podcast apresenta técnicas, detalhes, curiosidades e histórias de Cortes, Fermentação, Cozimento, Tempero, Infusões, Composição/Harmonização e Inovações, sempre com participações exclusivas de chefs e especialistas para ampliar a conversa com diversas perspectivas, em episódios inusitados e dinâmicos.

A chef Telma Shiraishi.

Conheça Telma Shiraishi | Nascida em São Paulo, mas criada no interior, a chef largou a faculdade de medicina da USP por sentir falta de desenvolver seu lado mais artístico em múltiplos interesses, como flores, arte e animais. Entrou na gastronomia quando começou a fazer jantares e coquetéis para amigos e eventos. Em 2007, abriu o Aizomê, restaurante com uma cozinha equilibrada entre receitas quentes e frias, e se fixa em valores autenticamente japoneses, com ingredientes sazonais e locais, e uma filosofia que carrega o omotenashi – referente à hospitalidade de cortesia discreta –, e o mottainai – expressão em japonês que transmite sensação de pesar em relação ao desperdício.

Confira a programação completa dos vídeos com Telma Shiraishi:

Podcast Ep. 5 – Furofuki daikon, por Telma Shiraishi

Disponibilizado em 8 de junho (terça-feira)

Onde: https://youtu.be/uO6J3RfLT0E

Podcast Ep. 6 – Zaru soba, por Telma Shiraishi

Quando:  15 de junho (terça-feira)

Onde: YouTube da Japan House São Paulo

Podcast Ep. 7 – Ochazuke, por Telma Shiraishi

Quando: 22 de junho (terça-feira)

Onde:  YouTube da Japan House São Paulo

Podcast Ep. 8 – Gohan com pinhão, por Telma Shiraishi

Quando:  29 de junho (terça-feira)

Onde:   YouTube da Japan House São Paulo

Episódios 2ª temporada Podcast Japan House São Paulo disponíveis no YouTube da instituição.

Sobre a Japan House São Paulo (JHSP) | A Japan House é uma iniciativa que tem a finalidade de divulgar os diversos atrativos, atividades e medidas governamentais do Japão, ampliando o conhecimento de toda a comunidade internacional referente à cultura japonesa. Inaugurada em 30 de abril de 2017, a Japan House São Paulo foi a primeira a abrir as portas, seguida por Londres (Inglaterra) e Los Angeles (EUA). Atua como plataforma pública na geração de oportunidades de cooperação e intercâmbio entre o Japão e o Brasil nas mais diversas áreas, como artes, negócios, esportes, design, moda, gastronomia, educação, turismo, ciência e tecnologia. Apresentando o Japão, promove exposições, seminários, workshops e inúmeras outras atividades em sua sede, em outros espaços e digitalmente. Em fevereiro de 2020, a Japan House São Paulo alcançou a marca de 2 milhões de visitantes, sendo considerada uma das principais instituições culturais da Avenida Paulista. Desde abril de 2020, a instituição possui a Certificação LEED na categoria Platinum — o mais alto nível de reconhecimento do programa – concedida a edificações sustentáveis.

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