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Esculturas da Jaguar Parade 2022 serão expostas em São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Luan Almeida.

A Jaguar Parade, intervenção artística urbana que reúne esculturas de onças-pintadas estilizadas, ganha exposição de 16 de junho a 15 de julho, aberta ao público, em diversos pontos da cidade de São Paulo: Shopping Cidade São Paulo, Shopping Grand Plaza, Shopping D e Shopping Tietê Plaza, além de alguns pontos na Avenida Paulista. As onças da edição de 2022 foram customizadas por artistas como Vinícius Zoia, Cecil Chique, Cintia Abravanel, Luiz Escañuela, Celair Ramos (Buga Peralta) e Isabela Ferreira Juliano, entre outros.

A Jaguar Parade é apresentada pela Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, por intermédio da Lei de Incentivo à Cultura, Isa CTEEP e PremieRpet. O projeto tem como objetivo chamar a atenção para a degradação da fauna silvestre do país, em especial da onça-pintada, que corre risco de extinção. Segundo o Ibama, no Brasil essa espécie é considerada vulnerável e já se enquadra na categoria “quase ameaçada” de extinção.

A Artery, responsável pela iniciativa, já organizou eventos como a CowParade e importou a Elephant Parade no Brasil e agora, com apoio das Nações Unidas e outras organizações globais de proteção ambiental, dá continuidade ao projeto da Jaguar Parade. A primeira edição da Jaguar Parade aconteceu em novembro de 2019, reunindo por volta de 90 estátuas, assim sendo, na época, colocada como a maior exibição de arte urbana em céu aberto da história da cidade. Quase 10 milhões de pessoas nas ruas e parques de São Paulo foram impactadas com a exibição, contando também com um número estrondoso de impressões em mídias sociais, chegando a mais de 55 milhões de acessos.

Uma das novidades da edição de 2022 é que no mês de setembro, as esculturas criadas em São Paulo irão para a segunda etapa da exposição, que acontecerá na cidade de Nova Iorque, mesmo período em que acontece a 77ª Assembleia Geral da ONU, com importantes líderes debatendo temas relevantes para um futuro mais sustentável. As peças serão expostas nos grandes centros, como United Nations Headquarters, Rockefeller Center, World Trade Center, Central Park Zoo, The High Line, JFK Airport e La Guardia Airport entre outros, com o intuito de serem leiloadas, com renda 100% destinada a projetos de conservação das onças-pintadas, presente em vários países da américa latina.

O evento acontecerá, em paralelo, de forma online e recebendo de maneira inédita artistas de obras digitais, como por exemplo NFTs, também gerando fundos para a conservação da onça-pintada. Assim como nas edições anteriores, todas as obras da Jaguar Parade NYC contarão com placas em Braille com sua respectiva identificação para que os portadores de baixa visão e deficientes visuais sejam incluídos na ação.

Artistas confirmados: Vinícius Zoia, Cecil Chique, Cintia Abravanel, Luiz Escañuela, Celair Ramos (Buga Peralta), Isa Juliano, Jonnier, Petterson Silva, Luc Souza, Kássia Borges, Ju Barros , Vanessa Alexandre, Sophie Reiterman, Irmãs Gelli, Leticce, Rhay, Raphael Busy Arruda,, Fê Motta, Renata Lopes (Floriô), Gus Attab, Laila Mackenzie, Caio Remo, Ying Yan Wun, Sacha, Flávia Braun, Laila Tonam e Lucas Bakari.

A Jaguar Parade NYC 2022 é apoiada por organizações líderes mundiais em conservação, como UNDP, UNEP, UNODC, Panthera, WWF, WCS, and The Lion’s Share. A Jaguar Parade conta com o patrocínio de empresas que contemplam em sua cultura causas ambientais. Na cota Diamante, fazem parte ISA CTEEP e PremieRpet. Na cota Ouro, estão as empresas Arquitech, Copastur, Consigaz, Suzano, Standard Chartered, SYN, Pottencial Seguradora, Usina Laguna, Nike, Tom Kaplan, TJAMA e Jon Ayres. Dentre as organizações apoiadoras estão United Nations Development Programme, United Nations Environment Programme, UNODC – United Nations, Panthera, Wildlife Conservation Society, World Wildlife Fund, The Lion’s Share Fund. Além disso, fazem parte como parceiros do projeto a Agendi (Carbon Offset), JCDecaux (Outdoor Media) e Hotel Unique.

Serviço:

Exposição Jaguar Parade 2022

Data: de 16 de junho a 15 de julho

Local:

Shopping Cidade São Paulo – Av. Paulista, 1230

Shopping D – Av. Cruzeiro do Sul, 1100 – Canindé

Shopping Tietê Plaza- Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 1465 – Jardim Iris

Shopping Grand Plaza – Av. Industrial, 600 – Centro, Santo André – SP

Gratuita e aberta ao público

Instagram: @jaguarparadeglobal.

(Fonte: Index Estratégias de Comunicação)

Instituto Anelo abre vagas para o segundo semestre

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: Marlon Rissatto.

O Instituto Anelo, associação sem fins lucrativos que há 22 anos oferece aulas gratuitas de música no Distrito do Campo Grande, em Campinas (SP), abre inscrições para interessados em estudar na instituição no segundo semestre de 2022.

As inscrições serão on-line e o link do formulário estará disponível no site do Instituto Anelo entre as 12 horas do dia 4 de julho (segunda-feira) e as 20 horas do dia 9 de julho (sábado). Interessados sem acesso à internet poderão preencher o formulário na sede do Instituto Anelo, entre os dias 4 e 8 de julho (segunda a sexta-feira), das 8h30 às 11 horas – no dia 9, sábado, o local estará fechado devido ao feriado estadual do Dia da Revolução Constitucionalista de 1932. Os selecionados serão informados por e-mail e/ou WhatsApp, entre os dias 13 e 16, para que possam efetivar a matrícula no período de 18 a 30 de julho, na sede do Anelo.

Vale ressaltar que, entre os inscritos, terão preferência no preenchimento das vagas pretos e pardos ou cadastrados no Auxílio Brasil, assim como moradores do distrito do Campo Grande. Serão disponibilizadas 113 vagas nos cursos de violino, acordeon, violão, cavaco, bateria, trombone, trompete, escaleta, flauta doce, flauta transversal, saxofone e musicalização infantil, além dos coros Infantil, Juvenil e Adulto.

Para o fundador e coordenador geral do Instituto Anelo, Luccas Soares, são poucas vagas perto da grande procura. Segundo ele, o projeto anual do Instituto Anelo prevê que sejam atendidos 480 alunos. “Hoje, atendemos 622 e fizemos um esforço para abrir mais essas 113 vagas”, afirma o coordenador, que destaca ainda a carência por cultura no Distrito do Campo Grande.

Período de aulas

As aulas no Anelo são presenciais, de segunda-feira a sábado, respeitando as orientações sanitárias vigentes. No formulário de inscrição serão informados os dias da semana e horários das turmas com vagas disponíveis. A Coordenação Pedagógica recomenda que o interessado tenha o instrumento musical.

Embora as aulas oferecidas pelo Anelo sejam gratuitas, no ato da matrícula o aluno deverá comprar uma camiseta, no valor de R$30,00, para ser usada como uniforme. Caso sinta vontade e tenha disponibilidade financeira para tal, no dia da matrícula o aluno também poderá participar da Campanha das Urnas, que consiste na contribuição, de forma voluntária e anônima, com qualquer quantia em dinheiro para ajudar na manutenção do projeto.

O Instituto Anelo

Fundado em 10 de maio de 2000, o Instituto Anelo é um projeto intergeracional que já atendeu, ao longo de 22 anos de atividades, mais de 10 mil alunos em seus projetos, sendo 622 apenas no primeiro semestre de 2022. Atualmente, o Anelo trabalha com os seguintes projetos: Brincando com os Sons (de musicalização infantil), Instrumentos e Canto (ensino de instrumentos de cordas, teclas, sopros e percussão, além de canto coral) e Prática de Banda (música em grupo).

Patrocínio | O projeto Instituto Anelo: Música e Cidadania – Plano Anual 2022 tem como patrocinadora master a CPFL Energia, por meio de parceria com o Instituto CPFL, e também conta com patrocínio da Unimed Campinas, CI&T e Instituto Omni, via Lei Federal de Incentivo à Cultura e Programa de Ação Cultural – ProAC/ICMS. O Instituto Anelo também conta com o apoio da Associação Beneficente Maria e Tsu Hung Sieh e do Instituto Robert Bosch.

Serviço:

Inscrições para as vagas disponíveis no segundo semestre

Data: de 4 a 9 de julho de 2022

Como proceder: Preencher formulário on-line a ser disponibilizado no site do Instituto Anelo entre as 12 horas do dia 4 (segunda-feira) e as 20 horas do dia 9 de julho (sábado). Pessoas sem acesso à internet poderão preencher o formulário na sede do Instituto Anelo (Rua Vicente de Marchi, 718, Jardim Florence I, Campinas, SP), nos dias 4, 5, 6, 7 e 8 de julho, das 8h30 às 11 horas.

Saiba mais

Mais informações sobre o Instituto Anelo: anelo.org.br

Redes sociais: facebook.com/institutoanelo | instagram.com/institutoanelo | YouTube: Instituto Anelo Oficial | twitter.com/AneloInstituto | Linkedin: Instituto Anelo.

(Fonte: Instituto Anelo)

Museu do Amanhã recebe exposição ‘Amazônia’, de Sebastião Salgado

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Arquipélago de Mariuá, Médio Rio Negro. Estado do Amazonas, Brasil, 2019 © Sebastião Salgado.

Há a grandiosa, deslumbrante, às vezes esmagadora visão da floresta, dos rios, de nuvens e montanhas. Há a beleza e a força dos povos indígenas no seu cotidiano e nas festas, com artefatos, espaços de convivência, expressões de uma miríade de civilizações integradas ao meio. E há o recorte de árvores, animais, margens, várzeas, clareiras. Na imensidão e no detalhe, no poderoso encadeamento da vida mineral, vegetal e animal, ressoa a frase de Sebastião Salgado: “Não são paisagens. É o bioma”. É o todo. A mostra “Amazônia” é o resultado da imersão, por sete anos, de Sebastião e Lélia Wanick Salgado, na região que cobre o Norte do Brasil e se estende a mais oito países sul-americanos, ocupando um terço do continente; e 60% da Amazônia estão no Brasil. A maior floresta tropical do planeta, traduzida pelas lentes e pela cenografia dos Salgado, transforma-se aqui em convite à informação, à reflexão e à ação em defesa do ecossistema imprescindível à vida no planeta. “Ao projetar ‘Amazônia’, quis criar um ambiente em que o visitante se sentisse dentro da floresta, se integrasse com sua exuberante vegetação e com o cotidiano das populações locais”, comenta Lélia.

Tomadas por ar, por terra e água, as imagens – praticamente todas inéditas –, que estão distribuídas em núcleos temáticos, revelam o refinamento e a engenhosidade dos povos da região, alguns pouquíssimo contactados – em 1500 eram 5 milhões indivíduos e hoje estão reduzidos a menos de 400 mil. “Na Amazônia inteira, a sofisticação cultural [dos povos] é colossal”, diz Salgado, que registrou 12 etnias (das quase 200 remanescentes) para essa mostra.

A voz das comunidades ameríndias, aliás, pode ser efetivamente ouvida em sete vídeos que apresentam testemunhos de lideranças indígenas, sem intermediários. São relatos impactantes sobre a importância da terra, dos rios, da floresta amazônica e dos graves problemas que ameaçam, inclusive, a sobrevivência de indivíduos e de etnias. “Esta exposição tem o objetivo de alimentar o debate sobre o futuro da floresta amazônica. É algo que deve ser feito com a participação de todos no planeta, junto com as organizações indígenas”, defende Sebastião Salgado.

No espaço expositivo, o ambiente sonoro embala a visão das fotografias com a trilha sonora original do francês Jean-Michel Jarre, elaborada a pedido dos Salgado a partir dos sons da floresta. A exposição apresenta ainda dois espaços com projeções de fotografias. Uma delas mostra paisagens florestais acompanhadas pelo poema sinfônico “Erosão – Origem do Rio Amazonas”, de Heitor Villa-Lobos (1887-1959), e a outra traz uma sequência de retratos de índios sonorizada por uma peça de Rodolfo Stroeter especialmente composta.

Xamã Yanomami em ritual durante a subida para o Pico da Neblina. Estado do Amazonas, Brasil, 2014 © Sebastião Salgado.

Estas imagens são o testemunho do que ainda existe e o alerta sobre a terrível possibilidade do desaparecimento da vida e da natureza. Para superar o extermínio e a destruição, a informação, a participação e o engajamento é dever de todos, no planeta inteiro.

O patrocínio master de Amazônia no Brasil é da Seguradora Zurich; o patrocínio ouro, da Natura e do Itaú.

Instituto Terra

Ao final da exposição, o visitante conhece o Instituto Terra no espaço dedicado ao espetacular trabalho de Lélia e Sebastião Salgado, iniciado em 1998 e que empreendeu o reflorestamento de cerca de 600 hectares de Mata Atlântica em Aimorés (MG), plantando milhões de mudas de árvores em extinção.

Além de replantar e recuperar a área – a terra, a vegetação, as importantíssimas nascentes que asseguram a continuidade da vida –, o Instituto forma mão-de-obra especializada, capacitando jovens ecologistas para proteger e conservar a biodiversidade da região. E, é claro, replicar o projeto Brasil afora. Atualmente, o projeto conta com patrocínio exclusivo da Zurich, e tem como meta plantar 1 milhão de árvores até 2028.

Amazônia em concerto

Paralelamente à exposição, vêm acontecendo, em todas as cidades, concertos trazendo um programa de absoluta afinidade com a mostra: “Águas da Amazônia”, de Philip Glass, composta em 1998; de Villa-Lobos, o conhecidíssimo Prelúdio das “Bachianas Brasileiras n° 4” e, na segunda parte, nada menos que a poderosa “Floresta do Amazonas”, composta em 1958, que tem a ‘Melodia Sentimental’ fechando a primeira Suíte da obra. O concerto carioca, marcado para o dia 23 de julho no Teatro Municipal, será regido pela maestrina Simone Menezes, com a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, grupo ligado à EMESP Tom Jobim (gerida pela organização social Santa Marcelina Cultura) e a soprano Camila Titinger.

Ao longo da suíte sinfônica, são projetadas em tela gigante uma seleção de fotografias de Sebastião Salgado, numa verdadeira colaboração artística. “Parece que a música foi feita para as imagens, ou as imagens pra a música”, diz o fotógrafo.

Sobre o Museu do Amanhã

O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander como patrocinador máster, a Shell Brasil, ArcelorMittal e Grupo CCR como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui Engie, Americanas, IBM e B3. Tendo a Globo como parceiro estratégico e Copatrocínio da Light e Raia Drogasil, conta ainda com apoio de EY, Sodexo, EMS, Rede D’Or, White Martins, Bloomberg, Colgate, Chevrolet, TechnipFMC, Universidade Veiga de Almeida, Granado e BMC Hyundai. Além da Accenture e o British Council apoiando em projetos especiais, conta com os parceiros de mídia Artplan, SulAmérica Paradiso e Rádio Mix.

Sobre o IDG

O IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização social sem fins lucrativos especializada em gerir centros culturais públicos e programas ambientais. Atua também em consultorias para empresas privadas e na execução, desenvolvimento e implementação de projetos culturais e ambientais. Responde atualmente pela gestão do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Paço do Frevo, em Recife, como gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica e como realizador das ações de conservação e consolidação do sítio arqueológico do Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro. Também é responsável pela implementação da museografia do Memorial do Holocausto, a ser inaugurado em 2022 no Rio de Janeiro. Saiba mais no link. Em 2022, o IDG se tornou o responsável pela implementação do Museu das Favelas, em São Paulo.

Serviço:

Sebastião Salgado – ‘Amazônia’

De 19 de julho a 29 de janeiro de 2022

Museu do Amanhã (Praça Mauá, 1 – Centro, Rio de Janeiro)

Terça a domingo, das 10h às 18h

Livre

Ingressos: inteira: R$30 e meia-entrada: R$15. Às terças-feiras, a entrada no Museu do Amanhã é gratuita.

(Fonte: Atomicalab)

Brasileiros ganham hospital especializado em cirurgias de cabeça, pescoço, doenças do trato respiratório, ouvido e garganta

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: Antoninho Marmo Perri.

A população brasileira contará com uma nova unidade hospitalar para atendimento dentro da rede pública de saúde. O mais moderno instituto especializado em Otorrinolaringologia & Cirurgia de Cabeça e Pescoço, ensino e pesquisa do Brasil será inaugurado nesta terça-feira, 28, em Campinas (SP). O Instituto de Otorrinolaringologia & Cirurgia de Cabeça e Pescoço (IOU) terá capacidade para 200 mil atendimentos e quatro mil cirurgias por ano, em um sistema híbrido com 70% dos atendimentos voltados para o SUS (Sistema Único de Saúde) e 30% para o privado.

O Instituto, sem fins lucrativos, será o maior complexo em atendimento, cirurgia, ensino e pesquisa da área. Oferecerá tratamento multidisciplinar, procedimentos modernos e cirurgias de alta complexidade com métodos pouco invasivos, para pacientes com câncer e doenças do trato respiratório e otorrino (nariz, ouvido e garganta). Será o principal centro médico-hospitalar para uma população de sete milhões de habitantes das 90 cidades próximas à Campinas.

Além de uma aquisição importante para o atendimento à saúde do estado de São Paulo, a unidade também será referência nacional na geração de conhecimento, no treinamento médico de excelência e pesquisas de ponta. “O Brasil era carente em centros de treinamento em técnicas cirúrgicas e procedimentos clínicos especializados, o que obrigava os maiores talentos locais a buscarem aperfeiçoamento no exterior. Agora o IOU já se posiciona como um dos principais centros de treinamento e capacitação de excelência na área de Otorrinolaringologia & Cirurgia de Cabeça e Pescoço do continente”, afirma Agrício Crespo, diretor do IOU e professor titular da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (FCM). A ideia é capacitar médicos em procedimentos especializados capazes de oferecer o melhor do padrão internacional em assistência médica.

Excelência em treinamento e pesquisa

O hospital-escola receberá ao ano aproximadamente 130 estudantes da Unicamp, de medicina e fonoaudiologia, além de residentes de todas as partes do Brasil. Em pesquisa, o Instituto conta com o Laboratório de Genômica, coordenado pelo cientista Paulo Arruda, um dos maiores nomes da genética brasileira, e se dedicará a duas linhas de pesquisa: genética da surdez e a genética de cânceres de cabeça e de pescoço.

Prof. Dr. Agrício Crespo. Foto: divulgação.

O Instituto já nasce como um centro de referência em procedimentos de alta complexidade, uma vez que foi idealizado pela Divisão de otorrinolaringologia do hospital das Clínicas da Unicamp, pioneira na cirurgia do câncer de laringe por método minimamente invasivo e na reabilitação vocal por próteses fonatórias. “Somos a primeira instituição pública do Brasil a fazer cirurgias endoscópicas para câncer de laringe usando laser de CO2, que reduz o período de internação 10 dias para 24 horas, além de facilitar muito o pós-operatório para o paciente. Esse é considerado um padrão-ouro internacional e é apenas um exemplo dos métodos inovadores e aprimorados adotados no Instituto”, exemplifica Crespo.

O projeto arquitetônico, vencedor de um concurso nacional, é customizado para as atividades destinadas. As instalações foram concebidas para atender a um grande fluxo de pacientes com surdez profunda e candidatos à reabilitação por Implante Coclear. O instituto nasce como referência aos distúrbios da voz e cuidados à criança traqueostomizada.

Fruto de indenização milionária

Além da excelência médica, o IOU também é um case inspirador e inovador de aplicação do dinheiro público em benefício à sociedade. A verba para a construção do Instituto, iniciada em 2020, é oriundo de uma indenização milionária por dano moral coletivo. O recurso é resultado de ação civil pública do caso Shell-Basf, maior acordo indenizatório da história do País assinado na Justiça do Trabalho, decorrente de compensação por contaminação na planta industrial de agrotóxicos em Paulínia (SP).

O valor, de R$65 milhões, maior investimento na área de saúde da Unicamp nos últimos 30 anos, resultou na implementação de um polo de ensino, pesquisa e assistência médica de alta complexidade para os brasileiros e o aprimoramento no atendimento da população carente.

IOU em números

200 mil consultas médicas/ano

88.668 exames de apoio diagnóstico/ano

4.320 cirurgias de portes variados/ano

7.000 m² de construção, em terreno de 11.000 m²

30 consultórios médicos e para terapias complementares

18 estações de treinamento em cirurgias videoendoscópicas e microcirurgias

4 salas de cirurgias

10 salas de procedimentos especializados

3 consultórios odontológicos

3 auditórios modulares com capacidade para 220 pessoas

15 quartos para internações

Principais atendimentos

Câncer de cabeça e pescoço | Deficiência auditiva | Criança traqueostomizada | Doenças do equilíbrio | Paralisia facial | Disfagia | Medicina do sono | Doenças da cavidade oral | Doenças da voz | Deformidades esqueléticas da face | Distúrbios da respiração – deglutição – fonação – comunicação.

Serviço:

Inauguração do Instituto de Otorrinolaringologia & Cirurgia de Cabeça e Pescoço – IOU, na Unicamp

Data: 28/6 – Horário: 8h

Endereço: Av. José Roberto Magalhães Teixeira, 150 Campinas/SP

instituto-iou.com.br

@instituto_IOU

linkedin.com/company/instituto-iou/

facebook.com/instituto.iou

(Fonte: FSBComunicação)

SESI Campinas Amoreiras recebe mostra de música erudita

Campinas, por Kleber Patricio

O grupo de jazz Escalandrum. Foto: Javier Veraldi.

Com apresentações gratuitas de artistas nacionais conceituados, o teatro do SESI Campinas Amoreiras recebe, entre 30 de junho e 2 de julho, a Mostra SESI de Música Erudita, que tem como objetivo principal valorizar a identidade da música em sua diversidade. Os shows acontecem em diversas unidades do SESI no estado.

No SESI Campinas Amoreiras, a abertura da Mostra será com “Choro das 3 & Paulo Paolillo”, na quinta, 30 de junho, às 20h. Na apresentação, o choro e o canto lírico se encontram de maneira inusitada para trazer releituras de clássicos mundiais na voz do tenor Paulo Paolillo e nos instrumentos típicos do Regional de Choro do Choro das 3.

Na sexta, 1º de julho, às 20h, a apresentação é do grupo de jazz “Escalandrum”, com o espetáculo “Piazzolla Centenário”. Daniel Pipi Piazzolla, neto do Astor Piazzolla, criou o grupo em 1999, um dos mais respeitados grupos de jazz argentino da atualidade. A apresentação terá um repertório com os mais reconhecidos tangos do Astor em versões jazz do seu último disco “100”, que o sexteto realizou em homenagem ao mestre argentino do bandoneon.

O grupo Choro das 3. Foto: Flavio Torres.

No sábado, 2 de julho, às 20h, a “Orquestra Abaporu” fecha a programação no SESI Amoreiras com o concerto “Brasil Manifesto”. Inspirado no Manifesto da Poesia Pau-Brasil do célebre poeta paulistano Oswald de Andrade, o projeto Brasil Manifesto propõe que, apesar de ter como cerne a formação orquestral enraizada na tradição europeia, a música brasileira tem sua estética própria e é, assim como a música popular brasileira, expressão viva e pulsante da linguagem de seu povo. O Brasil Manifesto engole a tradição da música de concerto europeia e a incorpora à carne da música brasileira.

Os ingressos são gratuitos e estarão disponíveis no Meu SESI.

Serviço:

Mostra SESI de Música Erudita 

Choro das 3 & Paulo Paolillo – Choro Lírico

30 de junho, quinta, às 20h

Escalandrum – Piazzolla centenário

1º de julho, sexta, às 20h

Orquestra Abaporu – Brasil Manifesto

2 de julho, sábado, às 20h

Local: SESI Amoreiras – Av. das Amoreiras, 450 – Pq. Itália, Campinas/SP

Duração de cada espetáculo: 60 minutos

Capacidade do teatro: 361 lugares

Classificação indicativa: Livre

Gênero: Clássica

Informações: WhatsApp (19) 99642-1499

Entrada gratuita: Reservas antecipadas pelo Meu SESI, a partir de 27/6, às 12h. Apresentar o QR Code pelo celular na entrada do espetáculo. Os ingressos remanescentes serão distribuídos antes do início da apresentação no Teatro do SESI Amoreiras.

(Fonte: Comunicação SESI Campinas)