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Secretaria de Cultura abre inscrições para oficinas culturais de 21 de janeiro a 14 de fevereiro

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Fotos: Eliandro Figueira.

Com mais de 30 opções em diferentes expressões artísticas, as inscrições para as Oficinas Culturais promovidas pela Prefeitura de Indaiatuba por meio da Secretaria Municipal de Cultura acontecem entre os dias 21 de janeiro e 14 de fevereiro.

Os interessados devem se inscrever por meio do portal Cultura Online, localizado no site da Prefeitura, a partir das 8h do dia 21 de janeiro. No total, serão ofertadas cerca de 4.500 vagas.

“As Oficinas Culturais crescem a cada ano e em 2022 teremos uma novidade: o break, que além de ser um estilo de dança de rua que integra a cultura do hip hop, também foi incluído pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) como modalidade olímpica para os Jogos de Paris em 2024”, ressalta a secretária de Cultura, Tânia Castanho.

As aulas começam no dia 14 de fevereiro. “Nossa expectativa é dar início às Oficinas Culturais com aulas presenciais, mas seguimos acompanhando os acontecimentos relacionados à pandemia”, destaca Tânia.

É importante ressaltar que, no primeiro dia de aula, os alunos devem apresentar seu comprovante de vacinação. “Em um primeiro momento, isso vale para os alunos com 12 anos ou mais”, afirma a secretária. “À medida que a vacinação das crianças de 7 a 11 avançar, também pediremos o comprovante de vacinação aos pais ou responsáveis”. Casos excepcionais serão avaliados em conjunto pelas secretarias de Cultura e Saúde.

Matrícula | As matrículas online devem ser feitas pelo portal Cultura Online (www.indaiatuba.sp.gov.br/cultura-online/), onde os interessados deverão enviar cópia do RG, CPF e comprovante de residência no município. Se o interessado for menor de idade, será preciso enviar também os documentos de seu responsável legal. É importante que o aluno tenha a idade mínima exigida para cada oficina no ato da inscrição.

As Oficinas Culturais têm como objetivo a sensibilização artística, além de promover a sociabilidade por meio da arte, assim como o respeito às diferenças e práticas de ética e cidadania. Além de estimular as propriedades cognitivas e sensoriais, ainda tem o intuito de apresentar e aproximar a comunidade às diversas formas de expressão artístico-culturais, visando um primeiro contato com diversas modalidades.

Confira um pouco mais sobre cada uma das Oficinas:

Artes – Infantil (6 a 12 anos) | Oficina reúne o fazer artístico em suas várias linguagens: modelagem, escultura, pintura e muito mais. Também, de forma lúdica, o aluno terá a oportunidade de entrar em contato com a História da Arte, com foco em artistas nacionais.

Artes para Crianças (5 a 7 anos) | Por meio da arte, a criança descobre um mundo cheio de cores, formas, linhas e sentimentos. Ao pintar, desenhar e colar, ela desenvolve sua coordenação motora, agilidade, autoestima e potencial criativo. Nessa oficina o aluno aprenderá a brincar com arte, ver e fazer arte, cores na vida e na arte, tinta em movimento, ciranda das cores e formas.

Artes para Crianças (8 a 10 anos) | Nossa vida é como pedacinhos de uma colcha de retalhos que, juntos, contam nossas histórias, sonhos e alegrias. A arte nos ensina a colorir, desenhar, pintar e colar todos esses retalhinhos com criatividade e imaginação. Nesta oficina ao inscritos irão aprender as linhas na vida e na arte, brincando e descobrindo com a arte, das linhas nascem formas, lendo imagens, desenhos em ciranda, formas de olhar o mundo e releitura.

Oficina de Customização (a partir de 10 anos) | Tudo é válido quando o que importa é criar; dar vida nova a uma peça que estava em desuso, explorando e experimentando várias possibilidades. Customizar é transformar recortes, colagens, pinturas e alinhavos.

Violão (a partir de 10 anos) | Curso de iniciação musical por meio do instrumento violão. Curso de Violão Popular que utiliza ferramentas técnicas do ensino de Violão Erudito para o desenvolvimento de repertório, técnica e performance artística.

Viola Caipira (a partir de 10 anos) | A oficina tem como objetivos apresentar e aproximar a população a uma forma de expressão artística por meio da música. Foca, além do aprendizado musical, o desenvolvimento humano como um todo: aspectos físicos e motores (agilidade dos dedos e prática de canto enquanto toca, por exemplo), intelectuais (concentração, paciência e criatividade), sociabilização (respeito ao próximo e suas diferenças, coletividade, companheirismo), práticas de cidadania (apresentações em clínicas e entidades assistenciais) e a sensibilidade artística. Dentro da Oficina, são apresentadas duas formas de linguagem musical: Cifras (comum no uso para acompanhamento de canto) e Tablatura (sistema gráfico de escrita musical não oficial, porém, muito difundido atualmente, direcionado para solos e melodias) por meio do clássico e tradicional repertório da Música Sertaneja de Raiz.

Coral Infantil (7 a 11 anos) | A oficina de canto coral insere-se no campo da Educação Musical. Ela tem como objetivo proporcionar, de forma lúdica e divertida, o contato da criança com a realidade sonora e despertar a sua sensibilidade artística.

Coral Juvenil (12 a 17 anos) | Esta oficina destina-se aos jovens e visa iniciar o processo de educação musical estimulando o desenvolvimento de seu potencial vocal, artístico, criativo e reflexivo. Propicia o contato com canções da nossa e de outras culturas, promovendo, assim, o conhecimento e o respeito pela diversidade cultural.

Coral da Terceira Idade (a partir de 55 anos) | A oficina pretende oferecer aos seus integrantes uma vivência musical alegre, divertida, inclusiva e integradora. Os benefícios advindos desta atividade podem contribuir para uma melhor qualidade de vida, auxiliando na manutenção de importantes processos cognitivos, além de estimular a afetividade e a sociabilidade.

Coral da Cidade de Indaiatuba (18 a 55 anos) | O Coral Cidade de Indaiatuba é um dos corpos estáveis da Secretaria da Cultura. A oficina destina-se ao aprimoramento de conhecimentos musicais e da sensibilidade artística. Ela pretende propiciar ao seu integrante um repertório musical variado e amplo abrangendo diferentes gêneros e culturas.

Piano Digital (a partir de 10 anos) | A Oficina de Piano Digital aborda os seguintes aspectos:

Postura – forma correta de posicionar-se no piano (costas, antebraços, pulsos e mãos), conhecimento das regiões do piano e toda a sua extensão; Aspectos teóricos – leitura do pentagrama, claves, figuras musicais, fórmulas de compassos simples e composto, aspectos rítmicos, aspectos melódicos e harmonia básica, formação de tríades e suas inversões; Aspectos técnicos – prática de arpejos, escalas, clichês patterns, coordenação motora, igualdade das mãos, dedilhados, trinados, trêmulos e oitavas e Repertório – vasto repertório com abordagem em vários estilos (peças folclóricas, popular, erudito, música brasileira, internacional, temas de filmes e gospel). Serão seguidas duas linhas: o piano solo (onde o aluno executa a peça tocando a melodia e a harmonia) e o piano acompanhamento (onde o aluno faz a harmonia da música para ser cantada).

Taikô (a partir de 10 anos) | Taikô é o nome dado aos tambores tradicionais japoneses utilizados em performances culturais. O aluno aprenderá a tocar o instrumento, além de aperfeiçoar técnicas musicais, possibilitando assim sua participação em apresentações artísticas.

Desenho Artístico – Infantil (7 a 11 anos) | Iniciação ao desenho artístico por meio das linhas, traços e formas geométricas básicas, para que a criança possa começar a desenvolver, com a sua criatividade, o desenho de objetos, alimentos e animais, entre outros.

Desenho Artístico – Juvenil (12 a 17 anos) | Iniciação ao desenho artístico com base no estudo do desenho estilo mangá e do estudo da anatomia humana, buscando assim o desenvolvimento da percepção e concentração de cada aluno.

Desenho Artístico – Adulto (a partir de 18 anos) | Iniciação ao desenho artístico com foco no estudo de anatomia humana e princípios do desenho gestual e realista. Neste contexto, será desenvolvido um conceito mais terapêutico, com um olhar artístico para a expressão, pensamentos, emoção e opinião.

Pintura em Tela (a partir de 10 anos) | O trabalho com pintura em tela proporciona momentos de convívio entre os participantes, levando-os a desenvolver as habilidades individuais, o autoconhecimento e a autovalorização. A oficina tem como metodologia atividades em grupo, nas quais os participantes pintam as telas utilizando tintas a óleo. Observa-se que, ao final do processo, cada um descobre seu estilo próprio de pintar.

Pintura em Tecido (a partir de 15 anos) | A oficina de pintura em tecido visa o trabalho de aspectos como criatividade, concentração e habilidades manuais. A técnica de pintura em tecido é muito utilizada na confecção de peças utilitárias, como, por exemplo, os tradicionais panos de prato.

Jazz Infantil (7 a 11 anos) | Trabalha a parte artística da criança, expressividade, coordenação motora, flexibilidade, ritmo, criatividade e condicionamento físico.

Jazz Juvenil (12 a 17 anos) | Trabalha a coordenação motora, musicalidade, bem-estar social, confiança, memorização, criatividade, flexibilidade e fortalecimento corporal.

Ballet Clássico Baby (5 e 6 anos) | Aulas ministradas uma vez por semana com duração de uma hora. Durante o aprendizado, as crianças entram em contato com movimentos que auxiliam o desenvolvimento motor, psico-cognitivo, lateralidade, sociabilidade e afetividade, envolvidas por músicas clássicas, modernas e também infantis, tocadas ao piano e por orquestras, favorecendo o desenvolvimento cerebral, além de melhorar a autoestima, respeito próprio e aos colegas e professores, tudo de forma lúdica e com muitas brincadeiras.

Ballet Clássico Infantil (7 a 11 anos) | As oficinas trarão de forma lúdica e dinâmica a iniciação aos movimentos do Ballet Clássico com abordagem técnica e consciência corporal, despertando autoestima, concentração, coordenação, disciplina, sociabilidade e criatividade artística.

Ballet Clássico Juvenil (12 a 17 anos) | Direcionadas ao público com ou sem experiência, as oficinas ensinam os movimentos próprios do Ballet Clássico com abordagem prática por meio da consciência corporal e processos criativos, aprimorando a técnica dos exercícios da barra e centro e despertando o interesse pela carreira artística da Dança.

Hip Hop Infantil (7 a 11 anos) | A oficina ensina a dança de forma divertida, com dinâmicas que desenvolvem o trabalho em equipe, a disciplina e a expressão corporal.

Hip Hop Juvenil (12 a 17 anos) | De forma descontraída e dinâmica, a oficina emprega conceitos para permitir que os jovens se expressem por meio da dança.

Hip Hop Adulto (a partir de 18 anos) | Por meio da dança, vivencie novos sentimentos, expressões e emoções, explorando durante as aulas, de maneira descontraída, a capacidade de concentração e confiança no dia a dia.

Dança de Salão (a partir de 16 anos) | Aulas voltadas para quem gosta de dançar diferentes gêneros musicais, como forró, bolero, samba de gafieira e soltinho e, para quem gosta de dançar a dois, aprender diferentes estilos. Após o processo de adaptação (iniciação), com movimentos básicos, postura de dança e marcação de ritmos, os alunos passam a aprimorar seu aprendizado.

Teatro Infantil (7 a 11 anos) | Propõe o desenvolvimento da expressão corporal e vocal por meio de exercícios, jogos teatrais, improvisação, criatividade e muita diversão. De maneira lúdica, trabalha a criação de personagens, cenas e habilidades para o trabalho em grupo.

Teatro Juvenil (12 a 17 anos) | Propõe estimular o desenvolvimento e habilidades de expressão corporal e vocal por meio da pesquisa e de atividades práticas, ensinando técnicas de improviso, atuação e jogos teatrais, além de desenvolver habilidades de comunicação, trabalho em equipe e autonomia. A oficina utilizará recursos como maquiagem, figurino, adereços e cenografia para ampliar o desenvolvimento da linguagem teatral. O trabalho é norteado pelos ensinamentos de Constantin Stanislávski e Viola Spolin, entre outros.

Teatro Adulto (a partir de 18 anos) | Propõe o aprendizado e desenvolvimento de habilidades corporais, ativando percepções e autocontrole, usados em conjunto com a expressão vocal e expressões faciais. Propicia que o aluno improvise e atue em diferentes situações de jogos teatrais e, progressivamente, reconheça e utilize elementos da linguagem dramática, espaço cênico, personagens e conflitos. Desenvolve capacidades comunicativas e expressivas relacionadas ao movimento corporal, ao texto e a voz, além de habilidades para a utilização de recursos da linguagem teatral, como maquiagem, máscaras, figurinos, adereços, música, cenografia e outros.

Oficina de Graffiti (a partir de 10 anos) | Reúne aulas teóricas sobre a origem do graffiti no mundo e no Brasil, filmes, livros, revistas, estilos de graffiti existentes, técnicas para criação de estilo pessoal e aulas práticas de técnicas com sprays, tipos de bico (cap) e tipos de efeito (brilho e sombra, entre outros).

Break Infantil (7 a 11 anos) / Break Juvenil (12 a 17 anos) / Break Adulto (a partir de 18 anos) | O Break e um estilo de dança para todas as idades, que envolve saltos e giros acrobáticos. Além de ser uma dança dinâmica e que desafia a gravidade, oferece a oportunidade de trabalho em equipe, deixando claro que todos são iguais e que cada um tem seu estilo de dançar e viver, reforçando a máxima de respeito ao próximo.

Monitor: Raul Intrusos

POLOS CULTURAIS

Centro Cultural Wanderley Peres | Praça Dom Pedro II, s/nº – Centro – Telefone: (19) 3825-2056

Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano) | Av. Eng. Fabio Roberto Barnabé, 5924 – Jardim Morada do Sol – Telefone: (19) 3936-2584

Centro de Esportes e Artes Unificados (CEU) | Rua Jordalino Pietrobom, 1300 – Jardim São Conrado – Telefone: (19) 3935-2714

Casarão Pau Preto | Rua Pedro Gonçalves, 477 – Jardim Pau Preto – Telefone: (19) 3875-8383.

(Fonte: Assessoria de Imprensa | Prefeitura de Indaiatuba)

Viagens diferentes e alternativas no Brasil para fugir da aglomeração no Carnaval

Brasil, por Kleber Patricio

Grande Sertão Veredas. Fotos: divulgação/Vivalá.

Com a folia cancelada em pelo menos 17 estados por causa do aumento de infecções pelo novo coronavírus e suas variantes, muita gente está buscando alternativas para aproveitar os dias de Carnaval longe de aglomerações. Para quem tem esse objetivo, a Vivalá Turismo Sustentável no Brasil oferece a rota de escape perfeita: destinos tranquilos e longe de todo o agito da cidade, onde o viajante poderá ter contato com a natureza e culturas da região explorada.

As expedições Chapada dos Veadeiros, Grande Sertão Veredas e Geoparque Seridó no Carnaval serão experiências com menos de 20 participantes em cada uma delas, tornando-se extremamente exclusivas. Além da conexão com a natureza, as expedições contam com o turismo de base comunitária, em uma intensa troca cultural com a população local.

“O Grande Sertão Veredas e o Geoparque Seridó ainda são muito pouco conhecidos pelos brasileiros, mas são destinos maravilhosos, com cenários deslumbrantes, paisagens de tirar o fôlego, muita natureza e riqueza cultural, especialmente graças à presença da cultura sertaneja e quilombola”, explica Daniel Cabrera, cofundador e diretor executivo da Vivalá.

Grande Sertão Veredas.

Optar por um roteiro de turismo sustentável faz bem para o turista, para os moradores da área visitada e também para o meio ambiente. Esse tipo de viagem gera uma série de impactos socioambientais positivos, contribuindo com a biodiversidade e com a população da região visitada, além de ser uma vivência realmente transformadora que te apresenta para um Brasil diferente, abrindo muito sua visão de país e de mundo.

Conheça os roteiros de turismo sustentável para realizar no Carnaval de 2022, todos eles com início na sexta-feira pré-feriado, no dia 25 de fevereiro, com opções de 5 ou 08 dias de duração, ou seja, terminando dia 1º ou 4 de março:

Chapada dos Veadeiros | Localizada no estado de Goiás, a expedição para a Chapada dos Veadeiros conta com estadias na Aldeia Multiétnica, com um profundo contato com a cultura dos povos indígenas e na comunidade espiritualista Cidade da Fraternidade, na zona rural de Alto Paraíso de Goiás. No Parque da Chapada dos Veadeiros o turista é presenteado com um cenário incrível e dezenas de cachoeiras e cânions que permeiam o local, como a cachoeira do Rio Preto, que tem 120 metros de queda.

Grande Sertão Veredas.

Nesta expedição para o cerrado brasileiro de imersão na cultura indígena, o viajante irá comer pratos típicos da região e curtir algumas das trilhas e cachoeiras mais lindas do Brasil. O ponto de encontro do grupo é em Brasília (DF).

Grande Sertão Veredas | Essa expedição tem como destino o norte de Minas Gerais, entre os estado de Goiás e Bahia, mais precisamente no município de Chapada Gaúcha (MG). É uma ótima opção para quem busca imergir na cultura sertaneja e quilombola, que muitas vezes é esquecida pelos brasileiros. A expedição permite um mergulho no sertão de Minas Gerais, conhecendo sua linda cultura, biodiversidade e riquezas naturais, como cânions, cachoeiras, rios e montanhas.

O ponto de encontro para iniciar o roteiro é em Brasília (DF), lugar onde o viajante poderá conhecer o Congresso Nacional, a Praça dos Três Poderes e o Pontão do Lago Sul, entre outras atrações disponíveis. Logo após todos se reunirem, seguirão para o município de Chapada Gaúcha, onde fica o Parque Nacional Grande Sertão Veredas e local onde ocorre a expedição.

Grande Sertão Veredas.

Refazendo os passos do escritor João Guimarães Rosa, o viajante se sentirá dentro do clássico Grande Sertão Veredas. O destino irá encher sua memória com sons e gostos por meio de aulas de percussão, cantos tradicionais, dança de roda com o grupo Maria Di Pintado e refeições típicas das comunidades locais. Outro ponto alto do roteiro são as noites dentro de geodésicas nas comunidades quilombolas.

Geoparque Seridó | Com um território de 2.800 km² no semiárido nordestino que abrange os municípios de Acari, Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Currais Novos, Lagoa Nova e Parelhas, no Rio Grande do Norte (RN), quem escolher o Geoparque Seridó como destino irá vivenciar uma experiência de imersão profunda na cultura sertaneja nordestina, podendo degustar doces típicos da região, fazer trilhas e conhecer artistas locais, como cordelistas e escultores, além de fazer meditação sobre a montanha e até uma aula de kung-fu para iniciantes em um ambiente surreal.

Para a facilitadora da Vivalá nesta expedição, Janaina Medeiros, quem escolher o Geoparque como destino no carnaval terá a oportunidade valiosa de conhecer o dia-a-dia das comunidades. “Será proporcionada uma experiência de vivenciar o que o território do Geoparque Seridó tem de melhor a oferecer, uma beleza e uma importância única em sua geodiversidade, mas também um povo acolhedor, que vai repassar suas histórias através de suas artes, gastronomia e dos relatos dos seus afazeres. Isso só é possível vivenciar em roteiros que buscam, além do conhecimento dos locais, conhecer a história das comunidades inseridas ali”, afirma.

Geoparque Seridó.

O trabalho de facilitador | Em todos os destinos da Vivalá, os viajantes estarão sempre acompanhados de guias e um facilitador local. Quem escolher o Geoparque Seridó como destino, por exemplo, contará com a companhia constante da Janaína. “Confesso que me apaixonei de cara por todo o trabalho e pelo que representa a Vivalá junto aos territórios em que eles operam. Meu trabalho como facilitadora será como o de um líder operacional nas experiências de volunturismo e de turismo de base comunitária junto aos roteiros da Vivalá. Estarei todo o tempo de permanência dos visitantes em conjunto com eles em nosso território, para que possamos oferecer um trabalho de excelência e que fará com que todos que estiverem aqui possam realmente vivenciar o Geoparque Seridó e suas particularidades únicas”, explica Janaína, facilitadora da Vivalá.

Saiba mais sobre as expedições | A Vivalá trabalha em sete unidades de conservação no Brasil, com a atuação em três locais da Amazônia: Rio Negro (AM), Floresta Nacional dos Tapajós e Alter do Chão (PA) e Aldeia Shanenawá (AC); dois no Cerrado: a Chapada dos Veadeiros (GO) e Grande Sertão Veredas (MG); além de dois outros na Caatinga: o Parque Nacional da Chapada Diamantina (BA) e o Geoparque Seridó (RN). Os preços das expedições variam entre R$2.050 e R$4.800, a depender do destino, data e duração, podendo ser parcelado em até 8 vezes sem juros no cartão. O valor inclui todos os transportes terrestres e aquáticos, hospedagens, quase todas as refeições, todas as experiências, seguro e o acompanhamento durante todos os dias de guias locais e facilitadores que tornam a experiência ainda mais memorável. Para conhecer as expedições no detalhe, acesse o site www.vivala.com.br.

Cuidados | A Vivalá atua na conscientização em relação aos cuidados de higiene que devem ser tomados para as atividades. Cada viajante, fornecedor e comunitário devem apresentar comprovante de vacinação contra a Covid-19. Ao longo de toda a viagem, também são disponibilizadas máscaras e álcool para reforçar os cuidados necessários. Os cuidados estão redobrados na alimentação e limpeza das hospedagens. São recomendados ainda testes para a Covid-19 antes e depois da viagem.

Geoparque Seridó.

Sobre a Vivalá | A Vivalá Turismo Sustentável no Brasil surgiu em 2015 como um negócio social com a missão de ressignificar as relações das pessoas com o Brasil por meio do turismo sustentável. A organização é especializada em expedições em unidades de conservação com profunda interação com a natureza e imersão nas comunidades tradicionais locais em programas de turismo de base comunitária e voluntariado.

A Vivalá recebeu 9 prêmios e reconhecimentos importantes em sua trajetória, sendo convidada para compor a rede Young Leaders of Américas do Departamento de Estado americano em 2018, a agência mais sustentável do Brasil em 2019 pela ONU, Organização Mundial do Turismo e Braztoa, além de ter sido escolhida em 2021 nos programas de aceleração da Fundação Grupo Boticário, Aceleradora 100+ da Ambev e PPA e da iniciativa global da Yunus & Youth. Mais informações pelo e-mail contato@vivala.com.br ou telefone (11) 95658-5778.

(Fonte: DePropósito Comunicação de Causas)

Museu Judaico de São Paulo oferece programação cultural e educativa em janeiro

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Denise Magalhães.

Ao longo do mês de janeiro, o Museu Judaico de São Paulo oferece programação de férias voltada a famílias, educadores e estudantes. As atividades são realizadas pelo programa Educação e Participação, que conta com visitas mediadas, oficinas, contação de histórias, mediação de leituras e acessibilidade.

Para celebrar as datas comemorativas do mês, o MUJ preparou uma agenda especial que se iniciou no dia 16 de janeiro com o Tu BiShvat (Ano Novo das Árvores) e leitura especial do programa Livro Vivo na sequência. Dia 25 de janeiro, terça-feira, às 11 horas, o museu comemora o aniversário da cidade de São Paulo com a estreia da Visita Território – Samuel Roder e seu monumento, que conta um pouco mais da história do templo Beth-el que hoje abriga o Museu Judaico. Na sequência, às 13 horas, acontece a Visita Teatralizada, que conta sobre a imigração judaica na cidade.

Para finalizar a programação comemorativa do mês, no dia 27 de janeiro, Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, acontece a contação de história A menina que partiu no trem do livro Uma casa no Mundo, de Daniela Chindler e Juliana Portenoy, e também o Teatro de Sombras, que retrata a histórias de pessoas que arriscaram suas vidas durante o Holocausto com o intuito de salvar vidas de judeus.

Projeto Livro Vivo: público se envolve nas histórias e temáticas das exposições em cartaz acompanhado de um leitor experiente.

As Visitas Mediadas acontecem de terça-feira a domingo; os visitantes participam da visita às exposições que estão em cartaz no museu acompanhados de educadores-mediadores. Há também a possibilidade de visitar de forma acessível em Libras (Língua Brasileira de Sinais), além de participar da Visita Teatralizada, que abre as portas da imaginação do público e realiza uma viagem no tempo com os educadores-atores, atravessando e rememorando os espaços e trajetos do museu. A programação inclui leituras compartilhadas do projeto Livro Vivo, em que o público se envolve nas histórias e temáticas das exposições em cartaz acompanhado de um leitor experiente.

As atividades também exploram o universo infantil trazendo a Contação de Histórias, que, por meio de objetos, adereços e músicas, os educadores exploram a tradição judaica e abordam temas que dialogam com os conceitos do museu.

As visitas estão disponíveis para o público em geral, escolas, ONGs e empresas de turismo, entre outros. Para agendar as visitas ou obter mais informações, o e-mail para contato é agendamento@museujudaicosp.org.br.

PROGRAMAÇÃO

25 de janeiro, terça-feira, às 11 horasAniversário da cidade de São Paulo – Estreia da Visita Território – Samuel Roder e seu monumento | O templo Beth-el, que hoje abriga o Museu Judaico, foi projetado pelo arquiteto russo Samuel Roder no estilo bizantino. Os sete lados da cúpula enfatizam os sete dias da Criação, as sete cores do arco-íris. Como era o entorno quando o templo foi construído, como é hoje? Uma visita que fala de arquitetura, território e tempo.

Às 13 horas, Visita TeatralizadaHistória da imigração judaica para São Paulo – As atividades contam com intérpretes de Libras.

Dia 27 de janeiro, quinta-feira – Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto – estreia a Contação de Histórias A menina que partiu no trem, do livro Uma casa no Mundo e Teatro de Sombras – Às terças e sábados, sessões com intérprete de Libras.

Dia 27 de janeiroDia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, data proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Em 27 de janeiro de 1945, houve a libertação do Campo de Concentração e Extermínio Nazi de Auschwitz-Birkenau pelas tropas soviéticas. Nesta data, presta-se homenagem à memória das vítimas do Holocausto e relembra-se a necessidade de combater o antissemitismo, o racismo e quaisquer outras formas de intolerância que possam levar à violência.

De 27 de janeiro a 30 de janeiro, às 13 horas – Contação de Histórias A menina que partiu no trem, do livro Uma casa no Mundo, de Daniela Chindler e Juliana Portenoy, seguida de uma visita por peças do acervo do Museu Judaico que contam sobre os refugiados judeus que partiram da Europa durante a Segunda Guerra.

Ainda no dia 27, às 15 horas, a atividade Teatro de Sombras retrata a histórias de pessoas que arriscaram suas vidas durante o Holocausto com o intuito de salvar vidas de judeus, que hoje são honrados com o título “Justos entre as Nações”, sendo mais de 27 mil pessoas, de 51 países, consideradas heroínas.

Visita Mediada – Terças a sextas às 11h, 14h e 16h; sábados e domingos às 15h – Agendamento: agendamento@museujudaicosp.org.br – Educadores-mediadores realizam visitas às exposições em cartaz no Museu.

Visita Mediada em Libras – terças e sábados às 11h, 14h e 16h – Agendamento: agendamento@museujudaicosp.org.br – Visitas acessíveis em Língua Brasileira de Sinais – Libras às exposições em cartaz no Museu.

Visita Teatralizada – terças às 13h e quartas às 15h; sábados às 14h – Agendamento: agendamento@museujudaicosp.org.br – Atores com roupas de época são os mestres de cerimônias desse percurso pelo prédio que hoje abriga o Museu Judaico e foi uma sinagoga. Atividade para a família. Os visitantes do museu são transportados para a primeira metade do século XX e conhecem a trajetória de imigrantes que chegaram a São Paulo de navio e aqui construíram uma nova vida. Indicação: a partir de 8 anos – terças às 13h e quartas às 15h e sábados, às 14h. Às terças e sábados, as visitas são oferecidas com intérprete de Libras.

Contação de Histórias – terças às 15h e quintas às 13h; sábados às 10h30 e 12h30 (sessão com Libras); domingos, 10h30 e 14h – Com bonecos, adereços e músicas, os educadores do MUJ contam histórias da cultura judaica e de outras culturas. O símbolo do Museu Judaico é uma trança e o repertório da contação traz contos da tradição judaica da Europa Oriental e contos da tradição africana para falar de temas como memória, família, comunidade, acolhimento. Agendamento: agendamento@museujudaicosp.org.br. Indicação: a partir de 5 anos.

Histórias em cartaz:

Sopa de Botão de Ossos | Em uma noite gelada do rigoroso inverno russo, um andarilho caminha pelas colinas cobertas de gelo. Ele procura uma cidade onde possa se abrigar durante a noite e imagina uma lareira acesa. Seu estômago ronca e anseia por uma sopa para aplacar a fome e esquentar a alma. Assim começa esse conto de origem judaica que mostra como a solidariedade e a cooperação são bons caminhos para resolver questões que sozinhos não teriam soluções. A história se passa em um Shtetl, um pequeno povoado onde viviam muitos judeus na Europa Oriental. Suporte: uma mala com cenários e bonecos.

Onde está o pai? – Conto do livro O filho do caçador e outras histórias da África, de Andi Rubinstein e Madalena Monteiro | Na narrativa, o pai sai para caçar e não retorna a casa na aldeia, deixando a esposa grávida e os filhos. O filho caçula cresce sem conhecer o pai e na juventude tem o desejo de “trazê-lo de volta”. A história trata da importância de se manter viva a memória e não permitir que o passado se perca. O programa de mediação do museu traz muitas vozes e saberes em sua programação. O conto é apresentado em um tapete de histórias.

Uma casa não tão apertada assim | A história de um homem pobre que vivia junto com sua esposa, seis filhos e a sogra numa pequena choupana. Por viverem todos amontados, o barulho era imenso e isso deixava o pobre homem infeliz. Até que ele resolveu pedir conselhos ao rabino. Nos últimos dois anos, com a pandemia, habitamos intensamente o espaço da casa e vivemos experiências marcantes. Conto que mostra como a fabulação pode trazer as questões do presente. As histórias têm o poder de fazer o participante se transportar para um outro mundo e viver, na ficção, experiências que contribuem para que ele saia mais fortalecido para o seu dia a dia. Suporte: uma mala com cenários e bonecos de tecido.

Livro Vivo – quartas às 13h e 17h – sábados e domingos às 16h (aos sábados, sessão com Libras) – Agendamento: agendamento@museujudaicosp.org.br – As primeiras viagens que fazemos pelas páginas de um livro são acompanhadas de um leitor experiente. Essa atividade propõe uma leitura compartilhada de livros que conversam com as temáticas das exposições em cartaz. Indicação: a partir de 5 anos.

Alguns títulos da atividade: Aperte aqui, de Hervé Tullet; Bem-vindo Eliahu, de Lesléa; O Senhor do Bom Nome e outros mitos judaicos, de Ilan Brenman; O menino com a estrela, de Débora Hemsi Cuperschmidt e ilustrações de Leandro Spett, e O elefante na sucá, de Sherri Mansell e ilustrações de Ivana Kuman.

As ações do programa Educação e Participação do Museu Judaico de São Paulo são viabilizadas com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei nº 8.313/1991, projeto proposto pela Sapoti Projetos Culturais e equipe em parceria com o Museu Judaico de São Paulo. Em seu primeiro ano, o projeto é patrocinado pelo Grupo CCR.

Ações educativas | Educação e Participação é o programa de mediação cultural do Museu Judaico de São Paulo voltado à produção de experiências compartilhadas e à construção de conhecimento por meio do diálogo, da troca e do debate. Comprometidas com seus diferentes públicos, as ações de Educação e Participação do MUJ compreendem, como parte de sua programação fixa, visitas mediadas com grupos agendados e espontâneos, oficinas de atividades, contação de histórias, mediação de leituras, encontros com professores, cursos, palestras e ações territoriais.

Exposições | As exposições materializam um rigoroso trabalho curatorial e museológico, fruto do esforço da instituição para estabelecer pontes de diálogos tanto dentro da comunidade quanto para o público não judeu. A partir de obras multimídia, objetos históricos, documentos e fotografias, o museu apresenta quatro exposições. Como aponta Sérgio Daniel Simon, presidente do Museu, “tanto a presença quanto a perseguição contra o seu povo no Brasil acontecem há séculos”. Fugindo dos usuais estereótipos históricos que se concentram apenas no brutal antissemitismo disseminado durante a Segunda Guerra Mundial, Simon destaca a perseguição dos criptojudeus ibéricos flagelados pela Inquisição. São, portanto, cinco séculos de resistência e força materializados nas programações do MUJ.

Seguem abaixo informações sobre cada uma das exposições:

Exposição A Vida Judaica – A primeira exposição de longa duração, A vida judaica, apresenta os costumes e rituais pelos quais o judaísmo se conecta com o sagrado, demarca o tempo, estuda seus textos, festeja valores, elege seus alimentos típicos e vivencia coletivamente cada etapa da vida. Aborda, portanto, os acontecimentos cotidianos da vida judaica, entendendo-os não somente sob o prisma religioso, mas também como fenômeno cultural.

Exposição Judeus no Brasil: Histórias Trançadas – Nesta exposição, o objetivo é tecer uma complexa narrativa da pluralidade da presença judaica no Brasil a partir dos diversos fluxos migratórios ao longo de 500 anos. A mostra analisa ainda a pluralidade resultante dos diversos polos de implantação das comunidades judaicas no Brasil e de que formas os costumes que pautam a vida judaica se comportam em suas dinâmicas intergeracionais, sejam elas a partir de vivências individuais ou coletivas. A exposição mostra também como a comunidade judaica brasileira apresenta inúmeras interseções e confluências na contemporaneidade, embora tenham diferentes matrizes culturais e geográficas.

Alguns objetos apresentados na mostra remetem aos vínculos de Dom Pedro II com o judaísmo no Brasil Império. Ela inclui, por exemplo, um fac-símile de um fragmento de uma Torá que pertenceu ao imperador, encontrada na Quinta da Boa Vista, antiga residência imperial desde a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, hoje no acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro.

Exposição Inquisição e Cristãos Novos no Brasil: 300 Anos de Resistência – Partindo igualmente de uma matriz histórico-documental, a exposição temporária revela o funcionamento do Tribunal do Santo Ofício da Inquisição e a luta dos cristãos-novos para reconstruir suas vidas no Brasil durante os 300 anos de vigência da Inquisição. Sobretudo sobre a vida dos judeus ibéricos, a Inquisição marcou o povo judeu por fortes discriminações e perseguições.

Muitos judeus foram obrigados a migrarem e a converterem-se publicamente ao cristianismo, mas mantendo clandestinamente as práticas e crenças judaicas em espaços privados, como suas residências. A mostra, repleta de documentos, mostra as reverberações desses intercâmbios culturais frutos de uma onda de resistência judaica nos aspectos históricos e sociológicos do Brasil.

Exposição Da Letra à Palavra – Essa mostra investiga as relações, na arte contemporânea, entre a escrita e as artes plásticas, entre imagem e texto, entre a escrita como desenho e a presença das palavras nas pinturas. A exposição tem curadoria de dois artistas plásticos – Lena Bergstein e Sergio Fingermann – e reúne 32 artistas plásticos contemporâneos, propondo uma grande diversidade poética e indagações plásticas e teóricas que fomentam a livre reflexão.

A pluralidade de enfoques da questão central da exposição reúne obras muito diferentes entre si, com pactos poéticos distintos. Há obras de Artur Bispo do Rosário, Beatriz Milhazes, Carmela Gross, Anna Maria Maiolino, Anna Bella Geiger, Arnaldo Antunes, Arthur Lescher, Carlos Vergara, Denilson Baniwa, Shirley Paes Leme e Paulo Pasta, entre outros.

Segundo os curadores, Da Letra à Palavra aponta a importância da construção de significados através dos espaços entre as letras, entre as palavras, dos vazios, dos brancos entre as linhas e entre as frases. Nesses intervalos, nesses espaçamentos, os desenhos e os textos ganham significados e tecem novas interpretações. As obras expostas levam aos rolos da escrita trazem uma relação com o pergaminho, monotipias sobre lenços, pinturas com sobreposições de escritas e alguns trabalhos onde a escrita se mostra legível e poética, sempre duplicando as possibilidades de leituras.

Outros trabalhos têm um significado semântico explícito – avisos, indagações, palavras chaves, levando tanto a uma poética da letra, do escrito, na sua função semântica, mas também vistos na sua função de imagem – cartas, escritos e fotos que levam à busca de uma memória desejada e perdida. Já outros artistas trabalham com signos, traços, riscos e cicatrizes, lembrando as primeiras escritas. Esta exposição, embora mantenha fortes vínculos históricos, tem caráter principalmente artístico, inserindo o MUJ em um importante circuito de arte contemporânea brasileira em São Paulo.

Patrocínio | O MUJ conta com patrocínio da Fundação Arymax, Antonietta e Leon Feffer, Sergio Zimerman, Banco Itaú, Banco Safra, Instituto Cultural Vale, Lilian e Luis Stuhlberger | Verde Asset Management e Hapvida, entre outros apoiadores essenciais para a realização.

(Fonte: a4&holofote comunicação)

SESC Santo Amaro recebe estreia de “A Fabulosa Tenda dos Charlatães”

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Ricardo Avellar.

No dia 22 de janeiro de 2022 (sábado), às 17h, com entrada gratuita, o grupo Desembargadores do Furgão realiza estreia presencial do espetáculo A Fabulosa Tenda dos Charlatães no SESC Santo Amaro, que fica na Rua Amador Bueno, 505 – Santo Amaro, São Paulo/SP.

Um circo pra lá de excêntrico, que conta com números de magia, contorcionismo, atiradora de agulhas, homem mais forte, animais fantásticos, faquires e muitas charlatanices. Durante a jornada destes seres inusitados, o espetáculo propõe um caminho de aproximação com tipos populares brasileiros ao utilizar as máscaras “Bondrês”, que correspondem ao palhaço em nossa cultura. Sob orientação de Gabriel Bodstein (Barracão Teatro e Grupo 59 de Teatro), o elenco se aprofundou na identidade de cada máscara balinesa para trazer números de habilidades ligados ao universo circense.

O espetáculo conta com elementos peculiares, como a precisão de movimentos em jogo com a trilha (um elemento trazido da tradição Topeng, de Bali), jogo direto de improvisação com o público e desenvolvimento de personagens brasileiros. Usando as relações das máscaras e o jogo direto com a plateia, o grupo Desembargadores do Furgão constrói um ambiente único, engraçado e democrático, sendo ideal para a diversão de toda família.

Mais sobre o grupo Desembargadores do Furgão | O grupo Desembargadores do Furgão foi fundado em 2013 por artistas egressos da Unicamp com o intuito de pesquisar a transposição das máscaras Balinesas para o contexto do teatro popular brasileiro. Em algumas obras, o grupo utiliza máscaras balinesas da tradição Topeng e também desenvolve uma pesquisa com máscaras do Mapiko (Moçambique), de Paucartambo (Perú) e máscaras de confecção própria.

Todos os trabalhos são feitos a partir de materiais pouco usuais na cultura brasileira e são pensados para ocupar espaços abertos e públicos, trazendo para a cena e público elementos novos que instigam a curiosidade, o olhar, o pensamento, de forma democrática e acessível.

Com três espetáculos em seu repertório, o grupo já circulou por diversos festivais pelo Brasil, unidades do SESC, equipamentos de cultura, espaços públicos e participou de importantes circuitos culturais como o Circuito Municipal de São Paulo e Circuito SESC de Artes. Realizou projetos em parceria com a Secretaria de Cultura do município de São Paulo e foi contemplado com Prêmios ProAC.

O grupo integrou a programação da inauguração da mais nova unidade do SESC SP, o SESC Mogi das Cruzes, apresentando o espetáculo A Fabulosa Tenda dos Charlatães. Agora, a companhia segue com a temporada de estreia em uma apresentação presencial no SESC Santo Amaro, dia 22 de janeiro de 2022 (sábado), às 17h, com entrada gratuita.

Informações: www.facebook.com/desembargadoresdofurgao ou www.instagram.com/desembargadoresdofurgao.

FICHA TÉCNICA

Grupo: Desembargadores do Furgão | Orientação Artística: Gabriel Bodstein | Elenco: Amanda Schmitz, Ana Pessoa, Marcelo Moraes | Dramaturgia: Grupo Desembargadores do Furgão | Direção Musical: Max Huszar e João Paulo Nascimento | Operação de Trilha: Max Huszar | Cenografia: Maria Zuquim | Figurino: Maria Zuquim | Equipe de Apoio: Mariana Rhormens | Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini | Produção Executiva: Maira Manholer | Produção Geral: Grupo Desembargadores do Furgão.

Serviço:

Espetáculo A Fabulosa Tenda dos Charlatães, com grupo Desembargadores do Furgão

Sinopse: A fabulosa tenda dos Charlatães chegou à cidade. Profissionais na arte de enganar, as personagens representadas com máscaras balinesas apresentam números clássicos de circo. Entre números de ilusionismo, contorcionismo, magia, homem mais forte do mundo, feras e atiradora de agulhas, ainda há espaço para vendas do patrocinador oficial da Cia. e muita trapalhada que garante a diversão para toda a família.

Duração: 50 minutos

Estreia presencial

Quando: 22 de janeiro de 2022 (sábado)

Horário: 17h00

Onde: SESC Santo Amaro – Endereço: Rua Amador Bueno, 505 – Santo Amaro, São Paulo/SP

Classificação Etária: Livre

Grátis

Não é necessário agendar ou retirar ingressos. Pessoas com mais de 12 anos deverão apresentar comprovante de vacinação contra Covid-19, evidenciando duas doses ou dose única para ingressar em todas as unidades do SESC no estado de São Paulo. O comprovante pode ser físico (carteirinha de vacinação) ou digital e um documento com foto.

(Fonte: Assessoria de Imprensa | Luciana Gandelini)

Livro celebra centenário da Semana de 22 e analisa papel da entrevista no universo da literatura

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Revolucionária para uns, incapaz de trazer mudanças bruscas na visão de outros, a Semana de Arte Moderna – ou Semana de 22 – marcou o início do Modernismo na arte brasileira. Pintura, escultura, música e literatura unidas e um movimento de vanguarda que aconteceu entre 11 e 18 de fevereiro de 1922. À época, o editor do periódico O Jornal, Peregrino Júnior, entrevistou dez grandes nomes da nossa literatura e trouxe mais visibilidade sobre a opinião particular de cada escritor sobre o movimento.

Hoje, um século depois e como forma de celebrar o centenário da Semana de 22, a pesquisadora e mestra em Teoria Literária Nélida Capela lança É Apenas Agitação: A semana de 22 e a reação dos acadêmicos nas célebres entrevistas de Peregrino Júnior para O Jornal (Editora Telha), livro que reúne as icônicas entrevistas feitas por Júnior aliada a uma análise meticulosa sobre os acontecimentos da época e seus desdobramentos. A obra traz um vasto material secular de valor histórico inestimável, algo que merece ser preservado para servir como fonte de estudo dessa e das próximas gerações.

Todas as dez entrevistas analisadas foram feitas com nomes pertencentes da Academia Brasileira de Letras. Destacam-se Coelho Neto – talvez o mais famoso à época –, João Ribeiro, Silva Ramos, Laudelino Freire, Cláudio de Souza e Medeiros e Albuquerque. Cada um destes, à sua maneira, enxergava a Semana de Arte Moderna como uma agitação que não daria resultados, uma imitação do que acontecera na Europa. Já os mais eufóricos achavam que o movimento era auspicioso, que gozava de boas intenções e que poderia, sim, movimentar as letras nacionais.

É Apenas Agitação traz um misto de reconstituição de cena literária, retrato de época e crítica cultural, tudo isso costurado junto da reflexão crítica de Nélida que analisa e contextualiza cada resposta dos escritores com rara dedicação. “Comecei, através de uma nesga do meu pensamento, a questionar a ciranda das palavras entrevista — margem — crítica — história literária”, conta a autora.  A partir daí ela desenvolvia sua análise sobre cada relato feito um século atrás.

Outro ponto importante levantado por Nélida nas páginas de É Apenas Agitação trata da compreensão da prática da entrevista como um gênero genuinamente literário. O livro mostra que, muito antes de ficção, biografia, suspense ou autoajuda, a entrevista é a matriarca de todos, pois ensina o escriba a extrair do entrevistado muito mais do que uma resposta às questões que colocamos, mas os sentimentos, contextos vividos e toda a atmosfera enfrentada por ele sobre um fato que será narrado através das lentes do escritor e entrevistador.

De forma brilhante, Nélida traz o recorte da literatura dentro da Semana de Arte Moderna e seus desdobramentos como um ponto de análise para a importância do gênero entrevista para a literatura. A escrita de primazia da autora em É Apenas Agitação prova como é capaz trançar assuntos que caminham em sentidos diferentes para um mesmo propósito.

Sobre a autora | Nélida Capela é mestra em Teoria Literária pela PUC-Rio, atua há 20 anos no mercado de livros como livreira, curadora de acervos e produtora de eventos com especialidade nos eixos temáticos antirracistas, indígenas e estudos de gênero.

Atualmente, pesquisa o mercado das editoras independentes e de conteúdos insurgentes.

Sobre a Editora Telha | A Telha tem seu ‘début’ editorial seguindo uma premissa simples: quem disse que editar e publicar livros não pode ser divertido e prazeroso? Foi com esse devir — afinal, não é ele o “processo do desejo”? — que decidimos fazer as edições que gostaríamos de ver nas prateleiras. Primor gráfico, acompanhamento personalizado, time especializado e aquele nível saudável de transtornos controlados e tratados que são o nosso charme: obsessão com prazos, compulsão por detalhes e o inevitável narcisismo fruto dos resultados dos jobs.

Serviço:

Livro É apenas agitação: A semana de 22 e a reação dos acadêmicos nas célebres entrevistas de Peregrino Júnior para O Jornal

Autora: Nélida Capela

Editora: Telha

Páginas: 196

Preço: R$45,00

(Fonte: Aspas e Vírgulas)