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“Pequeno Dicionário” desmistifica termos polêmicos do debate político atual

Brasil, por Kleber Patricio

Imagem: divulgação/Agência Bori.

O que significa “ideologia de gênero” e por que é ruim ser acusado de propagá-la? Um país com mais de 80% de cristãos pode ser “cristfóbico”? E “politicamente correto” sempre foi uma acusação? Essas são algumas perguntas que a publicação “Termos ambíguos do debate político atual: pequeno dicionário que você não sabia que existia” pretende responder. A obra, lançada no domingo (8) e antecipada pela Bori, foi produzida pelo Observatório de Sexualidade e Política (SPW, em inglês), em parceria com pesquisadores da área de linguística aplicada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A publicação reúne alguns termos mais frequentes no debate político brasileiro, como “patriotismo”, “ideologia” e “racismo reverso”, detalhando os percursos que fizeram com que essas expressões virassem presença quase obrigatória no vocabulário político do Brasil na última década. Elaborado ao longo de 2021, o “Pequeno Dicionário” é apresentado em duas versões, com linguagem voltada, respectivamente, para leitores com nível de escolaridade de nível superior e de ensino médio. Na adaptação da obra para os mais jovens, os autores recorreram a uma ferramenta que calcula de forma automática o grau de facilidade de leitura de um texto. Com ela, foi possível avaliar se as traduções intralinguísticas eram mesmo adequadas para leitoras e leitores de ensino médio.

O objetivo é confrontar a maneira reducionista e simplista com que esses termos foram disseminados e incorporados no vocabulário cotidiano. “Na edição jovem, todos os verbetes ficaram ainda mais curtos e descomplicados. Traduzimos o texto dentro da mesma língua, orientados por metas e públicos diferentes”, diz Janine Pimentel, líder do Núcleo de Estudos da Tradução da UFRJ e professora da Universidade.

De acordo com Sonia Corrêa, ativista e pesquisadora feminista e co-coordenadora do SPW, os termos tratados neste pequeno dicionário foram sendo sorrateiramente absorvidos pelo senso comum desde o final dos anos 1990 e hoje fazem parte do vocabulário político comum e corrente. “É como se esses bordões sempre tivessem existido. Ninguém se pergunta de onde vieram, como foram criados e a que se destinam. Recuperar essas trajetórias foi uma de nossas motivações, porque isso é vital para saber como melhor contestá-los”, diz.

Linguagem simples não significa superficialidade

A produção do “Pequeno Dicionário” envolveu resumir o conteúdo de verbetes que já eram uma síntese de muitas leituras e fontes de pesquisa e, por outro lado, aplicar os critérios de acessibilidade e adequação textual para se chegar a uma linguagem diferente da usual na academia. Independentemente disso, os autores ressaltam que linguagem simples e concisão não significam superficialidade. Segundo eles, os termos são trazidos com profundidade histórica e complexidade conceitual, porém, sem floreios e cacoetes acadêmicos que acabam deixando o texto difícil para não especialistas.

Os verbetes, afirma Sônia Corrêa, não pretendem exaurir os temas, mas oferecem uma discussão sólida, teoricamente embasada, fornecendo subsídios para seu aprofundamento. “Eles podem ser facilmente adaptados para atividades em sala de aula ou servir de roteiro inicial para podcasts, por exemplo. São verbetes que compõem um todo coeso, mas que também fazem sentido isoladamente, organizados em uma ordem que facilita o entendimento de suas conexões”, ressalta a pesquisadora.

Os próximos passos do projeto são traduzir o conteúdo dos verbetes em outras linguagens e mobilizar debates populares em torno de seu conteúdo em produtos digitais, podcasts e conversas com influenciadoras e influenciadores, entre outros.

(Fonte: Agência Bori)

SESC Campo Limpo recebe “A Fabulosa Tenda dos Charlatães” com os Desembargadores do Furgão

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Ricardo Avellar.

Nos dias 7 e 8 de maio de 2022 (sábado e domingo), às 16h, com entrada gratuita, o grupo Desembargadores do Furgão apresenta o espetáculo “A Fabulosa Tenda dos Charlatães” na Tenda de Convivência do SESC Campo Limpo, que fica na Rua Nossa Sra. do Bom Conselho, 120 – Vila Prel, São Paulo – SP.

Um circo pra lá de excêntrico que conta com números de magia, contorcionismo, atiradora de agulhas, homem mais forte, animais fantásticos, faquires e muitas charlatanices. Durante a jornada destes seres inusitados, o espetáculo propõe um caminho de aproximação com tipos populares brasileiros ao utilizar as máscaras “Bondrês”, que correspondem ao palhaço em nossa cultura.

Sob orientação de Gabriel Bodstein (Barracão Teatro e Grupo 59 de Teatro), o elenco se aprofundou na identidade de cada máscara balinesa para trazer números de habilidades ligados ao universo circense.

O espetáculo conta com elementos peculiares, como a precisão de movimentos em jogo com a trilha (um elemento trazido da tradição Topeng de Bali), jogo direto de improvisação com o público e desenvolvimento de personagens tipo brasileiros. Usando as relações das máscaras e o jogo direto com a plateia, o grupo Desembargadores do Furgão constrói um ambiente único, engraçado e democrático, sendo ideal para a diversão de toda família.

O Grupo Desembargadores do Furgão foi fundado em 2013 por artistas egressos da Unicamp com o intuito de pesquisar a transposição das máscaras Balinesas para o contexto do teatro popular brasileiro. Em algumas obras o grupo utiliza máscaras balinesas da tradição Topeng e também desenvolve uma pesquisa com máscaras do Mapiko (Moçambique), de Paucartambo (Perú) e máscaras de confecção própria. Todos os trabalhos são feitos a partir de materiais pouco usuais na cultura brasileira e são pensados para ocupar espaços abertos e públicos, trazendo para a cena e público, elementos novos que instigam a curiosidade, o olhar, o pensamento, de forma democrática e acessível.

Com três espetáculos em seu repertório, o grupo já circulou por diversos festivais pelo Brasil, SESCs, equipamentos de cultura, espaços públicos e participou de importantes circuitos culturais como o Circuito Municipal de São Paulo e Circuito SESC de Artes. Realizou projetos em parceria com a Secretaria de Cultura do município de São Paulo e foi contemplado com Prêmios ProAC.

O grupo integrou a programação da inauguração da mais nova unidade do SESC SP, o SESC Mogi das Cruzes, apresentando o espetáculo “A Fabulosa Tenda dos Charlatães” e seguiu em temporada no SESC Santo Amaro. Em março e abril de 2022, o grupo realizou cinco apresentações para o público interno do SESC Bertioga. Agora o grupo realiza duas apresentações gratuitas no SESC Campo Limpo e convida o público a conhecer a sua mais nova criação.

Informações: facebook.com/desembargadoresdofurgao ou www.instagram.com/desembargadoresdofurgao.

FICHA TÉCNICA

Grupo: Desembargadores do Furgão | Orientação Artística: Gabriel Bodstein | Elenco: Amanda Schmitz, Ana Pessoa, Marcelo Moraes | Dramaturgia: Grupo Desembargadores do Furgão | Direção Musical: Max Huszar e João Paulo Nascimento | Operação de Trilha: Max Huszar | Cenografia: Maria Zuquim | Figurino: Maria Zuquim | Equipe de Apoio: Mariana Rhormens | Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini | Produção Executiva: Maíra M Produção | Produção Geral: Grupo Desembargadores do Furgão.

Serviço:

Espetáculo “A Fabulosa Tenda dos Charlatães” com Grupo Desembargadores do Furgão

Sinopse: A fabulosa tenda dos Charlatães chegou à cidade. Profissionais na arte de enganar, as personagens representadas com máscaras balinesas apresentam números clássicos de circo. Entre números de ilusionismo, contorcionismo, magia, homem mais forte do mundo, feras e atiradora de agulhas, ainda há espaço para vendas do patrocinador oficial da Cia. e muita trapalhada que garante a diversão para toda a família.

Duração: 50 minutos

Quando: 7 e 8 de maio de 2022 (sábado e domingo)

Horário: 16h00

Onde: SESC Campo Limpo (Tenda de Convivência) – Endereço: R. Nossa Sra. do Bom Conselho, 120 – Vila Prel, São Paulo – SP

Telefone: (11) 5511-2700

Classificação Etária: Livre

Grátis.

(Fonte: Assessoria de Imprensa Luciana Gandelini)

Instituto Anelo comemora 22 anos valorizando a produção musical “da casa”

Campinas, por Kleber Patricio

Os músicos Filipe Lapa, Henrique Simas e Vinicius Corilow. Fotos: Marlon Rissatto.

O Instituto Anelo completa 22 anos neste mês de maio e, como parte das comemorações, lança três produções audiovisuais que valorizam o trabalho autoral de músicos ligados à instituição, uma associação civil sem fins lucrativos que oferece aulas gratuitas de música na região do distrito do Campo Grande, em Campinas (SP). Os vídeos estreiam no YouTube, Facebook e Instagram, sempre aos domingos, já a partir do dia 8, quando se celebra o Dia das Mães.

Essas produções são os primeiros frutos do Núcleo de Orientação de Carreira (NOC), projeto nascido em 2021 sob coordenação do músico, compositor e arranjador Guilherme Ribeiro. O objetivo, como o nome já diz, é auxiliar os músicos do Anelo – sejam eles professores, colaboradores ou parceiros – no desenvolvimento de suas carreiras, o que inclui a possibilidade de fazer o registro fonográfico de suas composições no próprio estúdio do Instituto, além da produção de um videoclipe.

Nesse primeiro momento, serão lançadas as seguintes músicas: “Clareia”, da pianista Julia Mazzotti Toledo (estreia em 8/5); “O Terceiro Trem”, do saxofonista Vinicius Corilow (15/5) e “Cortinas de Sal”, do cantor, violonista e guitarrista Josimar Prince (29/5). Os três são professores da instituição e fazem parte da Orquestra Anelo, big band de jazz que é o maior grupo instrumental pertencente ao Instituto.

Guilherme Ribeiro conta que o Instituto Anelo sempre foi bastante procurado para se apresentar, com seus músicos e grupos, em eventos de naturezas diversas, de shows corporativos e festivais até eventos públicos organizados por prefeituras, por exemplo. “O NOC surge com o objetivo de olhar para esses grupos, ver quem são, que tipo de repertório têm e auxiliá-los na construção desse repertório numa ideia de autoprodução, ou seja, fazer com que eles se preocupem em manter um release atualizado, façam uma sessão de fotos etc.”, explica.

Cecilia Collaço, Julia Toledo, Tomaz Lambert e Guilherme Ribeiro.

E, dentro dessa proposta de orientar e apontar caminhos, foi dada a possibilidade para esses artistas gravarem seu trabalho autoral com registro em áudio e vídeo. Para tanto, é realizado um tipo de edital interno no qual o interessado envia sua proposta para avaliação e aprovação, tanto por parte do NOC quanto da Coordenação do Anelo, uma vez que o Instituto, nesse caso, assume o papel de produtor fonográfico, arcando com todos os custos envolvidos.

Segundo ele, as gravações começaram em março e, no final de abril, já haviam sido produzidas seis músicas, das quais três serão apresentadas em vídeo agora em maio para o público – as demais serão lançadas em breve. “É uma grande oportunidade, especialmente para quem nunca gravou ou não tem tanta experiência em estúdio. As pessoas vão se surpreender bastante com o resultado”, completa.

As músicas

“Clareia”, de Julia Toledo, é um tema instrumental composto em julho de 2021 que, segundo a autora, resume o momento em que ela se encontra, “o vaivém rotineiro, dividindo minha vida entre casa, estudo e trabalho” – Julia mora em Valinhos, trabalha em Campinas e estuda na Emesp Tom Jobim, em São Paulo, e na Unicamp.

A composição, conta, surgiu a partir de um hábito que ela desenvolveu, na pandemia, de tocar livremente antes de estudar. Com isso, algumas ideias brotam e, se acha interessante, começa a desenvolver. Foi o que aconteceu com “Clareia”, que considera uma música “solar” e é seu primeiro trabalho autoral a ser gravado. Para tanto, ela foi acompanhada pelos músicos com quem mais tem tocado atualmente: a baterista Cecília Collaço e o baixista Tomaz Lambert. Além disso, para Julia, gravar no Instituto Anelo foi muito especial, por tratar-se de um lugar importante no seu desenvolvimento enquanto artista e ao qual sempre será grata.

O músico Josimar Prince.

“O Terceiro Trem”, de Vinicius Corilow, também é um tema instrumental e que foi gravado, segundo o autor, em um formato inovador para a música instrumental brasileira, mas que é bastante comum no jazz: saxofone, baixo e bateria. Ou seja, sem um instrumento harmônico como o piano, por exemplo. “Eu compus essa música em 2009, para o recital de conclusão de curso na Unicamp. Gravei até que numa qualidade legal, mas não lancei e ficou na gaveta. E também não toquei mais”, conta.

Quando surgiu a oportunidade de fazer a gravação pelo Instituto Anelo, Vinicius decidiu regravar “O Terceiro Trem” nesse formato de trio, com o qual já vinha trabalhando desde o final do ano passado. Segundo ele, a música sugere uma jornada sonora, trilhando por diferentes cenários harmônicos e também por diversos ritmos como a marcha-rancho, o maracatu e o samba.

“Cortinas de Sal”, por sua vez, tem melodia e harmonia compostas por Josimar Prince a partir de letra assinada por Vado Perissinotto (confira abaixo). “É uma letra muito bonita, que fala sobre religiosidade, de religiões de matriz africana. Parece que a letra foi feita pra mim, pra eu musicar. O encaixe foi perfeito”, diz Prince. E completa: “(O arranjo) Chegou numa instrumentação bacana, moderna, com contrabaixo acústico muito estiloso, percussão, piano, improviso de sax, ficou muito bonito”.

Vado Perissinotto conta que escreveu a letra em 2003, após uma conversa sobre a data de casamento de seus pais: 22 de abril, Dia do Descobrimento do Brasil. “Essa letra ficou adormecida, até me esqueci dela”, diz. Até o dia em que pegou um violão que estava guardado e encontrou a letra no bolso da capa do instrumento. A letra passou por outros músicos até chegar a Josimar Prince e, enfim, ser musicada. “Ficou muito bonito, bem bacana mesmo.”

O Instituto Anelo

Fundado em 10 de maio de 2000, o Instituto Anelo é um projeto intergeracional que já atendeu, ao longo de 22 anos de atividades, mais de 5 mil alunos em seus projetos. Alguns deles tornaram-se músicos profissionais e professores, inclusive lecionando na própria instituição.

Atualmente, o Anelo trabalha com os seguintes projetos: Brincando com os Sons (de musicalização infantil), Instrumentos e Canto (ensino de instrumentos de cordas, teclas, sopros e percussão, além de canto coral) e Prática de Banda (música em grupo).

Além disso, tem a própria big band, a Orquestra Anelo, e conta com grupos artísticos formados por professores e colaboradores do projeto que representam a instituição em eventos e festivais.

Patrocínio | O projeto Instituto Anelo: Música e Cidadania – Plano Anual 2022 tem como patrocinadora master a CPFL Energia, por meio de parceria com o Instituto CPFL, e também conta com patrocínio da Unimed Campinas, CI&T e Instituto Omni, via Lei Federal de Incentivo à Cultura e Programa de Ação Cultural – ProAC/ICMS. O Instituto Anelo também conta com o apoio da Associação Beneficente Maria e Tsu Hung Sieh e do Instituto Robert Bosch.

Serviço:

Programação dos 22 anos do Instituto Anelo – Lançamento de vídeos do Núcleo de Orientação de Carreira (NOC)

Quando: Dias 1º, 8, 15, 22 e 29 de maio de 2022

Plataformas:

YouTube (youtube.com/institutoanelooficial)

Facebook (facebook.com/institutoanelo)

Instagram (@institutoanelo).

PROGRAMAÇÃO

8 de maio de 2022 (Dia das Mães)

Vídeo: “Clareia”

Horário da estreia: 0h01

Composição e arranjo: Julia Toledo

Direção geral: Guilherme Ribeiro

Produção executiva: Jéssica Rodrigues

Captação de áudio: Deivyson Fernandez e Romulo Oliveira

Mixagem de áudio: Fernando Baeta

Captação de imagens e edição de vídeo: Marlon Rissatto

Músicos:

Julia Toledo (piano)

Guilherme Ribeiro (efeitos)

Tomaz Lambert (baixo)

Cecília Collaço (bateria)

15 de maio de 2022

Vídeo: “O Terceiro Trem”

Horário da estreia: 0h01

Composição e arranjo: Vinicius Corilow

Direção geral: Guilherme Ribeiro

Produção executiva: Jéssica Rodrigues

Captação de áudio: Deivyson Fernandez e Romulo Oliveira

Mixagem de áudio: Fernando Baeta

Captação de imagens e edição de vídeo: Marlon Rissatto

Músicos:

Vinicius Corilow (saxofone soprano)

Henrique Simas (baixo)

Filipe Lapa (bateria)

29 de maio de 2022

Vídeo: “Cortinas de Sal”

Horário da estreia: 0h01

Composição: Josimar Prince (música) e Vado Perissinotto (letra)

Arranjo: Josimar Prince

Direção geral: Guilherme Ribeiro

Produção executiva: Jéssica Rodrigues

Captação de áudio: Deivyson Fernandez e Romulo Oliveira

Mixagem de áudio: Thiago Santana

Captação de imagens e edição de vídeo: Marlon Rissatto

Músicos:

Josimar Prince (voz e violão)

Guilherme Ribeiro (piano)

Henrique Simas (baixo)

Roberto Peres, o Magrão (percussão)

Nicolas Silva (saxofone alto e flauta)

Letra:

“Já faz muito tempo, em que velas ao vento, perdidas no mar vieram atracar, onde viria ser a Bahia.

Fantasias vestindo descalços, alegria naquele quintal, colorida mentira, quem não diria que ali nascia o Carnaval.

Ouro era pau, Cortinas de Sal na baía… escondiam o que ia acontecer… do verde e amarelo, sombra ao capital, chegaria com o sol a verdade no amanhecer.

Do aceno amigo, do ingênuo cocar, um grito então foi ouvido, até onde o sentido podia alcançar:

O Iahô Kaô Xangô, vem ver o teu filho chorar…

O Adoiá Iemanjá leva de volta pro mar…

Oi Olorum Mamãe Oxum traga de volta a luz…

Pai Oxalá vem nos salvar…

É nossa, a Terra da Santa Cruz.”

Mais informações sobre o Instituto Anelo: anelo.org.br

Redes sociais:

Facebook: facebook.com/institutoanelo | Instagram: @institutoanelo | YouTube: Instituto Anelo Oficial | Twitter: @AneloInstituto | Linkedin: Instituto Anelo.

(Fonte: Instituto Anelo)

Peça “Meninas Velhas” marca reinauguração do Teatro Itália

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

O que fazem hoje as mulheres na faixa dos sessenta anos permanecerem com uma cabeça jovem e disposição física capaz de acompanhar qualquer pessoa de vinte? Ou melhor: o que faz essas pessoas, como disse Aldir Blanc na música “Cinquenta anos”, insistirem na juventude? Esses e outros dilemas da chamada terceira idade pontuam o espetáculo “Meninas Velhas”, que estreia dia 6 de maio no Teatro Itália, em São Paulo. No palco, Lucinha Lins, Sônia de Paula, Bárbara Bruno e Nadia Nardini também questionam o que faz a velhice não chegar, apesar dos cabelos embranquecerem e a pele mostrar sinais da passagem do tempo. Será que, para essas pessoas, ele, o tempo, não conta mais? Afinal, que magia é essa que acontece com os nossos “idosos”?

Com direção de Tadeu Aguiar e texto de Claudio Tovar, as atrizes dão vida a quatro mulheres sessentonas de espírito libertário. Corina (Nadia Nardini), Zuleika (Lucinha Lins), Norma (Barbara Bruno) e Edith (Sônia de Paula) são amigas da vida inteira que se encontram todos os dias na casa de uma, de outra ou no banco da praça vizinha. Dependendo do dia, tem jogatina ou lanche coletivo. Nesses encontros, as meninas, na faixa-etária em que se encontram, discutem a vida e compartilham alegrias e tristezas. A vida das quatro vai se modificando até que chegam a um momento crucial. Mas, para elas, tudo não passa de uma transformação.

A comédia trata dos “novos 60”, ou seja, da nova forma de viver essa fase madura da vida – com produtividade, alegria, desejos e projetos a realizar. Não à toa, o autor, diretor e as quatro atrizes têm mais de 60 anos e são donos felizes do “lugar de fala” nessa narrativa.

O “velho” de hoje surfa com o neto, malha, namora e navega na rede. Faz planos, tem amigos e, apesar – e até por isso – de o tempo de vida à frente ser menor do que o tempo para trás, vive intensamente e persegue novos sonhos e desejos.

Serviço:

“As Meninas Velhas”

Teatro Itália – Av. Ipiranga, 344 – República, São Paulo/SP. Telefone: (11) 3120-6945

Temporada: de 6 a 29 de maio de 2022 / sex e sáb às 21h e dom às 19h

Ingressos: R$70,00

Capacidade: 292 pessoas

Duração: 80 min.

Classificação: 12 anos

FICHA TÉCNICA

Texto: Claudio Tovar

Direção: Tadeu Aguiar

Elenco: Barbara Bruno, Sônia de Paula, Nadia Nardini, Lucinha Lins

Assistência de Direção: Flávia Rinaldi

Cenários, Figurinos e Adereços: Claudio Tovar

Trilha Sonora Original: Claudio Lins

Registro de Ações: Calabouço

Cenotécnico: J. Faria

Costura: Nice Tramontim

Assessoria de Comunicação: Dobbs Scarpa

Coordenação de Produção: Foco3 Produções Artísticas.

(Fonte: Dobbs|Scarpa Assessoria de Comunicação)

Exposição retrata cultura indígena por meio de fotografias

São Paulo, por Kleber Patricio

A exposição “Origens” entra em cartaz na próxima sexta-feira (29) na Unibes Cultural e traz um olhar sobre a cultura indígena por meio de 40 imagens do fotógrafo e artista plástico Luis Pablo Trentin Mack. As fotografias são de indígenas de várias partes do país e de quinze diferentes etnias. A entrada para exposição é gratuita e fica em cartaz até o dia 24 de julho.

Segundo Bruno Assami, diretor executivo da Unibes Cultural, a exposição é uma oportunidade de apreciar obras únicas. “Um dos objetivos em ser um centro cultural é criar conexões e gerar valor para o público, mais do que a promoção cultural é importante refletir sobre o papel do indivíduo na sociedade, além de visualizar os povos originários deste país que resistem em meio aos desafios impostos”.

Além de já ter sido premiado internacionalmente, o fotógrafo Luis Pablo Trentin Mack também viveu na Amazônia e isso aguçou seu olhar aos povos indígenas e deste modo, sob sua ótica, retrata a cultura indígena. A curadoria da exposição “Origens” é de Walter M. Ito. A exposição “Origens” faz parte do eixo de programação Direitos Humanos da Unibes Cultural.

Em cartaz

Outra experiência em cartaz na Unibes Cultural é a Operação Marte, um evento inédito que conta com 14 ambientes interativos e que projeta a Estação Espacial ‘Bravo’, local onde ocorrem todas as atividades em uma operação que envolve tecnologia, conhecimento e diversão para o público infantil, de 6 a 9 anos.

“Operação Marte” oferece uma experiência incrível para o público infantil. Foto: divulgação.

Com o objetivo de aflorar a criatividade e inspirar as crianças, os visitantes terão que realizar tarefas nas áreas de robótica, eletrônica e programação para ajudar uma equipe de cientistas que está encontrando problemas na missão. A ideia da exposição é proporcionar uma experiência interativa incrível para o público infantil e proporcionar uma experiência educacional. Os ingressos para essa experiência estão sendo vendidos pelo site Operação Marte.

Próxima exposição: Relevo da palavra

Por fim, ainda no mês de maio uma nova e incrível exposição será lançada na Unibes Cultural: “Relevos da Palavra”. A exposição, organizada pela Fundação Dorina Nowill para Cegos, será lançada e aberta ao público no dia 24 de maio.

A Fundação Dorina Nowill para Cegos trabalha há 75 anos pela autonomia e inclusão social de pessoas cegas e com baixa visão e oferece gratuitamente serviços especializados nas áreas de educação especial, reabilitação e empregabilidade, além de atuar na área cultural.

Todas as informações e a programação completa da Unibes Cultural podem ser acessadas no site oficial.

Serviço:

Exposição “Origens”

Local: Unibes Cultural – Rua Oscar Freire, 2500 – Sumaré – São Paulo/SP

Ao lado da estação Sumaré do Metrô

Data: 29/4 até 24/7

Operação Marte

Local: Unibes Cultural – Rua Oscar Freire, 2500 – Sumaré – São Paulo/SP

Ao lado da estação Sumaré do Metrô

Horários: de quinta a domingo das 12h00 às 20h00

Exposição “Relevo da Palavra”

Local: Unibes Cultural – Rua Oscar Freire, 2500 – Sumaré – São Paulo/SP

Ao lado da estação Sumaré do Metrô

Data: a partir de 24/5

Horários: de quinta a domingo das 12h00 às 20h00

Sobre Unibes Cultural | Em funcionamento desde 2015 na Rua Oscar Freire, em São Paulo, a Unibes Cultural tem o papel de hub da cultura, do empreendedorismo criativo e das causas sociais ao convergir, conectar e distribuir cultura e diferentes conhecimentos. Com uma programação variada, que inclui shows, exposições, palestras, atividades para o público infantil e peças de teatro, o centro cultural da Unibes assume a vocação não só de formadora de público, mas também de agente transformador do cenário cultural. A curadoria do espaço propõe encontros, debates e reflexões para todos que querem ajudar a preparar a cidade para o futuro. Acompanhe nas redes sociais: Facebook | YouTube | Instagram | LinkedIn.

(Fonte: LVBA Comunicação)