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Polo Teatro apresenta “O sítio do Pica-Pau Amarelo em: O Circo de Cavalinhos” no domingo (20)

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Crédito da foto: Cia. de Teatro Arte & Manhas.

O Polo Teatro, projeto cultural do Polo Shopping Indaiatuba, irá exibir no domingo (20) a peça “O Sítio do Pica-Pau Amarelo em: O Circo de Cavalinhos” em duas apresentações: às 15h e às 17h. A peça é uma adaptação da Cia. Arte & Manhas com inspiração na obra de Monteiro Lobato, um dos maiores autores da literatura infantil nacional. Os ingressos serão distribuídos uma hora antes de cada sessão, respeitando a ordem de chegada e a capacidade da sala.

“O Circo de Cavalinhos”, publicado originalmente em 1921, conta a história da boneca de pano Emília, que resolve ter no Sítio um “Círculo de Escavalinhos”. A ajuda dos amigos do Sítio, Pedrinho, Narizinho, Visconde, Tia Nastácia e, claro, Dona Benta, é fundamental para este sonho se tornar realidade.

Um espetáculo para todas as idades e gerações, que conta com trilha sonora composta especialmente para a montagem, figurinos e cenários artesanais, além da magia vibrante deste grande texto do universo infantil brasileiro.

O Polo Teatro, único projeto de teatro infantil gratuito de Indaiatuba e entorno, a partir de 2022 acontecerá em sessões bimestrais no Topázio Cinemas, sempre no terceiro domingo do mês, em duas sessões com capacidade limitada.

Serviço:

Polo Teatro

Quando: 20 de fevereiro, domingo

Onde: Topázio Cinemas

Espetáculo: “O sítio do Pica-Pau Amarelo em: O Circo de Cavalinhos”

Horários: 15h e 17h

Ingresso: Entrada gratuita, mediante ingresso retirado na bilheteria do Topázio Cinemas do Polo Shopping, 1 hora antes da apresentação.

(Fonte: Alfapress)

O ‘pacote do veneno’ afeta bem mais do que a sua alface

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Nick Fewings/Unsplash.

Há tempos temos nos afastado, cada vez mais, da forma como nossos alimentos são elaborados — a carne crua na bandeja de isopor esconde sua relação com o boi; o leite na caixinha não parece guardar qualquer vínculo com o animal do qual se origina. Com os vegetais não é diferente: sabemos que eles vêm da terra, é claro, mas não temos a real noção sobre como foram produzidos, sobre quais e quantos produtos químicos foram aplicados para possibilitar seu cultivo. O imaginário de que a nossa alface é produzida por uma família feliz, que vive da terra, corresponde cada vez menos à realidade. E toda essa situação, infelizmente, tende a piorar.

Na última semana, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei ​​6.299/2002, conhecido como “pacote do veneno”. O texto, que tramita há 20 anos no Congresso Nacional, foi aprovado em regime de urgência – e, agora, segue para o Senado. É inegável que uma lei que regule o uso de agrotóxicos no campo é necessária, mas, definitivamente, não essa. O mundo inteiro está em busca de alimentos menos – e não mais – dependentes de agrotóxicos.

O pacote do veneno tem um objetivo: facilitar a aprovação de agrotóxicos, tornando-a mais rápida e menos criteriosa. Para isso, tira do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o poder de decisão sobre o registro de agrotóxicos, deixando a palavra final apenas para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Sim – quem quer usar agrotóxicos se torna o único responsável pela liberação.

Além disso, o texto estabelece prazos irreais para forçar a aprovação de venenos, conferindo um registro temporário para todo produto que não for analisado no ínfimo período de dois anos – desde que o veneno seja reconhecido por ao menos três países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), da qual o Brasil não faz parte. E a cereja do bolo: a mudança do termo “agrotóxico” para “pesticida”.

Não há dúvidas sobre o resultado de uma política como essa. Cerca de 30% dos agrotóxicos aprovados no Brasil nos últimos cinco anos são proibidos na União Europeia. Em 2015, por exemplo, o glifosato foi considerado cancerígeno pela Agência Internacional de Câncer e está na base das nossas lavouras de soja.

O argumento de que facilitar a liberação de agrotóxicos favorece o avanço da produção reflete a apologia de um modelo que se revelou insustentável, ameaçador e concentrador. É verdade que o sistema agroalimentar mundial conseguiu reduzir a fome desde os anos 1960, por meio da Revolução Verde, que permitiu a ampliação espetacular das safras de trigo e arroz na Índia, no México, e de soja, na América Latina.

Essa conquista, no entanto, foi alcançada por meio da extinção em massa da agrobiodiversidade, substituída por culturas simplificadas, homogêneas, dependentes de poucas variedades e apoiadas pelo uso crescente de fertilizantes químicos e agrotóxicos. Nesse modelo, a palavra de ordem é invariável: mais do mesmo, com cada vez mais veneno.

Mais do que causar a erosão da biodiversidade do planeta, a concentração produtiva é um fator de risco global crescente: quanto mais venenos nas lavouras, mais emergem fungos, ervas e insetos resistentes a venenos, num círculo vicioso que o mundo quer – e precisa – interromper. Não é por outra razão que a União Europeia está fazendo da agroecologia um objetivo estratégico de sua organização agroalimentar e que a China igualmente decidiu reduzir (e não ampliar) o uso de agrotóxicos.

Os impactos nocivos desse sistema alimentar não se restringem ao meio ambiente: chegam à sociedade como um todo. Nas periferias, é cada vez mais comum o consumo de alimentos ultraprocessados – nutricionalmente pobres, produzidos à base de commodities e responsáveis pela alta prevalência de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, entre outras. Hoje, já existem evidências de que agrotóxicos também estão presentes em ultraprocessados, mesmo naqueles com forte apelo infantil.

O maior desafio de nossa agropecuária é promover a transição para formas de produção que se apoiem no conhecimento e não na destruição da biodiversidade. Não é aprovando mais agrotóxicos que teremos um sistema alimentar justo e sustentável, mas fazendo valer políticas públicas importantes, como os conselhos de segurança alimentar e nutricional ou o Programa Nacional de Alimentação Escolar, e até criando políticas que beneficiem a agricultura familiar, o emprego de mais trabalhadores, a produção descentralizada e agrobiodiversa, a distribuição eficaz de alimentos. Apoiar o pacote do veneno é fomentar um sistema falido, nocivo e insustentável, e que serve apenas ao lucro de poucos.

Sobre os autores:
Paola Carosella é cozinheira e defensora da comida de verdade.

Patrícia Jaime é vice-coordenadora do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (Nupens/USP) e professora da Faculdade de Saúde Pública da USP.

Ricardo Abramovay é professor do Instituto de Energia e Ambiente da USP.
(Fonte: Agência Bori)

Cine Topázio exibe “Benedetta” nesta quinta (17) na Sessão Lumière

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Cena de “Benedetta” (2021). Foto: divulgação.

Na próxima quinta-feira (17), acontece na Sala VIP da Topázio Cinemas no Polo Shopping Indaiatuba a Sessão Lumière, com a exibição do filme “Benedetta”, de Paul Verhoeven. Lançado em 2021, o longa traz a história de uma freira italiana que, perturbada por visões religiosas e eróticas, inicia um romance conturbado com sua companheira de quarto, o que ameaça a permanência delas no convento. A obra tem a classificação de 18 anos.

O ingresso para a Sessão Lumière tem valor único e promocional de R$12,00 por pessoa e todos os participantes ganham estacionamento gratuito – basta apresentar o ingresso e o ticket de estacionamento no guichê de pagamentos do Shopping, localizado próximo ao Magazine Luiza.

A Sessão Lumière é uma iniciativa desenvolvida com o objetivo de fomentar a exibição das produções cinematográficas francesas, que fazem parte de um circuito alternativo do cinema aclamado por críticos e apreciadores da sétima arte. A partir de 2022, as sessões do projeto acontecem uma vez por mês, sempre na terceira quinta-feira, às 19h30, na sala Topázio VIP.

Serviço:

Sessão Lumière

Data: 17 de fevereiro, quinta-feira

Filme: “Benedetta” (drama – 127 minutos – 18 anos – França)
Horário: 19h30

Ingressos: preço único e promocional de R$12 para todos os participantes.

(Fonte: Alfapress)

Academia Orquestra Ouro Preto apresenta “O Pequeno Príncipe” neste sábado (19/2) com a presença de Tim Rescala

Ouro Preto, por Kleber Patricio

Fotos: Iris Zanetti.

A história de um pequeno príncipe que morava em um planeta um pouco maior do que uma casa e que precisava de um amigo é um clássico da literatura infanto-juvenil. A fábula “O Pequeno Príncipe”, do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, ganhou adaptação do maestro Rodrigo Toffolo, que será apresentada no dia 19 de fevereiro, às 19h, no YouTube da Orquestra Ouro Preto.

A exibição reúne uma série de novidades e marca o encerramento das inscrições para os candidatos a bolsa na Academia Orquestra Ouro Preto, projeto que proporciona a jovens instrumentistas a experiência de vivenciar o dia a dia de uma orquestra. O edital para concorrer às três vagas abertas para 2022 já está aberto e as inscrições se encerram no dia 20 de fevereiro.

O concerto cênico-musical tem música original de um dos mais premiados compositores brasileiros, Tim Rescala, que também é narrador da história e, pela primeira vez, estará presente em cena. Soma-se a esse universo a magia do teatro de bonecos do bonequeiro e artista contemporâneo Eduardo Felix.

Rodrigo Toffolo, que além de diretor artístico e regente titular da Orquestra Ouro Preto, assina a adaptação do texto para o espetáculo, conta que a soma dos instrumentos orquestrais à narração e ao cenário composto por bonecos trouxe um resultado capaz de agradar a adultos e crianças. “Não é um espetáculo só infantil, já que quis fazer uma adaptação fiel da clássica obra de Exupéry e, portanto, frases importantes do autor que nos fazem refletir estão intactas no texto, que tem música original nas cenas que o compõe. O que fiz foi uma desconstrução do texto original, começando a história do meio, do encontro entre o Príncipe e o Rei”, contextualiza o maestro.

Sobre o Programa de Bolsistas Academia Orquestra Ouro Preto

A Academia Orquestra Ouro Preto recebe inscrições de jovens músicos, com idades entre 18 e 28 anos, interessados em desenvolverem seus talentos por meio da prática orquestral. As inscrições estão abertas até o dia 20 de fevereiro e oferecerem uma vaga para violino, uma para percussão e, a grande novidade, uma vaga para maestro assistente.

Pautada na vivência artística, a Academia Orquestra Ouro Preto é um programa que visa dar oportunidade a jovens talentos para que experimentem a prática orquestral dentro de uma instituição reconhecida. Além do desenvolvimento técnico musical, os bolsistas ainda têm oportunidades práticas em concertos com a presença do público, além da possibilidade de participarem dos projetos desenvolvidos pela Orquestra Ouro Preto ao longo do ano. Desta forma, participar da Academia é uma experiência única, gerando vivências enriquecedoras com músicos e professores de reconhecida excelência.

Além de ensaios semanais em Belo Horizonte, os bolsistas também participam dos projetos oficiais da orquestra, apresentando-se nos palcos juntamente com os músicos profissionais. Entre gravações, concertos e aulas, os alunos absorvem, diretamente da fonte, lições riquíssimas com os líderes de naipes da Orquestra, o Maestro Rodrigo Toffolo e, muitas vezes, ícones da música brasileira, que são convidados eventualmente para projetos. Atualmente, seis ex-alunos são protagonistas da formação principal e passaram por essa fase preparatória dentro da Academia antes de ingressarem oficialmente no corpo musical.

Serviço:

Orquestra Ouro Preto apresenta “O Pequeno Príncipe”

Onde: YouTube da Orquestra Ouro Preto (https://www.youtube.com/watch?v=n34_h0I2e7c)

Data: sábado, 19 de fevereiro

Horário: 19h

Ingressos: gratuito

Informações: www.orquestraouropreto.com.br

Edital de Seleção 2022 Academia Orquestra Ouro Preto

Período de inscrições: até 20 de fevereiro

Inscrições gratuitas

Vagas: Violino, Percussão e Maestro Assistente

Bolsa para os selecionados: R$800,00/mês

Mais informações: https://www.orquestraouropreto.com.br/site/academia/.

(Fonte: A Dupla Informação)

MACC recebe mostra ‘Brasilianos’ em comemoração ao centenário da Semana de 22

Campinas, por Kleber Patricio

Obra de Elvis da Silva que faz parte da mostra. Fotos: divulgação.

Em comemoração ao centenário da Semana de Arte Moderna, o Museu de Arte Contemporânea “José Pancetti” (MACC), de Campinas, promove a exposição “Brasilianos”. A abertura ao público será nesta sexta-feira, 18 de fevereiro, e as obras poderão ser visitadas até 30 de março. O horário de funcionamento do MACC é de terça-feira a sexta-feira, das 9h às 17h. A entrada é gratuita.

A mostra reúne uma seleção de 35 obras bidimensionais do acervo do Museu em técnicas como óleo sobre tela, gravura, fotografia e desenho, além de técnicas mistas, versando acerca da brasilidade e da identidade nacional. “A exposição ‘Brasilianos’ oferece ao público obras de artistas nacionais com linguagens brasilianas, tão caras ao movimento modernista, especialmente da geração de 1922, que inspiraram e inspiram artistas visuais até hoje, interessados nessa investigação densa e complexa do que é o nacional. Uma seleção genuinamente brasileira revelando o Brasil imaginado e imaginário no cotidiano de personagens e paisagens inusitados e típicos”, segundo os organizadores.

Obra de Humberto Espíndola que faz parte da exposição.

Festas populares, lendas brasileiras, religiosidades, iconografia nacional e indígena, representações do imaginário popular regem estes trabalhos existentes no acervo do MACC, dando uma mostra da diversidade técnica e linguística que compõe a coleção. Entre os artistas, estão nomes como Antonio Henrique do Amaral, Cândido Portinari, Zé Cordeiro, Maria Auxiliadora Silva, Maria Helena Motta Paes, Martinho Caires, Fabiano Carriero, Elvis da Silva, Dario Villares Barbosa, Gerda Bertrani, Tadeu Morungaba, Elisa Mello, Geraldo da Silva, Humberto Spindola, Zica Bergami, José Ferraz Pompeu, Oscar Ramos, Beth Scheneider, Eunibaldo Tinoco de Souza, Antonio Manuel, Bernardo Caro, Francelino A. Rodrigues, Waldomiro de Deus e Maria Duarte Bartolo.

Serviço:

“Brasilianos”

Data: 18 de fevereiro a 30 de março

Entrada gratuita

Horário: terça-feira a sexta-feira, das 9h às 17h

Escolas: agendamento pelo e-mail cultura.macc@campinas.sp.gov.br

MACC – Rua Benjamin Constant 1633, Centro, Campinas-SP.

Telefone: (19) 2515-7095.

(Fonte: Secretaria de Comunicação | Prefeitura de Campinas)