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Theatro Municipal do Rio apresenta destaques da Temporada 2024

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Fotos: Daniel Ebendinger.

Depois de apresentar a Série Celebrações – Beethoven, Brahms e Bruckner e o Concerto Didático no mês de março, sob a regência do maestro titular da OSTM, Felipe Prazeres, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro lança a Temporada 2024 de abril até o fim do ano.

“A temporada de 2024 foi especialmente desenvolvida com o Patrocínio Oficial da Petrobras para atender ao nosso público, sem esquecermos de todos aqueles que nunca estiveram no Municipal. Remontamos clássicos e obras inéditas para que os espectadores possam conhecer o que há de melhor em nosso repertório. Será um ano de muitas atividades. Não deixem de visitar o Theatro, será um prazer recebê-los”, comemora a presidente da Fundação Teatro Municipal, Clara Paulino.

“Nossa temporada 2024 conta com nomes consagrados e importantes estreias de títulos como Rusalka, de Dvorák, Le Villi, de Puccini e Candinho, de João Guilherme Ripper. Nos ballets, a volta de ‘O Lago dos Cisnes’ e ‘O Quebra-Nozes’, além de ‘La Fille Mal Gardée’. Para o aniversário de 115 anos do TMRJ, o Tríptico Pucciniano, lembrando o centenário de morte deste que é um dos maiores compositores da história da ópera. A cada mês, um programa especial espera pelo nosso público”, afirma o Diretor Artístico da Fundação Teatro Municipal, Eric Herrero.

Maio

O Elixir do Amor‘, apresentada neste mês de abril.

Em maio será a vez de ‘O Lago dos Cisnes’, de Tchaikovsky, com Ballet e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal sob a regência de Tobias Volkmann. A concepção e adaptação ficarão a cargo de Jorge Texeira, a partir de Marius Petipa e Lev Ivanov e a Direção e mise-en-scène serão de Hélio Bejani. No total, haverá onze récitas, sendo um ensaio geral para convidados e uma apresentação exclusiva para escolas: 15 de maio (ensaio geral), 16 (estreia), 17,18, 22, 23, 24 e 25 às 19h, dias 19 e 26, às 17h e no dia 21, às 14h (Projeto Escola).

Junho

Em junho, o Theatro Municipal volta com a Série Música Brasileira em Foco, enaltecendo grandes compositores do nosso país com a participação do Coro e Orquestra Sinfônica do Municipal, sob a regência do maestro Ricardo Rocha. Serão dois concertos com obras-primas dos quatro mais geniais representantes do sinfonismo brasileiro dos séculos XIX e XX, começando com Alberto Nepomuceno e sua monumental Sinfonia em Sol Menor, a Abertura da ‘Ópera Jupyra’, de Francisco Braga, e Leopoldo Miguez com o poema sinfônico ‘Ave Libertas’ – uma ode ao advento da República. Representando o século XX, o programa será encerrado com Heitor Villa-Lobos, com o seu emblemático Choros n.10, o ‘Rasga Coração’, a maior expressão musical do modernismo brasileiro. Os concertos acontecerão nos dias 6 de junho, às 12h (Municipal ao Meio-Dia com preços populares a dois reais) e no dia 7 de junho, às 19h.

Julho

Os protagonistas Michele Menezes (Adina) e Anibal Mancini (Nemorino) em ‘O Elixir do Amor‘.

No mês em que o Theatro Municipal celebra o aniversário de 115 anos, a programação, como de costume, será aberta ao público, no dia 14 de julho, data da comemoração. Será a Pré-estreia de ‘II Trittico’, composto pelas óperas em um ato: ‘II Tabarro’, ‘Suor Angelica’ e ‘Gianni Schicchi’, no ano do centenário de morte de seu autor, Giacomo Puccini.Com concepção e direção cênica de Pablo Maritano e direção musical e regência de Carlos Vieu, ‘II Tritico’ contará com Coro, Orquestra Sinfônica da casa e os solistas:

II Tritico – Inácio de Nonno e Marcelo Ferreira (Michele), Eiko Senda e Tatiana Carlos (Giorgetta), Enrique Bravo e Paulo Mandarino (Luigi)

Suor Angelica – Ludmilla Bauerfeldt e Eiko Senda (Angelica), Edneia de Oliveira e Mere Oliveira (A Princesa)

Gianni Schicchi – Marcelo Ferreira e Inácio de Nonno (Gianni Schicchi), Lorena Pires e Flávia Fernandes (Lauretta) e Guilherme Moreira (Rinuccio) e grande elenco.

Serão seis récitas no total, sendo a Pré-estreia em 14 de julho, às 17h e a estreia no dia 17, às 19h. A temporada segue nos dias 19, 25 e 27, às 19h e no dia 21, às 17h.

Agosto

La Fille mal Gardée’ com o Ballet e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro é o destaque de agosto no palco principal. Com coreografia e concepção de Ricardo Alfonso e regência de Silvio Viegas, o balé contará com 11 récitas, sendo um ensaio geral e uma apresentação exclusiva para escolas: dia 14 de agosto (ensaio geral), 15 (estreia), 16, 17, 21, 22, 23 e 24, às 19h, 18 e 25, às 17h e 20, às 14h (Projeto Escola).

Setembro

O Lago dos Cisnes‘.

Depois do sucesso em 2023, o Festival Oficina de Ópera está de volta ao Municipal em sua 2ª Edição com o objetivo de formar equipes criativas do setor, dando ênfase ao trabalho de jovens diretores cênicos. Serão três óperas em todo o Festival. Para a abertura, ‘Candinho’, de João Guilherme Ripper com a Orquestra Sinfônica da UFRJ. Com concepção e direção cênica de Daniel Salgado, a obra terá direção musical e regência de Roberto Duarte. Carolina Morel, Andressa Inácio, Geilson Santos, Fernando Lorenzo, Erika Henriques e Ariel Castilho serão os solistas de Candinho que acontece nos dias 12 de setembro, às 14h (Projeto Escola) e 13, às 19h.

A segunda ópera será ‘La Serva Padrona’, de Giovanni Battista Pergolesi, e vai contar com Ensemble OSTM, além dos solistas Michele Menezes (Serpina), Saulo Javan (Uberto) e o ator Ludoviko Vianna (Vespone). Com direção musical e regência de Edvan Moraes, as apresentações serão realizadas nos dias 14 de setembro, às 19h e 15, às 17h. A regência será de Edvan Moraes.

E, para encerrar a 2ª Edição do Festival de Ópera, ‘Le Villi’, de Giacomo Puccini com o Coro e Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro.Com direção musical e regência do maestro titular, Felipe Prazeres, a ópera tem concepção e direção cênica de Bruno Fernandes e Mateus Dutra. Serão quatro récitas, nos dias 18 (ensaio geral para convidados),19, 20 e 21, às 19h. Como solistas, Marly Montoni e Marianna Lima (Anna), Lazio Bonilla e Ivan Jorgensen (Roberto), Inácio de Nonno e Flávio Mello (Guglielmo).

Outubro

Em outubro, o Ballet e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal chegam, mais uma vez, com ‘Triple Bill’, sob a regência de Felipe Prazeres. A concepção é de Ricardo Amarantes que assina as três coreografias: ‘Sheerazade’, com música de Nicolai Rimsky-Korsakov, ‘Love Fear Loss’, com arranjo para piano de Nathaliya Chepurenko executado por Calebe Faria e ‘Bolero’, de Maurice Ravel.

As seis apresentações acontecem a partir do dia 15 de outubro, dia do professor, quando acontecerá um ensaio geral exclusivo para professores, às 19h. Nos dias 16 (estreia),17,18 e 19, as récitas iniciam às 19h e no dia 20 será às 17h.

No Dia Mundial da Ópera, 24 de outubro, às 12h, haverá o Projeto Municipal ao Meio-Dia com ingressos a dois reais e no dia 25, o mesmo Concerto Lírico com a Orquestra Jovem do Rio de Janeiro e solistas começará às 19h.

Novembro

A ópera ‘Rusalka’, de Dvorak, com Coro e Orquestra Sinfônica (OSTM) sobe pela primeira vez ao palco do Municipal. Com direção musical e regência de Luiz Fernando Malheiro, concepção e direção cênica de André Heller – Lopes, a montagem contará com seis récitas, sendo um ensaio geral e outra uma apresentação exclusiva para escolas: dias 12 de novembro (ensaio geral), 14(estreia), 16 e 22, às 19h, 24 às 17h e 19, às 14h (Projeto Escola). Os solistas serão Ludmilla Bauerfeldt e Paolla Soneghetti (Rusalka), Eric Herrero e Giovanni Tristacci( O Príncipe), Eliane Coelho e Tati Helene ( A Princesa estrangeira), Denise de Freitas(Jezibaba), Lício Bruno e Murilo Neves ( Vodnik), Carolina Morel, Mariana Gomes e Lara Cavalcanti (As três ninfas).

Dezembro

E para encerrar a temporada, depois de muitos pedidos do público, ‘O Quebra- Nozes’, de Tchaikovsky, com Ballet, Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, sob a regência do maestro Felipe Prazeres. A concepção e adaptação ficarão a cargo de Jorge Texeira, a partir de Marius Petipa e a Direção e mise-en-scène serão realizadas por Hélio Bejani. No total, a temporada de um dos balés mais dançados no mundo terá 10 récitas, sendo um ensaio geral e outra apresentação exclusiva para escolas: Dias 12 (ensaio geral), 13 (estreia), 14, 18, 19, 20, 21 às 19h, dias 15 e 22, às 17h e dia 17, às 14h (Projeto Escola).

Em todas as récitas da Temporada 2024 do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, antes de cada espetáculo haverá uma palestra gratuita sobre a obra e suas curiosidades com a presença de um intérprete de libras. Durante o ano, a Petrobras também patrocina diversas atividades como masterclasses gratuitas e a área educativa com visitas guiadas, visitas temáticas e oficinas de desenho.

Patrocinador Oficial: Petrobras – Apoio: Livraria da Travessa, Rádio MEC, Rádio Amil Paradiso, Rádio Roquette Pinto – 94.1 FM – Realização Institucional: Fundação Teatro Municipal, Associação dos Amigos do Teatro Municipal – Lei de Incentivo à Cultura

Realização: Ministério da Cultura e Governo Federal, União e Reconstrução.

(Fonte: Assessoria de Imprensa do Theatro Municipal do Rio de Janeiro)

Orquestra Sinfônica de Indaiatuba apresenta concerto ‘Samba Sinfônico’ em maio

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Casa Caiada participa do encontro, que acontece no dia 11 de maio. Foto: Divulgação.

A Orquestra Sinfônica de Indaiatuba (OSI) apresenta o concerto ‘Samba Sinfônico’. O show acontece no dia 11 de maio, a partir das 20h30, em um palco montado em frente ao Paço Municipal, em Indaiatuba (SP). O evento – que integra a programação da 32ª edição do Maio Musical – terá participação do grupo de samba campineiro Casa Caiada, além da bateria Batuka e cantores locais.

Sob a regência do maestro Paulo de Paula, a proposta da OSI neste concerto é – além de promover um encontro inusitado, reunindo música clássica e samba, demostrando que não existe espaço para preconceitos dentro da música –, também, fomentar a produção musical regional com participações de cantores da cidade e da região. A apresentação, que integra a programação do Maio Musical, terá em seu repertório clássicos como ‘Brasil Pandeiro’, ‘Não Deixa o Samba Morrer’, ‘Aquarela do Brasil’ e ‘Isso Aqui o que é’, entre outros. “Para esta edição do Maio Musical, optamos por trazer artistas regionais como uma forma de homenagear o samba paulista”, destaca o maestro.

A Sinfônica de Indaiatuba no Maio Musical. Foto: Felipe Gomes.

Nascido em Campinas, o grupo Casa Caiada reverencia a tradição com arranjos modernos e referências de qualidade no cenário musical. Além do trabalho constante de pesquisa e aprimoramento, apresenta-se com frequência nas principais casas de samba e MPB de Campinas e região, além da capital paulista. Em duas oportunidades apresentou-se na capital angolana, onde lançou seu segundo disco, ‘Devagar também é pressa’.

Vídeos: Sinfônica de Indaiatuba | Casa Caiada.

Serviço:

Concerto Samba Sinfônico – Maio Musical

Data: 11 de maio | Horário: 20h | Gratuito

Local Paço Municipal – Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 2800, Jardim Esplanada, Indaiatuba (SP) – mapa aqui

Duração: 80 minutos.

Sobre a Amoji | A Associação Mantenedora da Orquestra Jovem de Indaiatuba é responsável pela manutenção da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba – que celebra 10 anos de existência e vem se destacando por sua intensa atuação na divulgação e popularização da música orquestral realizando, anualmente, mais de uma dezena de concertos gratuitos com participação de músicos do município de Indaiatuba (SP) e solistas de renome. Promove também o Encontro Musical de Indaiatuba (EMIn), que disponibiliza masterclasses para estudantes de música de todo o Brasil e uma programação cultural de concertos para a comunidade.

Redes sociais: Instagram Sinfônica | Facebook Sinfônica | Facebook Emosi

O concerto é realizado pela Associação Mantenedora da Orquestra de Indaiatuba (Amoji) – que completa duas décadas de existência – em parceria com a Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.

(Fonte: Armazém da Notícia)

Próxima temporada do Teatro no MAM apresenta três espetáculos voltados ao público infantil

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Divulgação.

O Museu de Arte Moderna de São Paulo anuncia a próxima temporada do Teatro no MAM, com espetáculos no auditório Lina Bo Bardi voltados ao público infantil e a toda família, em apresentações nos finais de semana de junho e julho.

A temporada tem início com ‘A Menina e o Tempo’, espetáculo da Trupe Pé de Histórias que traz reflexões poéticas sobre o tempo. Mesclando linguagens do teatro, do cinema e da música, a peça apresenta o cotidiano da menina Nina e seu pai. A personagem e o público são transportados para diferentes lugares, como na estrada, na praia e no parque e convidados a perceber como o tempo passa diferente dependendo de como o vivemos.

Com duração de 60 minutos, ‘A Menina e o Tempo’ tem exibições nos dias 1º, 2, 8 e 9 de junho, (sábados e domingos), com sessões às 11h e às 16h. Excepcionalmente no 8 não haverá sessão às 11h e no dia 9 não terá sessão às 16h.

Na segunda quinzena de junho, o Teatro no MAM traz ‘Poemas para Brincar’, espetáculo infantil da Cia Teatral As Graças. Trata-se de um teatro de bonecos  baseado no livro homônimo de poesias para criança do poeta José Paulo Paes e ilustrado pelo artista plástico Luiz Maia, que aborda as brincadeiras de criança: a pipa, o rio, o medo do cemitério e os bichos.  O espetáculo já rendeu à Cia os prêmios Mambembe 96 – Grupo; APCA 96 – Texto; e Coca-Cola (Femsa) 96 – Música e Categoria Especial/Teatro de Animação.

‘Poemas para Brincar’ tem 45 minutos de duração e será exibido nos dias 15, 16, 22, 23, 29 e 30 de junho, (sábados e domingos), com sessões às 11h e às 16h.

Em julho, mês das férias escolares, a programação apresenta Circus, a nova tournée, vencedor do Prêmio APCA na categoria de Melhor Espetáculo de Animação. Com direção de Claudio Saltini, o espetáculo leva o público ao riso com as aventuras de dois palhaços. Nesse teatro de bonecos, o público vai assistir números clássicos do circo recriados por personagens conhecidos ou figuras inusitadas: uma mosca dançarina, uma família de ovos equilibristas e duas minhocas trapezistas. Todos carismáticos, todos capazes de manterem crianças e adultos atentos do início ao fim dessa peculiar jornada circense.

Com 50 minutos de duração, Circus, a nova tournée será apresentado nos dias 6, 07, 13, 14, 20, 21, 27 e 28 de julho, (sábados e domingos), também em sessões às 11h e às 16h.

Realizado desde 2023, o projeto Teatro no MAM surge do desejo do museu em ampliar, cada vez mais, o contato do público com as artes, e abertura da instituição às diversas manifestações artísticas e culturais.

Sobre o MAM São Paulo

Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.

O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.

Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx e Haruyoshi Ono para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.

Serviço:

Teatro no MAM

Local: Auditório Lina Bo Bardi (MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo)

Ingressos: R$50,00 (inteira) e R$25,00 (meia) / Amigo MAM R$15,00 (Dois convites por CPF) através do site mam.org.br/ingressos.

Junho

A Menina e o Tempo

Duração: 60 minutos

Classificação indicativa: 3 anos

Datas:  1, 2, 8 e 9 de junho, (sábados e domingos) 11h e 16h; não haverá sessão das 11h no dia 8/6, e não haverá sessão das 16h no dia 9/6.

Ficha Técnica

Idealização: Trupe Pé de Histórias

Direção: Tucci Fattore, Naya Sá

Direção Musical: Luís Santiago Málaga

Texto: Naya Sá, Tucci Fattoree Luís Santiago Málaga

Concepção e criação Musical: Naya Sá, Tucci Fattoree Luís Santiago Málaga

Elenco: Naya Sá e Tucci Fattore

Músicos: Luís Santiago Málaga, Adriano Buskoe Lipe Torre

Produção: Trupe Pé de Histórias e Ceres Arantes

Vídeo: Eduardo Joly

Figurino: Amarilis Arruda

Cenário: Nani Brisque, Tucci Fattoree Ivo Santos

Iluminação: Roseli Marttinely

Consultoria de Roteiro: Julia Priolli

Consultoria em tecnologia: Roberto Trevisan.

Poemas para Brincar

Duração: 45 minutos

Faixa etária: Livre

Datas: 15, 16, 22, 23, 29 e 30 de junho, (sábados e domingos) 11h e 16h (12 apresentações)

Ficha Técnica

Autor: José Paulo Paes

Adaptação e concepção: Juliana Gontijo

Assessoria artística: Eduardo Amos

Direção de movimento: Marco Lima

Música: Madan

Cenário: Luiz Maia

Luz: Carlos Gaucho

Bonecos: Luiz Maia, Paulinho Polika e Beto Lima

Atrizes manipuladoras: Eliana Bolanho, Vera Abbud

Ator manipulador convidado: Flávio Pires

Técnica de luz: Sylvie Laila

Técnica de som: Janice Rodrigues

Técnico de montagem: Paulo Pellegrini

Produção: Corpo Rastreado

Realização: Cia Teatral As Graças.

Julho

Circus, A Nova Tournée

Duração: 50 minutos

Faixa etária: Livre

Datas: 6, 7, 13, 14, 20, 21, 27 e 28 de julho, (sábados e domingos) 11h e 16h (16 apresentações).

Ficha Técnica

Elenco: Claudio Saltini e Teka Queiroz

Direção: Claudio Saltini

Figurinos/Cenário/Adereços e Bonecos: Cia Circo de Bonecos

Produção: Teka Queiroz.

MAM São Paulo

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(Fonte: A4&Holofote Comunicação)

Solidão, descobertas e bastidores da diplomacia em romance com protagonismo gay

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do livro.

Sozinho em seu apartamento em Abu Dhabi ou cercado por 25 milhões de pessoas em Xangai, João Paulo vive dividido. Entre memórias de infância, aventuras amorosas e desafios da carreira diplomática, ele entende que a liberdade parece não existir sem solidão. Essa é a premissa de ‘Filho da Mãe‘, romance de João Filipe da Mata sobre a dualidade de um jovem gay brasileiro pelo mundo afora: ao mesmo tempo em que vive em cidades incríveis, ele sente não pertencer a lugar algum.

Diplomata de trinta e poucos anos morando no exterior, João Paulo retorna ao Brasil para o funeral da antiga babá, Zila. O protagonista logo inicia um romance com um skatista em Brasília, mas depois parte rumo a uma viagem de descobertas pelo interior de Minas Gerais na companhia de Zilo, filho órfão da cuidadora. Nessa roadtrip, o personagem principal entra em contato com lembranças antigas sobre a relação distante com a mãe e a proximidade com Zila. Ele também descobre que Zilo guarda uma grande mágoa e a tensão entre os dois desafia a capacidade de cada um de fazer as pazes com o passado e seguir em frente.

De fato, foi na China que entendi quantos somos no planeta. Foi na Praça do Povo, no feriado de outubro, que aprendi o que é uma multidão. Foi no metrô de Xangai que senti, pela primeira vez, que eu e os outros somos apenas mais um. (Filho da Mãe, p. 17)

Um dos destaques gráficos do livro é a ausência de travessões para indicar diálogos. Escrito em diferentes vozes, as frases pensadas e as frases de fato ditas são diferenciadas pelo posicionamento na página, em clara oposição. Segundo o autor, o recurso estilístico foi utilizado para refletir o arco narrativo vivido pelo personagem e a sua dificuldade de dizer o que pensa e sente.

Esse bloqueio para se expressar aparece já na escolha do título que atenua um palavrão popular, mas que também faz referência a uma dúvida do protagonista sobre quem é sua verdadeira mãe. “No Brasil, não é incomum ver crianças de classe alta que são mais próximas da empregada doméstica do que da mãe. Em alguns casos, a babá vira uma segunda mãe, é ela que cuida dos filhos da patroa. Em outros, até mesmo substitui a própria mãe. E João Paulo está passando por esse processo de questionar não apenas quem ele é, mas de quem ele é filho”, comenta o autor.

Foto: Divulgação.

Quando se tornou leitor, João Filipe da Mata sentia que as suas experiências pessoais raramente eram retratadas na literatura. Por isso, Filho da Mãe mescla aspectos da vida real com a ficção — além de os dois compartilharem a carreira na diplomacia e de serem brasilienses, a jornada do protagonista se entrelaça à trajetória de descoberta do próprio escritor como homem gay.

Ao fazer esse paralelo, a obra traz uma linguagem contemporânea e aborda a incessante busca humana por se compreender no mundo. A trama se relaciona com todas as pessoas que já viveram ou têm vontade de experimentar a vida no exterior, e também leva representatividade para a comunidade LGBTQIAP+, que pode se identificar com as felicidades e angústias de viver a sua verdade e sexualidade.

Ficha técnica

Título: Filho da Mãe

Autor: João Filipe da Mata

Editora: Much

ISBN: 978-65-86267-28-0

Páginas: 116

Preço: R$69,90 (físico)

Onde encontrar: Amazon.

Sobre o autor | João Filipe da Mata é representante de uma das primeiras gerações nascidas em Brasília. Graduado em Direito, já morou em países como Eslovênia, Itália, Emirados Árabes e China, onde trabalhou em embaixadas e consulados brasileiros. É servidor público do Ministério das Relações Exteriores e atualmente vive em Sydney, na Austrália. Filho da Mãe é seu romance de estreia. Redes sociais do autor: Instagram @jfilipedamata.

(Fonte: LC Agência de Comunicação)

Coral Paulistano entoa versos e sons de compositores latino-americanos

São Paulo, por Kleber Patricio

Maestra Maíra Ferreira. Foto: Rafael Salvador.

Um programa que valoriza a palavra cantada – com obras magníficas de compositores cubanos (Beatriz Corona, Leo Brower), mexicanos (Carlos Chávez, brasileiros (Antonio Ribeiro, Juliana Ripke, Ronaldo Miranda, Tatiana Catanzaro) e venezuelanos (Modesta Bor e Elodie Bouny) – e une o repertório a partir de um tema foi o escolhido para celebrar os 88 anos de existência do Coral Paulistano, corpo artístico do Theatro Municipal de São Paulo criado por Mário de Andrade. Em ‘Retorno a La Tierra’, espetáculo que será apresentado dias 30/4 (terça) e 2/5 (quinta-feira) às 20h, no encantador espaço da Cúpula do Theatro, poemas de Juan de La Cruz, Cecília Meireles, Pablo Neruda, Luis Beltrán Pietro Figueiroa, Miguel Hernandéz e a poeta quechua Emma Paz Noya. “Esse programa será todo feito com compositores latino-americanos. Geralmente o foco da escolha de repertório é a música, os textos e a relação entre eles; porém, desta vez, o principal elemento para escolha do repertório foi de que maneira essas ideias e pensamentos cantados poderiam falar sobre esse mesmo tema profundo da morte, da partida”, diz a maestra Maíra Ferreira.

Entre essas obras, uma composição especialmente feita para essa apresentação: ‘Retorno a La Tierra’, da consagrada violonista Elodie Bouny, que recentemente lançou o disco Helping Hands com o também violonista e seu ex-companheiro Yamandu Costa. “Aqui, a terra de que fala o título é nossa origem: da terra viemos e para a terra retornaremos. É um repertório quase todo à capela, temos apenas duas peças com percussão e não temos piano. É um formato que o Paulistano gosta muito de cantar, o da música à capela e que nos conecta muito com nosso público”, conclui.

No espetáculo, José Maria Cardoso no baixo e um quarteto de percussão composto por Elias Joel, Henrique Schneider, Rian Frank e Thiago Sousa acompanham os cantores do Coral Paulistano.

Retorno a La Tierra

Theatro Municipal – Cúpula

30/4/2024 • 20h, terça-feira

2/5/2024 • 20h, quinta-feira

Maíra Ferreira, regência

José Maria Cardoso, baixo

Elias Joel, Henrique Schneider, Rian Frank e Thiago Sousa, percussão

Programa

BEATRIZ CORONA

Penas (3’)

CARLOS CHÁVEZ

Nonantzin (4’)

RONALDO MIRANDA

Noite (5’)

ANTONIO RIBEIRO

Noche Oscura (5’)

TATIANA CATANZARO

Sonnenstrahl von Barnimstrasse (6’)

MODESTA BOR

La Brisa (3’)

JULIANA RIPKE

El sol, la rosa y el niño (5’)

ELODIE BOUNY

Retorno a la Tierra (10’)

LEO BROUWER

Cántico de Celebración (5’)

Duração aproximada: 60 min

Classificação: livre

Ingresso: R$16,50 (meia) R$33 (inteira).

(Fonte: Assessoria de Imprensa do Theatro Municipal)