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Espetáculo “Sobrevida” estreia no Porto Verão Alegre

Porto Alegre, por Kleber Patricio

Lincoln Camargo e Xandre Martinelli dão vida aos personagens do espetáculo. Foto: Bob Sousa.

Após cumprir residência artística no Centro Cultural da Diversidade e apresentar-se no 29º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade em São Paulo, o espetáculo gaúcho Sobrevida estreia em Porto Alegre. As apresentações acontecem de 28 a 30 de janeiro, às 20h, no Teatro Bruno Kiefer na Casa de Cultura Mario Quintana pelo tradicional Porto Verão Alegre. A peça retrata a vida de um ator que, ao revelar seu diagnóstico positivo para HIV, conduz a plateia por um passeio através de suas memórias e medos. Nesse trajeto, revive o conflito de compartilhar sua situação de risco com amigos, família e paixões. Em cena, os atores Lincoln Camargo e Xandre Martinelli vivem a mesma personagem em diferentes momentos de vida e ainda dão vida a pessoas importantes na história. Escrito e dirigido por Jaques Machado, o texto transforma em dramaturgia situações reais no enfrentamento ao HIV.

“São 10 anos convivendo com o vírus e só agora consegui falar abertamente sobre o assunto. Escolhi fazer isso através do teatro para que o assunto possa chegar a mais pessoas de uma forma mais direta e descontraída. Falar sobre o HIV ajuda a combater o preconceito e pode salvar a vida de muita gente que, por medo, não se previne, não se testa e, quando descobre a sorologia, ignora o tratamento e acaba morrendo”, destaca Jaques, que trabalha profissionalmente com teatro desde 2018 como ator e produtor, mas estreia como diretor e dramaturgo. No coletivo de artistas, estão ainda a atriz e bailarina Angela Spiazzi, que fica com a direção de movimento e corpo do espetáculo, Ricardo Vivian, na iluminação cênica e Rodrigo Shalako, na cenografia.

“Sobrevida” estreia em Porto Alegre após temporada em São Paulo.

História do espetáculo | Escrito no início de 2021, durante a pandemia, o processo de montagem começou em maio do mesmo ano por meio de leituras dramáticas com os atores. A peça tinha sido pensada inicialmente para ser um monólogo e, após as leituras, foi adaptada para ser interpretada por Lincoln Camargo e Xandre Martinelli. Os ensaios presenciais começaram após a vacinação do elenco e direção. Com a chegada do resultado do edital, que selecionou o espetáculo entre 61 projetos para cumprir residência em São Paulo, o grupo passou a se dedicar a ensaios diários em Porto Alegre e a diretora e bailarina Angela Spiazzi integra o grupo. Além disso, o elenco passou semanas em São Paulo trabalhando no espaço do Centro Cultural da Diversidade. Em novembro de 2021, Sobrevida se apresentou no 29º Festival Mix Brasil, o maior festival de Cultura da Diversidade da América Latina.

Serviço:

Espetáculo Sobrevida

Quando: 28 a 30 de janeiro às 20h

Onde: Teatro Bruno Kiefer – Casa de Cultura Mario Quintana

Duração: 60 minutos

Ingressos: Vendas somente on-line por meio do site do Porto Verão Alegre. Não haverá bilheteria física.

Inteira – R$50,00

Cliente Banrisul- R$40,00

Desconto Unimed Cooperados (50%) – R$25,00

Desconto Unimed Clientes (40%) – R$30,00

Estudantes, idosos, doadores de sangue e classe artística – R$25,00.

(Fonte: Dixon Comunicação)

Festival de música celebra Semana de Arte Moderna e bicentenário da independência

Jaraguá do Sul, por Kleber Patricio

Profissionais que já atuam nas melhores orquestras e iniciantes se apresentam em grandes espetáculos. Foto: Cesar Castro.

A Semana de Arte Moderna e o bicentenário da Independência serão os destaques da 17ª edição do Festival Internacional Femusc, que acontece de 16 a 29 de janeiro, em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. O evento, que retorna ao formato presencial com respeito às normas sanitárias de combate à Covid-19, terá 46 apresentações abertas ao público no Auditório do Centro Cultural SCAR. Todas as principais apresentações serão transmitidas ao vivo, em alta definição, pelo Canal do YouTube do Festival: https://www.youtube.com/user/institutofemusc.

A programação do Femusc 2022, focada nas datas históricas brasileiras, contará com apresentações, por exemplo, do Hino da Independência do Brasil com canto acompanhado apenas pelo cravo como instrumento musical, em referência às apresentações do século 17. Já em relação à Semana de Arte Moderna, o evento vai homenagear personagens da música brasileira, como Pixinguinha, Ernesto Nazaré e Chiquinha Gonzaga, que se destacaram na época com a aproximação da proposta do Modernismo brasileiro.

“Nossa programação é extensa e é fundamental que os músicos, principalmente os estrangeiros, vivam nossa brasilidade. O festival vai muito além das apresentações. Ele reforça nosso orgulho de ser quem realmente somos”, diz o maestro Alex Klein, um dos principais oboístas da atualidade, ganhador do Grammy na música erudita e idealizador do Femusc.

O Festival, que reúne músicos profissionais e amadores do Brasil e exterior, terá também dois programas de estudo: Música Popular Brasileira e Música Antiga – essa última vai apresentar obras dos períodos barroco, clássico e colonial com instrumentos da época.

Apresentação de Ópera. Foto: Chan.

Espetáculos de alto nível artístico | Diariamente, o público poderá prestigiar diferentes apresentações divididas em quatro séries: shows de música popular (Série MPB), concertos de música barroca, clássica e colonial (Série Música Antiga), concertos orquestrais, óperas e música de câmara (Série Grandes Concertos), além de palestras informativas (Série Musicalmente Falando).

Na programação, além das comemorações do bicentenário da Independência e da Semana da Arte Moderna, estarão presentes obras de mestres da música erudita, como W. A. Mozart, Antonio Vivaldi, Johann Sebastian Bach, e grandes nomes da MPB, como Djavan, Chico Buarque, Edu Lobo, Flavio Venturini e Dominguinhos.

Unindo gerações | O Femusc é considerado o maior festival-escola não competitivo do País, que atrai músicos iniciantes e profissionais de diversos estados brasileiros e do exterior. Durante 14 dias, os participantes aprendem e trocam experiências com músicos e professores das mais renomadas orquestras e instituições de educação musical do mundo. Entre os destaques já confirmados para esta edição, estão Jane Duboc, uma das grandes vozes da MPB, Marc Destrubé, do violino barroco, a cravista Béatrice Martin, que tocou na abertura da nova Filarmonie de Paris, e Fernando Cordella, um dos principais cravistas de sua geração na América Latina. Ao final, profissionais e estudantes se apresentam juntos em espetáculos de alto nível artístico internacional.

Desde cedo, as crianças são estimuladas a ter contato com diferentes instrumentos musicais. Foto: Chan.

Femusckinho | Aprender boa música não tem idade, por isso, paralelamente ao Festival Internacional Femusc, acontece o Femusckinho, voltado para o público infanto-juvenil. O objetivo é despertar o interesse pela música erudita em crianças de 6 a 12 anos e adolescentes de 12 a 17 anos. São oferecidas aulas de canto coral, percussão corporal e violino. Em duas semanas, mesmo as crianças sem nenhum conhecimento musical apresentam seu primeiro concerto como participante de orquestra.

Segurança | Para garantir a segurança, o Festival Internacional Femusc 2022 mantém os Protocolo de Segurança Sanitária, com uso obrigatório de máscaras e distanciamento social em um plano de contingência aplicado durante o festival.

O Festival Internacional Femusc é uma realização da Associação Cultural do Forte São João, do Instituto Femusc e da Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério do Turismo – Secretaria Especial de Cultura.

A turística cidade de Jaraguá do Sul | Nem só de música vive a cidade de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina.  Em 2010, Jaraguá do Sul foi classificada como a 8ª cidade com maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do estado e 34ª posição no ranking nacional.

Canto lírico – César Castro. Foto: divulgação/Femusc.

Conhecida como Capital Nacional das Malhas e turismo ecológico, a cidade é uma ótima opção de turismo para quem procura natureza exuberante, boa gastronomia, ótima infraestrutura hoteleira e uma população acolhedora.

Colonizada por imigrantes europeus – especialmente alemães, italianos e húngaros –, a cidade ainda conserva muitas tradições de seus antepassados, incluindo a arquitetura e festas típicas. Muitos são os passeios pela região; entre eles, o Parque Malwee, com área de 1,5 milhão de m² de área preservada, 17 lagoas e 133 espécies de aves catalogadas, museus e uma casa no estilo enxaimel, construída em 1938.

Serviço:

17ª edição do Festival Internacional Femusc

De 16 a 29 de janeiro de 2022

Local: Auditório do Centro Cultural SCAR

Transmissão ao vivo para todo o Brasil: https://www.youtube.com/user/institutofemusc

Informações: festival@femusc.com.br

Acesse e curta o Femusc o ano inteiro:

Facebook: https://www.facebook.com/groups/femusc

Instagram: https://www.instagram.com/femusc/

YouTube: https://www.youtube.com/user/institutofemusc

Flickr: https://www.flickr.com/photos/femusc

Site: https://www.femusc.com.br/

Programação “Série Grandes Concertos”

Principais atrações:

18/1, evento dedicado à poesia e música da “Décima Musa”, Sor Juana Inés de laCruz

22/1, Show de Música Popular Brasileira

27/1, Hanacpachapcussicuinin, de Juan Pérez de Bocanegra, Hanacpachapcussicuinin (cantado em quechua)

28/1, ópera As Bodas de Fígaro, de Wolfgang Amadeus Mozart

Principais Séries de Concertos:

Série MPB: shows de música popular com professores e participantes, diariamente, às 18h30, no Grande Auditório do Centro Cultural SCAR.

Série Música Antiga: concertos de música barroca, clássica e colonial com professores e participantes, diariamente, às 19h, no Pequeno Auditório do Centro Cultural SCAR

Série Musicalmente Falando: palestras informativas, diariamente, às 20h, no Grande Auditório do Centro Cultural SCAR.

Série Grandes Concertos: concertos orquestrais, óperas e música de câmara, diariamente, às 20h30, no Grande Auditório do Centro Cultural SCAR

Série Grandes Concertos

Domingo, 16 de janeiro – Concerto de Abertura | Francisco Manuel da Silva, Hino Nacional Brasileiro D. Pedro I, Hino da Independência

Show de MPB com obras de Djavan, Chico Buarque, Edu Lobo, Flavio Venturini e Dominguinhos, além de Astor Piazzolla

Segunda-feira, 17 de janeiro – Concerto das Nações | Obras coloniais, populares, tradicionais provenientes das culturas representadas no festival

Terça-feira, 18 de janeiro – A Décima Musa | Concerto dedicado à poesia e música centrada em Sor Juana Inés de la Cruz

Andrés Flores, A este Edifício Celebre

José de Loaysa y Agurto, Aquella Hermosa Nube

Antonio Durán de la Mota, Dios y José

Sor Juana de la Cruz, Madre de los primores

Antonio Durán de la Mota, Fuego, Fuego

Quarta-feira, 19 de janeiro – Música de Câmara I | Programa a ser anunciado

Quinta-feira, 20 de janeiro – Música de Câmara II | W. A. Mozart, Quinteto para Clarinete e Cordas, K 581

Angeliza Meza, clarinete

Cramer String Quartet

Jessica Park e Chiara Fasani Stauffer, violinos

Keats Dieffenbach, viola

Ana Kim, violoncelo

Sexta-feira, 21 de janeiro – Orquestra Barroca | Jean-Philippe Rameau, Les Sauvages

Antonio Vivaldi, Concerto Grosso em Sol menor

Johann Sebastian Bach, Concerto de Brandemburgo n. 1

Orquestra Barroca do Femusc

Ricardo Kanji, direção

Sábado, 22 de janeiro – Show de MPB | Programa a ser anunciado

Segunda-feira, 24 de janeiro – Raízes

José Maurício Nunes Garcia, Abertura em Ré

José Maurício Nunes Garcia, Abertura Zemira

José Maurício Nunes Garcia, Missa de Nossa Senhora da Conceição (trechos)

Orquestra Colonial do Femusc

Ricardo Kanji, direção

Raízes da Música Popular

Priscila Brigante, direção

Terça-feira, 25 de janeiro – Família Bach | Johann Sebastian Bach, Concerto de Brandemburgo n. 4

Wilhelm Friedmann Bach, Adagio e Fuga

Carl-Philip Emannuel Bach, Sinfonia

Johann Sebastian Bach, Concerto de Brandemburgo n. 5

Marc Destrubé, violino barroco

Ricardo Kanji, traverso

Béatrice Martin, cravo

Orquestra Barroca do Femusc

Quarta-feira, 26 de janeiro – Mozart e Amigos | Eine Kleine Nachtmusik

Cramer String Quartet

Jessica Park e Chiara Fasani Stauffer, violinos

Keats Dieffenbach, viola

Ana Kim, violoncelo

Shanti Nachtergaele, violone

Quinta-feira, 27 de janeiro – Concerto de Gala | Johann Sebastian Bach, Concerto de Brandemburgo n. 3

Orquestra Barroca do Femusc

Ricardo Kanji, direção

Quechua, Hanacpachapcussicuinin

W.A. Mozart, Abertura da ópera As Bodas de Fígaro

W.A. Mozart, Sinfonia n. 40 (MoltoAllegro)

Orquestra Clássica do Femusc

Ricardo Kanji, direção

Femusckinho, apresentação

Show de MPB

Sexta-feira, 28 de janeiro – Noite de Ópera | W.A. Mozart, As Bodas de Fígaro

Raquel Winnica Young, Diretora de Cena

Ricardo Kanji, Direção Musical

Orquestra Clássica do Femusc

Sábado, 29 de janeiro – Concerto de Encerramento | J.S. Bach, Cantata n. 140, “Wachetauf”

Orquestra e Coro Barroco do Femusc

Ricardo Kanji, direção

Tom Jobim/Vinícius de Moraes, Chega de Saudade

Orquestra Barroca do Femusc

Marcelo Ghelfi, direção.

(Fonte: Mídia Brazil Comunicação Integrada)

Concurso Nacional de Dramaturgia abre oportunidades para novos autores e faz homenagem a Flávio Migliaccio

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Imagem: divulgação/Frankfurt Produções.

A partir do dia 7 estão abertas as inscrições para o II Concurso Nacional de Dramaturgia Flávio Migliaccio. Com a proposta de valorização do autor teatral, o concurso foi criado pelo jornalista e dramaturgo Francis Ivanovich em dezembro de 2020. O que poderia não dar certo pelas impossibilidades geradas pela Covid-19 se tornou um sucesso, com 120 inscritos de todo o país. Agora em janeiro de 2022, o público terá a oportunidade de conhecer os premiados da primeira edição e o edital da segunda, que estará disponível no site da Frankfurt Produções. As inscrições são gratuitas e ficarão abertas até o dia 4 de março.

O evento de premiação, no dia 7 de janeiro, acontece a partir das 18h no Teatro Solar de Botafogo (R. Gen. Polidoro, 180 – Botafogo – Rio de Janeiro/RJ). Haverá o lançamento de dois livros, com seis peças premiadas nas categorias adulto e infantil, e a estreia do espetáculo teatral Trívia, de Danilo Salomão, texto vencedor na categoria adulto.

Segundo Francis Ivanovich, a ideia de dar o nome do ator Flávio Migliaccio, falecido em 2020, ao concurso foi uma forma de concretizar um sonho antigo de prestar uma homenagem a um ator querido por uma geração e também muito importante para a dramaturgia brasileira, além de chamar a atenção para a valorização do autor e do texto teatral. “Foi uma maneira de fazer com o autor tornasse conhecido o seu texto, tirasse ele da gaveta e da sua peça entrar na pauta de um teatro. Foi uma vitória lançar este concurso em meio a tantas dificuldades e estar hoje comemorando o sucesso do primeiro concurso e anunciando a segunda edição. Me sinto feliz de poder prestar essa homenagem ao Flávio Migliaccio”, completa Francis.

O II Concurso Nacional de Dramaturgia Flávio Migliaccio, criado por Francis Ivanovich, é organizado pela Frankfurt Produções, em parceria com o Teatro Solar de Botafogo e a Editora Funilaria. Este ano conta com o patrocínio da Lei do Fomento ISS do Rio de Janeiro, por meio da empresa CNS Nacional de Serviços.

(Fonte: MVigo Assessoria de Comunicação)

Governo de SP anuncia criação da SP Escola de Dança Ismael Ivo

São Paulo, por Kleber Patricio

O bailarino Ismael Ivo, que dá nome a São Paulo Escola de Dança, novo corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo de São Paulo. Foto: divulgação.

O Governo de São Paulo anunciou na última quinta-feira (30/12) a criação da São Paulo Escola de Dança Ismael Ivo – Centro de Formação em Artes Coreográficas. O centro ficará no Complexo Cultural Júlio Prestes, onde já estão importantes equipamentos do Estado, como a Sala São Paulo, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), o Memorial da Resistência e a Pinacoteca Estação, além da sede da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado. A implantação será feita ao longo do primeiro semestre e a primeira turma começará no início do segundo semestre de 2022.

O nome do novo corpo artístico é uma homenagem ao bailarino e coreógrafo Ismael Ivo, morto por complicações da Covid. “Trata-se de uma justa e bela homenagem ao grande Ismael Ivo, muito importante para a dança de São Paulo e do Brasil”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa Sérgio Sá Leitão. A gestão da escola ficará por conta da Associação Pró-Dança (APD), organização social escolhida por chamamento público. A APD tem direção da bailarina Inês Bogéa e também gere a São Paulo Companhia de Dança (SPCD), corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado.

A SP Escola de Dança é um sonho antigo de Ismael Ivo, que queria contemplar a diversidade brasileira por meio de uma educação integrada com acessibilidade, especialização, capacitação e direcionamento profissional em um único ambiente dedicado à formação e à profissionalização de artistas da dança.

Como cursos regulares, a escola vai oferecer cinco opções, todas com duração de dois anos e formação em nível técnico. São elas Dança e Performance; Dramaturgia para a Dança; Figurino para a Dança; Multimídia em Dança e Produção e Gestão Cultural. Iniciação à Dança, Extensão Cultural com cursos de aperfeiçoamento, Programa de Desenvolvimento e Projetos Especiais – Parcerias, Captação e Comunicação são os outros eixos do centro de formação.

Três trabalhos serão usados no desenvolvimento pedagógico da instituição: a pedagogia da autonomia, do educador Paulo Freire, as noções de território e espacialização, desenvolvidos pelo geógrafo Milton Santos, e a visão sistêmica do processo cognitivo, uma interpretação do trabalho do físico e ambientalista Fritjof Capra.

De acordo com Inês Bogéa, a formação técnica e artística primorosa, com foco também no encaminhamento ao mercado de trabalho, são os objetivos essenciais da nova escola. “A excelência dos formadores e os intercâmbios, as atividades práticas e os laboratórios de experimentação atravessam as linhas de atuação desse novo centro, que também vai estimular pesquisas, debates, formação de público e residências artísticas”, afirma.

Com a criação da SP Escola de Dança Ismael Ivo, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado passa a contar com sete corpos artísticos. As recentes São Paulo Big Band e Orquestra Jovem Latino-Americana de São Paulo, anunciadas neste ano, a Osesp, a Orquestra do Theatro São Pedro, a Jazz Sinfônica e a São Paulo Companhia de Dança.

Ismael Ivo | Cenógrafo, figurinista, ator, bailarino e autor, Ismael Ivo foi um dos principais nomes da dança contemporânea no Brasil e no mundo, estando à frente de grandes companhias e eventos internacionais. Entre os muitos cargos que exerceu, foi diretor e curador da Bienal de Veneza e o primeiro estrangeiro a dirigir o Teatro Nacional Alemão. Em 1984, um solo de Ivo foi resenhado no jornal The New York Times. O multiartista assumiu a direção do Balé da Cidade de São Paulo em 2017. Ismael Ivo morreu aos 66 anos, em 8 de abril deste ano, vítima de complicações da Covid-19.

Associação Pró-Dança | A Associação Pró-Dança (APD) foi criada em junho de 2009 com o objetivo de apoiar, incentivar, assistir, desenvolver, preservar e promover a cultura, a arte, a educação e a assistência social. Em dezembro do mesmo ano, a APD assinou o primeiro Contrato de Gestão com o Governo do Estado de São Paulo para a gestão da São Paulo Companhia de Dança (SPCD). Em dezembro de 2014, venceu, pela segunda vez, a concorrência para a gestão da SPCD.

(Fonte: Assessoria de Imprensa | Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo)

TV Cultura inicia 2022 com concertos da Brasil Jazz Sinfônica e Filarmônica de Viena

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Dieter Nagl.

No primeiro dia de 2022, a TV Cultura exibe as apresentações inéditas da Brasil Jazz Sinfônica na Expo 2020 Dubai, às 22h, com regência de Ruriá Duprat e João Maurício Galindo. E a partir das 22h30, na faixa dos Clássicos, vai ao ar o tradicional concerto de Ano Novo da Filarmônica de Viena, sob a batuta de Daniel Barenboim.

Brasil Jazz Sinfônica | Ao lado de Fabiana Cozza, Wilson Simoninha e da São Paulo Cia. de Dança, a Brasil Jazz Sinfônica propõe apresentações explorando diferentes linguagens, espacialidades e formatos. Também sobem ao palco grafiteiros e atletas de street soccer, que compõem a cena.

A orquestra abre a apresentação com O Canto da Ema e, ao dividir o palco com Fabiana Cozza, interpretam um medley de canções de Adoniran Barbosa e Canta Brasil, de Alcyr Pires Vermelho e David Nassar. Com Simoninha, a Sinfônica apresenta Gostava Tanto de Você, de Tim Maia, e Sá Marina, de Tibério Gaspar e Antonio Adolfo.

Também compõem o repertório as canções Tristeza, O que é o que é, Mas que Nada, Mourão, Odeon, A Sereia Voou, Vassourinhas e Variações sobre O Carinhoso, de Pixinguinha.

Filarmônica de Viena – Concerto Ano Novo | Novamente com público presente, o tradicional Concerto de Ano Novo da Orquestra Filarmônica de Viena é realizado na Musikverein, uma tradicional casa de concertos localizada no centro da capital austríaca.

Com a regência do maestro Daniel Barenboim, a apresentação conta com as obras da família Strauss (Johann Strauss Jr., Josef Strauss e Eduard Strauss) e dos compositores Carl Michael Ziehrer e Joseph Hellmesberger Jr., totalizando 18 peças divididas em três partes (parte I, parte II e os bises).

(Fonte: Assessoria de Imprensa | TV Cultura)