Projeto inédito feito com mulheres cis e trans une arte, sustentabilidade e economia circular para fortalecer a autonomia feminina


Cerquilho
“Abajures”, de Paz Encino, inédito no Brasil, faz parte da programação do festival.
A 16ª edição do Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo acontece de 10 a 17 de dezembro, em edição híbrida com parte da programação disponibilizada online e outra parte presencialmente no Circuito Spcine em São Paulo. A programação é totalmente gratuita.
Com um total de 38 filmes, entre longas e curtas de 12 países, o festival se firma como uma das mais importantes vitrines destas cinematografias junto ao público brasileiro. Este ano o evento celebra o protagonismo feminino na indústria cinematográfica da América Latina e Caribe em suas mais diversas vertentes: direção, atuação, produção, fotografia, com filmes inéditos, debates, masterclass e uma homenagem à diretora argentina Liliana Romero.
A Cerimônia de Abertura acontece no dia 10/12, sexta, às 19h, online, com uma breve apresentação dos diretores e parceiros do festival. Após a cerimônia, os filmes estarão liberados nas plataformas do festival, SESC Digital, Spcine Play e InnSaeitv, e também nas sessões presenciais no Centro Cultural São Paulo e Spcine Roberto Santos, conforme a programação.
A tradicional mostra Contemporâneos reúne as mais recentes produções cinematográficas latino-americanas e caribenhas, sendo a maioria inéditas no circuito comercial. Um dos destaques é a première nacional de Clarice Lispector – A Descoberta do Mundo, da diretora pernambucana Taciana Oliveira, com registros e imagens de arquivo inéditos sobre a escritora, apresentando novas faces desta que é uma das mais importantes expoentes da história da literatura brasileira. O filme será exibido somente de forma presencial no Centro Cultural São Paulo.
Still de “Anos curtos, dias eternos”.
Também em destaque a mais recente obra da cineasta paraguaia Paz Encina, o filme Abajures, inédito no Brasil e que acaba de estrear no circuito de festivais no Doc Buenos Aires. Em seu terceiro longa-metragem, realizado durante a pandemia da Covid-19, a diretora regressa ao tema de todos os seus filmes: a memória histórica de seu país, o Paraguai, e, em particular, de uma das ditaduras mais longas e obscuras da América Latina, a de Alfredo Stroessner (1954-1989). A diretora é convidada do festival e participa de uma masterclass online.
A cinematografia emergente latino-americana – mais uma vez – está presente no festival com várias pré-estreias de longas-metragens também com foco no protagonismo feminino. Entre elas, os documentários argentinos O Sonho da Montanha, de Ailén Herradón, sobre os esforços de uma comunidade para conservar suas origens mapuches, e Anos curtos dias eternos, de Silvina Estévez, sobre a maternidade. O delicado drama de ficção venezuelano Um lampejo interior, protagonizado por Silvia, uma mulher forte que padece de uma séria doença e precisa traçar o seu destino e de sua filha, e o filme de suspense Matar a la Bestia, de Agustina San Martín, uma coprodução Argentina, Brasil e Chile, também estreiam no Brasil. Inéditos em São Paulo, a ficção A grande viagem ao país pequeno, da diretora uruguaia Mariana Viñoles, sobre refugiados sírios no Uruguai, e Hope, Soledad, da diretora mexicana Yolanda Cruz, sobre os dramas pessoais de duas mulheres imigrantes no México, são alguns destaques.
Os filmes brasileiros trazem um olhar diferente que visibiliza a pluralidade do cinema nacional. Alguns títulos serão exibidos pela primeira vez numa sala de cinema de São Paulo, como o premiado Carro Rei, de Renata Pinheiro, o documentário Ossos da Saudade, de Marcos Pimentel, o suspense As Almas que dançam no escuro, de Marcos DeBrito, o drama Desterro, de Maria Clara Escobar, inédito em São Paulo, e o híbrido Alianças Profanas – esquizoanálise de uma mente fragmentária, de Well Darwin, inédito no Brasil. O público deverá consultar a programação e confirmar a disponibilidade de cada filme.
Still de “Aind e o Circo Flutuante”.
A diretora argentina Liliana Romero é a grande homenageada desta edição e ganha uma programação especial voltada ao reconhecimento de suas obras, entre longas e curtas premiados em importantes festivais internacionais, incluindo o seu mais recente trabalho, o longa de animação, O Gigante Egoísta. A diretora, que trabalha em cinema de animação desde os anos 90 e transita por diversas técnicas em cada um dos seus trabalhos, participa do encontro virtual A Arte da Animação, Técnicas e Adaptações, na plataforma do SESC Digital e no Youtube do festival.
A sessão Contemporâneas no Curta lança um olhar para a realização nos últimos anos de cineastas brasileiras com obras potentes, ousadas e questionadoras. Entre os filmes que integram esta sessão está o documental Igual/Diferente/Ambas/Nenhuma, de Adriana Barbosa e Fernanda Pessoa, selecionado para o Festival Internacional de Cine de Huesca, a ficção Menarca, de Lillah Halla, que teve estreia mundial na Semana da Crítica de Cannes, integrou o Festival de Havana e foi premiado como melhor filme do público no Cinelatino de Toulouse.
A programação traz uma novidade: o Foco Cinema Afro-Colombiano, com 4 títulos produzidos, realizados e protagonizados por pessoas afro colombianas trazendo histórias que propõem vias de acesso a outras realidades sócio históricas e culturais, como as dos afrodescendentes na América Latina. São eles: Fullhd, de Catalina Navas e Carolina Torres, Marímbula, de Diana Kuéllar, O Homem Universal, de Andrés Morales e O Mal dos Sete Dias, de Victor Alfonso González Urrutía.
Still de “Matar a la bestia”.
Para finalizar, o Festival preparou a Coleção Marcelo Sampaio, com uma seleção de sete títulos, entre longas e curtas assinados pelo diretor. Entre eles: Eldorado – Mengele Vivo ou Morto?, Trilha dos Ratos – A Fuga de Nazistas para América, e os curtas O Escritor das Ruas, O Guardado, Pixote 30 Anos Depois e A Menina da Estrada.
Atividades Paralelas | O 16º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo promove uma série de encontros virtuais com nomes expressivos ligados à realização, produção e circulação de produtos audiovisuais latino-americanos; entre eles, a Masterclass Mil Ventos na Encenação de Documentários, com a diretora paraguaia Paz Encina; o Encontro de Mulheres e a Indústria Cinematográfica Latino-Americana, o Encontro Circuitos de Distribuição e Exibição Cinematográfica na América Latina, e o Encontro A Arte da Animação, Técnicas e Adaptações, com a homenageada Liliana Romero, que irá compartilhar ideias e experiências sobre a importante contribuição que as mulheres vêm realizando historicamente no universo da animação latino-americana.
A direção do 16º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo é assinada por João Batista de Andrade, Jurandir Müller, Maria Tereza Urias e Vicky Romano. O evento é realizado pela Paleotv, com patrocínio da Spcine, empresa pública de cinema e audiovisual ligada à Prefeitura de São Paulo, e correalização do SESC São Paulo. Conta com o apoio dos consulados sediados em São Paulo dos seguintes países: Argentina, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Paraguai e Uruguai.
Consulte a programação completa no site www.festlatinosp.com.br. Atividades paralelas e Cerimônia de Abertura: youtube.com/festlatinosp.
Serviço:
16º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo
10 a 17 de dezembro de 2021
Híbrido – online e presencial
Plataformas: SESC Digital, Spcine Play e InnSaeitv
Presencial: Circuito Spcine
Centro Cultural São Paulo – Rua Vergueiro, 1.000
Spcine Roberto Santos – R. Cisplatina, 505 – Ipiranga
Toda programação gratuita
(Fonte: ATTi Comunicação)
A Barragem do Rio Capivari-Mirim. Fotos: divulgação/SAAE.
O Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Indaiatuba (SAAE) encerra o ano de 2021 com saldo positivo. A Autarquia se empenhou, em meio à pandemia do Covid-19, que se estende desde 2020, e um período de estiagem em 2021, considerado o mais severo dos últimos 90 anos, a manter o abastecimento para 100% da população.
Reforçando diariamente a Campanha permanente Cada Gota faz diferença. Economize água, foi feito um trabalho intensificado na conscientização de todos sobre a importância do uso responsável da água, principalmente no período de seca.
O controle no abastecimento se deu principalmente em razão dos investimentos feitos nos últimos 20 anos, como a construção da Barragem do Rio Capivari, de reservatórios regionais de água tratada, ampliação das Estações de Tratamento, implantação de novas adutoras, desassoreamento e revitalização de nascentes e mananciais e combate às perdas de água tratada, dentre outras ações.
A ampliação, atualização e modernização de todo sistema precisa ser constante e o SAAE está sempre pensando no futuro e dando continuidade à segurança hídrica para o desenvolvimento da cidade com muitos projetos em andamento. A notícia mais importante de 2021 foi a verba que virá do Governo do Estado de São Paulo e que possibilitará a concretização da tão esperada obra da barragem do ribeirão Piraí. Em outubro, o município foi informado que o governo do Estado vai investir R$70 milhões para a construção do Barramento do Ribeirão Piraí por meio do Consórcio Intermunicipal do Ribeirão Piraí (Conirpi), formado pelos municípios de Indaiatuba, Salto, Itu e Cabreúva, conquistados por intermédio do deputado estadual Rogério Nogueira (DEM).
Obras na Adutora do Cupini.
A obra tem um custo estimado em R$ 120 milhões e deve ser construída em três anos. O Governo do Estado investirá R$ 70 milhões e também tem mais R$ 50 milhões do PAC2 (Plano de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal, celebrado em 2011.
A obra deve ter início em 2022 e a barragem irá regularizar a vazão do manancial, permitindo sua captação durante o ano todo, inclusive nos períodos de estiagem. Terá 386 metros de comprimento, 15 metros de altura, espelho d’água de 1,3 km² e capacidade para armazenar 9 bilhões de litros de água – ou seja, nove vezes maior que a barragem do Mirim.
Adutora no Altos da Bela Vista | Em fevereiro de 2021 foi concluída a implantação de mais uma adutora, intitulada Adutora do Altos da Bela Vista, que apoia o abastecimento na região do Jardim Paradiso, Jardim Bela Vista, Altos da Bela Vista, Jardim Europa e adjacências.
A adutora, de 250 mm, possui aproximadamente 3,9 km de extensão e interliga os Centros de Reservação do Mato Dentro e do Bela Vista. É uma obra de extrema importância no quesito de perdas de água tratada, uma vez que, sem ela para abastecer a região, era necessário fazer o bombeamento da água na rede, aumentando a pressão e causando vazamentos.
Adutora Água Bruta do Cupini / ETA-I | Uma nova adutora foi construída com a função de interligar a captação do Cupini, localizado no Museu da Água, com a Estação de Tratamento da Vila Avaí (ETAI). Concluída em julho deste ano, foram utilizados tubos de 450 mm de diâmetro em ferro fundido para a execução da adutora, que terá a extensão de 4,2 quilômetros.
Exposição “Origem e Propósitos”, em cartaz no Museu da Água.
Com essa obra, houve um reforço no abastecimento e no tratamento da Água e será garantida maior captação de água bruta do manancial, um reforço para o fornecimento de água tratada para toda a Zona Norte (atendida pelos mananciais: Cupini/Morungaba e pela represa do Mirim).
Adutora Água Tratada Jardim Brasil | Desde julho de 2021 o Jardim Brasil ganhou um reforço no abastecimento, com a implantação de uma nova adutora que interliga o reservatório localizado próximo ao Condomínio Jardim Indaiatuba Golf até a Estação de Tratamento de Água (ETA IV), o que equivale a uma extensão aproximada de 3,5 quilômetros. Com isso, aumentou a eficiência do processo de tratamento e apoio do abastecimento do bairro com a captação da Estação de Tratamento de Água da Vila Avaí (ETA-I).
Novo sistema de captação do Capivari-Mirim / ETA-I | Também em 2021, a Autarquia finalizou a primeira fase da implantação da nova adutora de captação de água bruta do rio Capivari-Mirim – ETA-I que será interligada à Estação de Tratamento de Água na Vila Avaí. A obra funciona com um “backup” da adutora que já existe no local, diminuindo consideravelmente o tempo de desabastecimento em casos de rompimento da rede.
O projeto contempla uma nova captação com 3 conjuntos moto bombas anfíbios e a adutora, com 5 quilômetros de extensão, que deverá ser finalizada em 2022.
Reforma de Reservatório | Dentro da programação do SAAE, também em fevereiro de 2021 foi reformado o reservatório elevado do Centro de Reservação Morada do Sol (CR Morada do Sol). O reservatório, inaugurado em 1993, é de concreto armado e tem capacidade para armazenar 500 m³ de água tratada. Dentre as melhorias, foram realizados o tratamento das juntas de concreto, reparos de micros vazamentos, reparo das fissuras e impermeabilização interna.
Vale do Sol | Foi concluída a implantação das redes de coleta e afastamento de esgoto no Loteamento Vale do Sol. A obra inclui a construção de uma Estação Elevatória de Esgoto, rede coletora e ligações e a Linha de Recalque — rede de bombeamento do esgoto – que compreende a extensão de 5.501 metros e 200 mm de diâmetro. A implantação finaliza em dezembro e o sistema entrará em operação no primeiro trimestre de 2022.
Substituição de Redes por MND | O SAAE vem, nos últimos anos, avançando no combate às perdas de água tratada nas redes de distribuição – a substituição de redes antigas por Método Não Destrutivo (MND), que em sua 4ª Fase, concluiu a substituição de 5.578,88 metros de redes e iniciou a fase de implantação dos ramais, totalizando 602 unidades de ligações prediais. A verba, a fundo perdido, vem do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro), no valor de R$1.360.000,00 e a contrapartida da Autarquia, de R$1.600.000,00.
Desassoreamento do Primeiro Lago do Parque Ecológico | Está em execução o desassoreamento do primeiro lago do Parque Ecológico, formado pelo Córrego do Barnabé. O serviço está sendo realizado pela equipe de Obras da autarquia, com estimativa de término da primeira fase em 30 dias úteis. Após o primeiro lago, o serviço seguirá até próximo a rotatória do Parque Ecológico, que dá acesso a Alameda José Amstalden, com a limpeza de todo o canal.
Inauguração ETE – MAC | Em março de 2021 o SAAE inaugurou a ampliação da Estação de Tratamento de Esgotos “Mário Araldo Candello” (ETE – MAC), que tornou Indaiatuba uma das poucas cidades no Brasil a tratar 100% do esgoto coletado. Localizada no Distrito Industrial, a ETE – MAC utiliza um dos mais avançados métodos de tratamento de esgoto do mundo: o biológico, pelo processo de lodos ativados por aeração prolongada com ar difuso. Está em operação desde o final de 2019 e foi inaugurada este ano.
Inauguração do Museu do Mirim | Também em março foi inaugurado o Museu do Mirim, instalado no Parque do Mirim. O local é indicado para quem quer conhecer a história e importância do rio Capivari-Mirim, a construção da barragem e do sistema de saneamento de Indaiatuba, passeando pela trajetória de mais de 50 anos da existência da Autarquia, por meio de totens, vídeos e da expografia.
O Parque do Mirim é um local muito frequentado por famílias, grupos de amigos, ciclistas, pedestres e corredores de Indaiatuba e região, além de receber eventos de competição e lazer. Observando todas as medidas de prevenção contra a Covid-19, o Parque recebeu em 2021 aproximadamente 100 mil veículos e cerca de 400 mil visitantes, somando dias de semana, feriados e finais de semana.
Atendimentos | O SAAE disponibiliza seus serviços à população 24h por dia. O departamento responsável pelo atendimento presencial, feito no balcão da Escritório Central da Autarquia, atendeu até 31 outubro de 2021, 42.918 usuários e foram gerados 22.326 processos e Ordens de Serviço (OS). No mesmo período, o CAT 0800, atendeu via telefone 0800 77 22 195 (24 horas de plantão) 79.370; via WhatsApp, 6.350 e, via e-mail, 5.171, gerando 26.469 OS. E pelo site no ícone “Fale Conosco” do site da Autarquia, 4.200 e-mails recebidos e respondidos, totalizando 186.804 atendimentos de janeiro a outubro de 2021. Nas redes sociais, no Facebook foram 58.358 interações (curtidas, compartilhamentos etc.), 2,7 mil comentários respondidos e 687 mensagens privadas respondidas. No mesmo período, no Instagram foram 913 mil visualizações das publicações e 6.700 interações (curtidas e comentários).
Qualidade da Água | O Laboratório de Águas do Serviço Autônomo de Água e Esgotos (SAAE) foi novamente parabenizado pela excelência do trabalho executado no encerramento da auditoria e avaliação feita pela Coordenação Geral de Acreditação – CGRE, para manutenção da acreditação para a revalidação do Sistema de Gestão de Qualidade da ISO 17025, norma vigente nos laboratórios da autarquia que atesta a competência técnica do laboratório na precisão, confiabilidade e alta qualidade nos resultados das análises, atendendo às portarias específicas, principalmente sobre potabilidade da água distribuída à população.
Museu da Água | Em 2021 o SAAE concluiu obras, executou serviços e inovou com a inauguração da nova exposição do Museu da Água intitulada Origem e Propósitos. Idealizada pela Prefeitura de Indaiatuba e pelo SAAE com monitoria do Instituto Acqua Brasil, a Mostra traz um circuito expositivo sensorial e interativo que conduz o público por uma viagem que começa na origem do universo e chega no presente momento, mostrando a importância de mudanças em nosso modo de viver neste planeta por meio da conscientização e práticas de consumo consciente.
Programas e Projetos | O SAAE mantém diversos programas em andamento; entre eles, o Programa de Recuperação de Nascentes, o Programa de Educação Ambiental “Na Trilha das Águas” em parceria com a Secretaria de Educação, desde 2009. O Programa “Educa Água” incorporado à grade anual da Secretaria Municipal da Educação, o Programa de Combate às Perdas de Água, que tem como ações a substituição de hidrômetros antigos, instalação de Válvulas Redutores de Pressão (VRP) e macromedidores, monitoramento e pesquisa vazamentos. Também fazem parte dos programas desenvolvidos pela Autarquia o “Programa de Água de Reuso” para as indústrias e o “Programa Indústria Mais Limpa” que tem como objetivo, incentivar o tratamento de esgoto gerado pelas indústrias no município.
Programa de Recuperação de Nascentes | O Programa de Recuperação de Nascentes desenvolvido pelo SAAE já realizou serviços de preservação e recuperação em 70 nascentes. O trabalho consiste tanto na recuperação quanto na manutenção periódica.
São feitas as localizações do ponto da nascente e desassoreamento da mesma, controle de erosão para evitar processos erosivos e isolamento da Área de Preservação Permanente (APP) para favorecer a regeneração natural do fragmento florestal existente, serviços de limpeza, manutenção no entorno das nascentes, replantio, controle de formigas e de espécies invasoras dominantes, adubação, controle de processos erosivos e orientação ao proprietário rural quanto às boas práticas de uso e de manejo das APPs.
Programa de Combate às Perdas de Água | O SAAE investe em ações de combate às perdas de água nos sistemas de abastecimento que correspondem à diferença entre o volume total de água produzido nas estações de tratamento e à soma dos volumes medidos nos hidrômetros instalados nos imóveis dos clientes. As ações realizadas nos bairros diminuíram a perda de 29,2% m³ no período de um ano de água tratada.
A integralização dos macromedidores com o CCO – Centro de Controle de Operações – deve ser finalizada até abril de 2022, operando com 30 conjuntos de macromedição. A telemetria já concluída é utilizada para monitorar pontos de medição (vazão e pressão) e automação (comando, controle e proteção de conjunto moto-bombas) com transmissão de dados via internet, nas Estações de Captação de Água (ECAs), onde as informações são enviadas para o banco de dados no CCO. A integração do sistema permite que os técnicos tenham um amplo panorama da situação em tempo real, além de permitir que sejam tomadas decisões minimizando as perdas de água tratada no sistema de distribuição.
Programa de Água de Reuso | O SAAE saiu na frente e Indaiatuba foi a primeira cidade a obter a regulação da água de reuso pela Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Ares – PCJ). Nessa primeira fase, a água de reuso será distribuída por caminhão pipa e, posteriormente, por meio de adutoras porta a porta para cada empresa, que é o grande diferencial do projeto. Periodicamente, funcionários do setor responsável pela Água de Reuso visitam indústrias com a finalidade de apresentar a Água de Reuso e estimar a quantidade que pode ser comprada por elas.
Programa Indústria Mais Limpa | O Programa Indústria Mais Limpa implantado pelo SAAE visa incentivar as indústrias a implantar ou aumentar a eficiência de seus sistemas de tratamento de resíduos industriais e melhorar a qualidade dos efluentes lançados nas redes coletoras de esgoto.
Em Indaiatuba, desde 2019, as empresas Innara (Indústria Nacional de Aramados Ltda), Flabeg Brasil e a Fábrica da Toyota aderiram ao Programa ambas na Categoria 5 (50% de desconto), que engloba toda e qualquer indústria que produzir e tratar seus efluentes com DQO inferior a 350 mg/L.
Programa Piloto para uso de água de chuva em prédios públicos | A Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente e do SAAE, deu início a um programa piloto para uso de água de chuvas em prédios públicos. O primeiro prédio em que foi desenvolvido o piloto é a EMEB Wladimir Oliver, no Jardim Oliveira Camargo, onde a água será usada em locais que não exijam potabilidade da água, como lavagem de pátios e quintais, irrigação e descarga em vasos sanitários.
A proposta a médio e longo prazo é incluir o sistema nas construções municipais a partir de 2022 e estender o modelo para pelo menos 10% de espaços em funcionamento até 2028.
(Fonte: Assessoria de Imprensa | Prefeitura de Indaiatuba)
Campo de lavanda. Foto: Hans/Pixabay.
Profissionais do setor de plantas aromáticas e de extração de óleos essenciais ganharam um triplo reforço do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) na terça-feira, 7 de dezembro de 2021: será inaugurada uma nova área de pesquisa e prestação de serviço com um novo secador metálico solar/elétrico. Esse upgrade nas instalações irá propiciar condições para atender cerca de 200 processos por ano. Também no dia 7, foi aberta uma nova oportunidade de aprendizado no 6° Curso Prático de Extração realizado pelo IAC em Campinas. No evento, o Instituto lançou ainda o livro Plantas Aromáticas: contribuições científicas e tecnológicas para a cadeia produtiva de óleos essenciais. O curso será na Sede e na fazenda Santa Elisa do IAC da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.
Na nova área, chamada Planta Piloto Agroindústria de Extração de Óleos Essenciais, serão realizados processos de extração de óleo para fins de pesquisa e para prestação de serviços a pequenos produtores. O novo secador metálico solar/elétrico é um auxiliar no processo de plantas aromáticas, que necessariamente precisam de secagem para viabilização da extração do óleo essencial, como ocorre, por exemplo, com camomila e patchouli. “Mas o secador também terá a função no estudo de plantas medicinais para fins de extratos e fitoterápicos; para as plantas condimentares e chá e pesquisa de tempo de secagem”, comenta a pesquisadora do IAC e responsável pela área, Eliane Fabri.
A nova estrutura proporcionará maior agilidade às atividades. “Para cada processo, dependendo da quantidade de material para ser trabalhado, leva-se um dia de trabalho para concluir”, diz a cientista. Os investimentos nessa estrutura foram feitos pelo governo paulista, no total de R$235.600,00. Outro equipamento destilador foi obtido com recursos de parceria público-privada.
Curso Prático de Extração | O 6° Curso Prático de Extração terá palestras e atividades práticas. Pela manhã, as palestras serão na sede do Instituto, em Campinas. À tarde, a parte prática do curso terá visita ao campo de produção, acompanhamento das etapas de carregamento do destilador, destilação e separação do óleo essencial, embalagem e armazenamento, na fazenda Santa Elisa do IAC.
A pesquisadora do IAC e coordenadora do evento, Eliane Fabri, irá palestrar sobre como produzir plantas aromáticas para extração de óleos essenciais. Para essa finalidade, o cultivo se diferencia dos demais fins e usos dessas plantas, principalmente, em relação ao manejo e ao ponto de colheita. “Por exemplo: no caso do manjericão, para uso condimentar, o ponto de colheita é quando a planta está em pleno estágio vegetativo (apenas com folhas e sem hastes florais), mas se a finalidade for a extração do óleo essencial de manjericão, o ponto de colheita é quando a planta está em pleno desenvolvimento vegetativo e em plena floração, pois nestas condições o teor de óleo essencial na planta é maior”, leciona.
Podem haver também diferenças quanto ao espaçamento das plantas no campo. A maioria dos cultivos de plantas aromáticas é irrigada. “As recomendações técnicas norteiam o produtor baseado em dados científicos, mas cada região tem sua especificidade edafoclimática, que poderá interferir e haver necessidade de adaptações para o local”, completa a cientista do IAC, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA).
No curso, serão abordadas as plantas mais demandadas pelo mercado de óleo essencial, como capim-limão, citronela, alecrim, lavandas, gerânio, manjericão, melaleuca, funcho, erva-baleeira e alfavaca.
O evento atrai participantes de todas as regiões brasileiras e o perfil do público é bem diverso – há produtores, biólogos, ecologistas, agrônomos, pesquisadores, estudantes, produtores em início de atividade e alguns já experientes no assunto.
Os produtos desses cultivos seguem para o mercado de varejo de óleos essenciais, em embalagens fracionadas, e mercados atacadistas. Segundo Eliane, muitos produtores verticalizaram a produção criando sua própria linha de cosméticos ou fitoterápicos, mas outros têm parcerias com empresas farmacêuticas ou de perfumes e cosméticos.
A transferência de conhecimento e tecnologias é fundamental para o sucesso da lavoura e da extração de óleos essenciais. Por exemplo, o cultivo de vetiver para extração de óleo essencial exige solos bem drenados, tipicamente arenosos e com pH acima de 8. “Em solos franco- argilosos é possível cultivar, porém o arranquio das plantas se tornará uma operação muito trabalhosa, já que as raízes são usadas para a extração do óleo essencial e em relação ao pH do solo continuará exigindo acima de 8”, explica Eliane.
Como são os cultivos e as agroindústrias | Em geral, há agroindústrias de pequeno porte, instaladas em sua maioria em pequenas propriedades. Tem também algumas de médio a grande porte; porém, com característica de empresa familiar. Existem ainda empresas com porte maior e que saem do perfil familiar. Essas agroindústrias são responsáveis pela produção das plantas no campo e pela extração do óleo essencial. “Mas existem empresas que adquirem óleos essenciais dessas agroindústrias e os utilizam como matéria-prima para outros produtos, como perfumes, cosméticos, alimentos e bebidas, medicamentos e químicos”, afirma Eliane.
No Brasil, as principais plantas aromáticas cultivadas são alecrim, alecrim do campo, camomila, funcho, capim-limão citratos e capim-limão flexuosus, citronela de java, citronela do Ceilão, gerânio, lavandas, orégano, tomilho, manjericão, melaleuca, louro, manga, erva-baleeira, goiaba, pimenta-rosa, cravo, canela, gengibre, açafrão, zedoária, mil folhas, vetiver e patchouli.
No estado de São Paulo, há predominância de cultivos na região de Jaú, Dois Córregos, Santa Maria e Torrinha, com extração principalmente de óleo essencial de eucalipto, citronela e capim-limão. A região do Vale do Paraíba se destaca com produção orgânica e agroecológica, além da maior diversidade de espécies: alecrim, lavandas, gerânio, capim-limão, erva-baleeira, alecrim do campo, citronela e melaleuca. “Além dessas, há cultivos também nas regiões de Capão Bonito, Bom Sucesso de Itararé, Catanduva, Votuporanga e Araraquara, que vêm despontando na produção de óleos essenciais, e na região de Amparo, Socorro e Estiva Gerbi também há produtores”. De um modo geral, quase todos os estados brasileiros têm alguma produção de óleo essencial.
Segundo a pesquisadora do IAC Lílian Cristina Anefalos, o número de produtores é incerto devido à carência de informações mais detalhadas sobre esse setor. “Por isso, o IAC está realizando um trabalho diferenciado junto ao setor por meio de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação em parceria para, de fato, estruturar um programa dedicado ao desenvolvimento de tecnologias agrícolas para o segmento de aromáticas”, diz a pesquisadora, que irá palestrar sobre aspectos relevantes da cadeia produtiva e mercado.
No Brasil, há óleos essenciais provenientes de cultivos consolidados de citronela, lima e eucalipto ou provenientes de espécies nativas brasileiras, como pau-rosa, com preços mais elevados em relação aos importados. Atualmente, os principais mercados de óleos essenciais estão concentrados na América do Norte, Europa e Ásia-Pacífico. As principais matérias-primas são laranja, limão, eucalipto, lima, folha de trevo, hortelã e citronela.
Gargalos do setor | De acordo com Eliane Fabri, dentre os desafios desse setor estão a necessidade do fortalecimento da cadeia de produção e a melhoria da interlocução com os diversos elos. É preciso também encarar a competitividade com os óleos essenciais importados e a falta de conhecimento sobre os aspectos regulatórios do negócio.
(Fonte: Assessoria de imprensa | IAC)
Artista João Jordão, do Cândido Ferreira. Foto: divulgação.
Campinas guarda um tesouro, que agora será aberto e compartilhado com a população, trazendo à tona quase 100 anos de história do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira e sua relevância nacional nos campos da psiquiatria e da saúde mental. Parte deste rico acervo está presente na exposição Arte Viva, que será aberta ao público no próximo dia 10 de dezembro, sexta-feira, no Museu Vivo Cândido Ferreira, no distrito de Sousas, em Campinas, com entrada gratuita. A exposição, com curadoria da artista plástica e performer Cecília Stelini, é resultado de um minucioso trabalho de estruturação do acervo de aproximadamente 22 mil itens museológicos do Museu Vivo, que inclui objetos de artes, objetos de valor histórico e documentos audiovisuais, entre fotografias e vídeos.
A estruturação foi realizada ao longo de 2021 por profissionais de museologia por meio de recursos do ProAC 13/2020, referente à Modernização de Museus, Arquivos e Acervos do estado de São Paulo e a exposição é oferecida pelo Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira como contrapartida do projeto.
Abertura Arte Viva | Para marcar este momento, a abertura será no dia 10 de dezembro, às 9h, com uma programação especial aberta ao público, que contará com a apresentação da Roda de Música da Casa dos Sonhos, além de uma Roda de Conversa, às 10h, sobre a exposição e a estruturação do Museu Vivo. O bate-papo será mediado pela psicóloga Bianca Bedin, coordenadora geral do projeto, e reunirá as provocadoras Cecilia Stelini, artista visual e performer, curadora da exposição; Gal de Sordi, gestora do projeto, psicóloga e artista, especialista em Educação, Arte e Multimeios e Juliana Siqueira, doutora em Museologia e especialista cultural na Secretaria Municipal de Cultura de Campinas, que colaborou com a estruturação do Museu Vivo Cândido Ferreira.
Cartazes lame-lambe. Foto: divulgação.
“Com a estruturação dos acervos, todo esse rico patrimônio museológico pode ser preservado e valorizado para que o museu permaneça dinâmico, além da possibilidade de novas parcerias para explorar mais sistemática e profundamente os registros da instituição, fazendo avançar o conhecimento sobre a história da psiquiatria, da reforma psiquiátrica brasileira e do movimento da luta antimanicomial”, destaca Bianca Bedin.
A exposição ficará em cartaz até o dia 28 de janeiro de 2022 e segue todos os protocolos de segurança. A partir do dia 12 de dezembro, as visitas poderão ser feitas de segunda a sexta, das 8h às 17h, com agendamento pelo e-mail museu.candido@candido.org.br.
Mostra traz obras de arte, objetos históricos e material audiovisual | A exposição Arte Viva terá quatro salas, sendo que três delas são antigos quartos fortes da época em que a instituição era denominada como hospital psiquiátrico. Uma sala foi reservada para o público ter acesso a uma mostra de obras do acervo artístico com peças e quadros criados por pacientes do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira. Em outro espaço, a reprodução do ambiente utilizando objetos históricos do local e o terceiro quarto traz uma exposição audiovisual com fotos artísticas da instituição.
Sala com ojbetos istórios do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira. Foto: divulgação.
No hall de entrada, o espaço foi todo envolvido com uma exposição coletiva de cartazes lambe-lambe produzidos durante o segundo semestre de 2021 por pessoas da comunidade do Museu Vivo Cândido Ferreira, como usuários, funcionários, voluntários e artistas parceiros com a proposta de trazer a produção atual de arte na instituição. Do extenso acervo, 500 itens foram selecionados e estão disponíveis na plataforma virtual Tainacan para o acesso do público em geral por meio do link https://museuvivo.candido.org.br.
“Vale destacar o valor artístico das obras produzidas por usuários do Serviço de Saúde que hoje integram o acervo do Museu Vivo. Dezenas de artistas já participaram de exposições, salões e concursos de arte fora do contexto terapêutico, tendo recebido prêmios, além de reconhecimento e visibilidade nacional e internacional. A organização do acervo e sua disponibilização para pesquisas no campo da arte propiciarão a ampliação da circulação dessas obras, bem como do reconhecimento de seu valor artístico e de seus autores”, pontua Gal de Sordi.
Museu Vivo Cândido Ferreira | O Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira é uma instituição filantrópica de saúde mental inaugurada em 192 no distrito de Sousas, em Campinas (SP). As inúmeras atividades no campo da saúde, da convivência da diversidade humana e da cultura, desenvolvidas como processos terapêuticos e de inclusão social, resultaram na produção continuada de um variado e rico acervo que estão hoje no Museu Vivo Cândido Ferreira, que integra a história da saúde mental no país. Sua sede, localizada em área de proteção ambiental do município, conta, ainda, com dois edifícios tombados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas – Condepacc.
Um dos prédios do Museu Vivo Cândido Ferreira. Foto: Décio Cesarini Jr.
O acervo congrega artistas periféricos e acadêmicos, da cultura popular e das galerias de arte, passando por movimentos como a arte postal e o grafitti e manifestações como o carnaval e a capoeira. Essa comunidade produtora de uma cultura crítica, inclusiva e afetiva, estende-se para além da cidade de Campinas, alcançando laços regionais e nacionais.
Sobre o Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira | Fundado em 1924, o Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira é uma entidade filantrópica que, desde seu início, acolhe, cuida, trata de forma gratuita de pessoas com transtornos mentais e dependência química da cidade de Campinas.
Até a década de 1990, o Cândido Ferreira realizou atendimentos como hospital psiquiátrico acompanhando os modelos tradicionais de tratamento da época. A partir de então, a instituição passou a ampliar suas ações por meio da Reabilitação Psicossocial, visando oferecer serviços com bases comunitárias, proporcionando, além do tratamento de saúde mental, também a inclusão social dos usuários.
O Cândido Ferreira foi pioneiro na adesão ao movimento da Reforma Psiquiátrica, adotando o tratamento humanizado, abolindo o uso de eletrochoque, camisa-de-força e o confinamento dos pacientes.
Com 39 unidades de serviço alocadas em todas as regiões de Campinas, o Cândido Ferreira realiza cerca de 6.500 atendimentos ao mês e conta com 950 funcionários. Crianças, adolescentes, adultos e idosos são acolhidos e atendidos em unidades que realizam desde o tratamento psiquiátrico até a inclusão pelo trabalho, visando como objetivo comum, a valorização da vida.
Os atendimentos são oferecidos nas estruturas:
– CAPS (Centros de Atenção Psicossocial);
– Centros de Convivência;
– Consultório na Rua;
– Residências Terapêuticas;
– Oficinas de Inclusão Social pelo Trabalho e Projetos Culturais.
Todos os serviços do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira compõem a RAPS – Rede de Atenção Psicossocial.
Para mais informações sobre o Cândido Ferreira, acesse o site https://candido.org.br/portal/.
Serviço:
Abertura da exposição Arte Viva – Museu Vivo Candido Ferreira
Quando: 10 de dezembro
Horário: 9h
Visitas agendadas: a partir de 12 de dezembro, das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira pelo e-mail: museu.candido@candido.org.br
Entrada gratuita
Endereço: R. Antônio Prado, 430 – Distrito Sousas, Campinas – SP
(Fonte: Boas Histórias Comunicação)
Foto: Evelyn Daniele.
Com o intuito de apoiar crianças e adolescentes desassistidos, o circo social Lona das Artes, em parceria com moradores e empresários do bairro Vila Padre Anchieta, em Campinas, estado de São Paulo, irá realizar mais uma edição do programa Operação de Natal. No dia 19 de dezembro, a entidade irá distribuir caixas com brinquedos, materiais escolares e itens de higiene pessoal em diferentes comunidades campineiras.
A campanha de arrecadação para a Operação de Natal deste ano foi lançada em 2011 e segue a todo vapor. O voluntário que deseja contribuir com a ação solidária deve separar uma caixa de sapatos vazia e enchê-la conforme a sugestão: materiais escolares, como lápis, canetas e cadernos, um livro infantil, um kit de higiene (exceto itens líquidos) e um brinquedo.
Além disso, é necessário também que a caixa seja embrulhada e etiquetada de acordo com o sexo – a letra “F”, para indicar que o presente é feminino e “M”, para masculino. A doação deve ser entregue em um dos pontos de coleta pré-estabelecidos.
Apesar de a participação ser aberta a todos os públicos, a Lona das Artes incentiva o envolvimento de crianças. Afinal, ao serem estimuladas a enfeitar os presentes, elas valorizarão a importância de doar e ajudar o próximo. Por esse motivo, uma sugestão da entidade é anexar uma carta de apoio e incluir nome e endereço. Trata-se de uma forma das crianças assistidas se sentirem ainda mais acolhidas.
O programa Operação de Natal existe há 20 anos e passou a ser coordenado pela Lona das Artes em 2014 com o objetivo de ampliar o alcance do atendimento e angariar novos parceiros.
Para mais informações, acesse o site https://operacaodenatal.com.br/.
Sobre a Lona das Artes | A Lona das Artes é um espaço de arte, cultura e educação para centenas de jovens em situação de vulnerabilidade econômica. Com a missão de educar e transformar a realidade social de crianças e adolescentes, por meio da arte, a companhia deseja se tornar referência nacional em projetos de educação.
Atualmente, a Lona das Artes integra a Rede Circo do Mundo Brasil e está entre as dez melhores do país. Além da Casa da Bailarina, a instituição possui entre os seus principais projetos o Circo Social, o Programa de Inclusão Econômica de Jovens (PIEJ) e a Profissionalização Artística, dentre outros.
Em 2019, o Instituto Doar classificou a entidade entre as 10 melhores ONGs do país e, em 2020, concedeu ao Projeto Lona das Artes o selo Doar, que incentiva, legitima e destaca o profissionalismo e a transparência nas organizações não-governamentais brasileiras (ONG) na forma de um atestado independente de sua adequação aos Padrões de Gestão, Transparência e Doação (PGTD).
(Fonte: HA Propósito Comunicação)