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Eataly apresenta Le Settimane Gastronomiche

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Do dia 7 a 18 de março, acontece no Eataly, maior centro de gastronomia italiana do Brasil, Le Settimane Gastronomiche – serão duas semanas com pratos icônicos de quatro restaurantes do complexo pelo valor de R$36.

Os pratos selecionados no restaurante Pasta & Pizza foram o Spaghetti Cacio&Pepe, uma massa seca de Gragnano com clássico molho à base de queijo Pecorino Romano e pimenta-do-reino, e a Pizza de Calabresa, molho de tomate San Marzano, calabresa e cebola roxa. Já no Bistecca, o cliente poderá degustar a Burrata e Prosciutto di Parma, um prato típico feito com Burrata Vitalatte de produção própria, prosciutto di Parma fatiado e crostini. No Tattoria Italia, o prato selecionado foi o Rigatoni alla Norma, uma massa seca de Gragnano com molho pomodoro, berinjelas assadas, alho e ricota de búfala Vitalatte.

E, para quem preferir degustar um prato icônico por valor promocional no conforto de casa, o delivery do Eataly no iFood estará com o Tagliatelle alla Bolognese – massa fresca ao molho bolonhesa, salsinha e manjericão – também por R$36 durante o período da Le Settimane Gastronomiche.

A campanha vai contar ainda com uma série de workshops ministrados pelos renomados chefs do Eataly, como José Barattino, Lilian Calegari, Julio César, Wesley Silva, Beatrice Miranda e Filipe Rosa. As oficinas serão realizadas às segundas, quartas e sextas, de 7 a 18 de março, às 19h, na Scuola do centro gastronômico. Nestes momentos, os chefs irão ensinar como reproduzir as receitas dos pratos icônicos que são destaque da Le Settimane Gastronomiche, além de apresentar novidades exclusivas do novo menu do restaurante Brace Bar e Griglia.

Para acompanhar todas as novidades do Eataly, basta acessar o site e seguir as atualizações no Instagram @eatalybr.

Eataly

Site

Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1489 – São Paulo/SP

Horário de funcionamento: segunda a domingo das 10h às 22h

Telefone: (11) 3279-3300

Instagram: @eatalybr

Delivery pelo Ifood.

(Fonte: Index Conectada)

Cia. do Escombro estreia “Ruído”, da peruana Mariana de Althaus, no Centro Cultural São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Em “Ruído”, a autora Mariana de Althaus, a partir de suas memórias, constrói um retrato de pessoas comuns que aprenderam a viver em um país autoritário assombrado pela inflação, apagões, falta de água, escassez, violência e terrorismo. O cenário da peça é o Peru dos anos 1980 e aponta para o anseio do diretor Daniel Aureliano de trabalhar com autoras e autores latino-americanos contemporâneos ainda pouco conhecidos no Brasil. O elenco é composto por Amanda Rodovalho, Andrea Tedesco, Camilo Schaden e Priscilla Carbone. A estreia acontece dia 9 de março, às 21 horas, no Centro Cultural São Paulo (Rua Vergueiro, 1000, Paraíso, São Paulo, SP, sala Jardel Filho), com entrada gratuita, e segue depois para a Oficina Cultural Oswald de Andrade (25 de março a 9 de abril).

“Esse texto chegou até mim por sugestão da Priscilla Carbone, que é do elenco da companhia. Quando li a primeira vez, achei interessante reforçar que, embora sejamos países diferentes e termos a barreira da língua, há situações comuns que ocorreram na América Latina, como a Ditadura Militar e o constante fantasma desse período que está presente no nosso cotidiano”, revela Daniel Aureliano sobre a peça, que marca sua estreia como diretor.

Contemplado pelo ProAC n°01/2020 da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, “Ruído” combina uma situação aparentemente prosaica a lampejos cômicos e absurdos, como os trabalhos anteriores da companhia “Pornoáudio” (2016) e “Olfato” (2018).

A peça narra a história de uma mulher identificada como “Vizinha”, que, impedida de voltar à sua casa por conta do toque de recolher, termina passando a noite na casa de uma família de vizinhos. Com sons (“Ruídos”) que vão ajudando a construir a dramaturgia, ela não consegue voltar e espera notícias do lado de fora.

A personagem Augusta, mãe da família, assiste à televisão compulsivamente e se sente orgulhosa por conseguir vinho argentino via contrabando. “Nós usamos o universo dos anos 1980 e trouxemos para a cena as referências da televisão, que colabora com o discurso, com a narrativa. A dramaturgia propõe esse debate, de como esse meio pode alienar e moldar a forma como vivemos. A influência da televisão nos anos 80 é muito decisiva e ainda presente na atualidade”, analisa Aureliano.

A família de Augusta, formada pelos filhos Augustinho e Augustinha, é geniosa, divertida e irônica, mas um fracasso como seres sociais. As relações trazidas à tona pelas personagens mostram um mundo em que os indivíduos se encontram cada vez mais apartados de seu ambiente social e anestesiados em relação ao que acontece ao redor.

O “Ruído”

Nos anos 1980, o Brasil ainda vivia ecos do regime autoritário e ditatorial instalado na década de 1960 pelo governo militar. Situações análogas se deram em muitos países da América Latina no mesmo período. No Peru, especialmente, além da repressão, havia a ameaça do terrorismo. O “Ruído” ameaçava em muitos lugares.

Na montagem da Cia. dos Escombros a direção procura um paralelo com o que acontece atualmente no Brasil. “Vivemos uma instabilidade política. A isso se soma, a experiência pandêmica – mais um toque de recolher, um “Ruído” que nos constrange a esperar a hora de sair de casa, em segurança e liberdade, ainda que ilusórias”, finaliza Daniel Aureliano.

Sinopse curta | No momento em que a Vizinha dá um pulo na casa de Augusta para avisar que o alarme do carro disparou soa o toque de recolher e ela não pode mais voltar à sua residência. Isolada na casa daquela família desconhecida até a manhã seguinte, ela espera notícias do lado de fora: do seu marido, da cidade, do país…

Webnário | O projeto também contempla a atividade gratuita “’Ruído’ na Internet: webnário com Mariana de Althaus”, no dia 31 de março, das 20h às 21h30. Aberto ao público em geral, transmitido via Zoom.

Mariana de Althaus | Mariana de Althaus nasceu em Lima em 1974. Estudou Literatura na Pontifícia Universidade Católica do Peru e participou de várias oficinas de atuação, dramaturgia e direção. É dramaturga, diretora de teatro, roteirista e professora de dramaturgia. Entre seus textos destacam-se “Los charcos de la ciudad”, “Tres historias del mar”, “Princesa cero”, “Volar”, “Vino, bate y chocolate”, “Ruído”, “Efímero” (vencedora do terceiro prêmio do I Concurso de Dramaturgia do Centro Cultural Britânico, 2007), “La mujer espada”, “Entonces Alicia cayó” (vencedora do primeiro prêmio do III Concurso de Dramaturgia do Centro Cultural Britânico, 2010), “El lenguaje de las sirenas”, “El Sistema Solar”, “Padre Nuestro” – esses dois últimos trabalhos nomeadas como Melhor Peça e Melhor Dramaturgia no “Prêmio Luces” do jornal El Comercio. Em 2014, ela publicou o livro “Dramas de família”, no qual reúne três de seus melhores trabalhos, entre eles “Ruido”, estabelecendo-se como uma das representantes mais importantes da atual dramaturgia peruana.

Daniel Aureliano | Daniel Aureliano é formado pela Escola de Arte Dramática EAD/ECA/USP e pós-graduado em Gestão de Projetos Culturais no CELACC/ECA/USP.  Vencedor do ProAC 2020 realiza sua primeira direção artística, o espetáculo “Ruído”, com estreia prevista para março de 2022. Em 2019 realizou um curso de direção cênica com o Luis Fernando Marques (LUBI), no Itaú Cultural. Como ator, trabalhou na peça “A Resistível Ascensão de Arturo UI”, do Teatro de Narradores, sob direção de José Fernando de Azevedo e “Abigail Williams ou de onde surge o ódio?” – Cia. Ato Reverso, direção Nathália Bonilha, entre outras. Como produtor, atuou no espetáculo “Um Panorama Visto da Ponte”, com direção de José Henrique de Paula, vencedor dos Prêmios APCA e Shell de 2018. Em 2012, atuou na produção executiva de “Guarde Um Beijo Meu”, com direção de Mário César Costaz, entre outros.

Ficha Técnica

Dramaturgia: Mariana de Althaus

Direção artística: Daniel Aureliano

Tradução: Camilo Schaden e Daniel Aureliano

Elenco: Amanda Rodovalho, Andrea Tedesco, Camilo Schaden e Priscilla Carbone

Direção de arte: Clau Carmo

Desenho de luz: Laiza Menegassi

Desenho de som: Edson Secco

Criação audiovisual: Bruno Sperança

Orientação para estudos latino-americanos: Ana Julia Marko

Composições originais: Camilo Schaden

Cellista off: Rebeca Lopes

Voz off: Amanda Rodovalho, Camilo Schaden, Eduardo Parisi e Raúl Durán (Grupo Yuyachkani)

Operação de luz: Lua Melo Franco

Operação de som: Milla Bastos

Operação audiovisual: Bruno Sperança e Marcos Fellip Sales

Costureira: Salete André

Cenotécnica: Alessandra Siqueira

Visagismo: Soul Hair Barber – Pablo Rodrigues e Marcelo Gomes

Arte gráfica e Social Media – Macondo Design

Foto e vídeo: OMailto Studio – Flávio Mailto

Assessoria de imprensa: Canal Aberto – Márcia Marques

Assistência de assessoria de imprensa: Daniele Valério e Flávia Fontes

Idealização: Daniel Aureliano e Priscilla Carbone

Elaboração do projeto: Camilo Schaden, Daniel Aureliano, Priscilla Carbone e Teresa Borges

Produção: Muchas Gracias Produções – Daniel Aureliano

Realização: Cia. do Escombro e Governo do Estado de São Paulo

Projeto contemplado no Edital ProAC n°01/2020 – Produção e Temporada De Espetáculos Inéditos de Teatro.

Serviço:

“Ruído”

Classificação etária: 14 anos | Duração: 105 minutos

Centro Cultural São Paulo – Sala Jardel Filho

Rua Vergueiro, 1000 – Ao lado do Metrô Vergueiro – São Paulo – SP

De 9 a 20 de março de 2022

Quarta a sábado, às 21h, e domingo, às 20h

Lotação: 224 lugares

Ingressos gratuitos – serão distribuídos 1 hora antes de cada sessão

Entrada na sala liberada apenas mediante apresentação do comprovante atualizado de vacina para Covid-19

Oficina Cultural Oswald de Andrade

Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro – São Paulo – SP

De 25 de março a 9 de abril de 2022

Sextas, às 20h, e sábados, às 18h

Lotação: 30 lugares

Ingressos distribuídos uma hora antes do início da sessão; um ingresso por pessoa.

Entrada permitida somente com o uso de máscara cobrindo nariz e boca;

Durante a permanência no local, siga os protocolos sanitários para prevenção da Covid-19.

Webnário “Ruído” na internet, com Mariana de Althaus

Coordenação: Daniel Aureliano

31/3 – quinta-feira – 20h às 21h30

Público: atores/atrizes, dramaturgues, escritores, estudantes de teatro e artistas e interessados em geral

Inscrições: até 30/3 via e-mail producao.ruido@gmail.com

Indicação: Atividade Livre | Atividade on-line

Local: Atividade Não Presencial e Coordenação à Distância – Via plataforma digital Zoom

Tradução simultânea em Libras

Centro Cultural São Paulo – CCSP – 11, 13, 18 e 20 de março.

Nas redes:

@ruidobrasil

https://www.facebook.com/RuidoBrasil.

(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)

7º Encontro Brasileiro de Autos Antigos acontece em abril em Águas de Lindoia

Águas de Lindoia, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Depois de dois anos marcados pela pandemia da Covid-19 e as edições de 2020 e 2021 do Encontro Brasileiro de Autos Antigos (EBAA) de Águas de Lindoia terem sido suspensas, chegou a hora de retornar. A 7ª edição do maior encontro de veículos antigos do Brasil está marcada para os dias 21 a 24 de abril de 2022 e espera receber em média 400 mil pessoas.

Ao todo, serão mais de 800 veículos expostos e 700 modelos disponíveis para venda. Além dos clássicos, a exposição apresenta uma ampla diversidade de estilos que vão dos originais até os customizados – hot rods, streets e até os Gigantes Caminhões antigos fazem parte da exposição. Entre os destaques do evento, estão o concurso de elegância e a maior feira de peças, antiguidades e artigos para restauração da América Latina.

O espaço de quase 70 mil m² também conta com uma praça de alimentação completa com mais de 1500 m² para atender o público, além de 450 estandes com peças para restauração, memorabílias, miniaturas colecionáveis, camisetas personalizadas, brinquedos antigos e antiguidades em geral, entre outras atrações. “Águas de Lindoia já é sinônimo de carros antigos e há anos recebe colecionadores e entusiastas do gênero que vêm de diversas partes do país conferir o evento”, afirma Junior Abonante, um dos organizadores do EBAA. O evento é uma iniciativa de Junior com o pai, Mingo Abonante, aficionados por veículos antigos.

O evento cumprirá todas as determinações de prevenção da Covid-19, seguindo o decreto 65.897 do Governo do Estado de São Paulo. É obrigatório o uso de máscaras e a apresentação do comprovante do esquema vacinal completo (duas doses ou dose única) ou teste para Covid com resultado negativo até 48 horas do tipo PCR ou 24 horas do tipo antígeno. Além disso, o evento vai disponibilizar álcool em gel em vários locais do espaço.

Como parte da programação, a 7ª edição do EBAA realizará, em parceria com a Circuito de Leilões, o 2º Grande Leilão de Veículos Antigos de Águas de Lindoia.

Os expositores devem se inscrever no site. A entrada no evento é gratuita para visitantes durante todos os dias de visitação.

Serviço:

7º Encontro Brasileiro de Autos Antigos (EBAA)

Data: 21 a 24 de abril de 2022

Local: Praça Adhemar de Barros, Águas de Lindoia (SP)

Informações no site

Realização: Relicário Autos Antigos e BJ Eventos.

(Fonte: Betini Comunicação)

Organização contribui para o desenvolvimento humano e impacta mais de 2 mil pessoas em favela de Curitiba

Curitiba, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

A vontade de impactar pessoas é a essência de Kauanna Toppa, fundadora da Organização de Desenvolvimento do Potencial Humano (ODPH). Em 2009, a jovem, com apenas 16 anos, deu início ao projeto social que mudaria muitas vidas em uma favela de Curitiba (PR). Foi na praça da Vila Torres que tudo começou. Kauanna se reunia diariamente com crianças a fim de tirá-las da rua e realizar atividades que potencializassem suas aptidões para incluí-las em um mundo promissor e de oportunidades. Em 2016, ela teve a oportunidade de apresentar sua trajetória no TEDx, uma das maiores conferências de disseminação de ideias inovadoras.

Com 12 anos de existência, a ODPH já impactou mais de 2 mil pessoas e, atualmente, conta com dez voluntários que atuam em áreas estratégicas. Muito mais do que levar educação e cultura para crianças, a ODPH acredita no potencial humano, independente de idade ou gênero. Lá, jovens podem aprender sobre empreendedorismo, enquanto famílias e a comunidade têm a possibilidade de participar de palestras e receber apoio assistencial.

O público já atingido é dividido em 625 crianças e adolescentes, nas ações educacionais e culturais, e 1.780 adultos, nas ações assistenciais. Sediada na comunidade Vila Torres, em Curitiba (PR), a organização busca contribuir com o crescimento de crianças e adolescentes em extrema pobreza e vulnerabilidade social, atuando com fortalecimento de vínculos na área social, educacional e cultural. “Buscamos fazer com que a comunidade seja valorizada, que as pessoas tenham perspectiva de vida e que sejamos uma oportunidade para que todos possam desenvolver habilidades que contribuam com seu desenvolvimento individual. Precisamos derrubar os muros que foram criados pela desigualdade e mostrar que a favela tem muita potência, pessoas capazes e que precisam ser reconhecidas”, afirma a fundadora da ODPH, Kauanna Toppa.

A evolução e o crescimento de quem passa pela ODPH são nítidos, já que o suporte dado se torna um incentivo para buscarem suas realizações, como é o caso da jovem Mayara Silva, moradora da Vila Torres. Com apenas 13 anos, Mayara faz parte do Balé Teatro Guaíra, uma das maiores companhias de dança do país. A oportunidade surgiu por meio da participação no Programa Cultivando Sonhos.

Aos 4 anos, Mayara tinha o sonho de se tornar uma dançarina profissional. Após notar que a menina tinha um grande talento para a dança clássica, Kauanna resolveu ajudar. Em um evento social, a fundadora da ODPH viu a oportunidade de compartilhar sobre o talento e o sonho de Mayara, comum dos profissionais do balé do Teatro Guaíra que estava presente, que acabou se interessando pela história. Após isso, a jovem conseguiu um teste, sem nunca ter pisado em um palco, e foi aprovada. Está seguindo para se tornar uma bailarina profissional em breve. “Tudo começou quando eu assistia Barbie todos os dias e via as bailarinas. Comecei a dançar e minha mãe foi vendo que eu gostava daquilo, foi quando entrei na ODPH. Um dia eles fizeram um caderno, eu escrevi meu sonho (ser bailarina), eles viram e me ajudaram”, afirma Mayara.

Primeiro emprego

Outro exemplo do impacto gerado pela ODPH na vida de cada pessoa que passa pela organização é o Gabriel Alexandre da Conceição Pereira, de 22 anos. Ele foi mais um jovem que precisou de apenas uma chance para “virar o jogo”. Gabriel começou a frequentar o projeto a partir de uma leitura na praça. “A oportunidade veio quando ainda nem era a ODPH. Eu estava na rua quando fui convidado pela Kauanna a participar de uma leitura em meio à praça, achei a ideia legal e fui; a partir daí, comecei a frequentar todos os dias”, relembra.

Kauanna Toppa, fundadora da Organização de Desenvolvimento do Potencial Humano (ODPH).

Após a experiência na ODPH, o jovem retornou alguns anos depois para ser voluntário, foi quando surgiu a proposta de entrar no mercado de trabalho. O meu primeiro emprego foi conquistado graças à organização e foi numa empresa de engenharia que na época era parceira da ODPH. “Foi uma das melhores experiências da minha vida, tive muito aprendizado, acesso a cultura e a leitura. Depois que passei pela ODPH me senti confiante para enfrentar o mundo e buscar meus objetivos”, finaliza Gabriel, que atualmente é assistente de pós-vendas.

Conheça alguns dos projetos oferecidos pela ODPH

Atualmente, a organização desenvolve seu trabalho por meio do programa Cultivando Sonhos e dos projetos Aprendiz em Ação, SemeAção e o Conecta, impactando não só crianças e adolescentes, mas também adultos. Cada um dos projetos é focado em uma fase da vida, contribuindo com o desenvolvimento de todos.

No Aprendiz em Ação, educação e cultura são levadas para as crianças no contraturno escolar. O aprendizado é por meio de oficinas pedagógicas com temas relevantes. Já o SemeAção tem  o objetivo de proporcionar o desenvolvimento e estimular habilidades e competências, inserção no mercado de trabalho e empreendedorismo para pré-adolescentes entre 12 e 14 anos. E o Conecta oferece atividades, palestras, oficinas e cursos esporádicos para as famílias e moradores da Vila Torres, para que tenham contato com novas possibilidades e oportunidades.

Sobre a ODPH

A Organização de Desenvolvimento de Potencial Humano (ODPH) é uma Organização da Sociedade Civil que há 12 anos atua na comunidade Vila Torres, em Curitiba (PR). Seu objetivo principal é criar possibilidades de aprendizagem que estimulem a criatividade e o desenvolvimento humano, com o propósito de potencializar as habilidades e competências de crianças, adolescentes, jovens e adultos. O trabalho é desenvolvido por meio do programa Cultivando Sonhos e dos projetos Aprendiz em Ação, SemeAção e o Conecta. A ideia principal é alcançar todas as fases do desenvolvimento humano, da infância à fase adulta de ambos os gêneros e ainda, envolver diferentes núcleos de organizações da sociedade e transformar vidas. Para mais informações, acesse o site https://www.odph.org.br/ ou entre em contato pelo telefone (41) 99571-8760.

(Fonte: DePropósito Comunicação de Causas)

Oito entre dez notícias de sites de órgãos competentes trazem informações falsas sobre diabetes e Covid-19

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Engin Akyurt/Unsplash.

A maioria das informações sobre Covid-19 e Diabetes Mellitus divulgadas no Twitter e nos sites da Sociedade Brasileira de Diabetes e do Ministério da Saúde (MS) são falsas. É o que aponta pesquisa documental e bibliográfica realizada por pesquisadoras da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) publicada na segunda (7), na revista “Escola Anna Nery”.

As autoras realizaram um levantamento de publicações veiculadas na rede social Twitter e nos sites do MS e da Sociedade Brasileira de Diabetes. Foram selecionados tweets e conteúdos das páginas oficiais dos órgãos competentes de dezembro de 2019 e dos períodos de janeiro a março e setembro a dezembro de 2020. Essas notícias passaram por uma extensa triagem de inclusão/exclusão e foram subdivididas em categorias temáticas: alimentos e substâncias, condição socioeconômica, medicações, Covid-19 e diabetes, gravidade e fatores de risco. A partir da análise e discussão das postagens à luz das evidências científicas, o estudo avaliou se as informações difundidas por esses canais eram falsas, verdadeiras, equivocadas ou em estudo.

A análise detectou que a maioria das notícias veiculadas nessas mídias continham informações erradas e sem referências de artigos científicos. Dentre as 110 publicações, apenas 9 – o que representa 8,1% – foram consideradas verdadeiras. Das informações divulgadas no site do MS, por exemplo, estão notícias que alguns alimentos e substâncias específicos poderiam prevenir ou até curar a Covid-19, como café, chá de limão com bicarbonato quente e óleo consagrado.

Notícias que envolvem descontinuidade do uso de medicamentos que mantêm a diabetes sob controle ou ingestão de certo tipo de substância podem representar perigo para a saúde de pessoas com diabetes, um dos grupos mais vulneráveis para a Covid-19. “As desinformações podem ser agressivas, não só para pessoas com diabetes, mas para a população de forma geral”, alerta Thalita Ribeiro, uma das autoras do artigo.

O trabalho evidencia o potencial das mídias sociais em informar a população e destaca que esse canal deveria ser pelos profissionais da saúde, cientistas e comunicadores para a difusão de informações amparadas por evidências científicas. Além disso, Ribeiro relembra a necessidade da adaptação da linguagem desses atores para alcançar a compreensão da sociedade.

Segundo o artigo, também é importante que a população saiba diferenciar informações baseadas em evidências de opiniões, mas que essa distinção no consumo de notícias pode ser difícil para pessoas que não são da área. “Precisamos adequar não só a nossa linguagem, mas de fato criar políticas públicas para alcançar as pessoas e fazer um letramento em saúde”, propõe Ribeiro.

(Fonte: Agência Bori)