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Casa Museu Ema Klabin realiza nova edição do Bazar da Cidade

São Paulo, por Kleber Patricio

Painel de parede Ivone Rigobello. Foto: divulgação.

Nos dias 27 e 28 de agosto acontece o Bazar da Cidade na Casa Museu Ema Klabin, no Jardim Europa, em São Paulo. Mais de 60 expositores participam do Bazar que já se consolidou como um espaço de articulação de artesãos, artistas e produtores independentes de várias regiões do país. O evento acontecerá uma vez por mês até dezembro e tem entrada franca.

Uma diversidade de produtos estará à venda: desde roupas de diversos designers, óculos com madeira de reaproveitamento, joias autorais, artesanato indígena, quilombolas, peças com identidade afro-brasileira, produtos ecológicos, jogos, brinquedos em madeira, artigos de casa, decoração e até peças de arte.

A gastronomia também está na programação, com produtos artesanais para levar para casa ou se deliciar no jardim da Casa Museu, projetado por Roberto Burle Marx. São massas, antepastos, queijos de leite de ovelha, quiches, hambúrguer recheado com cupim desfiado, cervejas artesanais, doces diversos, cafés especiais, couscous marroquino e comida árabe, entre outros.

Cerâmica Wauja Aldeia Álamu Povo Waurá – Território Indígena do Xingu. Foto: divulgação.

Além de delícias, o bazar traz ainda muitas histórias curiosas de produtores independentes, como um empório cujo proprietário resgatou antigas receitas de alimentos em conserva de sua avó romena, que veio refugiada para o Brasil por ocasião da invasão da então União Soviética.

Programação Cultural

Atrações para toda a família estão programadas durante o evento. O saxofonista Marco Melito apresenta seu repertório que passeia pelo jazz instrumental contemporâneo nos dois dias do evento. No sábado, 27, às 16h e 17h30 e no domingo, 28, às 15h e às 16h30. No sábado, às 16h, haverá também uma palestra com Nininha Campedelli sobre prazer feminino.

Para quem gosta de artesanato, no sábado e no domingo, acontecerão oficinas de estamparia com Ivone Rigobello, às 15h, e oficinas de massinha para crianças, às 14h30 e às 16h.

Resíduo zero

A Casa Museu Ema Klabin e o Bazar da Cidade fecharam uma parceria com a Eccaplan, consultoria especializada em sustentabilidade, que fará o gerenciamento de resíduos do evento, seguindo as exigências do selo “sou resíduo zero”.

Gastronomia de diversos países estará presente. Foto: divulgação.

“Estamos muito contentes com esta parceria. A preocupação com o meio ambiente está na origem da Casa Museu Ema Klabin e o jardim projetado por Burle Marx é ideal para atividades de contemplação e educação ambiental. Nas edições do Bazar da Cidade, além de lixeiras para a separação dos resíduos e o envio dos recicláveis para uma cooperativa, a Eccaplan cuidará também da triagem dos resíduos orgânicos e sua destinação para um pátio de compostagem. A cada dia, um educador ambiental circulará pelo evento, orientando o descarte correto dos resíduos”, explica Fernanda Guimarães, superintendente da Casa Museu Ema Klabin.

Visitas livres ao Museu

Durante o Bazar da Cidade, o público ainda poderá visitar a Casa Museu Ema Klabin. A residência onde viveu Ema Klabin de 1961 a 1994 é uma das poucas casas museus de colecionador no Brasil com ambientes preservados e conta com uma rica coleção de arte, incluindo pinturas do russo Marc Chagall (1887-1985) e do holandês Frans Post (1612-1680), além de artes decorativas e peças arqueológicas.

Serviço:

Bazar da Cidade na Casa Museu Ema Klabin

27 e 28 de agosto

24 e 25 de setembro

22 e 23 de outubro

26 e 27 de novembro

17 e 18 de dezembro

Sábados das 11h às 20h, domingos das 11h às 18h

Entrada franca

Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo (SP)

Instagram Bazar da Cidade: @bazardacidade

Instagram Casa Museu Ema Klabin: @emaklabin

Facebook: https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin

Twitter: https://twitter.com/emaklabin

LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/emaklabin

YouTube: https://youtube.com/emaklabin

Vídeo institucional: https://www.youtube.com/watch?v=ssdKzor32fQ

Vídeo de realidade virtual: https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU

Site: https://emaklabin.org.br/.

(Fonte: Midia Brazil Comunicação)

Consumo de água em Indaiatuba supera média do estado

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Economia no consumo de água minimiza os problemas com a escassez hídrica. Foto: Arquivo/DCS/SAAE.

O consumo diário per capita de água em Indaiatuba figura entre os mais altos do Estado de São Paulo, segundo informações do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Diagnósticos (SNIS) do Ministério do Desenvolvimento Regional. Com base nos dados enviados pelo Serviço Autônomo de Água e Esgotos (SAAE), o SNIS utiliza uma fórmula própria onde o cálculo é baseado no consumo total, incluindo comercial, industrial e doméstico (maior consumo). Com uma população de 253 mil habitantes, o município teve média de 202 litros por pessoa por dia e supera a média do estado, que é de 176 litros, e do Brasil, que é de 152 litros/pessoa/dia. A ONU (Organização das Nações Unidas) considera suficientes 110 litros de água por pessoa.

O Consórcio PCJ (Consórcio formado pelos municípios das bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí) tem alertado sobre as consequências da estiagem, que poderá ainda, ser muito mais severa.  A gerente técnica do Consórcio PCJ, Andréa Borges, divulgou que a média de consumo na região é de 187 litros por dia; portanto, mais alta que a do o estado de uma maneira geral. Ela também alertou para uma piora na oferta de água para a população, que normalmente só começa a se preocupar quando falta.

A gerente técnica atentou para o fato de se tratar de uma região de escassez hídrica, com pouca água para todos os usos – doméstico, industrial, comercial, agrícola. Para ela, é fundamental que cada um faça a sua parte, já que o maior consumo de água de toda a nossa bacia é doméstico.

Em Indaiatuba não foram necessárias condutas drásticas como a adoção do “rodízio de abastecimento”, prática que foi implementada por cidades da região. Para que isso seja evitado, é constantemente solicitadas a colaboração e a atenção da população quanto ao uso consciente da água. A economia no consumo de água tratada minimiza os problemas com a escassez hídrica, aumentando a vida útil dos mananciais, uma vez que se reduz o volume de água a ser captada e tratada, o volume de esgotos a serem coletados e tratados e o consumo de energia elétrica e produtos químicos.

Além disso, nos últimos anos, Indaiatuba investiu em projetos e obras que possibilitaram enfrentar os períodos de stress hídrico com mais segurança do que outras cidades da região.

O Serviço Autônomo de Água e Esgotos (SAAE), autarquia responsável pelo abastecimento da cidade, mantém ações contínuas de combate às perdas de água no sistema de distribuição, recuperação de nascentes e desassoreamentos para aumentar a oferta de água, além de campanhas de economia e conscientização sobre o uso racional da água, e enfatiza as campanhas em períodos de estiagem. Além disso, a autarquia desenvolve programas de Educação Ambiental acessível por todas as camadas da população, como o “Na Trilha da Águas” e possui um moderno centro de educação sobre o assunto: o Museu da Água.

DICAS PARA ECONOMIZAR ÁGUA

– Use vassoura e balde para lavar áreas comuns. Evite usar mangueira;

– Diminua o tempo do banho;

– Evite lavar o carro e, se o fizer, utilize balde e não mangueira;

– Não dê descarga à toa e não utilize o sanitário como lixeira;

– Molhe plantas pela manhã ou à noite: nos horários mais quentes, as plantas absorvem mais água. Troque a mangueira pelo regador;

– Ao lavar a louça, feche a torneira enquanto ensaboa a louça e deixe para enxaguar tudo no final;

– Fique muito atento aos vazamentos, pois eles podem passar despercebidos e são um dos grandes vilões do desperdício;

– Feche as torneiras para escovar os dentes e se barbear;

– Não jogue óleo na pia: um litro de óleo contamina até 400 mil litros de água;

– Descongele alimentos na geladeira – não use água corrente;

– Cozinhe legumes em pouca água – dessa forma, ela vai ferver mais rápido e você economiza gás também.

(Fonte: SAAE Indaiatuba)

São Paulo ganha dois murais em tributo à Mata Atlântica

São Paulo, por Kleber Patricio

Filiage, muralista. Foto: divulgação.

Uma das maiores metrópoles do planeta, São Paulo enfrenta de modo permanente o desafio de trilhar os caminhos da sustentabilidade e buscar a melhoria constante da qualidade de vida dos moradores. Como multicolorido motivo de reflexão, a cidade ganhará até final do mês de agosto dois painéis de pintura realista em tributo à Mata Atlântica. As obras que exaltam a biodiversidade do bioma serão pintadas pelo muralista Filiage no Museu da Energia de São Paulo e no CEU São Rafael, na Zona Leste da capital paulista.

O prazo previsto para a execução dos trabalhos é de 22 a 31 de agosto, dependendo das condições climáticas. Entre outras obras na capital, Filiage assinou grafites para a antiga sede da Fundação SOS Mata Atlântica no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista.

A pintura dos dois murais é uma das atividades na cidade de São Paulo do Projeto Muros na Mata Atlântica, iniciativa nacional que já produziu painéis em Campinas, Mauá e São José do Rio Preto, em São Paulo, e também em Joinville e Florianópolis, em Santa Catarina, Curitiba e Foz do Iguaçu (PR) e nas cidades de Gramado e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Entre 22 e 26 de agosto a pintura de aproximadamente 60 m² será realizada no CEU São Rafael, Rua Cinira Polônio, 100, Conjunto Promorar Rio Claro, na Zona Leste. Entre 27 e 31 de agosto, o outro mural, em torno de 100 m², será confeccionado no Museu da Energia, na Alameda Nothmann, 184, Campos Elíseos.

Além da produção dos painéis, ações educativas também serão executadas como parte do projeto na capital paulista. No dia 26 de agosto, às 9 horas, acontecerá uma palestra sobre a Mata Atlântica, para alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Cândida Dora Pino Pretini, que integra o equipamento do CEU São Rafael. Às 10 horas, está previsto um encontro do artista com pessoas com deficiência visual e auditiva, seguido de uma visita guiada dos participantes ao local da pintura, assistidos por um intérprete de Libras.

As atividades serão promovidas em conformidade com protocolos sanitários adotados pela cidade em função da pandemia.

Serviço:

Projeto Muros na Mata Atlântica

Onde: São Paulo (SP)

Local: CEU São Rafael, Rua Cinira Polônio, 100, Conjunto Promorar Rio Claro, Zona Leste.

Quando: de 22 a 26 de agosto

Local: Museu da Energia, Alameda Nothmann, 184, Campos Elíseos

Quando: 27 a 31 de agosto

Ações educativas: Palestra do artista sobre Mata Atlântica, dia 26 de agosto, às 9 h, para alunos da EMEF Candida Pino Pretini; às 10 h, visita guiada de pessoas com deficiência visual e auditiva ao mural no CEU

Como seguir e postar nas redes sociais:

Facebook e Instagram (@filiage.arte) com a hashtag #murosnamataatlantica

Sobre Filiage | Nascido em São José do Rio Preto e morando atualmente em Campinas, atuou como ilustrador publicitário e viveu por nove anos na Espanha. No retorno ao Brasil, desenvolveu a técnica do muralismo com diversidade de cores e formas estilizadas de animais e plantas. Participou de edições da Campinas Decor e Casa Cor de São Paulo e realizou pintura mural temática em várias cidades paulistas. Tem obras exibidas e murais realizados na Alemanha, Espanha e Turquia.

Sobre o Museu da Energia | O casarão construído entre 1890 e 1894, que na época de ouro do café pertenceu a Henrique Santos Dumont, abriga desde junho de 2005 a sede do Museu da Energia de São Paulo, administrado pela Fundação Energia e Saneamento. Na esquina das alamedas Cleveland e Nothmann, os visitantes podem resgatar a memória da chegada da energia elétrica no estado mais populoso do Brasil e como essa transformação alterou a vida dos moradores.

Considerando a história da eletricidade como ponto de partida, com a instalação da companhia de energia Light em 1899, o rico acervo do Museu mostra e guarda as lembranças daquele período, com uma linha do tempo que apresenta os marcos do setor energético do estado de São Paulo, as informações sobre a Henry Borden e imagens de outras usinas hidrelétricas. A expansão da energia elétrica, através dos bondes elétricos e da iluminação pública, foi influente para diversas áreas e trouxe adaptações para a arquitetura da cidade.

(Fonte: Betini Comunicação)

Galatea apresenta “Tramas Brasileiras”, projeto para a SP-Arte Rotas Brasileiras

São Paulo, por Kleber Patricio

Bu’ú Kennedy, Semê hori té’é momori hori nun di’ah, 2011. Foto: Ding Musa/Galatea.

No projeto elaborado para a Rotas Brasileiras, nova feira da SP–Arte, a Galatea faz uma apresentação coletiva com obras e artistas brasileiros que trabalham com composições geométricas construídas a partir da trama, da grade, do grafismo e do monocromo.

A arte produzida no Brasil na segunda metade do século 20 foi marcada pelo protagonismo da abstração geométrica e do construtivismo, algo que moldou o rumo da história da arte brasileira de forma definitiva, com reflexos até os dias de hoje. Sendo o construtivismo brasileiro da década de 1950 ainda fortemente vinculado às vanguardas europeias que propiciaram seu surgimento, apenas na virada para a década de 1960 passou a acolher experimentações para além das geometrias, incorporando questões da vida cotidiana, da cultura e da realidade brasileira. Ainda assim, toda a rica e complexa produção artística indígena de base geométrica passou à margem dos interesses de grande parte dos artistas concretos e da crítica da época.

Carolina Cordeiro 1983, Sem título, da série América do Sal, 2021/2022, Sal, barbante, tecido de algodão e pregos de aço, 60 x 30 cm, (CC- 0005). Crédito: Ding Musa | Galatea.

Partindo da possibilidade de diálogo e fricção entre a tradição geométrica de povos indígenas brasileiros e o concretismo que marcou a arte brasileira dos anos 1950, o projeto pretende apresentar trabalhos que lidam com abstrações, geometrias, tramas, grafismos e monocromos em suas composições, justapondo e relacionando formalmente artistas da segunda metade do século 20 com contemporâneos, passando também por artefatos indígenas dos povos Asurini, Baniwa, Juruna, Kadiweu, Kaiapó, Tukano e Waujá.

Para tanto, contará com obras de nomes como Abraham Palatnik, Aislan Pankararu, Alfredo Volpi, Aluísio Carvão, Bruno Baptistelli, Bu’ú Kennedy, Carol Cordeiro, Celso Renato, Décio Vieira, Frans Krajcberg, Ione Saldanha, Ivan Serpa, Jaider Esbell, Joaquim Tenreiro, Judith Lauand, Luiz Hermano, Lygia Clark, Marcos Coelho Benjamin, Mestre Didi, Mira Schendel, Montez Magno, Raymundo Collares, Rubem Ludolf, Rubem Valentim, Sergio Camargo, Tunga e Ubi Bava, entre outros.

A Galatea

Para propor um novo conceito de galeria de arte, três experientes profissionais do setor se reuniram para dar vida à Galatea. Antonia Bergamin, que cresceu rodeada de arte e esteve à frente por quase uma década como sócia-diretora de uma galeria de grande porte em São Paulo; Conrado Mesquita, marchand e colecionador especialista em descobrir grandes obras em lugares improváveis; e Tomás Toledo, curador que contribuiu ativamente para a histórica renovação curatorial e institucional do MASP, de onde saiu recentemente como curador-chefe. O encontro dos três, que têm em comum um despertar precoce do gosto pela arte, promete agregar conhecimentos e visões complementares, para garantir a máxima excelência do trabalho.

Lygia Clark 1920-1988, Sem título, da série Composição, 1953, Assinada e datada inferior direito, Guache sobre cartão, 42.0 x 36.5 cm, (LC-0066). Foto: Ding Musa | Galatea.

Além de nomes já consagrados do cenário artístico nacional, o resgate de artistas históricos e a busca de novos talentos formam os principais pilares para a conexão de diversas frentes artísticas que os sócios da Galatea aspiram para suas realizações.

De artistas consolidados a novos talentos, do clássico ao contemporâneo, do canônico ao não-canônico, a Galetea se propõe como um ponto de convergência para criação de diálogos.

Além da conexão entre gêneros e períodos, a galeria também aposta na relação entre artistas, colecionadores e galeristas. De um lado, o respeito ao tempo criativo e o incentivo ao desenvolvimento profissional com acompanhamento curatorial. Do outro, a escuta e a transparência constante. Ao estreitar laços, com um olhar sensível ao que é importante para cada um, Galatea enaltece as relações que se criam em torno da arte — porque acredita que fazer isso também é enaltecer a arte em si.

Raymundo José Nogueira 1909-1962, Composição 3, 1952, Assinado superior direito, Óleo sobre tela, 81 x 65 cm, (RJN-0001). Crédito: Ding Musa | Galatea.

Além da participação na SP-Arte agora em agosto, a Galatea irá participar de outras duas feiras neste semestre: da Independent 20th Century, em Nova Iorque, com uma apresentação solo de Chico da Silva; e da ArtRio, no Rio de Janeiro, com uma apresentação solo de Allan Weber.

Galatea ocupa um charmoso endereço na Rua Oscar Freire, 379, loja 1, nos Jardins, tradicional bairro de São Paulo.

Sobre os sócios:

Antonia Bergamin | Cresceu rodeada de arte, aprendendo desde cedo o toque, o volume e a potência de obras-primas da arte brasileira – como os Bichos de Lygia Clark ou as bandeirinhas e fachadas vibrantes de Alfredo Volpi. Filha de Jones Bergamin, um dos maiores marchands e colecionadores do país e diretor da tradicional casa de leilão Bolsa de Arte, Antonia parte desse legado para construir a sua própria contribuição ao mercado de arte brasileiro.

Formada em Administração pela PUC-Rio, assumiu, entre 2012 e 2021, a galeria Bergamin&Gomide, cujo foco voltava-se para artistas do pós-guerra nacionais e internacionais, onde era diretora e atuava, sobretudo, na área de vendas e gestão. A galeria rapidamente ganhou destaque e participou das mais importantes feiras de arte no Brasil e no exterior, como Art Basel, TEFAF e FIAC. Entre as principais exposições que organizou estão: Beuys (2016), Tudo joia (2016), Maria Leontina (2017), Mira Schendel: Sarrafos pretos e brancos (2018) e Paulo Roberto Leal (2018).

Antonia Bergamin faz parte do comitê da ArtRio desde 2018, e em 2021 esteve no comitê da Independent Fair, em Nova York.

Conrado Mesquita | Muito jovem constrói sua coleção particular seguindo a rota dos leilões e endereços mais improváveis do Rio de Janeiro, onde já localizou pérolas de artistas como Lygia Pape, Mira Schendel, Cildo Meireles, Wanda Pimentel, Lygia Clark e Wilma Martins, entre outros. Filho do galerista Ronie Mesquita, Conrado cresceu sendo levado a tiracolo por seu pai para exposições, leilões e feiras de arte. Assim, leva à frente com muita paixão as lições que aprendeu de berço sobre o mercado de arte brasileiro.

Formado em Administração, atuou por 15 anos na Ronie Mesquita Galeria, especializada em arte brasileira e latino-americana da segunda metade do século 20. A galeria participou anualmente de feiras como SP-Arte e ArtRio, desde as suas primeiras edições. Entre os principais projetos e exposições em que esteve envolvido, estão Lothar Charoux, Ubi Bava, Raymundo Colares, Paulo Roberto Leal e um projeto solo em homenagem à artista Anna Maria Maiolino na feira The Armory Show, em Nova York, 2018.

Conrado e sua família contribuíram significativamente para a formação do acervo do MAR – Museu de Arte do Rio, em diálogo com o curador e amigo Paulo Herkenhoff, doando para a instituição cerca de 60 obras que formam o Fundo Cely, Ronie e Conrado Mesquita. É também patrono, com Camila Yunes, do MAM Rio e do MASP.

Tomás Toledo | Cultivou, desde muito jovem, seu gosto pela arte. Ainda adolescente, começou a estudar arte por conta própria – interessando-se por nomes como Lygia Clark, Hélio Oiticica, Tunga e Cildo Meireles. Tomás cursou Filosofia na PUC-SP com o intuito de embasar o seu discurso curatorial, tendo sempre o pensamento sobre a arte em seu horizonte. Entre 2013 e 2014, participou do Programa Independente da Escola São Paulo – PIESP, dirigido por Adriano Pedrosa e codirigido por Ana Paula Cohen.

Inicialmente, sua pesquisa curatorial girava em torno de discussões sobre arquitetura, história do Brasil e os reflexos traumáticos do período colonial na contemporaneidade. Tais assuntos foram articulados nas exposições Taipa-tapume (Galeria Leme, São Paulo, 2014) e Empresa colonial (Caixa Cultural, São Paulo, 2015).

Entre 2014 e 2022, trabalhou no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – MASP, nos últimos quatro anos como curador-chefe, participando ativamente da histórica renovação da instituição. No MASP co-curou importantes exposições como “A mão do povo brasileiro”, 1969/2016 (2016); “Tunga: o corpo em obras” (2017); “Miguel Rio Branco: nada levarei qundo morrer” (2017); “Emanoel Araújo, a ancestralidade dos símbolos: África-Brasil” (2018); “Histórias Afro-atlânticas” (MASP e Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, 2018); “Lina Bo Bardi: Habitat” (MASP, São Paulo e Museu Jumex, Cidade do México, 2019); “Anna Bella Geiger: Brasil nativo/Brasil alienígena” (MASP, São Paulo, 2019; “S.M.A.K., Ghent”, Bélgica, 2021); “Hélio Oiticica: a dança na minha experiência” (MASP, 2020 MAM-Rio, 2021); “Abdias Nascimento: um artista panamefricano” (2022) e “Volpi popular” (2022).

A mostra “Histórias afro-atlânticas”, que atualmente está em exibição na National Gallery, em Washington, ganhou, em 2018, o grande prêmio da crítica da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA. Em 2021, o catálogo da exposição “Lina Bo Bardi: Habitat” ganhou o prêmio americano Alfred H. Barr Jr. Award for Smaller Museums, Libraries, Collections, and Exhibitions, da College Art Association of America – CAA.

Serviço:

Galatea /SP-Arte “Rotas Brasileiras”

24–28 agosto 2022

Horários de abertura: Qua-sáb, das 12h às 20h | Dom, das 11h às 19h

Local: ARCA, Av. Manuel Bandeira, 360 – Vila Leopoldina, São Paulo, SP

Entrada: R$50,00 (geral) R$25,00 (meia-entrada)

Meia-entrada para estudantes, portadores de deficiência e pessoas com mais de sessenta anos (necessária a apresentação de documento)

Crianças até dez anos não pagam entrada.

Compra de ingressos: exclusivamente online pelo link https://bilheteria.sp-arte.com/.

(Fonte: a4&holofote comunicação)

Escola de Magia e Bruxaria do Brasil desembarca no Tietê Plaza Shopping

São Paulo, por Kleber Patricio

Castelo da Escola de Magia e Bruxaria tem sede em Campos do Jordão. Foto: divulgação/EMB.

A Escola de Magia e Bruxaria do Brasil está chegando ao Tietê Plaza Shopping. Entre os dias 18 de agosto e 11 de setembro, os visitantes poderão conhecer um pouco mais sobre o universo bruxo brasileiro, criado pela autora Vanessa Godoy em uma imersão que contará com atividades interativas e a presença dos personagens da história.

Além da Taverna do Javali, o espaço contará com salas que terão atividades como aulas de Adivinhação, Poções e Botânica aos sábados, das 10h às 22h, e aos domingos, das 11h às 20h. Essas aulas serão ministradas pelos professores da Escola de Magia e Bruxaria do Brasil (EMB). Durante a semana, das 13h às 22h, toda a estrutura estará disponível para fotos e os Elfos e Sátiros marcarão presença no espaço para interagir com o público e fazer a festa. As inscrições devem ser feitas através do site do Tietê Plaza Shopping e, para participar das atividades, basta doar 1 kg de alimento não perecível.

A EMB foi criada em 2015 e é a maior e mais famosa experiência em LARP (Live Action Role Play) com foco no universo bruxo do Brasil. Só em 2021, a escola realizou quatro imersões, com 492 alunos, 37 atores em cena, 68 horas de imersão ininterruptas, 8h de aulas em cada uma, um campeonato de Argobol e um baile de formatura.

Para conhecer mais sobre a EMB e todo o universo da escritora Vanessa Godoy, não deixe de visitar a Imersão no Tietê Plaza Shopping. Você também pode conferir o site da Escola pelo www.escolademagiaebruxaria.com.br.

Serviço:

Escola de Magia e Bruxaria do Brasil no Tietê Plaza Shopping

Endereço: Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 1465 – Jardim Iris, São Paulo (SP)

Local do evento: Piso térreo e 1° andar

Horário de funcionamento: Segunda à sexta – 13h às 22h | Sábados – 10h às 22 | Domingos – 11h às 20h

Data: 18 de agosto a 11 de setembro

Entrada: Franca, com inscrição pelo link. Para participar das atividades, é necessário doar 1 kg de alimento não perecível.

Para saber mais:

Instagram: @embescola

Site: https://escolademagiaebruxaria.com.br

Conheça também o Instituto Flamel: https://institutoflamel.com.br.

(Fonte: Agência B21Geek)